Cidade
Uma cidade que visa um futuro próspero, cria possibilidades de investimentos e atuação protagonista dos jovens.
A cidade de São Paulo-SP é um paradoxo:
É, ao mesmo tempo, o pior lugar para se viver e o melhor lugar para se viver.
Nós temos uma visão para este lugar. Só precisa de sangue jovem, gente como nós, cansada da cidade grande, procurando um recomeço.
Palmas para Palmas
Capital de Tocantins
Para as ruas calmas
Para as praças e jardins
E não é por acaso
Que o mais belo ocaso,
O mais lindo por do sol
É o daqui!
[AS ESCRITAS DO TEXTO URBANO - a Cidade como texto]
A aplicabilidade da metáfora da “escrita” à cidade pode incorporar, certamente, diversos sentidos. Existe por exemplo a escrita produzida pelo desenho das ruas, monumentos e habitações - em duas palavras: a escrita arquitetônica de uma cidade. Trata-se de uma escrita sincrônica, que nos fala daqueles que a habitam, e também de uma escrita diacrônica, que nos permite decifrar a “história” da cidade que é lida através dos seus ambientes e da sua materialidade. A cidade em permanente transformação, em muitos casos, vai dispondo e superpondo temporalidades, ao permitir que habitações mais antigas convivam com as mais modernas . Em outros casos, a cidade parece promover um desfile de sucessivas temporalidades, quando deslocamos nossa leitura através de bairros que vão passando de uma materialidade herdada de tempos antigos a uma materialidade mais moderna, nos bairros onde predominam as construções recentes.
É também importante notar que os próprios habitantes reelaboram a escrita de sua cidade permanentemente. Por vezes imperceptível na passagem de um dia a outro, este deslocamento da escrita urbana deixa-se registrar e entrever na longa duração. Os prédios que em uma época eram continentes da riqueza e símbolos do poder, podem passar nesta longa duração a continentes da pobreza e a símbolos da marginalidade. Os casarões do século XIX, que eram habitações de ricos, degeneram-se ou deterioram-se em cortiços, passando a abrigar dezenas de famílias mal acomodadas e a configurar espaço habitacionais marginalizados. Nesta passagem marcada pela deterioração do rico palacete em cortiço miserável, deprecia-se também a imagem externa do bairro e o seu valor imobiliário, de modo que o espaço que um dia configurou uma “área nobre” passa em tempos posteriores a configurar uma zona marginalizada do ponto de vista imobiliário.
Este ‘deslocamento social do espaço’ também acaba por se constituir em uma forma de escrita que pode ser decifrada. As motivações para este deslocamento podem ser lidas pelo historiador: a história da deterioração de um bairro pode revelar a mudança de um eixo econômico ou cultural, uma reorientação no tecido urbano que tornou periférico o que foi um dia central ou um ponto de passagem importante. Ou, ao contrário, pode ocorrer o inverso: um bairro antes periférico ou secundarizado no tecido funcional urbano torna-se, subitamente, valorizado pela construção de um centro cultural, pela instalação de uma fábrica, por uma mudança propícia no eixo viário, pela abertura de uma estação de metrô, ou por diversos fatos de redefinição urbana. .Enfim, de múltiplas maneiras o próprio espaço e a materialidade de uma cidade se convertem em narradores da sua história.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.42-43]
[A CIDADE COMO TEXTO]
Entre as diversas metáforas operacionais que favorecem a compreensão da cidade a partir de novos ângulos, uma imagem que permitiu uma renovação radical nos estudos dos fenômenos urbanos foi a da “cidade como texto”. Esta imagem ergue-se sobre a contribuição dos estudos semióticos para a compreensão do fenômeno urbano, sobretudo a partir do século XX. Segundo esta perspectiva, a cidade pode ser também encarada como um ‘texto’, e o seu leitor privilegiado seria o habitante (ou o visitante) que se desloca através da cidade - seja nas suas atividades cotidianas para o caso do habitante já estabelecido, seja nas atividades excepcionais, para o caso dos turistas e também do habitante que se desloca para um espaço que lhe é pouco habitual no interior de sua própria cidade. Em seu deslocamento, e em sua assimilação da paisagem urbana através de um olhar específico, este citadino estaria permanentemente sintonizado com um gesto de decifrar a cidade, como um leitor que decifra um texto ou uma escrita.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.40].
[O CAMINHANTE E O TEXTO URBANO]
Ao caminhar pela cidade, cada pedestre apropria-se de um sistema topográfico (de maneira análoga ao modo como um locutor apropria-se da língua que irá utilizar), e ao mesmo tempo realiza este sistema topográfico em uma trajetória específica (como o falante que, ao enunciar a palavra, realiza sonoramente a língua). Por fim, ao caminhar em um universo urbano onde muitos outros caminham, o pedestre insere-se em uma rede de discursos - em um sistema polifônico de enunciados, partilhado por diversas vozes que interagem entre si (como se dá com os locutores que se colocam em uma rede de comunicações, tendo-se na mais simples ‘conversa’ um dos exemplos mais evidentes).
Enfim, se existe um sistema urbano - com a sua materialidade e com as suas formas, com as suas possibilidades e os seus interditos, com as suas avenidas e muros, com os seus espaços de comunicação e os seus recantos de segregação, com os seus códigos de trânsito - existem também os modos de usar este sistema. A metáfora linguística do universo urbano aqui se sofistica: existe a língua a ser decifrada (o texto ou o contexto urbano), mas existe também o modo como os falantes (os pedestres e habitantes urbanos) utilizam e atualizam esta língua, inclusive criando dentro deste mesmo sistema de língua as suas comunidades linguísticas particulares (dentro da cidade existem inúmeros guetos, inúmeros saberes, inúmeras maneiras de circular na cidade e de se apropriar dos vários objetos urbanos que são partilhadas por grupos distintos de indivíduos)
]trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p.43-44 ].
Hoje Antes mesmo
Das estrelas ascenderem o céu
O seu sorriso já iluminava toda
cidade do meu coração.
O que é uma cidade sem uma livraria? Pode até se chamar de cidade mas, se não tiver uma livraria, sabe que não engana nenhuma alma.
“Todo dia, morre um romântico na cidade.
A sua grande maioria, morre pela indiferença, uns de amor, outros de saudade.
Sinto, que aos poucos estou morrendo, morro pelas mãos da ausência, daquela beldade.
Rogo aos céus, para que ela não me mate.
Já não existe em mim, o pujar de outrora, aquele sentimento da puberdade.
O amor é como fogo, e quem não o alimenta, vai perdendo seu calor, a sua claridade.
Talvez, já não exista mais o brilho no olhar, talvez nossos corpos, já não mais baile ao som da valsa, da intensidade.
Sei que sangro, e ao coração que ama, fazer sofrê-lo, é maldade.
Aquele beijo, que a tempos me ressuscitaria, hoje, parece-me, rouba a minha vivacidade.
Hoje, encontraram meu corpo, frio, sem alma, sem ela, normalidade.
Hoje, estou morto, pois todo dia, morre um romântico na cidade…”
No final da tarde, um majestoso esplendor de cor intensa, uma bela arte do sol coroando a cidade, pintura celeste, uma luz de sobriedade, que enriquece uma simples ocasião, exposição de vitalidade.
Boa Noite
Que a chuvinha pareça de outono
em sereno como chuva invisível
e desejo que todos tenham bom sono
numa noite que se faça aprazível
Que toda chuva seja calma
não produza mais nenhum dano
que deixe sossegada a noss`alma
e não cause a ninguém, desengano!
O preconceito em acabar como lixeiro fez uma cidade cheia de graduados, mas também uma cidade suja.
Pensamentos loucos
Falas de amor...
E eu a me perguntar: como falar o que sinto?
Sinto tua falta do amanhecer ao anoitecer.
Procuro-te pelas ruas da cidade.
Não te encontro.
Pergunto-me: onde estarás?
Estás em mim a pensar?
Lembras de nossos beijos?
De nossa troca de carinho.
Das milhares de vezes que dissemos te amo?
É amor?
Ou apenas um indicativo de amor.
Somos apenas uma falta que completa a falta do outro?
Eu sei...
Tenho pensamentos loucos...
CIDADE DA POESIA
A cidade da poesia devia existir,
Como Deus na terra um dia há de vir.
Que a felicidade tenha o seu porvir e
A tristeza antecipe o seu partir...
Viajarei terras e mares bravios,
De automóveis, aviões, trens ou navios.
Realizarei um sonho, ainda que tardia,
Conhecer, in loco, a Cidade da Poesia...
Lá, tudo cheira fluidos poéticos,
Um povo festivo, feliz e eclético...
A felicidade estampada na face singular,
De um ser humano acolhedor, aquele que sabe amar...
Terra da serra dos Morros Uivantes,
Dos Deuses Astronautas e Estrelas Cadentes,
Dos Sertões Veredas deslumbrantes e
Da primavera florida inebriante...
Conhecer o Lar da Juventude Acumulada,
A Creche da esperança de uma Nação próspera e amada.
Conhecer a Praça da Liberdade, quanta alegria,
Andar pelas veredas de paisagens, consumindo filosofia....
Conhecer, também, o cemitério da Boa saudade,
Da terra que guarda a lembrança e valores ancestrais.
Um momento de profunda reflexão quando se cruza os seus portais,
Ali todos são iguais, não há status, nem dinheiro e nem classes sociais...
Visitar a Igreja de todos os Santos e de todos mais,
Orar para que Deus não nos abandone, jamais!
Pedir que cuide da natureza, dos homens, da água e de seus mananciais,
Levando a poesia aos corações e orações de seus fiéis...
Andar pela Alameda da Juventude,
Das baladas, barzinhos, encontros, paixões e solicitudes.
Desfilar na Passarela do Samba debochadamente apaixonado,
Abusar do vazio momentâneo de razões, preconceitos e tudo que for pecado...
Até na política teria algo diferente,
Editais, cartas, ofícios e decretos, escritos em versos e rimas,
Um texto alegre, livre e de valor contente,
Nada que impeça que as Leis e os Direitos estejam acima...
Nadar no Rio da Felicidade,
Com trajes livres, sem medo e contrariedade,
Jovens, crianças, homens e mulheres, de qualquer idade,
Ali a liberdade contagia, é a magia da simplicidade...
Por fim, no Recanto dos Monges, o Seminário,
Instalado na Praça das Poesias e dos Poemas libertários,
Ouvir românticas canções, melodias dos apaixonados,
Sentado no velho banco de carvalho pintado na cor do canário
Que canta e encanta, bem lá no alto do campanário!...
Assim, acaba esse delicioso sonho!....
ÉLCIO JOSÉ MARTINS
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