Chuva

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⁠⁠Numa noite dessas, estava chovendo,
decidi ir até a janela para observar o céu e fiquei o observando por alguns instantes, então, você apareceu nos meus pensamentos, um devaneio da minha mente, estava linda, excitante, sorridente, estávamos exultantes
por estarmos juntos até que, repentinamente,
senti uma brisa suave tocar o meu rosto e os meus lábios
como se fossem os seus beijos enviados pelo meu audacioso desejo,
uma afronta à realidade.
Não queria despertar, entretanto,
fui contrariado quando uma densa neblina tomou conta,
ocultando assim a sua presença,
a chuva ficou mais forte,
logo, despertei e fechei a janela.

⁠⁠Acordado, porém, inserido em um emocionante devaneio, estou em um cenário noturno, numa rua pouco iluminada, noite chuvosa, a lua está com um brilho discreto e no centro desta rica imagem que dedicadamente a observo, teu é o destaque, um inevitável encantamento.

Banquete muito aliciante para os meus olhos, a partir da tua bela silhueta sendo molhada pela chuva, usando um vestido simples, de tecido fino, um pouco acima dos joelhos, molhado e colado ao teu lindo corpo, estás graciosa, demonstrando um sentimento livre, intenso e audacioso.

Estou usando uma camisa alva de manga longa, desabotoada uns três botões abaixo da gola, ela está para fora da calça, descalço, também à vontade, felizmente, aqui, não tem mais ninguém, além de nós dois, dessarte, não seremos incomodados, uma favorável oportunidade.

Encantado profusamente, não posso perder tempo, vou me aproximando de onde tu estás, cada vez mais perto até estarmos um de frente para o outro e então, iniciaremos um deleitável momento, faremos valer este nosso encontro, acelerando amavelmente os nossos batimentos.

Sei que já estavas me aguarnando, considerando que não estás nada surpresa, que o teu olhar está alegre, brilhando com a minha chegada, irradiando uma notável veemência, a mesma que estou sentindo, finalmente, estamos juntos com os nossos desejos correspondidos.

Vou segurar-te pela cintura, juntando o teu corpo ao meu, beijarei a tua boca carnuda, um beijo profundo, sedento e demorado, uma vivacidade gradativa, meus braços pressionando as tuas costas, achegando-te mais ainda, embevecidos em uma sensação vívida bastante calorosa.

O calor e o impulso dos nossos instintos só fazem aumentar, instigando os nossos movimentos atrevidos, minha mão está debaixo do teu vestido, apertando e acariciando a tua nalga, enquanto, cheiro o teu pescoço e vou descendo, beijando suavemente, um sabor prazeroso.

Com as tuas mãos apoiadas nos meus ombros, levanto a tua perna, deixando-a encostada na altura da minha cintura e nesta troca de afetos, em breve, banhados pela mistura das águas celestes com o nosso suor derramado, após o nosso êxtase ser reciprocamente alcançado.

⁠Sensação acolhedora, ⁠tranquila, de uma ocasião chuvosa, movimentação suave dos ventos como se participassem de uma dança incomparável, no ritmo terno da linda sonoridade, proveniente das gotas da chuva,mudança propícia do tempo no início da madrugada, movimentos harmoniosos e contínuos, alívio inevitável para alma, oportunidade imprescindível, que restaura as forças da mente de um jeito simples bastante efetivo.

⁠Gotas de prata dançam no chão,
Lágrimas do céu em sua solidão.
Em cada gota, um suspiro ecoa,
O eco do amor que não se encontra à toa.

Nas ruas molhadas, passos vagarosos,
Cada um conta uma história de desejos.
A espera pelo toque, pelo olhar,
Mas a chuva, implacável, parece brincar.

Em cada pingo, um sonho se dissolve,
No ritmo da chuva, a saudade se envolve.
Mas em meio ao clichê da chuva e do amor,
Persiste a esperança, mesmo na dor.

Outro dia ví, na TV, uma vítima das enchentes de Minas Gerais dizer a um repórter que "eles tinham que aceitar o que Deus envia pra eles, que não podiam fazer nada, a não ser recomeçar"; se não me engano, ele disse isso enquanto limpava a lama causada pela inundação, não me lembro ao certo se era isso mesmo que ele fazia naquele momento. Só sei que na hora eu fiquei sem saber se eu sentia pena dele pela situação ou pelo o que ele disse. Mas em seguida tive a certeza de que é justamente por isso que certos políticos deeeitam e rooolam. É porque ainda existe gente de boa fé, simplesmente, sem malicia.
O que as pessoas precisam entender é que nem tudo o que acontece é Deus quem manda, as enchentes nas cidades, por exemplo, não são "puramente" naturais, tem dedo do homem. Os rios sempre aumentam seu volume de água na época das chuvas, mas eles precisam de espaço para correrem livremente. No entanto, muitas cidades se desenvolveram bem próximas dos rios, e muita gente construiu suas casas às margens desses rios, invadindo suas áreas naturais de inundações, e o nosso governo nem tchum, finge que não é com ele. Isso sem falar nas impermeabilizações das superfícies e nas canalizações dos rios, realizadas pelos políticos, e tooome merda. Ooora, a natureza tem o seu comportamento natural, e seus limites também. Não é a natureza que tem que se adaptar ao nosso modo de vida, muito pelo contrário, é a gente que tem que se adaptar a ela, até mesmo por uma questão de respeito.

Nós próprios somos a causa e o efeito é isso aí que todos estamos vendo.
Todo ano é a mesma coisa. E cada ano é pior. E ninguém tá nem aí, temos dinheiro público à vontade para gastarmos repetidamente com as mesmas coisas, "não sai do nosso bolso", não é verdade?
Esses dias mesmo fiquei sabendo que a região Sudeste vai receber quase R$ 900 milhões para os municípios afetados por enchentes. E não sabemos se esses Estados vão precisar de mais dinheiro para recuperar as suas cidades. Sem nos esquecermos dos milhões gastos em 2010, em 2011... em 2019, e tooome dinheiro público. Fora os prejuízos pessoais de cada cidadão sacrificado social e economicamente. Porque além das pessoas sofrerem com a destruição das suas localidades, também têm suas vidas viradas de pernas pro alto, e o pior é que nem tudo dá pra fazer ou refazer, porque algumas coisas o dinheiro não faz e nem refaz. E isso tudo afeta todo o nosso país e todos nós e não apenas as regiões e seus cidadãos vitimados. Mas agora eu pergunto a vocês: Quantas vezes isso vai se repetir até os políticos se conscientizarem e investirem em planejamento e drenagem urbanos? Será que eles estão esperando a enxurrada levar um dos seus familiares para depois tomarem atitude, heim, será? Ou vão deixar tudo ao deus-dará?

E no ultimo adeus, lembranças meio apagadas de quando ainda eramos meninos e crianças, um pouco de nostalgia daquele ultimo olhar de ontem...e sobre a lápide irretocável negra estava nesta hora toda molhada, pouco se sabia onde foi que começou a aguar pelos pingos da chuva e o que era aguado pelas lágrimas da saudade que já começava à crescer....sai da letargia e incompreensão me acordou no momento que todos os presentes em coro gritaram, Amém.

choverando
canta gota do céu corrente
chuverando o chão ressequido
em sonatas vorazmente

canta para o sono embalar
nina com sua água vertente
banhando o cerrado a sonhar

canta a canção das águas
mata a sede inteiramente
e leva contigo as mágoas

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro

Vai ver tudo não passou de um sonho
E o louco fui eu
De acreditar que a vida era tão simples
Até chegar você em minha vida
E eu ter que juntar o que sobrou
Do meu corpo estilhaçado pelo amor

Eram tempos e temporais
Nada de mais
E a cada dia triste
Eu saía a pé na chuva
Na verdade eu não queria que me vissem chorando
E usava o tempo como desculpa

Um dia sonhei que o sol brilhava para todos
Foi o dia que quis seguir teus passos
Mesmo me quebrando em mil pedaços
Acordei
Ascendi a luz
Fechei a porta
Voltei a dormir

Inserida por gilson_bittencourt

Hoje foi mais difícil levantar, enquanto ele me abraçava bem quentinho, ela cantava suavemente uma canção de ninar...
Ah, o cobertor e a chuva...

Inserida por NannyeDias

Café na Janela

Nesses dias em que a vida amanhece fria
Nada mais doía que a sombra da lembrança
Era incrível a semelhança que se via ali parada

Um copo cheio e bastante esfumaçado
De café forte e amargo, retratando a realidade
Chovia, mas como a vida, já sem vontade.

Inserida por wanderson_damasio

Enquanto o dia estiver chuvoso, curta para fazer coisas diferentes... Aproveite para curtir o barulho da chuva no telhado e o cheiro da terra úmida.

Inserida por GilbertoGonsioroski

Com a certeza após o dia cinzento, o sol voltará a encantar e colorir tudo.

Inserida por GilbertoGonsioroski

Às vezes, o que precisamos está tão próximo... Passamos, olhamos, mas não enxergamos. É preciso saber olhar com os olhos da alma e apreciar com o coração.

Inserida por GilbertoGonsioroski

A solidão é um ótimo meio de se encontrar
Façam bom uso dela...

Inserida por gilson_bittencourt

Não se preocupe com o tempo que os momentos felizes duram, mas com a intensidade com que eles acontecem.

Inserida por GilbertoGonsioroski

Um dia você será dispensável
Como convidado para uma festa
Não aparece...
E ninguém parece se importar com isso

Inserida por gilson_bittencourt

SOMOS TUDO! A paz é real e vive dentro de nós. Com fé o impossível é apenas algo a ser vencido. Com fé nos é revelado a beleza das flores, o formato das nuvens e os cheiros da natureza.. A fé é um poder imenso que nos projeta para o futuro.

Inserida por GilbertoGonsioroski

Manter a esperança viva é a maior prova de força que uma pessoa pode dar a si mesma, porque somente no coração em que há esperança acontecem os milagres.

Inserida por GilbertoGonsioroski

Perdi a placa dianteira do carro ao passar por uma rua alagada pelas chuvas de março.

Foi na rua Virginópolis, esquina com Abel Cabral em Nova Parnamirim próximo a BR101 sul na Grande Natal-RN. O alagamento era Dantesco, mas resolvi arriscar. Era cedo da manhã do dia 29 de março 2018, chovia muito e depois que se entra em alagamento não é possível retroceder, manter a aceleração e torcer para tudo dar certo. E deu, mas a placa ficou e nem vi. O motivo principal para a placa cair é o fato de que a água exerce uma forte pressão na parte mais baixa do carro fazendo com que se quebre ou solte o parafuso da placa dianteira onde acontece todo o repuxo. O alagamento tomava conta de mais de 50 metros da rua que fica numa baixada exatamente onde está o Condomínio Renassence, 58,com vários majestosos blocos de apartamentos. No dia 31 voltei àquela rua na esperança de encontrar a placa. Não tinha mais água e nem parecia que houve alagamento. Resolvi parar diante do Condomínio Renassence e perguntei pelo interfone se por acaso não haviam visto a placa do meu carro na rua após a água ter escoado. Para minha surpresa a moça que atendeu disse que um servidor do Condomínio havia coletado cerca de 30 placas de carros que foram arrancadas pela força da água em frente ao Condomínio. E lá estava a minha placa, digo a placa do meu carro, PXV5925, inteirinha. No momento havia exatas 21 placas de automóveis que se arriscaram em passar no alagamento. Achei fantástico. Alguém se preocupou em recolher todas as placas que estavam no leito da rua e guarda-las cuidadosamente a espera que o dono acredite nesse milagre urbano e venha busca-la. Foi na páscoa. O ressuscitar da fé.

Inserida por Josearimateiadasilva

Vinte Gotas de Verão

Eu bebi vinte gotas de saudade
em tudo que eu bebi,
e nos últimos meses esqueci
que pra matar algo
tem que ser à seco;

Eu chorei vinte gotas de saudade
Em tudo que eu chorei nos últimos meses,
Mas saudade não é algo que se pode matar afogado;

Nesses meses de verão
o sol que torrou lá fora
Aqui dentro ainda molha
meu rosto já inundado
Em chuva afogado
mas ainda assim sedento,
surdo, mudo em lamento,
das coisas que eu nem sei
dos beijos que não dei
do amor que não recebi,
naquele tempo em que
lá fora que chovia

e aqui dentro sempre dia

era o sol que se fazia.

Inserida por warla_weide

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