Choro sem Motivos
Sou alguém de sorriso fácil...
Que também choro fácil...
Me apaixono fácil...
Amo fácil...
Me entrego fácil...
Sou um bobo fácil...
Sou tão fácil que quando
perco tudo isso fico perdido
sem saber o que fazer com
minha facilidade.
CHORO DO CORAÇÃO.
Ás vezes o coração chora em silêncio, para poupar aos olhos as lágrimas do sofrimento. O choro ameniza as dores...
Márcio Souza.
[...]
Guardamos na garganta o ultimo choro, um [a]mar que quiçá, um dia sirva para apagar [apenas e unicamente], minha vida, que segue em combustão espontânea.
[Fragmentos de Combustão espontânea em poesias secretas set/2014]
LÁGRIMA
Às vezes choro uma lagrima,
A lagrima na face vira prisma,
O prisma que quebra a luz,
A luz que divide em arco íris,
O arco íris ponte da imaginação,
A imaginação que criou a bela,
A bela não adormecida, mas a da fera.
A fera que se esquece de me ver,
Ver que sou apaixonado por ela,
Ela quer apenas o efêmero,
Efêmero da fantasia rasgada,
Rasgada como a alma da fera,
A fera que aprendeu pela dor,
Dor que molda quando não há amor,
Amor que me faz suspirar às vezes,
Às vezes me faz sofrer demais então choro uma lágrima.
Andre Zanarella 08-02-2013.
(Sexta de Carnaval)
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4555646
Raramente eu choro, sempre vou aguentando com um sorriso no rosto, então já sabe se eu chorar é por que não aguento mais segurar.
Hoje eu choro, mas sem saber porquê!
talvéz de alegria, por estar feliz de conseguir vencer mais uma batalha que é a vida... ou choro de tristesa de saber que a vida nem sempre é o que é!
Choro talvéz por não saber diferênciar a realidade do devaneio... devaneio esse que acabo me perdendo em meus longíncuos pensamentos de terrorista, mas não tardando reencontru-me em um belo sorriso so de saber que a vida quando feita com amor acaba sendo em uma mistura de felicidade e harmonia... harmonia essa que me faz querer me tornar em um ser fazedor do bem... bem esse que me faz viajar em pensamentos que fazem de mim aquele que apenas o bem faz!... quem me derá! apenas ser um fazedor do bem...
As pessoas dizem que ás vezes eu choro de barriga cheia pelo fato de eu ter praticamente tudo que quero... No dia que bem material suprir dano emocional me avisem!!
Diante dos outros eu te odeio; Diante de ti eu te desprezo; Diante do espelho eu choro por não conseguir me declarar e dizer que te amo.
Quando a tristeza encosta em mim,
E vejo que está difícil de suportar,
Choro, durmo, e espero,
Que ao acordar, não tenha passado de um simples sonho,
Que não quero sonhar!
Se às vezes eu choro, é por voce
Se às vezes não durmo, é pra te ver
Passo as madrugadas, pensando em voce
E a cada dia que passa, ja não posso ficar sem voce...
Amar não é apenas gostar do sorriso.
Existe também o dia do choro.
Nem só apreciar os lindos olhos ou o lindo corpo.
Isso um dia se acaba.
Não é só abraçar em dias de frio ou ir pedalar nos dias quentes.
Amar é se apaixonar pelo inevitável.
É gostar do cafuné, é acompanhar para o café.
Amar é saber esperar, acima de qualquer briga, reconciliar.
Amar é se apaixonar com alma, é também perder a calma.
Amar é andar de mãos dadas, sorrir com os olhos, beijar com o coração.
É querer mais quando não à mais.
É soltar o grito do silêncio.
É concertar o mal feito, é aceitar os defeitos.
E olha que louco, me apaixonei pelos teus.
O choro duma criança constitui uma preocupação para o mundo, pensamentos se interrogam. Todos pensam e solucionam o choro da criança da mesma maneira.
Um assovio lá fora e um tic-tac incessante. Eu ouvi o choro do vento e a reclamação do tempo, prestes a me dizer o quão cansado estava das minhas indagações. Uma luz baixa invadia o quarto pela fresta da cortina, mas não me agradava. Eu precisava do negro, para me misturar e me esconder um pouco. Eis que então, no começo do que era pra ser fim, gentilezas foram trocadas no escuro. A noite que era pra ser breu ganhou luz e poesia. Tentei ranger os dentes e segurar, mas o sorriso saltou lábios à fora. Calmaria e um bom capuccino para ouvir a melodia da chuva, suave e amiga. Acalentou a alma e adormeceu o vento. E o tempo, que não parou, pareceu bem humorado. Noite virou dia antes que se pudesse perceber, e a vontade de me esconder do mundo, também.
E ela segurou o choro, escutou as canções de Buarque, sofreu.
O sol se ocultou no horizonte, a noite chegou outra vez, e a lua se fez brilhar. Deitou-se em sua cama, e aquela lágrima teimosa, que o dia inteiro queria dar o ar de sua tristeza, essa, rolou pelo canto do seu olho e correu por toda sua face, desembocando num choro contido, sofrido, se transformou num pranto triste.
Ela chorou...chorou por toda a noite e na infinita madrugada, e ao chegar da Alvorada, percebeu que já era primavera, avistou as flores, sorriu, tendo a certeza de que nessa estação, seria mais feliz.
Carla Aguiar.