Chega de Correr Atras

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Quando puder ser temido, ainda mais me quero fazer amar.

Os bons conselhos desagradam aos apaixonados como os remédios aos que estão doentes.

Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.

Nós dois? - Não me lembro.
Quando era que a primavera
caía em setembro?

Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.

Noturno

Lá fora o luar continua
E o trem divide o Brasil
Como um meridiano

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

O pretexto normal dos que fazem a infelicidade dos outros é de quererem o bem deles.

Nunca a polícia terá espiões comparáveis aos que se colocam ao serviço do ódio.

Em grande parte, os maridos são como as mulheres os fazem.

A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.

Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.

Não sou de voltar atrás.
Sou intensa demais.
Se não deu valor, não insisto mais.

Porque você não pode voltar atrás no que vê. Você pode se recusar a ver, o tempo que quiser: até o fim de sua maldita vida, você pode recusar, sem necessidade de rever seus mitos ou movimentar-se de seu lugarzinho confortável. Mas a partir do momento em que você vê, mesmo involuntariamente, você está perdido: as coisas não voltarão a ser mais as mesmas e você próprio já não será o mesmo.

Você bem que podia ter surgido na minha vida
vinte anos atrás, quando eu ainda tinha planos
quinze anos atrás, quando eu estava me formando
onze anos atrás, quando eu morava sozinha
dez anos atrás, quando eu ainda era solteira
seis anos atrás, quando eu ainda estava tentando
dois meses atrás, quando sobrava alguma força
ontem à noite eu ainda estava te esperando.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

O Sentido e a essência não se encontram em algum lugar atrás das coisas, senão em seu interior, no íntimo de todas elas.

Sabes de tudo sobre esse possível amargo futuro. Sabes também que já não poderias voltar atrás, que estás inteiramente subjugado e as tuas palavras, sejam quais forem, não serão jamais sábias o suficiente para determinar que essa porta a ser aberta agora, logo após teres dito tudo, te conduza ao céu ou ao inferno. Mas sabes principalmente, com uma certa misericórdia doce por ti, por todos, que tudo passará um dia, quem sabe tão de repente quanto veio, ou lentamente, não importa. Só não saberás nunca que neste exato momento tens a beleza insuportável da coisa inteiramente viva.

"Desassossegados do mundo correm atrás da felicidade possível, e uma vez alcançado seu quinhão, não sossegam: saem atrás da felicidade improvável, aquela que se promete constante, aquela que ninguém nunca viu, e por isso sua raridade.

Desassossegados amam com atropelo, cultivam fantasias irreais de amores sublimes, fartos e eternos, são sabidamente apressados, cheios de ânsias e desejos, amam muito mais do que necessitam e recebem menos amor do que planejavam.

Desassossegados pensam acordados e dormindo, pensam falando e escutando, pensam antes de concordar e, quando discordam, pensam que pensam melhor, e pensam com clareza uns dias e com a mente turva em outros, e pensam tanto que pensam que descansam."

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade

O tempo não para nem volta atrás justamente para que sempre sigamos em frente!

"Na verdade, o intelecto puro odeia a repetição. Está sempre atrás de novidades. Uma vez de posse de um determinado conhecimento ele não o fica repassando e repassando. “Já sei”, ele diz, e prossegue para coisas diferentes."