Ceu Estrela Saudade
Você me mostrou o lado ruim do amor.
Quando você tem o céu mais azul e o trasnformam em cinza.
Quando vocês tem os sonhos mais lindos e eles se tornam pesadelos.
Atchin!!!Meu Deus do céu, hoje vai ser mais um dia daqueles. Já tem algum tempo que sofro da maldita rinite.
Às vezes sem mais nem menos, começa a vir uma coceira que passa dos olhos ao rosto e dai para o céu da boca e tudo isso se transforma em uma agonia sem igual.
Até que começam os espirros, e como me aliviam. E por falar nisso, como é estranho o estilo que cada um tem de emitir sons ao espirrar. O como são únicos, às vezes são até cômicos, por que não?
Aqui mesmo onde trabalho tem um cara de um espirro, no mínimo curioso, pra não dizer bizarro. O camarada ao espirrar solta um sonoro e prolongado 'iiiii', isso mesmo ele espirra com ao som da vogal i. Como nos tele atendimentos da vida i de Igreja.
Tem também o espirro com nome de uma escola de inglês, "Skiiiill". Agora o som mais normal, se é que existe um som normal de espirro, coitado é o que mais sofre variações, uns gritam, outros tentam esconder, difícil mesmo é definir qual seria o som correto de um espirro.
Ou melhor, porque fazemos barulho ao espirrar, agora me ocorreu uma duvida, nunca vi um surdo/mudo espirrar. Ou será que vi e não percebi? Ou eles não emitem sons ao espirrarem?
Agora já não sei, vou ficar com essa duvida por enquanto. Desculpem, vou parar de escrever agora porque estou a ponto de...de.....Atchin!!!
Para ti amor um pedaço do meu céu de nuvens
Das gotas de minha alma e meu beijo
Guarda, pois nele tem meus segredos
A Lua está no céu e eu me lembro de tempos não tão distantes em que eramos felizes.
A Lua está no céu, mas dessa vez sem refletir sua face.
A noite está chegando e eu preciso dizer adeus.
O Caipirinha no céu
(Cumpadi Caipirinha)
Enquanto isso no céu...
De repente o Caipirinha se viu em um lugar lindo. Se espantou com tudo o que viu e já chegou reclamando.
- Ô de casa!... Ô de casa! Num teim ninguém modi recebê nois aqui não, sô! Iêu tô entranu... Num teim neim portêra... Ô de casa!
Com tanto barulho e reclamação chega um anjo, com cara de anjo, roupa de anjo e jeito de anjo. Era um anjo mesmo!
- Calma Caipirinha! Por que está tão nervoso meu amigo? Aqui é um lugar de paz e tranquilidade. Seja bem-vindo Caipirinha!
- Oia aqui sô! Num sô seu amigo! Tô cum sistema nervosu sim! E como ocê sabe meu nome? Que lugá é esse e como vim pará aqui?
O anjo, calmo como um anjo, tentou acalmar o matutinho.
- Calma! Não fique assim! Aqui você não precisa ficar nervoso, agitado, irritado. Aqui é paz e tranquilidade. É sua nova casa e é aqui que você vai viver agora.
- Como vô vivê agora?! Tava druminu na minha cama, inté sonhanu, e acordo aqui. Que lugá é esse seu moço? Quero vortá pra minha roça, pra minha tapera, o que tô fazênu aqui? Queim que manda, queim é o dono... Quero vortá... Quero vorta... Quero vortá... Quero falá cum dono!
- Daqui você não sai mais Caipirinha. Você veio para ficar para sempre.
- Como ansim, pra sempre? Num vô ficá aqui jeito e manêra!
O anjo então resolveu ser bem claro com o Caipirinha.
- Vem cá Caipirinha, olha aqui comigo uma coisa. Está vendo aquela nuvem ali, ela vai se abrir e você vai se ver... Olha lá!
A nuvem se abriu e mostrou, como uma tela de cinema o Caipirinha em casa, deitado em sua cama e cercado por amigos. Na janela um poleiro de pássaros tocando uma sinfonia triste. Do lado de fora o mugido e o muar de lamentação dos animais.
- Uái sô! Que tô fazêno deitado na minha cama cum minha ropa nova que comprei num viajante modi usá no domingo, na missa. E o pessoá todo em vorta diêu? Os passarinhu e os animá... E a Mariinha chorânu tantu se segurânu na minha mão... O que é isso moço?
- Caipirinha a sua missão na terra foi cumprida. Você hoje está no céu.
- Como?... Eu num pedi! Ninguém ...
- Caipirinha você morreu! - interrompeu o Anjo.
O compadre Caipirinha ficou branco e logo enrubesceu e virou bicho.
- Óia aqui seu anjo, ninguém se arresorve as coisa pru mim, num sabe?!.Num morri nada! Tô aqui vivinho falânu cum ocê. Eu quero vortá pra minha roça agora.
- Você morreu Caipirinha. Sua missão agora é aqui, no céu.
- Morri nada, de jeito argum! Como ocês se arresorve trazê iêu pra cá seim me avisá? Quero vortá, seu anjo! Ta na hora das coieita, ocê num sabe como é a dificulidadi aprepará a terra, semeá, moiá, ficá torcênu pra chuva chegá e dispois coiê... E queim vai cuidá das minhas coisa, tirá leite da mimosa, da rosinha, da maiada e da cherosa? Queim vai cuidá das criação e dos animá.
- Alguém vai cuidar. Não se preocupe - disse o anjo.
- E queim vai cuidá da Mariinha? Ocê tá mangando diêu, se ademorei tanto pra agarrá aquele treim, ocê num sabe comu pelejei, como assuei e como foi a dificulidade pra pegá aquela potranca brava, que me deu tanto trabaio modi aprumá e amansá aquela cabrocha, assuei inté e agora ocê tá dizênu que num tenho mais nada... Queim vai cuidá do Joquinha, num vô dexá a sinhá Mariquinha sozinha cuidanu do mininu! Ocê tá ficânu é abilolado das idéia home!? Eu quero vortá e vô vortá de quarqué jeito.
O anjo, olhando aquela cena, ao ponto de rir...
- Ta quase se escancaranu modi ri das disgraça dusotro é seu anjo! Chama o dono, o casêro, o capataiz, o seu chefe... Chama todo mundo que eu quero vortá! De quarqué jeito eu vorto e num fico aqui jeito argum!
-Não tem como voltar Caipirinha!
-Se eu vim pará aqui, teim o caminho de vorta. E aquele moço lá, de barba e cabelo branquinho. É o Papai Noé disfantasiado?
O Anjo ficou um pouco constrangido...
- Não. Aquele moço ali é o São Pedro. É ele que tem a chave daqui.
- Uái gente num é que é mêmu. Comu é que vô ficá seim as festa junina, São Pedro, São João de sortá balão, Santo Antônho, casamentêro. Fiquei esperâno o ano intêro podi consegui se casá mais a Mariinha e agora ocês vem aqui e... Vô lá falá cum ele!
- Licença São Pedro? Bão?... Bão tameim!... Iscuta aqui ocê... Que história é essa de me trazê pra cá seim me convidá. Num chegô ninhum convite lá na roça. O Zé dos correio faiz tempo que num dá as cara ee neim telegrama chegô! Eu quero vortá... E agorinha!
São Pedro com toda a tranquilidade e paz tenta convencer o Caipirinha.
- Como voltar meu filho. Você já cumpriu sua missão. Você estava chateado com as pessoas que criticavam sua poesia dizendo que sua maneira de falar e escrever deseducavam as crianças.
- Intão ocê intendeu isso São Pedro?
- Foi!... Então eu resolvi trazer você para o céu, pois você andava muito triste.
- Uái, sô! Mais iêu tive cuns pensamentu mió. Ocê sabe aquea lorinha, que tinha dois treinzinho marrado nos canto da cabeça e às veiz inté no coco, que insinava prus baxim as linguage do xis, ninguém se cramô dela. Óia que inté ela veiz inquanu dava uns cocoroti nos baxim.
- Sei sim! - disse São Pedro.
- Intão! E agora as modernidade do tar do orkut e da interneti, que os pessoá iscrevi tudo miudinho, parece que teim priguiça e coloca apilidu nas palavra que nun dá pra intendê. Iêu nun intendo nada... E ninguém tameim crama deles.
Eu sei Caipirinha! – Continuou São Pedro
- Intão! Iêu onti, antis de drumi, tava pensanu ansim como disse. Me arrependi de ficá triste e querê morrê de tristeza. Ocê num viu não??? Num viu que iêu se arrependi??? Ocê drumiu antes diêu né sô?
- Olha Caipirinha... - tentou dizer São Pedro...
- Intão! Drumi feliz e de repente se acordo nesse lugá bunito que só, céu azurzim, tudo arrumadim, cheio das fulô perfumosa, dos passarinhu cantadô, os bichu tudo juntim, montigenti sorrinu e feliz. Aqui num tem chuva, frio, seca... num teim não?
- Não Caipirinha! – Disse São Pedro - Aqui só tem paz, harmonia e tranquilidade para as pessoas viverem felizes. Aqui é como Deus criou. Não é como lá em baixo, onde as pessoas estão destruindo tudo.
- Uài São Pedro. Se Deus é o criadô de tudo, incrusive de nois, modiquê num insinô nois a num istragá as coisa. A num brigá cunsotro cumpadri, a nun distruí as coisa que teim na terra?
- Mas Deus ensinou. Ele disse amai-vos uns aos outros e a si mesmo. Mas as pessoas não entenderam o que quer dizer isso. Deus também deu a cada um dos seres humanos o livre arbítrio. Vocês têm o poder de decidir o que fazer, qual passo dar e como viver. Mas infelizmente vocês não entendem também o que significa isso. Vocês destroem tudo. Se matam. Brigam por causa de um arranhãozinho no carro, por um par de tênis, por coisas tão banais que a própria vida já está banalizada. Mas Deus espera que isso mude.
- São Pedro o que qué dizê banal e banalizada é tipo banana e doce de banana?
- Não Caipirinha. Quer dizer qualquer coisa, coisa à toa, sem valor entendeu?
- Intendi! É mesmo num é!? Os pessoá tão nem um pouco se atolerânu e tudo se acaba nas briga e nas confusão. E como mudá as coisa sô?
-É muito fácil, Compadre Caipirinha, é só abrir o coração e deixar o amor entrar. Amor por vocês mesmos. Amor pelo próximo. Amor pela natureza. Amor pelos animais. Amor por tudo. Deus não perde a esperança.
- Intão neim iêu. Eu quero vortá agora. Num pedi modi morrê e num vô ficá aqui jeito e manêra, São Pedro! Oia... Se eu tivesse cum meu facão aqui, viu seu Pedro, iêu incostava no seu gogó e mermu o sinhô tão bunito e santu iêu ia forçá ocê a se adervovê iêu pra terra.
- Viu Caipirinha – Disse São Pedro - Como as pessoas estão assim... violentas... Você, um matutinho dos bons também tem suas horas de intolerância não é?
- Se adescurpe intão. Prometu num mais sê ansim. Mais pru favô santo, iêu tenho a precisão de vortá, os pessoá tá tudo pedinu modi iêu vortá e continuá a iscreve puisia e contá meus causos, sentá pra uma prosa... Num é justo iêu morrê agora. Iêu já tinha inté se arrependido de pedi pra modi morrê. Se arrependi... Ocê é que drumiu antes di iêu e nun iscutô minhas oração de arrependimento. Ocê São Pedro tenha pena de mim sô. Me adevorve pro meu pessoá. Faiz fazê vortá o tempo. Num sei comu, se avire, mais iêu aqui num fico sô. Num fô ficá feliz. Lá sô mais feliz do que ficano aqui no céu, pru favô São... Ocê num pode sê tão marvado...
São Pedro, já cansado da ladainha do Caipirinha...
- Olha aqui... "Ô treim difícil, sô"...
- Uái, Ocê é bão no caipirêis né são Pedro? – Disse o Caipirinha com ar de gozação.
- Olha aqui seu Caipirinha que parece um boi daqueles bem bravos. Vou te devolver para a terra. Mas é só dessa vez. Fique atento pois da próxima vez te trago pra cá e não tem volta. Pode ir. Conversa com o anjo que ele sabe o que fazer...
O Caipirinha pulou sobre o santo e o abraçou forte e até encheu o rosto dele de beijos e saiu correndo até o anjo, feliz da vida...
- Num disse que vortava... Num disse que ia falá cum home pra modi me fazé vortá... intão...
O anjo, sorrindo, disse ao Caipirinha
- Também pudera... A barafunda que você fez aqui nem São Pedro aguentou. Vai Caipirinha, volta pra sua roça e continua a fazer poesia. Mas não se esqueça do que o santo lhe falou sobre ter mais amor no coração. Senta ali naquele lugar tranquilo, recoste sob aquela árvore e descanse... durma...
- Intão tá. Inté, intão seu Anjo!
E o Caipirinha dormiu... Sonhou... e voltou a fazer poesia.
http://www.planetaliteratura.com/index.php?view=detalhesartigo&codigo=66152
O AMOR E A PAIXÃO
“O céu está parado, não conta nenhum segredo; a estrada está parada, não leva a nenhum lugar. A areia do tempo escorre entre meus dedos. Ai que medo de amar,”
( Vinícius de Moraes)
O amor e a paixão são sentimentos sempre presentes na vida de qualquer ser humano. Ninguém vive sem amor. Ama-se uma mulher, um homem, um deus, a si mesmo, ama-se o filho, o pai, a profissão, a ausência, a flor, o desejo de amar. Ama-se na saudade, na dor, na alegria.
Por ser o amor um sentimento tão forte e envolvente sobrepondo-se à vontade, constituindo-se, inclusive, em algo assustador, sendo comparado por muitos, à própria morte. É vasta a produção literária sobre o tema, em todas as línguas. . Homens e mulheres imprimiram em palavras a expressão do seu amor e toda força arrasadora que ele possui. Capaz de levar o ser humano a cometer todos os gestos, ganhar, perder, sorrir, chorar, querer e não querer viver e morrer, vivenciar todas as contradições de que é capaz sua natureza. Como diz Oswald de Andrade, “O homem é um animal que vive entre dois grandes brinquedos: o amor onde tudo ganha e a morte onde tudo perde.” Visto assim o amor é sinônimo de vida, pois opõe-se à morte, à solidão. Amar é ganhar, crescer, evoluir. Não amar é morrer. É preciso vivenciar o amor se quisermos viver em estado de felicidade, de plenitude.
Por tudo isso o homem vive em busca do amor e tudo que mais deseja é ser desejado por outro ser humano. Todos conhecem a dor “da ferida que dói e não se sente”, já queimaram no “fogo que arde sem se ver” (Camões), “ouviram estrelas” com Olavo Bilac ou simplesmente cantaram com Zezé de Camargo e Luciano”que mexe com minha cabeça e me deixa assim”. Princípio unificador do cosmos, segundo filósofos gregos, êxtase celestial, doce tormento entre outras definições. Por ser assim tão poderoso, o sentimento do amor vem merecendo a atenção, até mesmo dos estudiosos do comportamento humano que, na tentativa de objetivá-lo, descobriram que há todo um processo hormonal ativadores dos impulsos amorosos quando alguém se encontra sob os efeitos da paixão: dopamina, norepinefrina e feniletilamina se derramam como cascatas poderosas ao longo dos nervos, espalhando-se pelo sangue, gerando reações comportamentais até mesmo perigosas. Visto assim, o amor se constitui em uma força independente e incontrolável, quase doença, loucura talvez. Que culpa têm, então, os que matam ou morrem por amor?É por ele ou pela falta dele que passa o fluxo da vida e da morte. Pobres de nós que já nascemos com a marca da trajetória impressa em nosso código genético, uma bomba capaz de nos implodir a qualquer momento. Entretanto vamos amando pela vida afora, invejando os namorados que vemos trocando afagos, abraços e beijos sem se importar com o custo de vida nem com a fome do mundo. Quem está em estado amoroso não vê, não pensa , não sente fome nem frio, o céu é sempre azul as noites todas estreladas.
Por isso é tão difícil carregar o estigma da exclusão amorosa, a humilhante condição de não-amados que os rejeitados conhecem Mas é sempre bom pensar que tudo pode se modificar em segundos, que o amor pode chegar com a rapidez e de forma surpreendente como explodiram as Torres Gêmeas. Afinal essa é uma das grandes armadilhas do amor “chegar quando menos se espera”.
Dedicado ao João Helio. (ANJO)
João Helio, príncipe menino.
Anjo postado no céu.
Sua falta aqui na terra.
É uma saudade cruel.
Você que era tão lindo.
Teu sorriso de criança.
Tirado de nossos olhos.
Deixou-nos sem esperança.
Este mundo aqui em baixo.
É difícil de entender.
Porque os homens são duros.
Humanos não querem ser.
Agem feitos animais.
Seres sem dó e coração.
Por isso O senhor do céu.
Levou-te desta nação.
Ai com ele é seguro.
Protege-te e da paz.
Sei que você esta bem.
Mas falta, você nos faz.
Eu que não te conheci.
Sinto saudades de ti.
Mas sei que um dia irei.
Ai pra junto de ti.
Ore por mim amiguinho.
Ore por nossas crianças.
Você já é com carinho.
Anjo em minha lembrança.
Procurei-te
Procurei-te no céu antes de partir
Mas você já havia nascido
Busquei
Busquei você naquele que me fez nascer
Mas o tempo não te fez crescido...
Chorei
Chorei a falta tua enquanto crescia
Mas não sabia o porquê sofria
Figuei solitária neste mundo imenso
Por não entender a razão
Deste vazio intenso
Perdi
Perdi você nos olhares vazios,
Nas palavras vâs
Nos sorrisos cínicos...
Mas Encontrei
No momento de Deus
Inesperado por nós
Quando tudo parecia incerto
Alegrei – me
Alegrei-me ao te ver
Aliviando-me o ser
Sentindo que o tempo passou
Minha lágrima secou
Quando eu vi em você
Que para nós dois
A busca terminou.
Paisagem ...
Na paisagem da janela ,
tela pintada por Deus,
que encerra terra e céu,
me insiro pequenina
carregando os sonhos meus...
Nuvens brancas, céu azul,
terra marrom, verde, amarela...
Fecho os olhos, me transporto,
deixo o chão, ganho a amplidão !
Ando sobre nuvens, brinco com o vento,
danço com as estrelas, converso com Deus,
Volto a ser menina ...
Me visto de luar, irradio luz divina...
Qual um arco íris ...
faço um caminho entre a terra e o céu...
e por ele sigo, colorindo o mundo
espalhando cores, abençoando amores !
"Não há no céu nem na terra coisa mais doce, mais forte, mais sublime, mais ampla, mais deliciosa, mais completa nem melhor que o amor. O amor nasceu de Deus e não pode descansar senão em Deus, elevando-se acima de todas as criaturas"
O amor nos impulsiona a recomeçar na dor, no desânimo,quando as evidências dizem não.
Pai do céu! Reividinco a tua providência e paternidade no dia de hoje.
Sonda as necessidades de minha família, as minhas e todos aqueles que me confiaste. Providência, cura, salva livra e direciona a todos.
Cura-nos no corpo e na alma.
Livra-nos de todos os males e armadilhas do maligno.
Só em te espero, confio e coloco as necessidades de todos aqueles que me confiaste
Que todo amor do mundo seja como as nuvens do céu e cubra os seres humanos feitos um manto divino e alimentem suas almas dando-lhes paz e toda harmonia que possamos ter e encontrar.
" Te querer entre céu e mar,
amarga é minha vida sem ti
amor supremo de sentir,
vontade verdadeira de amar.
Sentar-me a beira de teu lado,
sentir-me em consolo contigo
fazer-te rapaz, um anjo amado
e pelejar a tua paz comigo.
Ausentar-te da solidão que chora
perante a saudade vivida,
levar-me-ei toda tristeza embora,
e sentir-te amor da minha vida."
FOLHA DA ALMA
Quando enlouqueceu, posse na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
Tu vens... E, oh! Fina estranheza!
Respiro uma ilusão morta:
Sorrindo, minha tristeza lunar te abre a porta.
Sai de tua fonte de sonho.
O sonho é uma flor de cera chega...
Do que era tristonho que luz rosada nascera!
Mas em ti, a ilusão morta lembrou a sua estranheza;
Vem! São dois braços à porta da minha antiga tristeza.
Hélio Pereira Banhos
Mulheres, mulheres... Como entendê-las? Se com apenas um olhar deixa o sol mais quente, o céu mais azul, faz o sangue correr mais rápido acelerando o coração e já faltando o fôlego com apenas uma palavra tudo fica calmo. Leon Tolstoi disse: “Aquele que conheceu apenas a sua mulher, e a amou, sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mil”.Eu discordo! Cada mulher é única, as mil mulheres são mil interrogações entretanto não precisamos conhecer a todas mas sim apenas uma, aquela que amamos. O amor não é paixão que vai e volta, aquele que ama uma mulher uma única vez quer evelhecer com ela e se apaixonar a cada dia.
TEMPESTADE NA METRÓPOLE
Turbulência e fúria
O céu cinzento descarrega sua ira
Os adultos se agridem
As crianças se drogam
A cidade sofre uma hemorragia
Mas a chuva trata de varrer o sangue.