Cecilia Meireles Poemas Compromisso
O mar, meu amado, minha fonte de inspiração
Tu és a calma que enche o meu coração
Juntos, esquecemos todas as dores e tormentos
Amor ao mar, amo te amar
Amor ao mar, oceano sem fim
Teu abraço me envolve como doce brisa ao ar
Amor ao mar, és meu refúgio e paz
No teu azul, ouverde mar sou livre para amar.
Gratidão não é apenas reconhecer que alguém faz e fez algo por mim;
Não é apenas dizer um obrigado bem animado momentâneo;
Ninguém é obrigado a nada.
A exigência é um dano a individualidade.
Gratidão é viver com o sentimento de um devedor;
Grandes favores devem ser registrados na alma.
Favores são feitos que o dinheiro não paga.
Há favores que valem o valor da própria alma.
O quê és me encanta!
O quê trazes me alegra!
O quê hoje vejo enche os olhos...
Pensar no quê podes te tornar me espanta!
Com o quê podes me trazer, estremeço!
Com o quê podes colocar diante dos meus olhos, embaraço...
Minhas incertezas
Meus medos
Meus laços
Meu mundo de encanto e espanto.
Os Sãos dos dãos
Muitos não sabem o que são
Nem reconhecem as coisas que lhes dão:
São as cópias mescladas;
São as dores da alma,
São os horrores da vida
São as pedras nos sapatos
São as sobrecargas do dia…
Na melhor das sortes:
São os amores de alguns;
São os pensamentos insistentes;
São os burburinhos na cabeça;
São os pormenores do silêncio;
São as cargas dos ombros;
São os ensinos inculcados;
Das suas fantasias:
São os seres encantados;
São os sonhos dourados;
São os dias das mil e uma noites;
São os salvadores da pátria;
São e lhes dão:
Tudo são favores
Os céus e os pés no chão.
O AMOR NUNCA ACABA...
Na vida os motivos de ir são sempre mais que os de ficar. A insatisfação biológica sempre encontra e cria justificativas para partir. Somente a gestão emocional, impede-nos de jogar tudo para o alto e partimos sem rumo certo! Somente o discernimento de causas, circunstâncias e ponderações de consequências, livra-nos de descartar pessoas quando não são mais úteis ou não correspondem com as nossas expectativas.
Intensa emoção
Inunda o coração
Inserto sentimento
Incerto momento
Insondável objeção
Insolúvel decisão
Frui a calmaria
Flui a alma adentro.
Quanto mais vivemos mais ganhamos e perdemos.
Mais ganhamos dias, mais perdemos tempo.
Quanto mais a idade avança, maiores são as emoções, e nos ficam a lembranças, boas e ruins, encontros e despedidas, morte e vida, digladiar do ser nestw plano existencial finito.
Entre o belo e o esquisito, o doce e o amargor, contrastes de experiências e momentos únicos jamais possíveis de se repetir, mesmo até por toda possível eternidade.
Flores e flores no ar
Nuance de cores contemplar
Fragrâncias em notas exarar
Vem primavera, queremos seus encantos admirar.
Pensamento passa longe
Pensamento vai e vem
Ostracismo ou desalento
Pensar nas asas do vento.
Pensar rápido ou pensar lento
Que importa? Gravar seus pensamentos.
Seja pelo ódio ou amor, vou registrando porque sou um pensador.
Vou bem
Devagar vou indo
Na cadencia natural
Seguindo ante o sobrenatural
Vou além
Sem pressa avançando
Nos passos do destino ocasional
Desbravando cada lapso temporal
É a vida
E segue a sina
Traçamos planos
Nem sempre temos êxitos
Muitas vezes desenganos
Mas pela janela do ser
Seguimos contemplando
Entre o acaso do viver
Sempre avançando.
Mil páginas serão escritas
Mil páginas serão rasgadas
Mil amores tomarão meu coração
Por mil amores morrerei de paixão
E todos eles teu nome terão
Quanto vale o seu tempo?
Quanto tempo lhe resta para gastar?
Quanto desperdiçamos desse nosso tesouro real?
Nunca iremos recuperar.
O tempo é como a água de um rio que viaja para a imensidão do mar.
Talvez evapora sem ao seu destino final chegar.
Cada qual em seu ciclo vital, sua peculiaridade existencial.
A dádiva do Eterno Criador, neste mister eternal.
Até aqui cheguei, cansado estou
Não me leve a mal
Sou grato a Deus por tudo
Mas na minha fraqueza esmoreço
Enfadado por tudo, esvaziado na essência do ser
Sem saber como prosseguir
Sem mais nada a entender
Ansiando a me recolher em minha insignificância existencial.
Se amar, amarga vida.
Se amor, a dor sofrida.
Se buscais uma saída.
Delongas idas, segue em seu labor, ama em todo tempo, o desejado amor.
Vivendo cada dia como se fosse o último.
Porque a vida é um instante ante a eternidade.
Tudo tem o seu momento estabelecido.
Cada ser tem o seu tempo para ser vivido.
Cada espécie sua manifestação existencial.
E nós seres humanos, os que creem, no aguardo de uma manifesta existência eternal.
Por onde passei amizades deixei, desafetos existiram, mas nada impediu de deixar um pouco do que procurei sempre ser. Lealdade e sinceridade para com os que comigo ombearam e juntos combatemos a boa lida. Houveram percalços e despedidas, algumas traumatizantes, sobrevivi e a cada dia lembranças pelas muitas feridas.
Sei que pouco me resta, mas estou farto de dignidade, procurei honrar meus pais, e sempre trilhar o caminho da verdade.
O que mais dói e faz revoltar é lembrar de ser subordinado a pessoas sem escrúpulos, de caráter duvidoso, superiores arrogantes e extremamente orgulhosos.
Por derradeiro, peço perdão aos que por ventura decepcionei, embora ter procurado sempre fazer o melhor, nesse sentido sempre lutei.
Estou certo de minha partida, quando não sei.
Mas se a qualquer instante partir, deixo aqui manifestamente toda a minha gratidão. E os mais sinceros votos de sorte e sucesso aos amigos, do fundo do meu coração.
Não preciso provar para ninguém que sou capaz. Já provei para mim mesmo a capacidade que Deus o Eterno Pai celestial me concedeu.
Diplomas ou conquistas banais, podem o ego satisfazer, mas nada disso tem valor se um bom caráter aos que me cercar, eu puder oferecer.
Dinheiro? Ele é finito, assim como a vida aqui. Mas nós os que cremos, numa eternidade de vida, na esperança inaudita, que nos fazem seguir confiantes, e ansiosos pelas promessas de paz, o que neste mundo efêmero, poderá nos deter tão voraz?
(...) Sartre em sua famosa frase resumiu muito dos sentimentos abraçados pelos indivíduos, ao citar – “o inferno são os outros.” Como esconder-se do olhar do outro, dos seus julgamentos, dos diferentes pontos de vista que incomodam.
Inferno, este aqui citado, não se trata de um local quente e carregado de indivíduos diabólicos, aqui há escolhas. Adicionar, excluir, permitir, bloquear, aceitar, recusar. Existem essas e tantas outras formas descobertas pelos indivíduos para tentar controlar os “estranhos invasores”. (...)
(...) A voz ecoa mais uma vez, “o inferno são os outros”. As pessoas falam, qualificam, avaliam e em alguns momentos chegam até a tolher os planos alheios. Será que sem o outro a vida poderia ser mais fácil?
Os conflitos tendem a surgir à medida que há diferentes percepções sobre uma mesma idéia. O olhar do outro aponta, aprova e desaprova. É assim com as crianças, que aprendem a formar suas diretrizes através da visão do adulto.
O desafio é aprender a conviver com esse “sujeito infernal” e julgador, este individuo que insiste em refletir uma imagem distinta e igual a vossa. É extraordinário o quanto o julgamento alheio 'faz sentido', trás significado, ao mesmo tempo em que perturba também atribui um valor existencial. (...)
MINHAS VERDADES
É no travesseiro com os meus pensamentos que tenho a verdadeira versão de mim.
É na solidão celebrando a minha companhia, a verdade sobre a minha aceitação ou rejeição.
É no humor que vivo a verdade sobre os meus atos e feitos, que não carrego culpa e nem remorsos.
É no respeito e no trato aos outros que comunico o que guardo na alma, o doce ou o mel, a amargura e fel.
É na ação e reação que me entrego ou me traio. Ofereço o que sou e o que tenho.
A felicidade não é caroço do outro;
Nem a infelicidade é por causa da malignidade de alguém. É o que sou!
As lágrimas podem ser de alegria ou de tristeza, mas são o tempero quê vem da alma. Da minha alma!
Régis L.
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