Cecilia Meireles Poemas Balada do Soldado Batista
TEXTO::
Cuida de mim.
Dos meus olhos vermelhos
Da minha pele branca
Dos meus castelos decaídos.
Cuida de mim
Da minha paz bagunçada
das minhas letras tortas
dos meus porquês sem sentidos
Cuida de mim
da minha alma que chora
do meu corpo que dói
da minha fala que cala
do meu amor que desfalece
Cuida de mim
do que restou de mim
do que restou de nós
Ainda permaneço amor. Você que se perdeu. Eu enfim, me encontrei.
Eu odeio a parte em que temos que partir sem saber se algum dia alguém vai sentir nossa falta e nos procurar.
Deixa a gente pensar que o amor é pra todos. Deixa eu pensar que um dia você vai voltar. Que seremos outra vez a gente. Deixa eu te sonhar como louco perdido no mundo. Com um amor que se não alimenta nos mata e eu ainda agradeço.
Pra esse dia acabar bem vou me embriagar com suas lembranças sem culpas.
Ele diz que eu tenho o coração dele, mas seu amor é o bandido da história. Esse está perdido.
Me desculpe se não fui e não sou tua é que o acaso nos traiu.
Me pega no colo. Me dê as rosas e teu sorriso. Me protege num abraço. Me ama devagarinho. Me faça tão sua como jamais fui de um outro alguém.
Eu queria me deitar. Mas queria um pouco mais. Queria teu corpo pra me cobrir. Tua boca pra me beijar. E teu amor pra me visitar e e me tomar inteira, inteira como sempre fui. Com você.
Tínhamos sonhos feito de chocolate. Saboreavamos só de vez enquando com medo da opinião alheia. Chocolate bom derretia e jogávamos fora. E quando sentíamos vontades dos sonhos, tomávamos chá pra esquecer o que realmente queríamos para nos completar. Chocolate!
Me sinto liberta, mas dói. Tu não faz parte da minha liberdade e sim da parte em mim que inflama e não cura mais.
Teus olhos nos meus e mil poesias pra te descrever e mais mil sonhos pra te sonhar e um tantao de amor pra te amar pra sempre.
Quando o homem realmente tem uma mulher. Esse ter de verdade mesmo. Ele passa a temer o tempo. E tem muito medo até da morte. Prefere se sentir vivo todos os dias nos braços dessa preciosidade.
O que menos encanta as vezes engana,pode pareçer fechado mas é aberto e nao lacrado.
Pessoas tímidas as vezes tem mundos perfeitos,lembranças bonitas e segredos por inteiro.
Mas tbm há felicidade e o valor para se compartilhar sobre a vida e sobre tudo o que se tem para falar.
Pois o que menos encanta pode enganar,mas o que impressionante é que pessoas assim tem mistérios gigantes para desvendar.
Um dia os meus sonhos serão os nossos.E as nossas vidas serão uma só.
E nada vai me fazer tão feliz do que mudar a sua vida por mais um dia no meu lado.
Sei que o tempo pode mudar o que sentimos,mas ele nao apaga o que somos.
Quem sabe alguém mude.
Entre mim ou você.
Quem sabe eu perceba.
Que sem você não sei viver.
Quem sabe a chuva caia.
Entre os seus e os beijos meus.
Quem sabe as coisas melhorem.
E eu volte a ver o lindo sorriso teu.
Quem sabe essa poesia termine agora.
Ou tenha tempo para chegar no seu coração.
Quem sabe poesias estejam fora de moda.
E eu tenha de escrever uma canção.
Quem sabe se a canção sair muito melosa.
E eu tenha que dar o seu nome a uma estrela.
Quem sabe se eu te der a lua.
E a lua seja grande demais e eu não tenha ideia do que aconteça.
Quem sabe'...
Quem sabe'...
Maturidade é irônia perto das palavras e das mentiras'...
Aquelas mentiras antigas,cuja a pura verdade me irrita.
Mais vou descobrindo os mistérios e fazendo as perguntas certas.
Quem me deras descobrir só a verdade e saber das respostas corretas.
Mas nosso mundo é feito de perguntas,então venho e te faço uma proposta.
Viva uma aventura comigo e descubra o amor de verdade.Ou encare o destino de olhos fechados com uma faca cravada nas costas.
Não vou te revelar meus segredos e nem as verdades dos mistérios de tudo.
mais vou te dar uma escolha pra revirar o universo do mundo.
No fundo dos baús e nas palavras dos diários,vamos saber dos mistérios.
E do destino dos odiados.
Os perversos serão os primeiros a terem os segredos revelados'...
É o brotar de uma rosa pequena,
Brota de uma tenra raiz.
Nos cantos antigos anunciada,
Fruto de Jessé prometido.
A rosa, pequena e frágil,
abre-se à luz
Com o frio do Inverno
Na escuridão da noite
Rosa, tão pequena,
Enche-nos
do teu doce perfume.
Com o teu brilho claro
Afasta a escuridão.
Verdadeiro homem
e verdadeiro Deus,
Auxílio na nossa dor
Que vens para nos libertar
do pecado e da morte
Ó Jesus!
Que a tua ajuda nos acompanhe
Até à sala do banquete
Do Reino do teu Pai,
Onde para sempre
te louvaremos!
Senhor!
É o que te pedimos.
Sou um asno
Eu sou mesmo um asno,um grande asno.Pois não é que desconhecia que sustento famílias de vadios,de bandidos,de criminosos,sustento.E não sabia disso.Aliás,desculpa-me,leitor,talvez também não saibas que sustentas vadios.E a leitora trabalhadora também.
Vou transcrever um texto que tirei da Zero Hora,nosso jornal no Rio Grande do Sul(Amada querência).A notícia diz assim:"Uma medida do Governo Federal está causando polêmica.Trata-se do auxílio-reclusão,usado para manter estruturadas as famílias de detentos.Em questão-diz o jornal-não está a concessão do benefício,mas o valor,que em primeiro de janeiro de 2010,subiu para R$798,30 por dependente".A nota do jornal termina com está observação:"O valor ultrapassa o do salário mínimo nacional,que é de R$510".
Leste bem,leitor?Leste bem,tu que daqui a pouco vais pagar Imposto de Renda,um imposto cujo dinheiro vai servir para sustentar famílias de camaradas que se atreveram fora da lei?E o povo lhes garante o bem- estar de suas famílias.
Sim,e os familiares das pessoas que foram vítimas,que foram assassinadas,assaltadas,humilhadas,vilipendiadas,estupradas,tudo,de tudo,qual é a assistência que recebem?
Tem cabimento que dependentes de criminosos sejam sustentadas pelo povo e pelas vítimas dos bandidos,tem cabimento?
"Estamos debruçados sobre os precipícios do fim do mundo".
Que nojo deste país,que nojo deste "governo",vou lá fora vomitar.
Meu jardim de saudades
Verde catedral marinha
E cuja reza caminha
Pelas roboantes naves.
Ai flores do verde pinho
Dizei que novas sabedes
Da minha alma cujas sedes
M'a perderam no caminho.
Revejo-te e venho exangue,
Acolhe-me com piedade
Longo jardim da saudade
Que me puseste no sangue.
Ai flores do verde ramo
Dizei que novas sabedes
Da minha alma cujas sedes
M'alongaram do que eu amo.
A tua alma em mim existe
E anda no aroma das flores
Que te falam dos amores
De tudo o que lindo e triste.
A tua alma com carinho
Eu guardo-a e deito-a a cantar
Das flores do verde pinho
quelas ondas do mar.
Ai flores do verde ramo
Dizei que novas sabedes
Da minha alma cujas sedes
M'alongaram do que eu amo.
Nem montanha nem mar,
Nada neste mundo,
Pode nos manter separados.
Porque esse não é o meu mundo.
Você é..."
Neste mundo preto e branco,
eu vou procurar as profundezas
da terra e os céus sem limites para você ...
"_ O que ensinam pra você na escola Hans-Thomas?
_ Perguntou meu pai.
_ A ficar sentado na carteira sem perguntar nada.
_ Respondi.
_ Está aí uma coisa tão difícil que a gente precisa de anos para aprender."
Pega minha mão, abre o coração
pro novo amor chegar
Pega minha mão, me leve para algum lugar
deixe o amor entrar
"Enquanto Espero"
Estou esperando, estou esperando por Ti,
Embora seja doloroso, estou esperando por Ti,
Embora seja doloroso, mas pacientemente esperarei.
Eu seguirei em frente com ousadia e confiança
Dando cada passo em obediência.
Enquanto espero, eu O seguirei
Enquanto espero, eu adorarei
Enquanto espero, eu não falharei,
Eu continuo a caminhar mesmo enquanto espero
Estou esperando, estou esperando por Ti Senhor,
E eu estou em paz, estou esperando por Ti Senhor,
Pois não é fácil, mas realmente eu esperarei, sim esperarei
Vou seguir em frente com ousadia e confiança,
Dando cada passo em obediência
Enquanto espero, eu O seguirei
Enquanto espero, eu adorarei
Enquanto espero, eu não falharei,
Eu continuo a caminhar mesmo enquanto espero
Vou seguir em frente com ousadia e confiança,
Dando cada passo em obediência
Enquanto espero, eu O seguirei
Enquanto espero, eu adorarei
Enquanto espero, eu não falharei
Enquanto espero, eu O seguirei
Enquanto espero, eu adorarei
Enquanto espero, eu O seguirei
Enquanto espero, eu adorarei
Enquanto espero, eu O servirei
Enquanto espero, eu O seguirei
Enquanto espero, eu adorarei
Enquanto espero, eu O servirei
Enquanto espero, eu O seguirei
Enquanto espero, eu adorarei
PASSARINHO
O passarinho, pelo céu, passa
Entre galhos, voo, mansinho
Desliza toda a sua graça
És livre no seu livre caminho
Na secura do cerrado, reaça
Entre tortos galhos, seu ninho
Num canto de encanto, bocaça
Aveludando a aridez num alinho
Lá, cá, acolá, na frente, na regaça
Em bando, passarinho, sozinho
És leve, garrido, como a cassa
Em galhos macios ou de espinho
Voa deslizante, de braça em braça
No campo, praça, qualquer cantinho
O passarinho, bom prol nos faça!
Ás, lento, alto ou baixinho, passarinho...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
28 novembro, 00’25” – 2017
Cerrado goiano
Importante é o amor;
Não há tristeza nem dor;
O que mas importa é a vida e o calor das pessoas que ficaram ao nosso arredor.
Ninguém vai sorrir todos os dias;
Porque a cada dia traz as suas manias;
Mas basta olhar que o amor cura todas as feridas
Aí começa a nascer novos sonhos e expectativas para novas caminhadas;
Então sem duvida, o importante é o amor.
Por isso Deus amou o mundo de tal maneira que fez o que teve que fazer. E deixa-lo de tal maneira.
Há vida vivente e tem quem se ausente
Há olhar carente e tem quem não importa
Há afeto latente e tem quem não sente
Existe na loucura de ser gente... Horta
de insanidade
Neste silencioso desdém, cerrada é a porta,
a humanidade
A valia está muito além do poder
Pois até mesmo a razão é vaidade
Surdo são os ruídos mudos dum gemer
Num egoísmo posto no altar
Cambiando o amor pelo ter...
Sem ter amor para cambiar!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
SILÊNCIO DO CERRADO
Difícil empalhar o silêncio do cerrado
Desafinado, singular num trans feitio
Ruidoso e calmo, tácito entrelaçado
Arranhando o árido com fino assobio
Chorando no torto galho ressequido
Da inação do sertão de hábito gentio
E nesta tão apatia, rebusna o perfume
No olhar: calado, rumoroso, cheiroso
Que no mormaço é em alto volume
Na imaginação um tempo moroso
No horizonte um suntuoso cerume
E na surpresa, mesclado e glorioso...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Dezembro de 2017
Cerrado goiano
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