Cecilia Meireles Despedida Amigo
Não temos a noção de quão valioso é o tempo que nos resta nesta vida, não é à toa que o hoje se chama presente.
Qual a ilusão te prende no materialismo? Poderia ser o dono do mundo, e na verdade não ser dono de nada. A tempo passa ligeiro, tudo finda, somos um aglomerado de átomos em ligações moleculares fadados a sucumbência.
O maior adversário do homem é o seu "eu". Lutas diárias e sem armas, mas recheadas com requintes de crueldades.
Realmente marginais de comunidades carentes são vítimas, não de nossa sociedade, mas sim da sociedade secreta dos bandidos homiziados nos poderes da república.
É certo que uns nem chegam a viver, outros nascem e nem vivem, e os demais, ainda que vivam, certamente hão de encarar a morte. Tudo se desdobra em diferentes lapsos temporais, uns vivem pouco, outros vivem mais, de certo que insta existir a diferença do logos, tamanha diferença é insignificante perante a eternidade. Viver ou não viver, haverá o tão chegado infinito, além do entendimento humano, surpresas nos esperam.
Na busca pelo conhecimento muitos negaram a fé, passaram a crer mais nos autores dos livros que em Jesus de Nazaré.
O espirito clama em seu templo, implora por socorro, sem voz a emitir, grita e roga ao supremo da toga.
A vida é qual um texto a redigir, cheio de vírgulas, pontos e parágrafos, até chegar enfim ao ponto final.
Minha oportuna companhia são as palavras, que desabrocham em frases lúdicas ou lúcidas da fria razão de viver.
O que mais espontâneo podemos esperar de humanos é o ódio. Sentimento este que aflora qual transpiração, sem o mínimo de razão, tão somente induzido pela antipatia gratuita e descabida da formação preconceituosa interpessoal.
A soberba humana ofusca a real insignificância do ser, que tão somente um segundo pode acrescentar ao seu viver.
E a vida se esvai, aos poucos, e viventes em letargia, insensíveis no acaso, seguindo lento ou acelerado passo, não percebe em seu marrasmo, como passa leve brisa, ou nefasto vendaval, extingue se vida, vivida ou indiferente, segue a sina ante todos, pois quais, somos sim vapores, manifestamos neste mundo e tão logo esvaecemos.
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