Cecilia Meireles Despedida Amigo
Bandidos no poder, bandidos nas ruas, bandidos nos tribunais, bandidos no senado, bandidos nas capitais.
Bandidos nas polícias, bandidos nos hospitais, bandidos nas periferias, bandidos nos jornais.
Bandidos por toda a parte, por todas as instituições, bandidos disputando com bandidos, até mesmo dentro das prisões.
Bandidos de farda, bandidos de toga, bandidos de mandato, bandidos de droga.
Bandidos de exportação, bandidos que envergonham toda uma nação.
Bandidos as expreitas, tirando a paz do cidadão.
Bandidos se organizando em partidos, donos de legendas eleitorais, bandidos laranjas lavando imensos capitais.
Bandidos por toda a parte, bandidos que não acabam mais.
Que diabos de democracia é esta???
Para fazer bandidos é o que esta democracia presta.
Na boa? Já vivi o suficiente para compreender que este mundo não passa de um efêmero estágio. Há uma eternidade de vida pela frente.
Para viver bem nesta dimensão, necessário faz se ater a ilusão. A realidade é fatal, morreremos, bem ou mal, para este mundo carnal.
Escrever me acalma, um alento para a minha alma. Gravar palavras em versos ocasionais, exprimir talvez algo mais, cantar em silêncio a poesia, fruir dos pensamentos em letargia, suplica a alma por energia, em prantos rogando a alegria, esperança de um novo dia.
Mas como ser otimista, se das vidas esvaecem a maestria, do despertar de um novo dia, na esperança de plena alegria, se desfalecendo em nostalgia, deveras sobremaneira às porfias, no desencanto qual a magia que não vos faz ver realmente um novo dia?
Bons conselhos no advém, dos verdadeiros amigos que nos quer bem. Mas urge lábios sagaz, que depreza o teu ser e maldades lhe apraz, vislunbra sua dor e desdenha seu bem, esperando o mal sobre ti advém.
Que amigo real possas o desprezar, sem alento a sua vida ao menos tentar, em palavras sublimes boas novas desejar?
Chorar, chorar e chorar
Assim talvez a alma lavar
Chorar, chorar e chorar
E um novo dia esperar
O choro dura dias e noites mais
Ansioso roga o ser por alegria voraz.
Ao abrir as janelas do meu ser, vejo as obras de um criador, grandes e pequenas produções, majestoso em idealizar as mais perfeitas realizações.
Somos um todo, com um pouquinho de cada ser. Somos o nada, se não unidos no proceder.
Somos, somar, sempre amar e felizes ao menos tentar viver.
FELICIDADE
Felicidade é celebração da consciência,
é concordância da razão com o sentimento
no exteriorizar a emoção:
por escolhas sem culpas,
vitórias sem perdas,
sono sem pesadelo,
diversão sem cicatrizes,
amores sem traição,
amizades sem decepção,
sonhos sem frustrações,
trabalhos benfeitos,
esperança patente,
graça alcançada.
É Festa no coração da gente!
Felicidade, felicidade.
O QUE CANTA TUA CANÇÃO?
O que canta sua canção?
Trás à memória a história da nação?
Os segredos de uma paixão?
As proezas de uma grande família?
Ou da pátria a beleza?
O que canta tua nação?
É o que rima a poesia, é o que encanta a gente?
O que expressa os poemas, o que reside na alma?
É bom, o que leva e traz para inculcar nas mentes?
É bom o que se diz e ouve nas ruas?
Se vierem das belas canções, das poesias e dos poemas;
Se se tem bom senso, cantará o que vale a pena;
Pois, as melodias repetidas
é o que vai para as conversas na mesa,
que expressa a saudade de um povo e a sua grandeza.
SEGREDOS DA GENTE
Gente tem seus segredos
que conversam ao pé do ouvido;
Falando baixinho, no cicio
e gesticulando com os dedos.
Gente cria seus mistérios,
enigmas na mente alheia;
Às vezes por pura maldade,
pois não passam de besteiras.
Não acredito que existe mistério nesta dimensão...
Mas, que se deve aprender a ler nas entrelinhas,
e tudo estará às vistas;
Pois, se ver os segredos nos olhos
e se ler nos dedos das mãos.
Descobrem-se os segredos seguindo os passos,
e no comportamento se diz tudo;
Sem querer se revela coisas num SIM,
no que com a boca se diz NÃO.
RETALHOS DA VIDA
A vida é uma colcha de retalhos.
Com muitas cores, tem também o preto,
às vezes se precisa usar da cor branca;
Sem tem várias lembranças
e muitos amores.
Muitos encontros,
e diversos encantos;
Algumas amizades que deixam saudades.
Coleciona-se, se costura quando
se deixa cair lágrimas de choro,
algumas de prantos sérios,
muitas por alegrias
e diversas por desencantos.
Se faz os nós e os pontos,
quando se tem segredos que causa espanto;
Se segue enigmas , se quer às claras
e se finge muitos mistérios, mas se deixa nos cantos.
Estende-se conveniente, se tira as fotos,
e se guarda alguns bons momentos;
Os meus tranco à sete chaves,
pois, são os meus cortes, recortes, meus tacos e nacos
Essa é a minha vida, como uma colcha de retalhos.
PEDAÇOS DAS COISAS
Nada do que se tem, sempre se teve.
nada do que existe, se fez...
E nada do que se quer se faz de uma só vez;
Pois, todas as coisas são criadas de pequenas partes.
Umas coisas têm seus traços
e outras seus recortes;
Mas tudo tem seus talhos e cortes.
Em pequenas partes, partes por partes,
nos traços, nos cortes e nos talhos,
vamos deixando recortes,
metendo os narizes,
as nossas marcas e as cicatrizes.
É assim a história da nossa vida:
Ela é escrita em pedaços;
Se costura no dia a dia em nacos,
como colchas de retalhos.
Em cavernas existenciais encontramos os mistérios do imaginário, há um porquê das prisões do ser, da psiquê da alma querendo se encontrar no plano material.
Vidas sem valor;
Sem valer;
Tanto faz viver;
Desprezo algoz;
Desdém pela dor;
Vidas a sofrer;
Quem insta por nós?
Queremos viver!
Vida!!!
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