Cecilia Meireles Despedida Amigo
Palavras rudes são lancinantes, traspassam a alma, geram cicatrizes e volta e meia anunciadas por novas investidas verbalizadas.
Vem no seu tempo, numa constante, se abre para a vida, toda exuberante, espanhando sua fragrância, em odor marcante, sua beleza é reluzente e sua existência marca para sempre a vida da gente.
As adversidades da vida traz a revelação dos verdadeiros amigos, daqueles que realmente se importam com voce.
Cadê a vida, que tanto almeja ser vivida?
Cadê o viver, que perdido foi na lida?
Cá dê toda sua força para a vivência, pautando seus passos numa boa e sã consciência, no precípuo sentimento que o dever cumpriu, viveu bem seus dias, na mais perfeita paz e alegria, até o dia de sucumbir, encerrar sua carreira vivida e deste plano então partir.
Desistir? Nem pensar. Enquanto vivo vou lutar, se não vencer, continuo lutando, porque não tem como recuar. Assim é a vida, não tem volta, só ida.
As delícias do sono se traduz nos belos sonhos, distante do terror da realidade cabal, no reino do faz de conta, no mundo inerte entre o bem.e o mal.
Ansia quem plantou, o desabrochar da flor, seu aroma, e esplendor, sua beleza nos contornos, sim, todo seu natural adorno, explicitando a glória do criador, que de nada se esqueceu quando esta arquitetou.
Palavras qual o mar, agitam pensamentos, tocando a orla em maresias, quais águas a escumar, depreendendo seus versos e poesias.
No improviso das palavras, uma terapia ocupacional, aproveitando os instantes, e preenchendo o lapso temporal.
O silêncio, às vezes esconde um grito;
Os devaneios escondem uma explosão de negativas emoções;
Os sorrisos, muitas dores...
Outras vezes, as gargalhadas são lamentos, pedidos de socorro.
Se é contraditório, por vergonha.
Se é interpretado no engano.
Celebra-se algumas coisas,
Noutras se está desabando...
Fortes em poucas coisas,
Fracos na maioria.
Falantes no que não convém,
Calados no bem...
Entendendo tudo, não sabendo de nada.
Prometendo o mundo,
Tendo as mãos vazias.
Embriagado sem beber,
Engasgado sem nada na garganta...
Tendo a certeza de tudo,
Morrendo na dúvida.
Vivendo, sobrevivendo...
Respirando.
Régis L. Meireles
O céu parace maciço
O véu translúcido
Ambos me deixa confuso.
O céu quando está azulado
É a imensidão, que desnorteia-me
O véu quarto posto
Esconde em rosto...
Engana-me.
O céu e o véu
Não apenas rima...
Parecem que zomba
E sorrir de mim.
Régis L. Meireles
Nos contos de amor
Realeza e probeza,
Misturam-se.
Escravidão e libertação
Emaranham-se
Na sorte, esfrega-se o chão.
O choro e soluços doloridos
Nos cantos de um palácio
Qualquer...
Comove e cria parceria.
A amizade de seres insignificantes
A afiliação de um ser mágico...
Torna a vida mais fácil.
Muda a sorte:
De sapo a príncipe
De escrava a rainha...
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