Casemiro de Abreu Poemas
meu caminho
é o do coracao
regado a emoção
com cheiro de relva
de mato
de suor
ao percorrer
o destino
que me leva
à evolução do espírito
passo desfilando
com o coracao saindo pela boca
ou com ele na mão
porque tudo me foge à razão
tem momentos que fico perdida
sem nenhuma noção
olho para o fim da estrada
e não encontro
olho à minha volta
e não vejo flores
olho para o Alto
e vejo a luz
olho para mim e vejo
meu interior
meu coracao está a mil
em disparada
abro um sorriso de satisfação
acho que estou no caminho certo
porque é através dele
que chegarei até Deus!!!
pra que tantos caminhos
se estamos sozinhos
a percorrê-los
no meio da humanidade
tenho minha intimidade
invadida
quando estou caminhando
por cima dos meus defeitos
que são desfeitos
pela terra
que me soterra
até os pensamentos
ou pela areia movediça
que me move pra lá e pra cá
fico patinando
sem sair do lugar
ou pela água profunda
que de tão imunda
me afunda
dos pés a cabeça
mas saio refeita
de sonhos sou feita
viajo em meus sentimentos
pra dentro do meu coracao
que escolhe declamar
o sentido do verbo amar
e são meus pés que me levam
me elevam
me fazem flutuar
são dotados de asas
e de muita força e coragem
pra não me deixarem
sempre no mesmo lugar
ou andar por outros caminhos
que não sejam o do bem maior!!!
De facto todos querem
nos dar opiniões e
conselhos, mas ninguém
quer para si, o sofrimento
que por ora nos aflige.
Não tenho pressa, e
nempreciso correr, pois
sou andarilho de meu tempo, e
caminhante, de minha
própria história.
A PANDEMIA QUE LIBERTA ("Pragas servem para libertar a alma e reconhecer que a cura é Deus." — Carlos Monteiro)
Deus enviou dez pragas e destruiu os egípcios para salvar os israelitas do cativeiro. Os conselheiros de Faraó admitiram que as pragas tinham destruído a nação (Êx 10:7). Com a morte do primogênito de cada casa, os egípcios suplicaram a Israel para sair, e assim Israel "emprestou" a riqueza de toda a nação para nunca mais devolvê-la! (Êx 12:35-36)! Em nome da pobreza, em breve, homens escravos dos ricos saquearão suas lojas. Chamamos isso de vingança divina. O justo é aquele que faz justiça! Pois é inexplicável, por isso dignos de pena, quando os prefeitos e governadores em sua maioria não respeitam as ordens do presidente da república. Quantos flagelos faltam ainda para nossa libertação? Porque, não há verdade que nos liberta mais.
A sétima pandemia do mundo é o denuncismo (mídias "fake"). Depois das pragas vem o saque. Patrão que gosta de informante é vítima dele! Saiba que o denunciante também se vinga do seu superior, entregando-o ao inimigo, pois está jogando um contra o outro, desviando de si as consequências. E veja que amigo não denuncia amigo! A indústria do denuncismo é muito competente, e não dispensa fofoqueiros inconsequentes. Denunciar é voz fácil na boca do fraco. Na Bíblia, é mexericar. Quando o inapto tenta derrubar os de cima é um pedido cruel de ajuda. "O cachorro de maior nobreza é o cachorro-quente: alimenta a mão de quem o morde." (Laurence J. Peter). Não se pode zelar pelo caráter de um denunciante, ele é uma prova do crime ou o criminoso talvez, E quem o escuta é cúmplice. Parasita não gosta de hospedeiro, somente o come. (Cifa
Todas as ilusões sonhadas e porventura realizadas serão nossas somente por uma brisa de tempo, um sopro de vida, numa sensação de eternidade impermanente, num mundo em constante transformação.
Soraya Rodrigues de Aragao
Não se limita no amor
Pensando que o tempo passou!
Todos tem direito de amar.
Não importa o tempo
Viva o amor!
O maior crescimento de todos é quando se ama.
O sol tímido se ruboriza em seu êxtase silencioso num aconchego viril, para dar espaço ao faiscar lúbrico das estrelas. A natureza e seus espetáculos. Em cada ocasião, em cada passo, a contemplação do eterno.
Soraya Rodrigues de Aragão
Três períodos do dia manhã / tarde & noite!
Amanheceu renasceu teu brilho!
Tarde teu brilho é radiante!
Noite tu és iluminado(a).🙌🏿🙏🏿🙌🏿
Saio nas ruas depois do afrouxamento de medidas sanitárias por conta da pandemia e vejo a alegria de volta no rosto das pessoas.
Copos com drinks, pessoas rindo à minha volta, pessoas voltando a dar abraços sutis, chegam nos bares mascaradas e ao sentar em suas mesas, retiram-na.
Usa-se máscara para ir ao banheiro ou circular pelos salões dos bares. é regra!
Ainda há um vírus circulado em outubro de 2021.
Estou em Fortaleza e vejo por aqui, um princípio de "festaleza", uma característica nata da cidade.
Com os efeitos positivos da vacinação sentimos um pouco mais de segurança ou talvez, o medo em menores porções que antes.
Como é bom voltar a encontrar pessoas.
Ainda não há segurança em avançar num flerte, mas, mesmo assim, eles acontecem com boa dose de cuidados.
Vamos lá! Esperança por dias melhores...
Ficar um pouco na janela no final da noite faz parte de um hábito que tenho ao longo de anos.
Talvez eu seja o homem na janela.
Um dos poucos do planeta, conscientes deste hábito, e parte de milhões de pessoas que fazem isso, de forma inconsciente, às vezes.
SIM! Às vezes a gente vai para a janela de forma inconsciente e não programada, algumas vezes ao telefone, outras vezes enquanto mastiga algo ou para observar um barulho, apenas.
Da janela à noite, gosto de observas as luzes dos prédios e dos carros que passam. Vejo as folhas que balançam com o vento e quando chove, um novo campo de observação se abre, os pingos da chuva, a água que escorre pelas beiradas das calçadas fazendo rastros.
Da janela eu posso imaginar o que as pessoas estão fazendo em seus infinitos particulares e a minha imaginação flui.
Penso nas pessoas que estão comemorando algo ou simplesmente cumprindo a sua rotina.
A janela, muitas vezes, me tira de pensamentos de problemas reais que estejam perturbando o presente.
Salve as janelas!
E a gente ria
perdia todo tempo do mundo
brincava de ser feliz
o tempo passava devagar
quase parava
os olhos da menina brilhavam
o coração dizia sim
Hoje temos saudades
dos risos que nos faltam
e do tempo
que parece ser curto demais...
Quando você faz o bem a alguém, sem esperar nada em troca, esse ato
bondoso e assistencialista de
solidariedade, acolhimento eajuda ao próximo, agradaimediatamente, o
espírito e o coração de Deus.
Nada melhor que uma praia nesse calor.
Nos braços do mar me levo ao infinito, tranquilo e sereno assim eu me sinto, mergulho nas águas e meu interior eu limpo, deixando por lá meus medos e revigorando meus extintos.
Uma civilização que tem apenas um deus não deveria ter a pretençao de catequizar gerações que têm vários deuses.
Isso ocorre porque o individualismo é sempre traiçoeiro e mal intencionado.
Já a coletividade é sempre acolhedora, inclusive ao ponto de acolher o individualismo como mais uma manifestação do próprio coletivo.
Seja nas questões humanas, nos seus costumes ou crenças, seja nos seus sagrados, individualismo e coletividade são características que afetam diretamente o desempenho e a sustentabilidade da humanidade.
Sou fênix
Você me fez, perder o foco
perder o rumo e a direção.
Por você abri mão de mim,
de meus ideais de minha intuição!
Mas hoje aprendi a lição
Busquei meus sonhos
Voltei a planejar e versar
Voltei a lutar!
Agora estou mais forte
Munida de experiência
sabendo que sou eu
quem faço minha sorte.
E agora meu bem,
ninguém me barra,
porque sou fênix
Sobrevivente do caos!
Vasos Vazios
As pessoas às vezes insistem que você não foi, não é ou não será feliz. Então elas começam a um processo de desconstrução do outro, remontando imagens rebuscadas, despretensiosamente.
Inveja? não.
O vazio destas pessoas não permite que o outro seja ou busque ser. E mesmo que se diga que é, sem ser, assim mesmo é uma escolha, um ato bravo de alguém que acredita na palavra como força criadora.
Eu, particularmente, cansei desses vazios, ou melhor, belos vasos sem flores, subutilizados, descrentes da sua capacidade. Cansei de encontrá-los nas emboscadas das esquinas escuras da vida, no arredores das minhas óbvias falhas e sempre na mira do pouco que me resta de mais correto.
Pobres almas! Os seus sapatos bonitos não superam o trauma dos seus feios pés.
Se eles soubessem que é do bom coração que brota as mais belas flores não perderiam tempo e mudar os outros.
Camarote na Aldeia:
Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus.
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados.
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.
Gosto de escrever à queima-roupa, como quem atira sem alvo. Às vezes quando acordo inquieto, com frio na barriga, muita sede e vontade de correr ou ficar sozinho eu já sei: vamos resolver isso com uma caneta ou teclado de computador.
Às vezes, sai apenas um rabisco, um desenho, um devaneio em forma de um novo projeto. Mas eu deixo sempre fluir...
Como sei que a idade um dia vai chegar, quero migrar essa terapia para a voz e assim, poder gravar quando não tiver mais vistas suficientes para a escrita.
O importante de sentar para escrever, ao contrário do que se pensa, é não ter inspirações prévias.
Devemos deixar o pensamento correr solto, frouxo, leve até que ele escorra pelos dedos até a ponta da caneta ou teclado de um computador.
Pode parecer baixo, mas tem dias que o pensamento tá como aquele "peido" que insiste em sair quando você anda pelas ruas, lado a lado com alguém: é necessário você pare tudo e o liberte!
Sinto falta do uso da minha máquina de datilografar. O barulho incomoda os vizinhos mas esse mesmo barulho me inspira.
Foi ao som desse barulho que, por anos, vivi nos salões de agências bancárias datilografando documentos e vivendo algumas emoções.
Creio que num futuro próximo digitar com a voz terá o apoio de corretivos eficientes que repetem o escrito e indicam por voz a necessidade de um ajustes na escrita.
A pandemia foi um ano difícil para alguns, porém, os autores, pintores, compositores, poetas, escritores e todos os que vivem de inspiração tiveram um ano de muita colheita.
Sim! Colheita! Assim como um agricultor no campo de flores ou frutos, tudo aquilo que transborda na mente humana e se converte em palavras são colheitas. É a mais bela colheita por que ali nascem sementes que irão brotar em outras mentes humanas.
E sem dúvidas, dos tempos pandêmicos de 2020, brotarão sementes que inspirarão as ávidas mentes dos séculos que se seguirão...
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