Casemiro de Abreu Poemas
Ele não queria entrar noutra história, porque doía. Ele não queria entrar noutra história, porque doía. Ela tinha assumido seu destino de Mulher Totalmente Liberada Porém Profundamente Incompreendida E Aceitava A Solidão Inevitável. Ele estava absolutamente seguro de sua escolha de Homem Independente Que Não Necessita Mais Dessas Bobagens De Amor.
O fato é que ela possuía uma graça especial, talvez o modo como se debruçava à janela, ou mesmo o jeito oblíquo de sorrir apertando os lábios, como se temesse revelar no sorriso todo o seu mundo interior.
Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.
Acho que é isso que vocês não são capazes de compreender, que a gente, um dia, possa não querer mais do que tem.
Você é um idiota. E mesmo assim é em você que eu penso, é de você que eu gosto e é pra você que eu volto.
Ficar falando no que a gente podia ter sido não é bom. Dá uma sensação de… fracasso. (…) Ninguém vai falar no que podia ter sido e não foi.
Parece-me agora, tanto tempo depois, que as partidas-dolorosas, as amargas separações, as perdas-irreparáveis costumam lavrar assim o rosto dos que ficam.
Andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O nunca mais de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter nunca mais quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: never.
Não foi por causa das nossas muitas brigas ou diferenças, foi porque desistimos de ser aquilo que sempre fomos, não querendo estragar o que já tínhamos sido sem erro algum. E se isso vai te fazer feliz, então seja. Mas não vai ser comigo.
(...) Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta (...).
Porque não suportava mais todas aquelas coisas por dentro e ainda por cima o quase-amor e a confusão e o medo puro.
Mas o amor verdadeiro, se é que existe, entre homens ou mulheres, onde fica? Numa gaveta fechada, tive vontade de dizer.
E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser, tem muita força”. A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam.
Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. E que seja doce tudo o que tiver de ser.
Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.
Vou pra não voltar: falar mal de você na mesa mais esquecida daquele canto mais escuro e cheio de moscas, no bar mais vagabundo.
Macaquinho moldado ao violão
Três faróis, haja tentação
Todas em sincronia, meninas no pedal
Chegou Chiquinha, alegria matinal
Lá vem ela, a felicidade na magrela
Embalando a magrela, lá vem ela!
Sol brotou, ciclovia no litoral
Raios tingindo o mar, palpitando o coração
Seguindo sempre, alegrando o visual
Momentos mágicos, em plena contemplação
Lá vai ela, na brisa da magrela
Desfilando na magrela, lá vai ela!
Tantas ladeiras, na terra da magia
Ninguém desiste, sobra motivação
Vencendo obstáculos, sem feitiçaria
Sobejando cansaço e animação
Lá vai ela, curtindo a magrela
'Clipada' na magrela, lá vai ela!
Pink, black, flores perfumadas
Mãos estendidas, sorrisos nas postagens
A flor mais bela, visualizo na magrela
Retorna ela, 'chic' na passarela
Lá vem ela, a felicidade na magrela
Embalando a magrela, lá vem ela!
(tá porra!)
O que é filosofia? O que é ser filósofo?
Filosofia é ter a consciência dos temas da vida.
É ter um raciocínio lógico para as questões do cotidiano.
Ter consciência que nossa passagem é só de ida
É tentar entender nossa existência e consequências de nossas ações
Ser filósofo não precisa ter lido Aristóteles ou ser bachelardiano
É ter teorias que justificam suas razões
Ser filósofo é buscar entendimento de nossa existência
é buscar felicidade em meio ao caos
é entender a verdade burlando a persistência
Driblando a depressão e os males que nos consome
Com a lógica e racionalidade nos argumentos
compreendendo o homem, a sociedade e todos os elementos
Com a consciência da própria ignorância
Ser filósofo é buscar conhecimento através da filosofia
Mergulhado em pensamentos
Em sua constante busca da utopia
É a dedicação dos seus momentos
Em um questionamento em meio a teosofia
Hoje não é o dia do profissional filósofo
É o dia de todos que filosofam a vida
dos que buscam meios para a plenitude da felicidade
dos que buscam na verdade
Uma maneira de justificar a própria existência
deixando o legado, o maior legado, que é ter merecido, ter vivido
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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