Casemiro de Abreu Poemas

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Proibido (...) passear sentimentos desesperados de cabeça para baixo, proibido emoções cálidas, angústias fúteis, fantasias mórbidas e memórias inúteis.

E se você acha que meu orgulho é grande, é porque nunca viu o tamanho da minha fé.

Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Acho que é isso que vocês não são capazes de compreender, que a gente, um dia, possa não querer mais do que tem.

Ficar falando no que a gente podia ter sido não é bom. Dá uma sensação de… fracasso. (…) Ninguém vai falar no que podia ter sido e não foi.

Não foi por causa das nossas muitas brigas ou diferenças, foi porque desistimos de ser aquilo que sempre fomos, não querendo estragar o que já tínhamos sido sem erro algum. E se isso vai te fazer feliz, então seja. Mas não vai ser comigo.

Ah, no fim destes dias crispados de início de primavera, entre os engarrafamentos de trânsito, as pessoas enlouquecidas e a paranóia à solta pela cidade, no fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, no que resta de cabelos na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva para Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem. O telefone toca três vezes. Isto é uma gravação deixe seu nome e telefone depois do bip que eu ligo assim que puder, 0K?

Porque não suportava mais todas aquelas coisas por dentro e ainda por cima o quase-amor e a confusão e o medo puro.

Eu já quis que o destino me surpreendesse. Hoje eu só espero que ele não me decepcione.

(...) Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta (...).

Mas o amor verdadeiro, se é que existe, entre homens ou mulheres, onde fica? Numa gaveta fechada, tive vontade de dizer.

Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura...

E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser, tem muita força”. A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam.

Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.

Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. E que seja doce tudo o que tiver de ser.

Vou pra não voltar: falar mal de você na mesa mais esquecida daquele canto mais escuro e cheio de moscas, no bar mais vagabundo.

Macaquinho moldado ao violão
Três faróis, haja tentação
Todas em sincronia, meninas no pedal
Chegou Chiquinha, alegria matinal
Lá vem ela, a felicidade na magrela
Embalando a magrela, lá vem ela!
Sol brotou, ciclovia no litoral
Raios tingindo o mar, palpitando o coração
Seguindo sempre, alegrando o visual
Momentos mágicos, em plena contemplação
Lá vai ela, na brisa da magrela
Desfilando na magrela, lá vai ela!
Tantas ladeiras, na terra da magia
Ninguém desiste, sobra motivação
Vencendo obstáculos, sem feitiçaria
Sobejando cansaço e animação
Lá vai ela, curtindo a magrela
'Clipada' na magrela, lá vai ela!
Pink, black, flores perfumadas
Mãos estendidas, sorrisos nas postagens
A flor mais bela, visualizo na magrela
Retorna ela, 'chic' na passarela
Lá vem ela, a felicidade na magrela
Embalando a magrela, lá vem ela!
(tá porra!)

Inserida por Abreu2010

Levemos a descaracterização da palavra escrita para o lado bom, há coisas engraçadas, acabamos por dar muitas gargalhadas das palavras descaracterizadas por mentes descerebrizadas literalmente.

Amor, amo o imperfeito do sentimento. Do amor é o recôncavo imperfeito do sentimento avassalador da nostalgia do amor, a garganta seca que busca sentimentos da desgasante imperfeição do amor.

Setembrisse

Há em mim uma agonia abrandada
Um ar indecente, instigante, polêmico
Um cheiro de álamo com ar excêntrico
Quando chega setembro voo aflorada
Pelas alvoradas me repagino matutina
Feito um pássaro da manhã mais libertina
Eu me reapaixono por minha pessoa
Me sinto gaivota sobre o mar que avoa
Então eu me setembro em setembrisse
Feito as águas arroladas em crispadura
Igual Hilda Hilst libertada em amavisse
Me beijo aspirante primaveral
Velejo flutuante além do meu portal
Me oceano e me faço vergéis frutíferos
Me amo tanto em jardins paradisíacos...
Nos desejos é onde libero mea-culpa
Dissicuto minha alma sem culpa d’utopia
Em setembro me primavero liberta
Relembro os ciclos me reitero poeta
Me reciclo em finura me rabisco poesia
Amor e loucura a setembrisse me planta
Ah!... Setembro floreiro que de flor me amanta...

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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