Casamento Mar de Rosas
A velhice ridícula é, porventura, a mais triste e derradeira surpresa da natureza humana.
Quando eu era menina o meu sonho era ser homem para defender o Brasil, porque eu lia a história do Brasil e ficava sabendo que existia guerra, só lia os nomes masculinos como defensores da pátria então eu dizia para minha mãe:
– Porque a senhora não faz eu virar homem?
Ela dizia:
– Se você passar por debaixo do arco-íris você vira homem.
Quando o arco-íris surgia eu ia correndo na sua direção mas o arco-íris estava sempre distanciando. Igual os políticos distante de povo. Eu cansava e sentava, depois começa a chorar. Mas o povo não deve cansar, não deve chorar, deve lutar para melhorar o Brasil para nossos filhos não sofrer o que estamos sofrendo. Eu voltava e dizia para minha mãe:
– O arco-íris foge de mim.
UM RECANTO SEGURO
Há em cada criatura um recanto seguro
para falar ou escutar a Deus.
Uma paisagem desértica,
um jardim florido,
um córrego em festa...
Um amanhecer risonho,
uma tarde chuvosa...
Uma canção ao longe,
um rosto de criança,
um campo bucólico,
alguém em sofrimento...
A magia de um poema,
a glória de um amanhecer,
a policromia de uma pintura...
Uma frase da Bíblia,
uma conversação edificante,
um relato comovedor,
um gesto de sacrifício,
uma oração...
Há, em toda criatura,
um recanto seguro,
que se alcança através de algum
desses convites naturais,
onde se sente, se fala, se ouve a Deus,
e o Seu amor está
mais próximo, é mais envolvente.
Não toque a alma
Se não quiser morar em meu pensamento
Nem pegue minha mão
Caso queira ir por um atalho
Sou assim
Cheio de verdades
Ou é tudo
Ou infinitas saudades.
"Me afastei da janela e tudo o que vi então foi a chuva caindo pelas vidraças, que mais pareciam prata derretida."
Soldados são como peões numa partida de xadrez,muitas vezes são inúteis mas sem eles você não ganha a partida.
A mão do amor roçava meu corpo - mansa como a melancolia - afrouxando-me inteiro. Eu me entregava, sem reservas, com paixão e desmedo. Sumir dentro de meu amor, perder-me em sua respiração, encarnar-me em sua carne, ser o sonho de meu amor, era tudo que eu mais pensava.
Evolução
Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
O, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paúl, glauco pascigo...
Hoje sou homem, e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, da imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.
Perder alguém especial é como se naquele momento essa pessoa representasse o mundo para nós. A razão da nossa existência. De repente deixamos de sentir o tempo passar, deixamos de reparar no anoitecer ou no amanhecer, e dormir já não faz sentido, é como se viver fosse só num dia. Nem a meteorologia nos representa algo. A chuva, o vento, sol, calor, frio, trovoada, etc. Nada significa. Apenas é um fundo vazio que em nada preenche a nossa alma magoada. Parece que os nossos olhos, abertos ou fechados, apenas vêm momentos dessa pessoa e nada mais à sua frente. Queremos tentar não chorar, mas parece que há um impulso dentro de nós que tenta sair por encher o nosso vazio de sofrimento. Após o choro sentimos um certo vazio, frio na barriga e, ao mesmo tempo, um incômodo na garganta e na cabeça, como uma dor. Apercebemo-nos de que daqui por diante nada seremos sem aquela pessoa e longos tempos infinitos se aproximam para acompanhar este nosso sofrimento solitário.
Certas mentiras
"Meu afeto por você é tão óbvio
Que me encabula
Toda aquela graça
Aquela toda que tanto você realça,
Some
Se espalha
E só volta quando escuto seu amásio
Suas belas palavras,
Nem precisavam ser tantas
Ah se minha ingenuidade permitisse acreditar!
Se tornariam convenientes verdades
Que não me cansaria de escutar
Mas será que seriam quão formosas?
Será que continuariam sonoras?
Será que me fariam fechar os olhos?
Será que me deixariam sem graça?
Seriam tantas incertezas
Que prefiro não arriscar
Não tem jeito
Me viciei no seu vicio
Não posso mais ficar sem as mais belas mentiras que alguém já ousou me falar"
O culto à mentira é dos mais danosos comportamentos a que o indivíduo se submete. Ilusão do ego, logo se dilui ante a linguagem espontânea dos fatos.
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