Casamento Filha

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Casar-se significa duplicar as suas obrigações e reduzir a metade dos seus direitos.

Arthur Schopenhauer
Conselhos e Máximas

Sou contra os noivados muito prolongados. Dão tempo às pessoas para se conhecerem melhor, o que não me parece aconselhável antes do casamento.

No matrimônio existem apenas obrigações e alguns direitos.

A felicidade do homem casado depende das mulheres com quem não se casou.

Os homens ficam terrivelmente chatos quando são bons maridos, e abominavelmente convencidos quando não o são.

Os solteiros ricos deviam pagar o dobro de impostos. Não é justo que alguns homens sejam mais felizes do que os outros.

Oscar Wilde
Epigrams: An Anthology (1952).

O arqueólogo é o melhor marido que uma mulher pode ter; quanto mais velha ela fica, mais interesse ele tem por ela.

Se os esposos não vivessem juntos, haveria mais matrimónios felizes.

Devia-se estar sempre apaixonado. É a razão pela qual nunca nos devíamos casar.

Os homens casam-se por fadiga, as mulheres por curiosidade; ambos se desiludem.

Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray (1890).

O bom marido nunca deve ser o primeiro a adormecer à noite, nem o último a acordar pela manhã.

Se tens medo da solidão, não te cases.

Antes do matrimônio tende os olhos abertos, no matrimônio, depois, fechem-nos um pouco.

O matrimônio é uma experiência, e cada experiência tem o seu preço.

Uma boa esposa é um grande consolo para o homem em todos os contratempos e dificuldades - que ele nunca haveria de ter se tivesse continuado solteiro.

As noivas modernas preferem conservar os buquês e jogar seus maridos fora.

A pobreza e a esperança são mãe e filha. Ao se entreter com a filha, esquece-se da mãe.

A tolerância é a filha da dúvida.

A coragem é filha da prudência, não da temeridade.

O amor não acaba, nós é que mudamos

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

Martha Medeiros
Crônica "O amor não acaba, nós é que mudamos ", 2002.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 21 de outubro de 2002.

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