Casa sem Teto
Arranjei "um" jeito de ficar fora de casa; trabalho de manhã até três da tarde, curso segunda feira, estudo de noite, treino de basquete terças e quintas, quartas e sextas treino de skate, inglês aos sábados, culto sábados e domingos à noite. Já não vejo meus pais brigando..
...
Agora, sem hora, na varanda da minha casa. Contemplo o detalhe, ressignifico o silêncio. Eu, ela, nosso filho e uma melodia encaixada. Um café delicioso, nenhuma palavra.
Olhos fechados.
Nariz e ouvidos apurados.
Paladar aguçado, saciado.
Nuvens divorciadas.
A solteirice amarela, queimando.
Olhos abertos, sentidos harmonizados.
A casa inacabada.
Primavera em cada árvore.
Profusão de cores como assinatura.
Cidade com identidade própria.
O templo do azul e branco.
Travestido de dragão.
A confluência de possibilidades.
Quem quer ir, quem quer chegar.
O galo cantando fora de hora.
E a vida me dizendo: - relaxa, se aquieta.
Ansiedade abduzida, eu livre.
Um pedaço de papel.
Uma esferográfica falhando.
Sensações partilhadas.
A prova da minha vida materializada.
Aleluia, simplicidade.
Mãos dela
Uma casa um fusca e muita saúde no ar...
Pouquinho de dinheiro pra viajar e cuidar.
Com toda franqueza da minha nobre princesa.
Deus quer meus pedidos senhor pode realizar.
Ela faz com seu riso meu coração flui.
Eu gosto do mundo dela bem aqui.
Desejo morar dentro nela para nunca sair
Não quero outro sonho só esse para existir.
Um chá de canela com limão e a mão dela
Faz todo entardecer ficar agitado mágico
Tudo é o riso de olhar magnifico no toque do entardecer.
E o amor chega a florecer em nós o poder e agradecer.
Esses dias sempre eterno prá viver com você
Sentir na festa o sol chegar de surpresa no céu do paladar.
O doce momento onde sua luz chegou para curar.
A saudade de um coração que estava por desfalecer
E a gente é fiel sem poder para ver o amor acontecer em mim e em você.
A Casa de Limões
Numa tardinha
Me atordoaram
C’um causo.
Encostado do
Moinho da Sardinha,
Perambulava um garoto,
Que vivia numa casa
Feita de limões.
Ouvi um cochicho
Sobre um jovem Javali
Que se tornou padeiro.
E outro buchicho
Sobre um centenário Jabuti
Que se formou doceiro.
Mas este boato
É de maior capricho,
O aposento do guri
No topo dum limoeiro.
Construção ecológica.
Amarrava a dentaria
Sua hospedaria.
Parecia até mágica
Bruxismo ou feitiçaria.
Agora eu entendia
Quando minha mãe dizia,
Que existiam pessoas amargas,
Difíceis de manter relações.
Também pudera serem azedas,
Vivendo numa Casa de Limões.
Quando sair de casa - ou navegar pelas redes - não esqueça de distribuir sua gentileza, seu sorriso, seu respeito ao próximo. Ofereça sempre o melhor, sem desejar nada em troca.
Fui até sua casa enquanto você dormia, andando atordoada com o vento gritando em minha mente vermelha, tentando achar um meio de escrever uma nota.
Não leve seu chuveiro pro trabalho.
Eu queria que estivesse chovendo , assim poderia colocar meu capuz.
Eu sempre fico feliz em te deixar, mesmo sua companhia sendo constante.
Gosto de quando me olha com seus tons de tristeza, procurando seus óculos, e achando eles em sua cara.
Eu não consigo escapar, desse abraço por trás, esse vapor controlador.
Esse estranho e pequeno arrependimento, procurando por chances de se redimir.
Queria não voltar, queria não ter gritado atoa, isso não significa que quero te agarrar e lhe manter próximo.
Mais eu sei muito bem como suas metas são.
Queria que fosse sol.
Queria que fosse noite de ano novo, em uma rua fria e vazia, só para poder te olhar com meus olhos pretos de terro, e poder sentir seus tons de tristeza refletir em mim.
Andando em círculos por você atordoada, eu não quero parar, amor deixe de ser você por um estante.
Não é fácil chegar onde você chegou, o mistério te atraí a mim, as curvas são as únicas coisas que eu sei, e talvez seja o lado interno do legal.
A vida é nossa casa. Em casa nos é permitido explorar e examinar a arquitetura de cima a baixo, por dentro e por fora. A exploração é chamada viver. O propósito dessa exploração é aprender a ficar firme em cima do alicerce da vida. O alicerce da vida é lembrar e experimentar o amor puro e incondicional.
Da janela da minha casa vejo meu quintal...
As árvores, as montanhas e o azul do céu que corta seus cumes,
Tudo que está além da minha casa é o meu quintal...
Posso andar, navegar, sobrevoar... basta apenas sonhar...
Da janela da minha casa vejo teu olhar refletido no meu pensamento,
Teus olhos cor de folha de abacateiro...
Mais fácil penetrar na profundeza do mar
Do que entender o silêncio do teu olhar.
Da janela da minha casa contemplo o mundo
Com ar de filósofo...
Somos todos turvos de pecados. Por mais alvas que sejam as nossas vestes, palavras, corpos e casa. somos todos turvos de pecados. E não há nada mais pior que não aceitarmos isso
Meu Norte
Prazer,
Sou do Norte!
Onde ser forte, é preciso.
Minha casa é a floresta,
E minhas ruas, os rios...
No rio, vejo o menino,
No rio, vejo o velho,
No rio, vejo famílias inteiras...
Todos em suas pequenas canoas, a deslizar sobre as águas.
No rio, vejo barcos de vários tamanhos: Levando e trazendo gente,
Cargas,
Sonhos...
Cena corriqueira, pra quem vive na Amazônia.
Nossos rios, lagos e Igapós, são estradas, e também nossa fonte de alimentação.
Neles, têm peixes para todos os gostos, que fazem dos nossos pratos, algo singular!
O chibé, que já matou a fome de muita gente, floresta adentro, antes não era muito bem visto, hoje, é exibido com orgulho!
Peixe seco, pode ser qualquer um, variedade aqui não nos falta, vou te mostrar apenas alguns:
Tem o pirarucu, peixe nobre, conhecido por bacalhau da Amazônia, super versátil...
Pode se apresentar elegante, quando à la casaca, ou na simplicidade do chibé.
Temos pescada, da branca e da amarela, aruanã, catrapola, matrinxã, tucunaré, filhote, surubim, tambaqui, jaraqui, pacu, aracu, e o bodó (nossa deliciosa lagosta negra). A lista continua... mas eu paro por aqui.
É hora de apresentar as frutas, que assim como os peixes, são muitas por aqui:
O açaí, superou todas as barreiras, hoje, é consumido até fora do Brasil,
Tem cupuaçu, buriti, bacaba e patauá,
Uxi, mari, abiu, murici, jambo, araçá e taperebá!
É tanta fruta, para ninguém reclamar.
Delas fazemos sucos, doce, creme, bombom, e o que mais o caboclo inventar.
Temos o tucumã, conhecido de todos, mas que numa certa capital, se tornou um dos ingredientes chave, do autêntico x-caboquinho... a goma de tapioca e a pupunha, não podem faltar no nosso café...
Somos um povo que dividimos tudo, principalmente comida e fé!
Huuumm... E farofa de charque?
Essa, ninguém resiste, seja com a famosa Uarini, com a Bragança ou com qualquer farinha!
O piracuí, iguaria sigular, não passa de farinha de peixe, que se come com farinha de mandioca,
Oh povo, pra gostar de farinha!
A mandioca é mais do que nossa raiz,
Ela é a nossa própria identidade cultural.
Aproveitamos tudinho dela. Não existe nada igual. Isso, é sério! Vou te provar:
A casca vira adubo ou ração,
A poupa vira farinha,
O sumo vira tucupi, ingrediente de ouro, do famoso tacacá. Dele também extraímos a goma de tapioca, que origina vários outros subprodutos, mas esse assunto é longo... fica pra outra história...
Moramos num paraíso cheio de belezas naturais...
Temos praias maravilhosas: de mar e de rio, cada uma com sua cor e característica própria, mas todas belas por demais!
Os igarapés, refúgios para espantar o calor, só quem conhece, sabe dar ⁹seu devido valor!
O sol aqui pode até ser mais amarelo, mas a sua despedida... ah, com certeza é a mais bela!
Nossas danças e ritmos são os mais variados...
Somos um povo original, abençoado na música, na arte e na gastronomia.
Somos a Amazônia, somos o Norte.
Os exercícios da reciprocidade e da solidariedade iniciam-se na própria casa.
Quando apenas um puxa o barco a tendência de naufrágio é grande.
É de casa que se faz uma longa estrada… A primeira educação será a bússola para um mundo cheio de encruzilhadas.
Arruma o teu coração da mesma forma que arruma tua casa..
Não a deixe bagunçada, não a deixe desorganizada ... teu coração é teu lar, tua morada..teu refúgio...
FILHO PRÓDIGO
Depois que você vai para o mundo, é importante que vá, quando volta a casa do PAI volta cheio de SABEDORIA e ninguém mais poderá lhe enganar e nem será persuadido com o OURO DE TOLO, nem mesmo A MEMÓRIA RAM!
Nunca vi um filho que saiu de casa porque o pai lhe repreendeu e não regressou pra casa
Então se Deus lhe disciplinou também não é motivo pra deixar de fazer a sua vontade ou não sair de sua casa.
Os professores do ensino primário muitas das vezes nos repreenderam com vara e mesmo assim lá estavamos nós na aula seguinte prontos pra aprender e a se esforçar para transitar para classe seguinte que pelos vistos exige muito mais esforço para aprender a matéria que iremos encontrar que muitas das vezes são coisas que nunca tinham nos ensinados
Nunca deixe a repreensão ser um motivo de desistência
Se eu fosse um pássaro
eu voaria pelo céu azul
mas quando voltasse para casa
sei que ele estaria cinza e eu veria a chuva cair
ninguém viria para me alimentar
pois eu seria um pássaro, que já sabia voar
porém não sou
nunca voei, ninguém me ensinou
nunca comi
se eu fosse vivo...
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