Casa sem Teto
Andando de um lado pro outro, dei várias voltas pela casa, tentando entender... Não, melhor tentando não pensar, arrumar coisas tolas e braçais que ocupem o tempo e que distraiam a mente.
Já chorei tanto lendo poesias e pensando em vc. Sei o que sinto, mas aprendi a me controlar, nem tudo depende de mim e ninguém gosta de chiclete grudado no pé.
Descobri que gosto muito de ficar em casa sozinha. Lendo, ouvindo música, pensando na vida, cuidando das plantinhas e bichinhos, olhando o tel que não toca e qd toca não é a voz que eu queria ouvir. Gosto de escrever mas quase não o faço. Pra que escrever mensagens se não serão respondidas?
Há quanto tempo não ia no zôo... Inevitável a identificação com aqueles bichinhos infelizes, sofrendo com a falta de espaço e de atenção. Só pensam em carinho e liberdade. Como pode um ser humano fazer tal barbaridade com os animais, que têm sentimentos e são leais, e têm tanto a nos ensinar?
podemos fazer do mundo algo mais do que nossa casa, podemos tambem fazer dele a casa de todo o universo, só basta preserva-lo para que nada acabe antes de ser inaugurado
amiga , é aquela que vai até sua casa e fica 2h lá fazendo simplismente nada , e que aiinda ri dá sua cara quando você diz que não sabe como dispensar um cara ! :D
Havia um sapateiro que trabalhava à porta de sua casa e estava sempre cantando. Tinha muitos filhos que andavam esparrapados, mas à noite, quando a mulher punha a ceia pobre na mesa, ele tomava a viola e tocava sua cantigas, bem satisfeito.
Diante de sua casa vivia um homem muito rico, que reparava naquela pobreza toda, e um dia mandou dar ou outro um saco de dinheiro, pois deseja ve-lo feliz.
O sapateiro, muito espantado com aquela generosidade, pegou o dinheiro e à noite fechou-se com a mulher no quarto, para contar as moedas. Não tocou viola, e, por fazerem barulho as crianças levando-o a errar na conta, bateu-lhes, e elas abriram numa choradeira, pois nunca tinham apanhado e mesmo a fome não lhe doia tanto.
No quarto outra vez, disse a mulher ao sapateiro:
- Que vamos fazer com tanto dinheiro?
- Enterrá-lo.
- Podemos esquecer onde. É melhor guarda-lo no baú.
- Podemos roubá-lo. O melhor é pô-lo a render.
- Isso é ser agiota e eu não gosto.
- Então reformamos a casa, fazemos de sobrado e eu arranjo uma oficina toda pintada de branco.
- Nada disso. Não gosto do campo.
- Nada disso. Não gosto de campo.
- Pois a melhor coisa é possuir terras. O rsto não passa de vento.
A conversa foi esquentado, palavra puxa palavra,e o homem, exaltando- se dá dois tapas na mulher que desata num berreiro danado.
Durante a noite toda não pregaram o olhos. O vizinho ricaço estava espantado por não ter ouvido as canstigas de costumes, e sim choro de criança e ruídos de briga de adultos.
Finalmente o sapaterio disse à esposa:
- Sabes que mais? Esse maldito dinheiro matou nossa alegria. O melhor é devolve-lo ao vizinho. E tratemos de ficar com nossa pobresa, que enquanto fomos pobres éramos amigos e não havia choros nessa casa.
A mulher ficou muito satisfeita, e no dia seguinte o sapateiro devolveu o dinheiro ao vizinho e voltou a bater suas solas, cantando alegremente, como costume.
Até Mais
Antes a casa era tão cheia,
e tudo voava.
Hoje me parece tão vazia,
e tão cheia de nada.
Antes as noites eram dias,
viajava na fantasia,
fazia e desfazia magia,
mas a vida era vazia.
Hoje me pareço tão contente,
mas o que fazer se meu corpo mente,
me dê ao menos um sorriso,
vamos, não deve ser difícil,
dar adeus nem sempre é fácil
mas nós temos que dizer!
DE VOLTA
Ser viajante sem parada
De novo encontrar a mesma estrada,
Voltar à mesma casa que foi deixada,
De onde saíste sem pensar em mais nada.
Dos encantos que aprendi na vida
No profundo do teu corpo me fundi,
Nos caminhos percorridos
Sempre procurei o amor em ti.
Foi meu alento minha poesia,
Meu canto minha nostalgia,
Meu destino que te entreguei um dia.
Ó amor meu que ficaste ausente!
Não te apartas do meu amor presente
Deite em meu regaço tua alma para sempre.
MÁRCIA ROCHA
Enquanto os outros me dão planos felizes
Concretos
Casa, comida e roupa lavada
No máximo com pequenos problemas
Ciúmes
Você me ama
E eu te amo também
A cama
Sem lençol
A agonia
Da espera não desejada
Todos ficaram em minha casa
Mas eu não estive ali
O medo do pesar sublimando a mente
Mente
Engana
Mas não volta mais aqui
Au Revoir.
"Já é tarde amor
O último bar fechou as portas
Te levo pra casa, te coloco na cama
Um beijo na testa, um sorriso talvez
Vou embora, fecho a porta
A porta do teu amor no meu coração também
Ao acordar terá um bilhete de baixo de uma xícara de café
Com os dizeres: "Não me espere, não volto mais.
Au Revoir "
Já é tarde amor
Fingi que não vi você fechando a minha porta.
Fico rolando na cama até conseguir esquecer
Dormir, um sonho talvez
Vai embora, não quero mais esse cinismo, falso amor
Quando saíres terás um bilhete no bolso com os dizeres:
"Não me espere, não volto atrás.
Au revoir"
Uma casa sem mulheres morando só tem graça quando a empregada aparece pra botar ordem, é presença doce e inebriante na certa, ainda que misturada a odores de pinho-limão.
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