Cartas sobre a Felicidade Epicuro
Em O Banquete, Platão descreve que um de seus amigos ali presentes expõe a seguinte teoria sobre o amor: em outro mundo, tínhamos cada membro do corpo em duplicidade (braços, pernas, cabeça etc.), éramos dois em um só. Como castigo, viemos para este mundo separados e estamos fadados a procurar nossa alma gêmea, nossa outra parte.
E se, por acaso, neste mundo, nossa outra parte não sobreviveu? Ou se em algum momento nós já nos encontramos e nos perdemos? Como alguém neste mundo saberia reconhecer a presença do outro quando finalmente o encontrasse? E como teria certeza disso?
E se, no primeiro mundo, nunca nos demos bem, mas mesmo assim éramos um só, como, neste mundo, eu seria eu sem você (um sem o outro)?
SERTANEJO
Nunca escrevi sobre gado
Boiadeiros ou canhões
Plantadores de feijão
Pisadores de arroz
Só escrevo
O que as folhas pedem
Lembro que chorei ontem
Debaixo do jenipapeiro
Sentada sobre as folhas
Usando fraldas de pano
Eu cabia na palma da mão
Hoje ainda caibo
Mas me recuso
Estar nas mãos
De quem quer que seja.
Sobre o amor..
O Amor é tudo, e por isso todas as coisas deixam de ter importância para aquele que ama, salvo pela interpretação que o amor lhes dá.
Se, por exemplo, um noivo fosse culpado de tomar interesse por outra jovem que não a sua noiva, seria sem dúvidas encarado como criminoso, e a noiva revoltar-se-ia.
Mas sei que tu, pelo contrário, verias em tal confissão uma homenagem; pois bem sabes como seria impossível para eu amar outra, é o amor que por ti tenho que lança seu reflexo sobre tudo que existe.
Assim me tenho, a culpa é toda tua, porque tu me enches toda a minha alma, a vida toma outro aspecto para mim, torna-se um mito ao seu redor.
A INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE SOBRE O INDIVÍDUO
Embora a sociedade tenha uma grande influência sobre o pensamento e o comportamento do ser humano, a consciência sobre os fatos do “certo ou do errado” ainda nos mostra o quanto estamos cientes de toda a situação. O indivíduo que se deixa levar por influências, está dando margens para que toda sua vida seja controlada e dirigida por outras pessoas e não por ele.
Thiago de Mello, Doutor em Ciências Sociais diz que: a visão dicotômica entre indivíduo e sociedade surgiu em um crescente processo de industrialização no início do século XVIII em diante e levou a surgimento de sérios problemas sociais. Essas transformações aconteceram pela transição de um ambiente rural, para um ambiente urbano e industrializado.
Estamos vivendo um período em que a maioria dos indivíduos estão sendo arrastados por uma onda gigantesca e não conseguimos ainda digerir toda essa situação. A mente humana está enfraquecida e não estamos conseguindo elevar a nossa consciência. A era das máquinas está no auge e no controle da nossa vida. Não conseguimos mais sobreviver sem que não nos apoiemos em alguém ou em alguma coisa. Viramos indivíduos deficientes. Usamos uma bengala invisível e nem nos demos conta ainda da situação.
O universo tenta nos ensinar a lição de casa todos os dias, porém, estamos alheios aos acontecimentos. Com isto, seremos uma civilização extinta do planeta sem ao menos deixarmos nenhum vestígio. Apenas a destruição do próprio ser humano e do planeta.
Decisões
Há muito que dizer
Há muito a saber
Sobre mim
Sobre nós
Nossa vida
Nosso destino...
Embora os dias tenham um fim
E as noites sejam frias
Um dia tudo acabará
O nosso encontro, os nossos planos
Quando menos se esperar.
Sempre haverá tempo para escolhas
Sempre haverá um caminho a seguir
Com obstáculos ou não
Seremos postos à prova, frente a frente.
Entre o medo e a decisão
Decisões sem surpresas
Decisões com surpresas
Amargas...
Doces...
Sempre haverá decisões.
Varanda
Na varanda sobre a rede verde oliva
Descansa o corpo cansado do homem
Que sobre ela observa o céu nublado
Do mês de janeiro tão esperado
Na boca o doce refrescante sabor
De morango derrete ligeiramente
Sobre o vento que bate sem nenhum pudor
Deixando sobre as mãos apenas o vazio.
DESCREVER-ME
Às vezes gostaria de me descrever, falar um pouco sobre o que está dentro de mim. Falar das minhas vontades, das minhas loucuras, das minhas satisfações, das minhas decisões. Falar até das minhas indecisões, insatisfações, inseguranças e das minhas angústias.
Como me descrever se até a mim eu me surpreendo? Não me reconheço às vezes. A cada dia uma nova mulher renasce, novas mudanças acontecem, novos planejamentos, novas descobertas.
A cada dia descubro que cresci um pouco mais. Descubro que não quero nada que seja pela metade, descubro que quero o inteiro, o livre, o sensato. Descubro que a liberdade pousou dentro de mim e quer voar junto com minha alma que transmuta em ascensão.
Descubro que meias palavras serão em vão, que a paz chegou sem avisar e ficou morando comigo. São tantas descobertas que chego a pensar que eu não moro mais dentro de mim.
Que aquela mulher com inseguranças e medos foi embora deixando apenas a mulher que sabe o quer, a mulher decidida a enfrentar o mundo.
DOS VINHEDOS AO VINHO
Entre os extensos e verdes vales se destacam os vinhedos,
E sobre treliças, parreirais ficam à sombra protegidos do sol.
Os frutos da terra cercam caminhos longos e retilíneos.
A vida segue entre as horas da colheita e o néctar na taça.
A pisa sobre os preciosos grãos nos lagares são esmagados
Delicadamente um a um, e a nostalgia se instala em busca do prazer.
Entre as masmorras dorme o amargor do seu útero e neste
Intervalo, nasce o doce sabor do sumo sagrado.
O líquido vermelho intenso, cor das vestimentas de Baco,
- Deus mítico do vinho, enfim adormece lentamente.
... procure saber de você,
muito antes de procurar saber
sobre os outros; busques respostas aos
teus justos porquês, mesmo inda
sujeitoaos porquês do mundo!
Não te esqueças que o pleno viver,
como sabiamente manifesto
pelo 'Messias Cristão',
unicamente se realiza através do
autoconhecimento!
... os que unicamente
divagam sobre mistérios e teorias
da conspiração, decerto ignoram
a própria competência e entendimento...
Pois desconhecem a presença de uma
plêiade de seres iluminados dispostos
a nosinspirar eesclarecer sobre a
substancialidade do viver - algo que
distante de mistérios e vãs teorias,
fundamenta-se em
fatos!
Além das Aparências: A Verdade Sobre Mim...
Para uma boa convivência, é importante saber que valorizo o respeito mútuo, a comunicação clara e a empatia.
Se eu disser NÃO, é isso que significa, então, não insista. Minhas escolhas não têm indecisão, meus atos não são impensados, são sempre guiados pela intuição. Não preciso ouvir argumentos para saber sua intenção, portanto, mentir para mim para obter vantagem não é uma opção. Não presto ajuda, não dou conselhos ou opiniões a menos que sejam solicitados. Não faço uso de celular e, se alguém realmente precisar de mim, minha mentoria se encarregará de me colocar na hora e lugar que devo estar. Não tenho consideração por eventos em datas estipuladas pelo sistema, com exceção do Halloween, por isso, não participo de convenções sociais. Não comemoro aniversário; nascer todo mundo nasce. O desafio é vencer a si mesmo, então, se for para comemorar, que seja cada hábito ou vício dominado. Não compro alimentos no mercado, pois não há comida de verdade lá. A farmácia, para mim, está obsoleta; poderiam desativá-la. Em hospital, entro apenas para visitar. Não compro roupas e calçados por influência da moda ou opinião de terceiros, só compro se eu precisar e realmente gostar. Não vou a velórios, baladas, barzinhos, eventos religiosos, políticos, nem a jantares. Não como antes do dia amanhecer e nunca depois do pôr do sol. O melhor lugar para eu estar à noite é na cama. Não aceito que qualquer ser vivo, por menor que seja, tenha que ser sacrificado para que os seres humanos, que se intitulam racionais e evoluídos, possam satisfazer seus desejos primitivos de alimentação. Não como pão, margarina, comida feita com sal refinado, óleo de cozinha, trigo e derivados, guloseimas cheias de conservantes. Não tomo café com açúcar ou adoçante, leite, sucos ou refrigerantes. Não preciso de calmantes ou qualquer tipo de medicamento. Não gosto de televisão, pois tudo o que passa na tela é distração para atrasar a evolução e assustar com noticiários intimidador, como filmes de terror que já não assustam quando enxergamos de outra perspectiva. A manipulação coloca a sombra de um gatinho e nos faz acreditar que é um feroz leão. Não gosto de permanecer por longo tempo na multidão, de música alta com rompantes ou de palavrões. O desafio do desapego transformou todo o meu ser a ponto de eu não depender de nada e nem de ninguém para me sentir bem. Não há nada neste mundo material que eu possa querer, além da boa intenção. Não aceito barganha e jamais me envolvo em artimanhas e manipulação. Não tenho desejos mundanos, nenhuma ambição, por isso não tenho preço e não corro o risco de ser comprada ou corrompida. Tracei a linha do respeito e agora vivo do meu jeito, com integridade, na profundidade da minha alma, sendo quem nasci para ser
Educação de Antigamente vs. Educação Atual: Reflexões sobre Extremismos
A educação dos filhos ao longo dos tempos tem passado por transformações drásticas, refletindo mudanças culturais, sociais. Em épocas passadas, a disciplina muitas vezes se manifestava de forma rigorosa e punitiva, com muitos pais acreditando que a severidade era sinônimo de educação eficaz. Castigos físicos eram considerados métodos aceitáveis para corrigir comportamentos e impor respeito. Essa abordagem, ainda que muitas vezes bem-intencionada, ignorava os impactos emocionais e psicológicos que tais práticas poderiam causar nas crianças, resultando em traumas duradouros e relacionamentos familiares marcados pelo medo e pela obediência forçada.
Por outro lado, a educação atual tem experimentado um extremo oposto. Em uma tentativa de evitar os erros do passado e promover um ambiente de carinho e respeito, muitos pais têm adotado uma postura excessivamente permissiva, onde as crianças recebem tudo o que desejam e são pouco confrontadas com limites e responsabilidades. Este método, embora nascido de uma intenção de criar um ambiente positivo e acolhedor, pode levar a outra série de desafios. Crianças que crescem sem conhecer limites claros ou sem a responsabilidade de suas ações podem desenvolver um senso distorcido de autoridade, responsabilidade e empatia
Tanto a disciplina severa quanto a permissividade excessiva carregam suas próprias armadilhas. O desafio contemporâneo é encontrar um equilíbrio que valorize o respeito mútuo, a disciplina positiva e a responsabilidade compartilhada. É importante que os pais estabeleçam limites claros e consistentes, mas que também expliquem o porquê dessas regras e ajam como modelos de comportamento. A educação não deve ser sobre controle ou servidão, mas sobre guiar e nutrir as crianças para que se tornem adultos conscientes, empáticos e responsáveis.
Cada era possui suas particularidades e desafios. Os extremos educacionais, seja na forma de disciplina rígida ou permissividade exacerbada, demonstram que nenhum método é eficaz sem a presença de amor, respeito e entendimento mútuo. O verdadeiro objetivo da educação deve ser preparar os filhos para enfrentarem o mundo com resiliência, compaixão e sabedoria.
Lembrar do passado e entender o presente nos ajuda a criar um futuro onde a educação seja um processo contínuo de crescimento e aprendizado, para pais e filhos.
A Resiliência da Autenticidade
Confiar no próprio valor não é sobre ser impecável ou nunca errar, mas sim sobre resiliência. É encontrar a força necessária para seguir adiante, se renovar e recomeçar, mesmo diante das adversidades. A vida não demanda perfeição, e tentar agradar a todos pode ser exaustivo e inútil.
Portanto, não seja alguém que você não é apenas para atender às expectativas dos outros. Permita-se ser quem você realmente é, e a vida trará para perto de você indivíduos com quem é possível dialogar sem medo de divergir, sem receio de que um desacordo se transforme em discussões, brigas e até mesmo inimizade. Pessoas evoluídas não são ressentidas, cheias de mágoas ou feridas abertas que sangram ao falar sobre determinados assuntos. Ser genuíno é o caminho para atrair pessoas positivas que compartilham as mesmas energias e valores.
Acredite no seu valor, seja resiliente e, acima de tudo, mantenha-se fiel aos seus sentimentos mais secretos. O universo responderá trazendo até você almas semelhantes, que caminharão ao seu lado rumo ao crescimento mútuo e à felicidade compartilhada.
Lembre-se, a jornada é tão importante quanto o destino. Ao confiar em si mesmo, você abre portas para oportunidades que nunca imaginou. Seu verdadeiro eu é a chave para viver uma vida plena e significativa.
Além das Aparências: A Verdade Sobre Mim
Para uma boa convivência, é importante saber que valorizo o respeito mútuo, a comunicação clara e a empatia. Se eu disser NÃO, é isso que significa, então não insista. Minhas escolhas não têm indecisão, meus atos não são impensados; são sempre guiados pela intuição. Não preciso ouvir argumentos para saber sua intenção, portanto, mentir para mim para obter vantagem não é uma opção.
Não presto ajuda, não dou conselhos ou opiniões a menos que sejam solicitados. Não faço uso de celular e, se alguém realmente precisar de mim, minha mentoria se encarregará de me colocar na hora e no lugar que devo estar. Não tenho consideração por eventos em datas estipuladas pelo sistema, com exceção do Halloween; por isso, não participo de convenções sociais. Não comemoro aniversário—nascer todo mundo nasce. O desafio é vencer a si mesmo, então, se for para comemorar, que seja cada hábito ou vício dominado.
Não compro alimentos no mercado, pois não há comida de verdade lá. A farmácia, para mim, está obsoleta; poderiam desativá-la. Não compro roupas e calçados por influência da moda ou opinião de terceiros, só compro se eu precisar e realmente gostar. Não vou a velórios, baladas, barzinhos, eventos religiosos, políticos, nem a jantares. Não como antes do dia amanhecer e nunca depois do pôr do sol. O melhor lugar para eu estar à noite é na cama.
Não tenho títulos como vegana ou vegetariana, mas escolho viver sem consumir absolutamente nada de origem animal, pois existe outra forma de viver sem prejudicá-los. Além disso, quero que meu organismo seja apenas meu, sem carregar o sangue ou qualquer vestígio de outras criaturas. Quando Deus disse: "Domine o homem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre os animais da terra" (Gênesis 1:26), compreendi que o verdadeiro domínio não é exploração, mas consciência. Meu domínio se manifesta na escolha de não depender da vida de outras criaturas para sobreviver.
Não como pão, margarina, comida feita com sal refinado, óleo de cozinha, trigo e derivados, guloseimas cheias de conservantes. Também não consumo produtos geneticamente modificados, pois acredito que a alimentação deve ser natural, como a natureza a concebeu. Não tomo café com açúcar ou adoçante, leite ou refrigerantes. Não preciso de calmantes ou qualquer tipo de medicamento.
Não gosto de televisão, pois tudo o que passa na tela é distração para atrasar a evolução, assustando com noticiários intimidadores. A manipulação coloca a sombra de um gatinho e nos faz acreditar que é um feroz leão. Não gosto de permanecer por longo tempo na multidão, de música alta com rompantes ou de palavrões. O desafio do desapego transformou todo o meu ser a ponto de eu não depender de nada e nem de ninguém para me sentir bem.
Não há nada neste mundo material que eu possa querer, além da boa intenção. Não aceito barganha e jamais me envolvo em artimanhas e manipulação. Não tenho desejos mundanos, nenhuma ambição; por isso, não tenho preço e não corro o risco de ser comprada ou corrompida.
Rompi com o sistema do mundo físico e agora vivo de forma alternativa, guiada apenas pela verdade maior, a mesma do meu Criador.
Trocar Ouro por Brilho: Uma Reflexão sobre Saúde, Consumo e Consciência
Já reparou como os alimentos industrializados são mais baratos, mais bonitos e mais “práticos”? Mas o que ninguém te conta é que esse “barato” pode sair bem caro, para a sua saúde.
Eu vivi isso. Antes de enxergar pelo prisma espiritual, adoecia o tempo todo. Dependia de medicamentos, e minha rotina era uma fila sem fim de farmácias e desconfortos. Até que percebi: saúde de verdade começa no prato.
Mas não qualquer prato. Falo de comida viva, natural, sem química, nascida da terra, regada pelo sol e pela chuva, não por laboratórios e embalagens chamativas.
E sabe o que acontece quando você volta para essa simplicidade? O paladar se refina. O que antes parecia “sem graça” agora tem sabor de verdade. É prazer sem exagero, saciedade com menos quantidade. Descobre-se um equilíbrio que nenhum pacote com rótulo colorido consegue entregar.
Mas há um porém: o alimento natural é mais caro. Um quilo de açúcar de coco custa 35 reais. O comum, apenas 6. Isso é coincidência? Ou será que o sistema facilita o que adoece, e depois lucra vendendo o “remédio”? Irônico é que o açúcar de coco, além de adoçar, atua como probiótico natural e beneficia o intestino, justamente onde se origina grande parte das doenças.
E seguimos: desmamamos da mãe, mas seguimos mamando na vaca em nome do cálcio, mesmo sem nos perguntar de onde a vaca tira o dela. O bezerro nasce pesando o equivalente a um adulto humano. Será que nosso corpo foi feito para processar algo criado para ele? Leite em pó custa 35 reais. O de coco, 100. De novo, o mais acessível nem sempre é o que mais cuida.
O ciclo é claro:
Você come o que te adoece. Compra o remédio que não cura. A doença vira rotina. E a saúde? Vira luxo.
A verdade? A natureza não fabrica embalagens. Ela fabrica equilíbrio. O sistema, por outro lado, fabrica dependência, seja de açúcar, medicamentos ou crenças equivocadas sobre o que é “normal”.
Então, até quando vamos trocar ouro por brilho? Até quando vamos chamar de saudável o que só é barato e viciante?
Repense. Recomece. Retorne à simplicidade. Porque o verdadeiro luxo é viver com saúde e bem-estar, e isso, a terra já oferece.
E você? Tem se nutrido da raiz ou da rotina? Tem vivido em harmonia com a vida ou apenas cuidando da doença?
Hoje eu li sobre isso:
"Nunca se explique para ninguém. Porque a pessoa que gosta de você não precisa disso. E a pessoa que não gosta de você não vai acreditar"...
Mas sinceramente discordo, pois num relacionamento de amizade não pode haver mentiras, manipulação e interesse...
Uma amizade é um lindo dom dado por Deus, onde duas almas compartilham sobre todas as coisas, na maior transparência, para que tenhamos total segurança na relação, daí sim você sabe que a pessoa te ama, pois se entrega de corpo e alma....
Amigo =VERDADE
Colega= Não se abrir totalmente, por total falta de confiança.
Quero ir mais além de um colorido de cores enfeitado sobre a terra, quero penetrar sua esfera
Quero ir mais além de um céu azul vestido de manjedoura, quero desavessar seus mistérios...
Quero ir mais além do infinito e da profundidade, quero possuir o território das essências, aonde olhos nenhum podem ir.
Sem choro
Sem lamento
Sem dor
Quero ir pra onde não tenha adeus e nem lembranças
Quero uma ida sem volta
Sem medir distâncias e altitudes
Quero ir aonde o limite não me alcance
Quero ir...
Apenas ir...
Deixe- me ir...
Preciso ir...
Quero ver a linha do horizonte acima do oceano a me guiar
Quero ver os raios de luzes se desprender no caos da escuridão
Quero ser o passado no presente
Quero ser o futuro no presente
Quero ser a ironia do tempo
Quero fazer o que ninguém ousou
Quero ser o que o mundo esqueceu
Quero ser o diferente dos iguais
Quero ser apenas um entre muitos
Quero a chave da minha liberdade que me roubaram
Quero ser livre
Quero ser prisioneiro de mim mesmo
Quero ser apenas eu em espírito e em verdade, e mais nada.
Estranho Medo
Escrevo agora sobre angústia e solidão,
Antes descrevia amor, sonhos e devaneios,
Estranho certas coisas, pois estranha é a decepção,
Tristes são as páginas do diário, nem sei o que anseio.
Estranho medo, esse que de repente chegou pra ficar,
A estranheza mais profunda que um ser pode ter,
Estranho até a alegria que vem e vai sem avisar,
Me diga alegria, o motivo de ir, me explique o porquê.
Coração sangra, grita em meio as decepções,
Murmurar num adianta, nem devolve a certeza de outrora,
Certeza que iria acalmar esse turbilhão de emoções,
Estranho medo, que trouxe pesadelos para esse homem que chora.
As palavras me fogem quando mais delas preciso,
Me fugiu a alegria, causando-me imenso pavor,
Onde está ó esperança? Devolva-me o precioso sorriso,
Estranho medo que me faz estranhar até mesmo o amor.
Muita gente devia pensar bem antes de falar sobre inveja. Não significa que só porque eu não gosto da tal banda que eu tenho inveja. Primeiramente que essas pessoas não fazem parte do meu convívio, não me inspiram, não me cativam.
Invejar é querer o que é do outro, não deixando que ele tenha. Não gostar de uma coisa não tem nada a ver com isso, pelo menos na conotação que estou expondo. Você não pode ser hipócrita e dizer que ama a todo mundo sem distinção, largue a mão de fazer personagem puritano porque sinto lhe informar, mas Deus não tem facebook e não tem nada mais repulsivo que cinismo. Montar a conta compartilhando propositalmente tudo aquilo que inspire os outros a pensarem que sua vida é linda, maravilhosa e perfeita. Coisa mais doente. Um dia perde-se o senso de realidade, e vai viver do quê? Mentira tem prazo de validade, assim como os cosméticos em geral.
Para bem e analisa: O que você faz de bom para o mundo a fim de que sintam "inveja" de você?
De gente como você não há por que ter inveja, mas compaixão. Deve ser terrível não se destacar em nada e se enganar com os efeitos das fotos e os compartilhamentos com citações bíblicas.
Felicidade Bipolar
As vezes eu me sinto tão sozinha, tão perdida, tão triste... E nesses momentos, quando penso nas últimas vezes que me senti feliz, a minha felicidade parece uma realidade inventada onde para me sentir feliz só dei atenção ao que me traria felicidade e ignorei o que me deixaria infeliz.
Outras vezes me sinto completamente feliz, mesmo sozinha me sinto acompanhada e segura, me sinto completa só de lembrar do meu amor, tudo a minha volta faz sentido e me causa satisfação. Nesses momentos, quando penso nas últimas vezes que me senti triste, a minha tristeza parece caprichosa, exagerada e sem motivação, por vezes parece até absurda! Foi aí que me surgiu uma dúvida: SERÁ QUE A MINHA FELICIDADE É BIPOLAR?!
