Cartas sobre a Felicidade Epicuro

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Muita petulância pensar estar acima dos desígnios do Pai sobre o nosso destino.
Tolice querer ser maior do que o Criador de todas as coisas.
Afinal, os padrões não foram, "sobremaneira" (só pra lembrar da novela que juntou passado e presente) criados por Ele, e essa certeza vem da realidade que conhecemos, apesar da diversidade de culturas, onde plenitude é busca, e pecado é angústia.
De tempos em tempos, nessa correnteza, eu solto o remo e me entrego ao sabor do vento.
Sei que Ele me guia.
Entrego e confio.

PARA SEMPRE DEMOCRACIA

Demétrio Sena - Magé

Nunca mais o temor de pensar em voz alta
sobre a vida; o país; o poder e seus danos;
nunca mais outros anos de chumbo e tortura
nem da falta de sonhos em tempos de assombro...
Por favor; nunca mais nosso olhos sombrios
da certeza dos olhos que anotam quem vive
com os brios abertos aos ventos expostos,
pra punirem vivências além das cartilhas...
Tentativas de golpe nem golpe alcançado,
nunca mais atestado de mau cidadão
pra pessoas pensantes; de vontade própria...
Para sempre vivermos esse nunca mais
e ninguém repetir o fatídico dia;
sem escape; anistia; sem impunidade...
... ... ...

Respeite autorias. É lei

⁠O Peso da Culpa: Reflexões sobre o Castigo da Consciência

"A principal e mais grave punição para quem cometeu uma culpa está em sentir-se culpado. O maior castigo para aquele que comete uma culpa reside no peso da própria consciência, onde a culpa se torna uma sentença perpétua de autorreflexão e arrependimento."

Chuva em Paranaguá

Cai a chuva sobre os telhados antigos,
molhando histórias que o tempo guardou.
Paranaguá veste seu cinza mais belo,
como quem chora, mas não se apagou.

O cais repousa em silêncios molhados,
barcos dançam ao som do trovão.
Nas calçadas, passos apressados,
corações lentos em contemplação.

As ruas refletem faróis e saudades,
espelhos d’água de um tempo que foi.
O cheiro da terra se mistura à brisa,
e cada gota parece dizer: “depois”.

Depois da pressa, vem a lembrança.
Depois do adeus, a vontade de ficar.
Na chuva mansa de Paranaguá,
há uma paz que sabe esperar.

⁠Que a paz de Deus repouse sobre o seu coração nesta noite.

Depois de tanto fazer, sentir e tentar, que você se permita apenas ser... e descansar.

O final de semana chegou como um colo suave — tempo de renovar a alma, de silenciar a pressa e lembrar que não é preciso dar conta de tudo.

Deus está cuidando dos detalhes.
Confie, respire… e entregue.

Que o seu descanso seja leve e abençoado.
Amanhã, a vida recomeça com mais ternura.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Sobre Sonhos e Concreto

Aprendi com uma grande mestre:
"Quando não souber o que fazer,
não faça nada."
Mas confesso:
não sei se consigo — ou desejo — ser assim.
E assim, com esta minha inquietude,
nascem estas palavras.

Imagino que tuas lições foram duras
e teus mestres, severos.
Professores silenciosos e exigentes,
ensinando firmeza e retidão com régua em riste
e com compasso de precisão.

Com habilidade incrível,
Cumpre metas e prazos apertados,
traça linhas retas em terrenos irregulares
que muitas vezes não são seus.

Você aprendeu a ser exata —
pontual, direta,
sem deixar margem para dúvidas
quanto ao que pensa.

Mas quantas e quantas dúvidas se abrem
quanto ao que sente?
Quantas emoções foram postergadas,
tal como etapas de um projeto
ainda não autorizado para execução?
Certamente, incontáveis.

O luto, que aqui jaz, é meu...
mas talvez o teu ainda ecoe em silêncio,
assim como obra que ainda falta o acabamento interno.
É habitável,
mas ainda não é o conforto de um lar.
Falta-lhe um canto para deixar as defesas,
um alguém que te ajude a sustentar as pilastras do teu silêncio
sem cobrar respostas,
um olhar que te veja com ternura
e compreenda o que ainda não foi dito.

Uma luz acesa, um cuidado, um lugar
onde teu coração, cansado após um dia de trabalho,
possa enfim repousar.

Minhas dores são apenas minhas.
Meus desafios,
meu canteiro de obras.
Não te peço que carregue os pesos que me são inerentes e necessários.
Mas te convido a acompanhar este projeto bem de perto.

Se quiser,
posso te oferecer ferramentas para me ajudar:
uma trena para medir distâncias seguras,
uma chave para abrir o que foi trancado,
um nível para buscar equilíbrio,
uma marreta para romper o que já não serve,
e, sobretudo, um esquadro para alinhar alguns sonhos.

Peço que não esconda essas ferramentas
num depósito escuro por medo de ferir-se ao manejá-los.
O risco é parte do projeto — e vai acontecer.
Entretanto, a chance de solidez também.

Tenho a ciência,
e queria compartilhar contigo:
sei me reconstruir só,
como já fiz tantas e tantas vezes...
mas não quero levantar estas fundações sozinho.

Parece que há uma guerra silenciosa em ti,
entre o sentir que pulsa e movimenta,
e o plano que traçaste.
Teu coração esboça grandes pontes,
mas tua razão levanta muralhas altas,
não admitindo construtores iniciantes e inexperientes.
Aliás, são necessários trabalhadores resilientes para tocar essa obra.

Se teus muros e fortalezas forem largos e sólidos,
me ofereço para caminhar contigo sobre eles —
e podemos usá-los como pontes.

Num dia,
me convidas a viver em teu mundo —
e a construirmos juntos uma edificação majestosa e colossal.
Noutro,
me dizes que não caibo nele,
ou, pelo menos, não tanto quanto imaginei, me deixando um contrato temporário como consolo, sem grandes expectativas de ser efetivado.

Ter trabalho leve
não é deixar tudo ao acaso e à revelia.
É calcular bem a carga,
providenciar o material necessário
para permitir portas e janelas abertas para deixar o ar circular.
É aceitar que nem tudo cabe na planta,
mas que se pode deixar os cômodos amplos e bem iluminados.

É entender que, entre um ajuste e outro, tão necessário,
entre o escopo e projeto,
não importa o tamanho da estrutura que está no esboço —
podemos fazer tudo caber dentro do coração.

Eis-me aqui:
com planos, alicerces e esperanças,
de coração aberto, mãos firmes
e algumas ferramentas empoeiradas - bem da verdade.

Mesmo com medo de que a obra não siga exatamente o projeto original,
sigo disposto a (re)construir o que for necessário,
mesmo sabendo que trata-se de obra arrojada e de longo prazo.

Tijolo a tijolo.
Peça por peça.
Com cuidado e carinho

Te convido a ser a arquiteta e a engenheira.
Se alternar entre a mestre de obras e a construtora.
a dosar técnica com intuição, prumo com afeto.

Às vezes é necessário ser líder.
Às vezes é necessário se colocar no lugar de trabalhador.
Às vezes é necessário somente estar.

Minha obra inacabada
Nunca precisou de ajuda
A tua, tampouco...
Mas por que não permitir auxílio,
misturar os desenhos para,
juntos, erguer algo novo?

Se achar que posso trabalhar bem,
me efetive.
Pois conheço bem o tamanho do desafio
que é reconstruir um coração.

Estou aqui,
com minhas luvas e capacete
para prevenir qualquer acidente.
Há ferramentas, equipamentos e material
todos a disposição
Para começar a trabalhar ao teu lado.

Entretanto,
se não caibo em tuas concepções,
em teu plano de trabalho,
sigo adiante —

Compreendo que nem toda planta comporta tudo o que planejamos,
e nem todo terreno está apto para fundações tão profundas.

Sem mágoas no canteiro,
apenas a esperança e o desejo profundo de que tua obra avance
com segurança,
com beleza,
e, quem sabe, com amor.

E eu, com minhas ferramentas,
seguirei estrada a fora,
tentando erguer,
com calma e coragem,
um abrigo verdadeiro —
sólido o bastante para me acolher
e leve o suficiente para sonhar.

⁠No fim das contas…

é sempre sobre o amor.

Sobre aquele olhar que entende sem palavras,
o abraço que parece casa,
o riso que faz o dia parecer feriado.

É sobre escolher ficar,
mesmo quando tudo lá fora grita pra ir.

É sobre cafuné,
mensagens bobas,
e dividir o último pedaço do bolo.

E, acima de tudo…

é sobre continuar.

Continuar acreditando,
mesmo depois de tudo.
Continuar sentindo,
mesmo que doa um pouco.
Continuar amando,
mesmo sem saber o que vem depois.

Porque o amor…
ah, o amor.

Sempre vale a pena ficar pra ver o final.

Ou o começo.

⁠Isso não é sobre um jogo

Tem dia que é difícil. Em outros parece que é mais tranquilo... Às vezes a vida parece um jogo de futebol. Por vezes enfrentamos aquele adversário mais tranquilo de lidar, mas em outros dias é uma luta para terminar a partida de pé. Não sei se ainda está na moda, mas diziam muito que o dia ter sido “tão duro quanto o 7x1”... e aí, “lá vêm eles de novo”, enfim, depois que começa é difícil parar. “Haja coração!” Tá bom, parei!

Mas realmente pensando em como é a vida, ela pode ser como um jogo de futebol. Cada dia uma partida diferente. E pensando no meu caso, sendo cristão... Um beemmm meia boca, mas sim, crente de que há um único Salvador e o nome dEle é Jesus Cristo, O Nazareno… A vida de um cristão é como se, em todo jogo, fôssemos o time visitante nas partidas de cada dia — sempre encarando torcida contra, ambiente hostil, enfim, aquele famoso caldeirão nos estádios.

João 15:18-19 fala que não somos daqui. E assim como no futebol, a vida também tem um fim. Cremos nisso como cristãos. A partida de futebol passará e a vida neste plano também se findará. É difícil lembrar disso sempre, mas é na oração e foco nos propósitos dEle que permanecemos de pé ao final da partida. E como viver esse “Rumo ao Estrelato”¹ da forma que agrade o juiz? Bom, para agradar o juiz dos jogos é só jogar no modo Fair Play² que tá safe. Agora, o grande juiz, o juizão, o 01 da parada³... a gente tem bons exercícios como em Romanos 12:2 e uns conjugados como em Filipenses 3:20, onde fala sobre esperar em Cristo, nosso Salvador.

O negócio é que não é só para esperar também. Estamos aqui com propósitos⁴ a serem colocados em prática e um dos mais fortes na minha humilde opinião é sobre o Fair Play, digo, sobre amar os inimigos⁵. Nosso juiz é perfeito e esse é um dos treinos mais interessantes para mim. Pode exigir muito de nós, mas como um bom pós-academia, não só “tá pago”, como vem aquela paz de estar no caminho certo.

Enfim, voltemos ao jogo, não sabemos quanto tempo o juiz dará de acréscimo, mas, enquanto o apito final não soar, não podemos parar!
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Rodapé:

¹ Saudades de um PES no Play 2.

² Significa Jogo Limpo em português e muito usado na linguagem do futebol.
³ Às vezes me pergunto: será que Deus se incomoda com esse tipo de brincadeira? Fico refletindo se não falta um pouco de reverência, temor, enfim.
⁴ Miquéias 6:8, Colossenses 3:23-24, Mateus 5:14-16, Mateus 28:19-20, João 13:34-35, Tiago 1:27 e 1 Pedro 2:12. Todas na versão NVI. E claro, tem muitas outras referências sobre propósitos, esses são só alguns exemplos.
⁵ Mateus 5:43-48 (NVI).

⁠Não é sobre grandes gestos,
é sobre os pequenos cuidados.

Um café passado com carinho.
Um abraço no fim do dia.
Uma mensagem só pra lembrar:
“eu tô aqui”.

Amor que dura não é o que impressiona,
é o que acolhe —
em silêncio, em gesto, em detalhe.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.ednacuidados

⁠AINDA SOBRE O AMOR
O amor é luz — mas eu sou mariposa.
Sou feita de asas frágeis, de voos que tremem, e mesmo sabendo do incêndio, eu fui, seduzida pela luz...
Te busquei como quem desejava o fim, mas desejava ainda mais o instante de calor.
Você foi clarão — farol, estrela, chama.
E eu, tão pequena, ao seu redor,
embriagada pela promessa do brilho,
mesmo ciente que me mataria, você me chamou, me atraiu, me deduziu.
O amor, dizem, é abrigo, é flor, é casa.
Mas pra mim, é vertigem.
É precipício vestido de sol.
Mas ainda assim, eu ficava, hipnotizada pelo seu encanto tão brilhante, a luz dos meus olhos, o motivo do meu respirar...
Porque há em mim esse destino triste de mariposa —
amar aquilo que pode me destruir
e achar nisso… beleza.
Eu não sei amar de longe.
Meu peito não entende fronteiras,
minha alma não teme queimaduras.
Só queria luz.
Só queria você.
Mesmo que, no fim,
o que tenha sobraso de mim
seja apenas sombra e pó.
Raísa Sousa

É tempo de refletir, é tempo da autotransformação, de refletir sobre a nossa relação interna e externa. Permita que o perdão e o desapego façam morada em seu ser. O tempo é contínuo, e sempre é momento de reflexões. Que suas escolhas tenham te impulsionado para a renovação da sua própria vida. Busque sua melhor versão.

Reflexões para um dia melhor. Trecho do meu livro "Um Dia de Cada Vez".

⁠Fado pecador

Sobre as asas de um poema sedutor
Uma sensação voando da inspiração
Trazendo em seu canto tanto primor
Paixão, agrado e a sorte no coração
Sobre as asas de um poema maior
A poética tão enroupada de emoção
Prosa que leva seu cântico de amor
Desbotando a saudade e a solidão

Ah! fado pecador: - perdão na falha!
Aquele escasso que sonhei e secou
Tal a aridez do cerrado acinzentado
Fez-se craquelado, versos na palha
Quebráveis, dum pouco que sobrou
Agora, sonhos se foram. É passado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 fevereiro, 2024, 19’51” – Araguari, MG

⁠A Dor do Julgamento

Falar sobre depressão ainda dói mais pelo peso do julgamento do que pela própria doença. Dói porque a ignorância insiste em apontar dedos, em questionar aquilo que já nos fere. Dói porque a compreensão parece um favor, quando deveria ser o mínimo.

Dizem que nos falta fé. Como se acreditar em Deus fosse uma blindagem contra o sofrimento, como se a dor invalidasse a nossa devoção. Mas que fé é essa que só vale quando a vida está em ordem? Não foi também o Padre Fábio de Melo, homem de fé inquestionável, quem enfrentou essa mesma sombra? E tantos outros, de oração fervorosa, que ainda assim sentiram o peso da escuridão? A depressão não escolhe apenas os que duvidam. Ela vem, sem distinção, e muitas vezes é na fé que encontramos a força para continuar.

⁠O Olhar que Toca a Alma

Não é apenas sobre ver, é sobre sentir. Sobre enxergar além do óbvio, dar voz ao que se esconde nos detalhes, iluminar aqueles que passam despercebidos. Minha arte não é só um registro, é um grito silencioso, um chamado à percepção, um convite à sensibilidade.

Minha paixão sempre foi essa: capturar o que os olhos distraídos deixam escapar. A força de um pescador ao lançar a rede, a marisqueira que madruga para sustentar sua casa, as crianças correndo entre ruas e histórias que ninguém escreve. Meu olhar se volta para eles, para os que fazem o dia acontecer, para os que moldam a identidade do meu povo com mãos firmes e corações cheios de esperança.

Agora, mais do que nunca, minha busca se intensifica. Meu compromisso é trazer à luz o que parece invisível, tornar grandioso o que muitos ignoram. Porque Indiaroba pulsa, vive, respira cultura, memória e luta. Cada imagem que faço, cada palavra que escrevo, é uma forma de eternizar sua essência, de revelar a alma que habita nesse chão.

Sigo nessa jornada, com a câmera na mão e o coração aberto, pronta para dar voz ao que precisa ser dito, para que nenhum olhar se perca e nenhuma história seja esquecida.
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⁠O que Me Move

Depois de falar sobre o olhar que me define, venho agora compartilhar um pouco mais sobre o que realmente me move.

Meu olhar sempre foi um caminho para além do óbvio. Não vejo apenas o instante, mas o que ele carrega. Cada imagem que registro e cada palavra que escrevo são fragmentos de tempo que se recusam a ser esquecidos. Gosto de capturar o que pulsa, o que sussurra histórias na sutileza dos detalhes.

Minha fotografia não é apenas sobre o que está diante de mim, mas sobre o que ecoa dentro. Busco o que resiste ao tempo, o que guarda essência, o que conecta. Escrevo para dar voz ao que se esconde nas entrelinhas, para transformar sensações em palavras que acolhem e despertam.

Mais do que um ofício, meu trabalho é um reflexo de quem sou. Um convite para ver com mais sensibilidade, sentir com mais verdade e reconhecer, na imagem e na palavra, um pedaço de si.

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Ampulheta Entupida
Sobre o Abraço que não dei
Sobre a oportunidade que deixei passar
Sobre a conjugação do verbo ter
A vontade de abraçar
Tive todo o tempo do mundo
De abraçar quem quero bem
Hoje me sobra o tempo
Mas não posso abraçar ninguém
Tenho uma ampulheta entupida, na qual o tempo ali não passa
Assim agora é a vida, de alguém que não abraça
Preto e branco, gelada
Vida vazia e sem graça
Não é sobre nao saber abraçar
É sobre não ter dado valor ao tempo
Que se deixou escapar
Hoje tenho todo tempo do mundo
Mas dele nao posso desfrutar
O desfrute de um abraço, em que eu abraço, tu abraças
É. Hoje só posso conjugar
Se hoje eu pudesse dar um abraço, o
descreveria sem hesitar
Sobre o sentido de um abraço
Capaz de fazer o tempo parar
Um tempo que não se quer que acabe
Quando dentro de um abraço está...
Como é bom quando a gente sente
Um abraço de um abraço quente
O cansaço se torna ausente
A tristeza menos presente
O querer bem não se torna indiferente
Aquele abraço que abraça
Que pede um pouco mais de demora
Se torna tão importante
Que a gente quer que aquele instante Permaneça, fique e não vá embora
Quem o sente guarda na memória
Num cantinho ali da mente
Aquele abraço que abraça
Tornando feliz a vida da gente

Sobre o DESAPEGO DAS COISAS MATERIAIS.

A vida material é uma passagem (muito curta por sinal), nascemos APRENDENDO, crescemos APRENDENDO, vivemos APRENDENDO e ao morrermos, seguimos adiante, com nosso APRENDIZADO!
Somos ESPÍRITOS ou ALMAS em estágio na CARNE, NADA aqui é definitivo, TUDO é passageiro, não há razão para agarrarmo-nos a qualquer coisa que seja, devemos USUFRUIR sem viciar, RESPEITAR sem endeusar e AGRADECER por cada minuto ou partícula que tenhamos contato nesta passagem terrena.
Grande parte da população humana vive como se NUNCA fosse morrer, esquecem de praticar o DESAPEGO, e como fazemos isto?
Aqui vai uma pequena ideia de como praticar o DESAPEGO:
1- Convençamo-nos que não somos eternos, procuremos alguém que tenha vivido para sempre, NÃO ENCONTRAREMOS;
2- Como ser humano que somos observemos se nossos pares, outros seres humanos, dependem daquilo que supomos ser FUNDAMENTAL e IMPRESCINDÍVEL para vivermos;
3- Uma vez CONVENCIDOS que NÃO SOMOS ETERNOS ou que NÃO NECESSITAMOS DE ALGO OU ALGUÉM para continuarmos vivendo, comecemos a trabalhar no campo das ideias, imaginemo-nos "sem" aquilo que pretendemos DESAPEGAR, o quanto não é tão bom DEPENDER, APOIAR-SE NUMA "BENGALA"; causará um certo incômodo, PERSEVEREMOS!
4- Num certo momento, após alguns pensamentos "incomodantes", começaremos e perceber que a "ideia não é tão ruim ou louca", ESTAREMOS A MEIO CAMINHO!
5- Uma vez fortalecidos no campo das ideias iniciemos as AÇÕES, gradativamente, sem pressa e POUCO incômodo (quando resolvi parar de fumar - era chique fumar nos anos 80 - comecei a pensar que o cigarro causava doenças, cansava-me e dificultava praticar esportes que tanto gostava... quando esta ideia já tinha se instalado fui para a fase seguinte, tentei duas vezes e na segunda obtive êxito há 27 anos).
Uma coisa é certa: não precisamos de algo e/ou alguém para sermos felizes, FELICIDADE É UMA CONQUISTA PESSOAL, uma vez conquistada podemos e devemos repartir com nossos semelhantes, com a vida, porque "FELICIDADE É ALGO QUE SE MULTIPLICA QUANDO É DIVIDIDA"!
Tô tentando!

Não nos leve a força...
Um desabafo sobre a tragédia do Realengo


Morra mas nos deixe viver. Apague sua luz ao achar que deve viver no escuro. Entregue-se ao seu leão de cada dia; torne-se ímpar, mas não destrua os que preferem ser par – os que ainda acreditam que podem ir um pouco mais além de você, que se acham capazes, aqueles que acreditam ainda ser possível caminhar.

Cansou? Entendo. Desista mesmo. Será uma covardia admitir que não aguenta mais tentar viver? Ou covardia real seria levar consigo pessoas, as quais, sem duvida, queriam ficar mais um pouco e conquistar seus sonhos? Não se vingue de si nos outros. Não nos marque com pedradas. Não tente apagar seu passado, riscando, manchando com sangue o nosso futuro. Se morreu em si, não tente deixar viva em nós, sua maldita história.

As pessoas usam do “fanatismo”, “credo” e, inclusive, de suas “desilusões” para tentar justificar e até santificar suas atitudes, seus irreparáveis erros. Não me venha com desculpas esfarrapadas para dizer que foi em nome de Deus, por Cristo, pois isso nem combina com nossa atual história, cultura e formação. Já nos livramos da santa inquisição! O pior é não ter controle dessa situação e saber até que ponto estamos reféns de tudo isso. Pode ser numa escola, praça, na praia e até mesmo dentro de uma igreja.

Espero que não vire moda se fazer valer, se fazer “entender”, através da destruição, da mutilação alheia, da causa do sofrimento em massa. Que não precise chegar a esse estágio para nos fazer parar e refletir sobre como está a formação de nossos jovens.

Será mesmo que este mal já chegou aqui também? Se nosso tradicional cafezinho transformou-se em coffee break, nós também podemos nos tornar ‘exterminadores do futuro’ em breve.

Inserida por SinezioAlbuquerque

ROSAS

Demétrio Sena

Reina sobre o jardim, singela e linda;
sobre todas as formas de beleza,
desde cedo até quando a tarde finda;
é rainha com traços de princesa...

Quero-a sempre ao relento, à natureza,
pra dizer à manhã "seja bem-vinda";
semear os seus dons, a realeza,
tudo quanto a celebra; louva; brinda...

Não a colho prá moça mais formosa,
nem oferto à celeste, à Bete, à Rosa,
uma rosa; um botão; não mato flores...

Planto e cuido, conservo sãs e vivas,
rosas tenras; do solo; não de ogivas;
trazem sonhos perfumes, paz e amores...

Inserida por demetriosena

O assunto que eu vou tratar é um grande clichê. Muitas pessoas falam sobre isso, mas raras são aquelas que procuram alguma solução.
As pessoas andam estressadas demais...
Não mais que por acaso, ouvi um casal discutindo na rua, aos berros. E isso me fez lembrar de vários outros casos que ocorreram na minha rua - que é calma -, onde as pessoas perderam o limite e partiram pra agressão verbal, tendo raros casos de agressão física também.
Mas o que tá acontecendo? O estresse dominou a todos nós...
Vivemos correndo, cumprindo horários, com medo de atrasos e suas consequências. Estamos sempre ocupados demais, agitados demais. Sempre com respostas grossas na ponta da língua, armados, vivendo em uma ditadura (na qual nós mesmos nos colocamos).
E as coisas simples da vida são deixadas de lado...
Qual foi a última vez que você sentou no calçadão da praia pra ver o pôr-do-sol, ou tomou um banho de chuva com um sorriso no rosto? Quanto tempo faz desde que você parou uns minutos pra observar o quão linda a lua estava, ou tirou um tempo pra dar uma caminhada por aí, sem relógio no pulso? Desde quando você não tira um dia pra fazer nada além de ouvir suas músicas preferidas, ler livros, ou viaja praquele lugar que você adora? Seu celular está ligado desde quando? E o computador?
As pessoas correm tanto, que passam direto por coisas lindas. E se preocupam tanto com o tempo, sem perceber que o seu tempo na Terra tá diminuindo a cada segundo...
De maneira alguma quero dizer que devemos ser irresponsáveis, nos alienar do mundo, dos compromissos... Temos sim que ter regras, que cumprir horários. Mas também temos que tirar um tempo pra olhar pras coisas que nos rodeiam, pra fazer o que gostamos, pra termos prazer.
Se cada pessoa se desse umas horinhas de prazer por semana, o mundo não seria tão violento.
Pisar no pé de alguém, fechar a janela de um ônibus, esbarrar seu carro no do outro não seria risco à vida.
Então eu dou uma dica: sabe aquele trabalho que você tem que entregar em breve, e está nervoso por não conseguir terminar? Aposto que depois de uma praia, de uma conversa com velhos amigos, ele vai sair melhor. Aquele negócio que você está pra fechar com aquele cliente importante? Cumpra seu horário, dê o seu melhor, mas depois vê se dá uma caminhada por aí... As contas atrasadas? A solução vai vir. Lute pra conseguir o necessário pra quitá-las, mas também tire um tempo pra ouvir aquela música, ver aquele filme que você adora.
Respire fundo, sinta o ar. Sua vida tá passando, e quando você estiver na fase de olhar pra trás, o que vai lhe fazer mais orgulhoso? Do que você vai preferir lembrar? Da correria, dos horários cumpridos firmemente, do sacrifício que você fez ao seu corpo pra não perder nada, das horas olhando o relógio, do estresse diário? Ou você vai lembrar daquele fim de tarde que você passou com os amigos na praia, daquela viagem praquele lugar lindo que te fez feliz, daquela noite que você desligou tudo e ficou lendo, das noites que você passou olhando pro céu?
Deus nos deu a oportunidade de conhecer esse lugar maravilhoso que é o mundo...
Nos deu o mar, a areia, a lua, o sol, as montanhas, as estrelas, os animais... Tudo que ele criou é capaz de nos trazer de volta a paz de espírito, a alegria de viver, a beleza da simplicidade.
Curta isso, porque o tempo passa, e nesse caso sim você deve se preocupar em correr pra aproveitar.

Inserida por camillecardoso

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