Cartas sobre a Felicidade Epicuro
Será que fazer planos é realmente necessário e tem efeito real sobre nossas vidas, ou essa mania que nutrimos em projetar escolhas não passa de uma simples ilusão criada por nossa mente para nos dar a falsa impressão de que estamos no comando – e então nos permitir ser mentirosamente felizes?
Para viver e ser feliz, encare a realidade sem se preocupar com o que dizem e pensam sobre você, pois o seu amanhã não depende da opinião de ninguém, mas sim das escolhas que a você foram dadas... Ser feliz é o que importa, quem te faz feliz te acrescenta, quem não te acrescenta não te faz falta.
Olha aquele caminhante que caminha sobre as pedras, mesmo com tanto obstáculos não para de caminhar, continua seguindo enfrente sem se deixar cair com os tropeços que o machucam profundamente. Sua determinação e coragem fazem acreditar em seus objetivos e sonhos e o impulsionam a não parar sua caminhada em busca do amor, felicidade e de dias melhores.
Tu tens dúvidas sobre quem és? Temes pelas consequências da tua fé, dos teus sentimentos? Sentes faltar-te força e resiliência? Olha-te no espelho. Pergunta-te o que queres para a tua vida: ser escravo das circunstâncias ou livre para semear novas terras sob novo sol? E da resposta que obtiveres, saberás se tu és digno de seres quem és; se a tua vida é uma dádiva ou um peso; se a felicidade que buscas é um sonho a ser conquistado ou apenas a confirmação da tua indolência e covardia para seres, enfim, tu mesmo.
hoje em dia, geral posta qualquer coisa sobre ter alguém do lado, fico vidrado nesses lances porque acho bonito e doentio. Fico até inseguro em dar minha opnião ao mesmo tempo "dane-se" mas presta atenção nesse amor de dependência de vc's associar felicidade à alguém é ficar nesse ciclo sem amadurecimento espiritual; a vida é muito mais que isso.
Reflito sobre os anos da minha vida com grande desdém. Ela é tão limitada, tão escassa, tão bela, mas às vezes, tão distorcida. Não existem palavras para definir o bem mais valioso que possuo. A vida é uma paixão e eu preciso seguir ela. Pergunto-me sobre o que eu gostaria de fazer hoje ou com quem eu gostaria de estar, pergunto-me sobre o tempo e meus sonhos, sobre o sentido dúbio das coisas: sonhar em ser escritor ou escrever de verdade, tocar uma vida ou trocar de vida, fazer valer a pena ou fingir congelar as horas. Meu tempo é algo muito precioso e por sinal, astuto. Ele rege a minha existência, embora no fim das contas eu mesmo dou as ordens. Sou o dono do meu destino, sou o tempo que escorre pela ampulheta, sou o prisioneiro da minha alma. O desdém é pasmo, mas para ele mesmo.
Sempre me pergunto sobre perdas, decepções, dor, tristeza, vazio, saudade, silêncio, arrogância, ruindade, melancolia, rancor, ilusão ou qualquer outra coisa que explique a humanidade, talvez a falta dela. E admito, não é fácil de entender. Quando alguém está com raiva por muito tempo, todo esse ódio começa a mudar o mundo. E isso não é um engano, é pessoal.
Aproximei-me da lápide de mármore e estendi minha mão sobre as trincas do passado. Então, percebi que algo estava errado, pois eu estava vivo. Removi o manto de cinzas e tentei rabiscar minha própria vida com um pouco de ilusão. A ilusão ao menos poderia ser sentida, ela sempre é notável para alguém que acendeu velas a si mesmo. Eu precisava de uma faísca, algo para continuar enxergando minhas próprias tristezas. Aliás, é inverno em nossas almas, é sombrio dentro do peito. Quem disse que é preciso estar morto para não sentir nada?
Prefiro não comentar sobre conquistas e desconheço elogios que definham a imagem da perfeição. Gosto de ficar calado sobre virtudes e menosprezo aqueles que se intitulam auto merecedores de coisas tão banais. Muita coisa não se mostra, mas se sente dentro do peito. Quem muito fala expõe qualidades que nunca possuiu para impressionar pessoas que não merecem respeito algum.
As pessoas dificilmente refletem sobre o amor verdadeiro que estão deixando, pois ele é cego. Não existe perfeição após o fim e cada um sente o que sente, restando apenas as perdas, as lembranças e o desejo de prosseguir. Não se sabe para onde, mas seguimos, caindo aos pedaços, na esperança de tudo voltar a ser o normal. Então, você se lembra que o amor vive e que você é o coração inquebrável pronto para enfrentar o que quiser.
Desprendido, isso que eu penso sobre transformar algo ruim em apenas uma memória. Minhas preocupações não são mais as mesmas, estão seladas numa sepultura que resiste à anos sozinha perante a rejeição, a mentira e os julgamentos. Solidão incompleta, humanos abstratos, pessoas que pensam semear vento em uma tempestade para conquistarem o que mais precisam. Companhia. Um vulto de ar seco que se desfaz perante o último grito de ajuda. Todos partem e todos quebram, essa é a triste realidade. Acostume-se com isso, obter conforto com o aborrecimento, com o que se foi, tornou-se pálido ou virou pó em meio ao nada. É a vida me dizendo para prosseguir, sem ter motivos para recuar. Existe fé suficiente para sair do poço da ilusão escalando até o último degrau de agonia. Até mesmo as pancadas diárias da vida sentem a força com que batem, e apanham. Palavras possuem atitudes, mas quem disse que toda atitude dura para sempre? É o engano, o deplorável, o lado ridículo que todos tentam ocultar. Atitudes também são carregadas pelo vento num passe de mágica, simples assim. Nunca acreditei em mágica, aliás, nunca gostei de nada que faça meus olhos brilharem e depois desapareça sem entendimento algum.
Os dias vêm e vão, cada pessoa tem o controle sobre si e de seus atos, nos relacionamos com pessoas no trabalho, erramos, temos orgulho e opiniões próprias sobre situações diversas. Caímos e levantamos e nós é que decidimos se família e de forma afetiva. Todos nós erramos, temos orgulho e opiniões próprias sobre situações diversas. Caímos e levantamos e nós é que decidimos se seremos ou não felizes.
Quando a gente se protege do mal, quando fica ao lado de Deus para que a luz dele brilhe sobre nos, transformamos o nosso corpo em templo do Espírito Santo, moldamos nossa alma para que tudo que entre nela seja do bem. O mal entra quando a gente abre espaço, quando a gente permite, o mal se aproxima pelo mal que a gente tolera. O bem também é assim: Quanto mais nos entregamos à bondade e ao amor, mais graça e unção recebemos. Quanto mais aceitamos que o bem faça parte de nossos dias, melhor é a nossa vida. Nosso sorriso é um toque delicado de Deus em nosso rosto e a Sua Palavra é vida sendo semeada em nosso coração.
O hábito de refletir sobre mim mesmo finalmente me fez perder o sentimento e quase a recordação de meus males; descobri, assim, por minha própria experiência, que a fonte da verdadeira felicidade está em nós e que não depende dos homens tornar realmente miserável aquele que sabe querer ser feliz.
Antes que alguém diga algo sobre o que me faz sentir feliz eu respondo que nada é mais responsável pelo meu sentimento de felicidade do que estar fazendo o que mais gosto que é caminhar junto a jesus e se por acaso esta resposta não surtir efeito eu então lhe mostrarei este caminho maravilhoso que leva para a salvação onde a felicidade é presença constante.
É necessária uma análise mais formal das políticas governamentais sobre os efeitos da imigração em vários âmbitos: tanto cultural, como social e econômico. Contudo, é imprescindível a participação da sociedade civil e de organizações não governamentais no intuito de propor estratégias de imigração segura e ordenada.
O tétrico em dadas ocasiões pode ser airoso, levar-nos a uma profunda reflexão sobre quem somos e o porquê de nosso atual estágio. Há beleza ainda que nos piores estágios da vida de um homem, desde que ele decida olhar para dentro buscando desenvolver resiliência frente ao seu atual estágio. Não limite seu olhar apenas ao ominoso, mas eleve-o ao alto de onde vem socorro.
Se meditarmos sobre o estado no qual nos encontramos, ficaremos diante de dois abismos: podíamos estar em condições melhores, como também podíamos estar em condições infinitamente piores. Numa escala de comparações veremos que poderíamos ser bem mais felizes do que somos ou ainda mais desgraçados do que julgamos ser.
Se o objetivo da humanidade é o bem, a bondade, o amor, como se pretende; se o objetivo da humanidade é o que foi expresso nas profecias, que todos os homens hão de se unir pelo amor, que as lanças serão fundidas e transformadas em foices, e assim por diante, o que é que estorva o caminho para este objetivo? As paixões. A paixão mais forte e pior, a mais insistente, é o amor sexual, carnal, e por isso, se forem destruídas as paixões, inclusive a derradeira, a mais forte, o amor carnal, a profecia há de se cumprir, os homens hão de se unir, estará atingido o objetivo da humanidade, e esta não terá motivo para viver. Mas, enquanto a humanidade vive, tem diante de si o ideal, e naturalmente não é um ideal de coelhos ou de porcos, no sentido de se multiplicar o mais possível, nem de macacos ou de parisienses, no sentido de aproveitar o mais refinadamente os prazeres da paixão sexual, mas um ideal de bondade, alcançável pela abstenção e pela pureza. Os homens sempre tenderam e tendem para ele.
A espécie de animais superior, a humana, deve, para sobreviver na luta com outros animais, formar uma unidade, como um enxame de abelhas, e não se multiplicar infinitamente; a exemplo das abelhas, deve formar indivíduos assexuados, isto é, mais uma vez deve tender para a abstenção, e de modo nenhum para a excitação da luxúria, para a qual se orienta toda a estrutura de nossa vida.
