Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
A última gota
Eu estou aqui ainda
O que posso eu fazer
enquanto vivo?
Eu estou aqui ainda
Posso ser juiz
ou ser juízo!
Eu estou aqui ainda
Posso lamentar
ou saltar o abismo.
Eu estou aqui ainda
Posso enfurecer
ou tornar-me aprisco.
Eu estou aqui ainda
O que posso eu fazer
enquanto a vida pulsa
em meu peito
em minha face
em minhas mãos?
há decisões que – ainda -
podem ser tomadas
e escolhas que prescindem dos nãos!
Quando vivo o presente não ignoro o passado nem menosprezo o futuro.
Pelo contrário, eu honro meu passado, honro aquela que fui. Honro os medos, as dores, as perdas, os “fracassos” (odeio quem divide o mundo entre fracassados e bem-sucedidos, aliás. Mas isso é assunto para outro momento).
E, ao mesmo tempo que honro meu passado, amo meu futuro. Estar no presente de verdade me dá estas chaves: honra e amor.
O que mais eu poderia querer? Mas eu sei que não é fácil. Não tanto como gostaríamos. Nossa mente gosta de uma certa facilidade… Dizem que é questão evolutiva.
Apesar disso eu posso dizer: é uma escolha. Você escolhe estar presente em um momento. E no próximo momento você escolhe de novo. E no próximo você escolhe de novo.
Eu queria ter sonhos maiores
Queria ter sonhos melhores
Pular de muros infindos
Abrir caminhos desconhecidos
Rezar a deuses antigos
Ser apenas um entre os inícios
Cada vez que olho nos olhos do céu
Eu vejo que ainda estou aqui
Uma parte de mim ainda resiste
Ainda existe
Ainda é
Eu sinto o cálido torpor do vendaval
Levando meus braços para longe
De alguma ação
De algum chão
De mim...
Vou contigo pra Pasárgada
Meu caro Manuelito
Quem sabe lá eu encontre
Dos Anjos, os versos íntimos!
Pensando bem, eu irei
Para o mundo de Drummond
Tão vasto quanto ele mesmo
Mais vasto do que o som!
Jorge e sua Fulô
Bem me acompanhariam
As estrelas de Bilac
Mais forte lá brilhariam
De Campos e todo o LUXO
A vida seria perfeita
Como os versos de Vinícius
Na morte, vida refeita!
Citando Manuel Bandeira, Augusto dos Anjos, Carlos Drummond, Jorge de Lima, Olavo Bilac, Augusto de Campos e Vinícius de Moraes.
Para as alegrias da infância
É que eu almejo voltar
O céu na Terra bailando
A delicadeza do ar
Um baile na primavera
Lindo verão a surgir
Ah, quão doce era
Sua presença em mim!
Para as alegrias da infância
Eu sempre volto a sonhar
Canções no pé da estrada
Cantigas que fazem ninar
Um vento e uma caldeira
Imagens podem cingir
Tão vasta de brincadeiras
De novo volto a sorrir!
Eu aprendi a ver seu olhar
Eu comecei a enxergar seus olhos
No inexato instante do agora
Foi por causa da máscara, eu sei
A máscara que colocou pra fora
A máscara que tomou parte de sua face
A máscara que escondeu seu sorriso
Foi ela que me fez encarar
Seus olhos
Tão preciosos, belos
Tão firmes, cheios de sonhos
De estranhezas, de esmero!
Foi ela quem levantou meus olhos
E fê-los encontrarem os seus
Olhos
De todas as cores
De todas as vidas
De todas as tentações
Seus olhos saltando aos meus
Meus olhos tão perto dos seus
Eu aprendi a ver seu olhar...
E, neste exato instante, não posso
Não amar!
consola-me saber
que a vida é maior que eu
… flutuo no tempo-espaço
como uma piscadela da galáxia
– da menor galáxia do universo!
não tenho importância
na quase infinda dança dos astros
e essa liberdade me encanta…
é a liberdade da descoberta
da minha bela insignificância!
ah, como é leve existir apenas
enquanto os dardos me apontam
e minhas mãos aprontam a cena
– uma igual história!
um conto qualquer, outro poema
e já não preciso dar conta dos meus dilemas!
ah, como é bonito ser apenas
enquanto as folhas bailam
e meus pés andantes acenam
– um instante à toa!
um fragmento, uma suave pena
e já não preciso de fugas nem de aplausos
– UM SALTO!
E nova moradia se faz em mim:
a vida é boa…
a vida é boa
… a s s i m!
ponte-iro
entre passagens e paisagens
somos pontes uns para os outros
é como se eu carregasse segredos
de outro alguém
estou correndo para o nada
com medo
de ser descoberta
lendo as linhas secretas
que nunca escrevi…
um dia deixarei
todos sem resposta
um dia darei
meu último suspiro
pode ser hoje, pode ser agora…
enquanto isso
continuo entre passagens e paisagens
sendo ponte para quem
encontro no caminho…
cada centelha importa
e cada importância centelha
entre passagens e paisagens
somos pontes uns para os outros…
in-sa-tis-feitos
Vestir-se com o ideal de si
A fantasia do seu próprio eu
Aflora narciso
Abaixa decência
-- a tal decadência
!
O máximo e o mal
O bom e o real
A vida
O caos
O filtro
A foto
A pose
O jeito
Janela
Quebrada
É boa a estrada
Pra quem é perfeito
!
Doce ilusão
Amarga verdade
A tal vaidade
Que enche o peito
!
Que golpe num ego
Tão frágil e ferido
Um pobre menino
Que busca respeito...
Mas ele, em seu leito,
Dormente
Insano
Um santo profano
!
Esquece o eleito...
Vive como a ilusão de si
Sem conhecer-se
Sem se amar
Sem merecer-se
Sem se encontrar...
Um dia, ele há de ser!
Um dia
!
ele acordará...
¿Será?
antes de eu não estar
você me destruiu primeiro no seu olhar
com sua indiferença
com seu desprezo
com sua descrença
na dor que vivia a me esmagar
sinto o desterro de viver
e ser pisoteado pelas lembranças
e s m a g a d o r a s
da minha própria infância
…
onde estavam aqueles
que um dia prometeram
a eterna aliança?
Sou filho de um mundo hostil
sou fruto de uma não vontade
sou chuva que não caiu
sou vento sem paisagem
…
e o que fazem os outros
senão esconderem segredos
das mentes estranhas do povo
engolem seus próprios degredos.
Eu queria falar de todo o significado
de toda a importância que sua
existência
representa em minha vida:
sem seu apoio eu não poderia fazer
aquilo que mais me anima
sem sua companhia constante
eu não poderia conhecer
histórias das mais fascinantes
sem sua presença desde a minha mais tenra idade
eu nem sei como andaria
pelas calçadas desmanteladas da cidade
sem seu abraço
meus braços se cansariam
sem suas lentes
meus olhos mal enxergariam
são quase 30 anos, amigo
em que afasto você de mim
apenas para dormir
– é que nos sonhos uso a minha visão interior
e com ela enxergo além do que os olhos possam distinguir.
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser atriz
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser cantora
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser pintora
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser médica
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser juíza
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser bela
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser amada
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser poeta
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser feliz
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser madura
Não!
Eu nunca Não sonhei em ser melhor
E, dos tantos sonhos dessonhados,
Acreditei naquele milagre-prisão
Naquela loucura-ilusão
Naquele espinho-flor
Joguei os dados para cima
Corri léguas da esquina
Voltei ao tempo que se plantou:
Dos sonhos dessonhados vi-me
Diante daquela criança
A mesma da tal esperança
De tudo ser numa vida só
E, para acabar os nunca sonhados dessonhos,
Retrato do pesadelo medonho
Da hora que se passou
Refaço a minha estrada
Decerto esta mesma jornada
Foi a que a mim desejou...
@noi.pulsaopoetica
Cada vez que eu me chego a ti
Eu sinto que é o melhor de mim
Aceita mim senhor
Aceita mim na tua presença
Cada vez que estou diante de ti
Eu me prostro aos teus pés, senhor
Pra ti honrar em adoração
Pois és o meu Deus e senhor
Aceita mim senhor
Aceita mim na tua presença
Quero ser uma oferta de louvor
Na sua presença
Vento que sopra , a brisa que me refresca
A que me envolve , trás calma
A tua essência eu trago dentro de mim
Todos os dias são, um novo renascer
O vento que balança as folhas das árvores, parece sua a voz
As margens de um lago , observo vejo sua criação
Como um espelho , contemplo o teu poder no caminho que passeio te sinto do meu lado
Seguirá minha mão
eu tentei expressar meus sentimentos ,na tentativa de ti atigir , pra despertar em você o desejo de me encontrar nas pausas desta canção ,
A melodia leva cada impulso do que sinto ,
Do que sinto por você.
Nesta canção quero te trazer de volta pra mim .
Na esperança de nossa música ,nunca acabe que as notas sejam eternas em nós ,,,,dois.
eu vi pessoas chorarem, chorou o pai e chorou a mãe ,também choravam os filhos ,amigos e colegas que choravam,
Ouvi ,o pranto a dor e eu chorei e chorei muito,
A perda de ente querido ,a fome que dói profundamente, a injustiça contra os mais fracos e desprovidos ,a doença impiedosa maldita doença que não sabe o que é o amor de uma mãe e de uma pai que chora sem que possa consolar ,eu também chorei de tristeza e angústia ao ver tanta dor ,pessoas que choravam e ainda choram e quem sabe nunca irão parar de chorar...
eu queria te expulsar do meu coração mas não consigo te arrancar
sem arrancar junto o meu coração também
queria te esquecer mas teria que esquecer de mim também
queria nunca ter te conhecido
mas só me reconheço em você
como faço para te esquecer se
tudo só faz sentido
quando me lembro de você
Eu sinto que existo
Uma vez eu parei parei para olhar para o tempo ,o tempo não passa já dizia o grande Cazuza
O tempo não tem pressa, tempo passa devagar do jeito dele ,o tempo ,,o tempo ele não tem pressa, tanto faz como fez ,ele não tem fim, o tempo não tem fim ,nós é que estamos sempre correndo pra cima pra baixo de um lado para o outro mas o tempo esse não para nem para respirar nem para tomar um fôlego ,é o tempo tempo ,não para ,já vi tempos ruins ,já vi tempos bons ,já vi todo tipo de tempo, e o tempo tá passando para mim ,,que já vi o tempo ,mas o tempo nunca passa para ele o tempo é sempre o tempo senhor da razão mestre do saber dono da verdade é o melhor mestre ,o melhor professor é o tempo ,você quer aprender alguma coisa ?
só olhar para o tempo, tempo de chuva tempo de sol tempo de correr tempo de plantar tempo de vestir tempo de andar pelado o tempo é constante de noite para não tem pressa é o tempo tudo no seu tempo no tempo certo esse é o tempo ...
nunca me perguntaram se eu estava pronto para o amor
nunca me avisaram que amar tem seus riscos
nem dos perigos do desamor
nunca me falaram que amar nem sempre significa ser amado
que nem todos que amamos
também nos amará com o mesmo amor intenso
não me disseram que ao amar eu voaria
que o amor cria asas que o tempo cortaria
não me alertaram dos perigos de quem ama
tanto que de si mesmo se esqueceria e quando despertar
já havia passado o primeiro amor
e todos quantos pelos quais me apaixonaria
e que hoje posso compor em palavras como versos de poemas
Eu nada sei sobre mística e astral, li que Sagitário e Áries são signos de fogo, que a química é tão intensa que num só encontro, podem se entregar completamente aos mais intensos prazeres carnais, e sabe, que eu preciso levar essas coisas mais a sério?
Foi exatamente isso que ocorreu, nos pegamos com força, potência e um prazer extremo, somos mais fortes que isso, não temos que lutar contra nossa natureza.
Aceite isso e vem logo repetir a dose porque a punição de não ter você é desumana
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