Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
No silêncio_ Tu e Eu
...No meu silêncio
passeias tu dentro de mim
acordando lembranças
aquecendo emoções
deixando marcas pra depois.
Sigo-te no deserto
da minha solidão
afugentando medos
aprisionando a paixão
dentro do peito
para contigo vivê-la depois.
No vasto horizonte
Tu e eu vagueia
no tempo que se fez
tornando-se único
em espera
permitindo-nos uma chance
de vencermos a distância
e desfazer o silêncio entre nós.
Na chama do amor
Uma noite fria de luar
eu e você
envolvidos na magia de uma brisa refrescante,
acolhida no calor dos seus braços
leve-me adentro... de seus infinitos sonhos.
Deixemos o mistério da noite
nos envolver por inteiro,
quebrando o encanto
dos nossos devaneios
e seremos intensos
na chama do amor.
Óh! Noite de nuances sem fim...
continue esplendida sobre nós
contagia-nos do infinito amor
continue inspiração de nossa sedução
faça-nos ver a verdade do amor
e as estrelas sorrirem de nós dois.
Noite de vazios... sem fim
que em tantos desencontros
nos perdemos,
una-nos neste encontro
tão bem esperado.
O Mar e Eu
Mar que em profundas águas
guarda mistérios,
navega por mim mar agitado
além do infinito...
vem atravessar
meus desertos,
transpassa meus medos,
aquieta meus anseios.
Vem com sua alma
... navega em mim
em suaves ondas
banhando cada curva
do meu corpo
sabor e gosto do sal
misturado às minhas
sensações e emoções.
Oh! Mar
adentra em mim.
Com murmúrio de suas ondas
conta-me seus segredos e
leve de volta nas
profundezas do oceano
um pouco dos meus sonhos e devaneios.
Água que deságua em mim
volto meu olhar para ti meu oceano
com sua energia
banha-me por inteiro.
Eterno amar
... o mundo e eu
o instante da vida
e o infinito
desejo de
amar e amar.
Uma doce luz
no silencio,
uma voz entorpecida
no falar de muitas coisas sobre
a existência e
o mistério do amor.
No vasto céu
o infinito que
acolhe todos
pensamentos e sentimentos
No mundo
de incertezas
de incompreensões
de medos
... há também o desejo
que se renova todo o dia
feito esperança
na medida do amor
que jamais morrerá.
... infinda busca do amor... num eterno amar
Na solidão... tu e eu
... tu e eu
distantes
e um silêncio
dentro de nós,
um vazio espaço
entre tu e eu
preenchido pela
solidão que
inquieta o coração,
nossos sonhos
desfazendo-se igual
nuvens dispersas no
infinito céu,
os raios de sol
já não aquecem,
a lua já não encanta,
as estrelas deixaram de brilhar;
tu e eu envoltos
na vastidão sombria da solidão.
Nosso amor se
perdeu no tempo e no espaço,
deixando-nos sós
tu e eu
na companhia da solidão.
Ecos...
Ecos no tempo, ao vento, no espaço...
a linha do horizonte se dividiu
tu e eu em rumos diferentes
um mundo desconecto
sem nexo
apenas o reflexo
de ecos distantes
...nossos mundos inteiros colidem
em corações partidos
nossos sonhos se escondem
deixando-nos sufocados por ecos no vazio
do tempo presente
no passado que ficou para trás
no futuro que a ninguém pertence
... tu e eu separados pela linha do tempo, unidos por ecos silentes
... de tantos ecos, talvez venha do céu um sinal
uma luz, brios e reflexos, ou, simplesmente lumes
para tanto, é preciso deixar
que as estrelas se alinhem
que as nossas linhas se cruzem para compreendermos nossos mundos
enquanto... um eco silente chora.
Perdemo-nos
Talvez o dia
em que eu te procure
já não o encontre
... ou, te encontrarei nos braços de outro alguém
Talvez no caminho
que eu trilhar para te encontrar
eu também me perco
para não mais voltar
... aos poucos; perdemo-nos
Por consequências de escolhas
o distanciamento se fez;
o frio, o vazio... tomou conta
hoje, nos perdemos um do outro
sem ao menos dizer... adeus.
Memórias
... ainda desconhecida razão
mas, por alguma questão
ainda teimam e eu insisto guardá-las.
Reporto-me ao passado
numa viagem nostálgica,
momentâneos lampejos
acordam fragmentadas memórias,
vagarosas saudades que
de repente, ficam atormentadas
... nesta correnteza de lembranças
navego até compreender a razão
de estarem presentes.
Recordo com doçura
percorrendo silenciosamente a
imperceptível fronteira do meu eu
na busca de nossos doces momentos
vividos e guardados no coração.
... uma viagem ao passado com retorno
no presente, toca suavemente a alma,
eis a razão de estarem guardadas doces memórias
que o tempo não consegue apagar.
DORMIR ATÉ CHORAR
Todos os dias estão sendo uma mentira
Eu sei que ninguém se importa de verdade, mas tento esconder finjo que é verdade, mas na realidade é só mais um jeito de me livrar dessa dor de não ter ninguém que realmente se importe com você .
Dormir até chorar, provavelmente você já fez isso, há um momento que nós cansamos, toda essa vida feita de mentira tem que acabar, mas como sempre fracassei novamente então, aqui estou eu escrevendo esse texto é chorando sem parar, as lágrimas escorrem e molham o travesseiro.
Eu tento mas não consigo, eu preciso de um jeito, um momento que precisa ser real, saber quem realmente se importa comigo. O momento é esse, lembro de cada um e choro, colocando tudo aquilo que não colocava para fora agora, mas tudo bem amanhã é outro dia, eu acordo visto minha máscara que estará bem feliz e parto para mais um dia dessa minha vida que se baseia em um teatro e quando deitar novamente vou me por a chorar.
"Me deixe apenas essa noite ser quem eu quero ser.
Não diga que estou exagerando este momento é o meu momento.
Eu quero sentir a dor e o prazer de ser quem sou.
Não quer me acompanhar,então fique com sua vergonha.
Estou a busca de aproveitar a vida sem acertos eu não preciso deles."
"Eu estou tão cansada de construir e destruir ilusões. E de ser incrível por tão pouco tempo. E de entregar tanto sentimento de bandeja pra tanta gente rasa, que não sabe o que é amor, nem sabe o que é amar. Mas hoje eu perdoei todas essas pessoas. E hoje eu me perdoei. Hoje eu só fecho os olhos e lembro da nossa última conversa, você me pedindo sem graça para me reservar e não deixar ninguém ocupar o lugar do meu coração.
Tudo o que eu mais queria, por trás de tudo que eu faço, falo e escrevo, era de alguém que ocupasse o coração e todo o resto."
Se eu fosse dono da verdade, poderia modificá-la quando bem o quisesse para torná-la agradável às pessoas que eu desejasse cortejar, e ela me obedeceria.
Feliz ou infelizmente, isso não está ao meu alcance. Só posso aceitar a verdade tal como ela se apresenta, e tentar dizê-la o melhor que posso.
Aí me chamam de dono da verdade.
Neblina
Hoje eu lembrei com saudade
De quando eu era menina
Corria abrir a janela
para ver cair a neblina
Já era aquilo um prenúncio
Que o dia seria alegre
Ficaríamos na cozinha
Enrolados na “corta febre”
Era a casa de madeira
Dois quartos , sala e cozinha
Mas o quintal era grande
Tinha carneiro, cabra e galinha
Um pouco mais nos fundos
Tinha nosso canavial
Chupávamos cana a vontade
E do lado um milharal
Se o sol saísse íamos para fora
Mas se o frio continuasse
Ficávamos na cozinha
Aonde o fogão a lenha
Também nos aquecia
lembrei com saudade
De quando eu era menina
...e via cair a neblina!
Se tu voltasses...
Dia bonito
Aragem de frescor
Terna primavera!
... Mas o que tenho eu com ela?
Sou um fruto do seu descaso.
Por onde andas meu amor?
Por favor
Não questionem minha tristura
Aqui dentro, onde tudo existe
crença alguma mais persiste,
e as rosas... Ah, as rosas
tão tenras e prosas,
morreram em botão...
Dói-me tanto o coração...
Mas se tu viesses
Se voltasses, enfim,
borboletas azuis, as mais afáveis
revoariam no meu jardim,
e a vida do meu dia,
seria então
poesia...
... Ah meu bem,
se tu voltasses...
NÃO ME INQUIRA SOBRE O AMOR
Como eu vejo o amor? Pergunta inusitada!
Tal como a morte, me é certo e preciso...
Mas corta a carne como o fio da espada!
Sempre fugiu ao meu domínio. Juízo...
... Que sempre foi a guilhotina má. Afiada
Mão impiedosa do destino avassalador
Nunca fui sentida como a donzela amada
Como a morte, implacável, é o amor!
Flui-me por entre os dedos como o tempo
Este algoz, sentimento de dor e tormento
Beijos frios, pérolas aos porcos e ao vento!
Nunca vi a face do dulçor, acalento doce...
Nunca verei a morte até o fim momento
Não me fale pois do amor;esta mortal foice!
Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)
GRASNE LIVRE O CORVO!!
Porque haveria eu de não dessaber do sentir?!
Este amor mesquinho que revoou em meu umbral
Acaso foi ele um dia o rosa vermelha à florir?
Não__ Antes fora a peçonhenta mão do mau...
Há chegar nas horas ainda de esperança menina
Varrendo toda utopia do meu verso em arranjo
Envenenando a moça com melado e Estricnina
Podou ainda no anunciar as asas do casto anjo!
Pois então porque não deveria ignorar o amor?
Este maldito tormento das madrugadas frias
Quando nem o beijo falso trás mais o langor...?
Viver de amargura, melhor que existir no engodo.
Que jamais torne a entregar o coração de poesia
Padeça a poetisa lúcida e grasne alto, livre, o corvo!!
Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)
A saudade
Você é a minha metade,
minha felicidade.
Sem você eu sinto só saudade.
Sem você meus dias são vazios.
Meus sentimentos são frios.
Não há quem me convença
e tudo o que eu quero é só sua presença.
Acordo pensando em ti.
Pensando no dia que você chegar.
Essa dor que me maltrata
e só falta não passar.
Mas é tão bom sentir saudade.
Quando a gente ama
percebe que o sentimento é de verdade. Quando você chega é tudo felicidade.
O sol ilumina o dia.
A lua ilumina a noite.
Você ilumina minha vida.
Faz do meu coração sua morada
e ser pra sempre minha amada.
Quero ser sempre seu
e ter você sempre pra mim.
Essa poesia eu fiz
porque nossa história
jamais terá um fim.
Nessa vida é bom sentir saudade.
Mas vamos seguindo, lutando, caminhando de mãos dadas,
em busca da felicidade.
Notoriamente físico
Um extremo e oculto psicológico
Me acompanham sem que eu queira
Por horas e horas de um relógio
Morte vivida
Numa vida já sem cor
Ter tido e ter nada
Tão sufocante dor
No mar das próprias lágrimas
inerte a se afogar
Sem bomba de alívio
Tudo tende a estreitar
Pensar queima o cérebro
Há ainda uma via a desinflamar
Eu me abro, me rasgo
Grito em silêncio ao infinito e calo
E ao som arrastado de um último suspiro embargado
numa madrugada qualquer falo:
"Eu... não... consigo... mais respirar."
Eu tenho pânico
daqueles finais sem começo, dos momentos gravados, mas não vividos…dos sentimentos que marcam o peito mais nunca chegaram a ser real. Tenho pavor de tudo aquilo que tira o sono, mas não completa o dia. Tomei uma certa repulsa por tudo aquilo que encanta e vai embora.
Os buracos do que “não aconteceu” são maiores dos que os danos já vividos.
Eu passo na rua, vejo esta maravilha.A lua cheia e o céu roxo avermelhado.Ainda são 18hs mas ela brilha e está maior que o sol que se esconde atras da cerra.
Serei sempre uma eterna apaixonada pela
Lua, estrelas, nascer do sol e pôr do sol.
Porque remetem à saudades do que não foi,
mas que um dia será. Faz desejar coisas antes
não desejadas. E trás paz pra o coração, pra alma.
Porque é simples, porém, espetacular.
Porque é presente de Deus.
Vejo na calçada um casal de idosos sentados.
Será que as mazelas da vida ainda os fazem admirar a Lua?
Quero admirar sempre. Porque aqui é meu lugar.
No infinito, além do horizonte.
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