Cartas de Despedida da Namorada
Minha Mãe
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fronte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.
Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: - Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão, que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu.
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Dize que eu parta, ó mãe, para a saudade.
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.
Gosto de Comunicação e Filosofia. Amo muito os dois. Adoro relacioná-los, estabelecer insights que nenhum outro comunicador ponderou. É um amor visceral que já me custou bons empregos em escolas de comunicação que idolatram técnicos americanos e condenam qualquer tipo de reflexão crítica. Tornar-se um reprodutor acéfalo de discursos vindos de além-mar é o componente indispensável na formação da elite brasileira. Um amor platônico por aquilo que vem do norte do planeta e não do que pode ser feito aqui.
Amor por Filosofia, amor por Comunicação, amor por estrangeiros. Amor, amor e amor. Amar é tudo de bom. Não só por ele mesmo. Mas porque torna tudo mais interessante. Assim, se alguém preferir falar de futebol, de política ou de dinheiro é porque os ama.
Por isso escrevo e falo sobre o assunto. Mas a que afeto corresponde esta palavra tão recorrente?
Amor pode ser desejo. Quando estamos apaixonados. Gostaríamos que a vítima da nossa paixão permanecesse ao nosso lado todo o tempo. Como não dá, pensamos nela sem parar. Amamos o que desejamos, quando desejamos, enquanto desejarmos. E podemos desejar quase tudo. Desde uma pessoa até uma groselha bem gelada. Para desejar, basta não ter. Sempre que desejamos, é porque algo nos falta. Desejamos o que não temos, o que não somos, o que não podemos fazer. Assim, o desejo é sempre pelo que faz falta. E o amor, também.
Claro que você se deu conta das consequências deste entendimento. Ou você ama e deseja o que não tem, ou tem, mas aí, sem desejo, sem amor. Paradoxo platônico da existência. Ora, se a felicidade para você e para mim implica ter o que se quer ter, então, o amor não será feliz nunca. Aragon é poeta. Não há amor feliz para ele. Eu sou professor de Ética na Comunicação, ou seja, um pobre desgraçado na definição afetiva daquele filósofo e do Estado que me paga.
Mas Platão e seus tristes seguidores não têm sempre razão. Porque amor pode ser também alegria. É o que nos propõe Aristóteles, seu mais conhecido aluno. E alegria é diferente de desejo. Porque sempre acontece no encontro, na presença. O mundo alegra quando está bem diante de você. Não é como o objeto do desejo, confinado nos seus devaneios. O amor aristotélico é pelo mundo como ele é. Não pelo mundo como gostaríamos que fosse.
E você, andando na rua, declara sem medo de errar: gostei mais desta mulher do que gosto da minha. Afeto carnal. Inclinação erótica. Tesão. Eu prefiro um amor na alegria pelo que tenho do que no desejo pela mulher de capital estético exuberante e apetecível que me falta. Eu, no seu lugar caro leitor, teria cautela. Porque se seu cônjuge for adepto da mesma concepção, amará sempre o que encontrar. Na mais estrita presença. E aí, de duas uma. Ou você ocupa todos os seus espaços e se torna onipresente para ele, ou ele te amará só de vez em quando. Nos instantes de encontro. No resto do tempo ele amará a secretária, a copeira, o personal, o zelador e o que mais lhe alegrar pelo mundo.
Por isso, é melhor que os dois tenham razão. Para que o amor seja rico. E possamos amar na falta, desejando o que não temos, e também na presença, alegrando-nos com o que já se encontra à nossa disposição. É como dar aulas e sustentar uma família, um conflito afetivo entre minha alegria e a responsabilidade orçamentária com meus entes queridos. É bem verdade que não desejamos tudo e que nem tudo nos alegra. Mas não é nenhum problema, pois nossa capacidade de amar não é mesmo tão grande. Amemos no desejo e na alegria, e isto já nos converterá em grandes e refinados amantes.
Espero que nesse ano você, leitor, cultive mais inclinações amorosas do que suas obrigações ordinárias. Rotinas desagradáveis muitas vezes são importantes, mas não são fundamentais. O amor não é tão ruim como nos faz ver Platão. É possível ser prudente, sábio, e, mesmo assim, cultivar amores na vida. Optar pelo amor em detrimento da estabilidade já conhecida pode ser bom. Ser um pouco mais afetivo e um pouco menos racional. Pense nisso.
Anjos do Céu
As ondas são anjos que dormem no mar,
Que tremem, palpitam, banhados de luz...
São anjos que dormem, a rir e sonhar
E em leito d'escuma revolvem-se nus!
E quando de noite vem pálida a lua
Seus raios incertos tremer, pratear,
E a trança luzente da nuvem flutua,
As ondas são anjos que dormem no mar!
Que dormem, que sonham- e o vento dos céus
Vem tépido à noite nos seios beijar!
São meigos anjinhos, são filhos de Deus,
Que ao fresco se embalam do seio do mar!
E quando nas águas os ventos suspiram,
São puros fervores de ventos e mar:
São beijos que queimam... e as noites deliram,
E os pobres anjinhos estão a chorar!
Ai! quando tu sentes dos mares na flor
Os ventos e vagas gemer, palpitar,
Por que não consentes, num beijo de amor
Que eu diga-te os sonhos dos anjos do mar?
Aula de piano
Depois do almoço na sala vazia
A mãe subia pra se recostar
E no passado que a sala escondia
A menininha ficava a esperar
O professor de piano chegava
E começava uma nova lição
E a menininha, tão bonitinha
Enchia a casa feito um clarim
Abria o peito, mandava brasa
E solfejava assim:
Ai, ai, ai
Lá, sol, fá, mi, ré
Tira a não daí
Dó, dó, ré, dó, si
Aqui não dá pé
Mi, mi, fá, mi, ré
E agora o sol, fá
Pra lição acabar
Diz o refrão quem não chora não mama
Veio o sucesso e a consagração
Que finalmente deitaram na fama
Tendo atingido a total perfeição
Nunca se viu tanta variedade
A quatro mãos em concertos de amor
Mas na verdade tinham saudade
De quando ele era seu professor
E quando ela, menina e bela
Abria o berrador
Ai, ai, ai,
Lá, sol, fá, mi, ré
Minha namorada é um jardim onde busco inspiração, é como harmonia da canção.
Sem você não sei viver, pois tu completa o meu ser. Minha namorada é um mar onde busco sem cessar meios para me declarar, mas me perco no pensar como é infinito este amar. Minha namorada é um céu em que, com um sorriso, se abre o véu e me encontro no teu beijo doce como mel. Minha namorada é você. Que fortalece o meu crer. Pois mesmo sem eu merecer, venho a Deus agradecer, como é bom te pertencer.
A minha eterna namorada !
Com tinta de ouro escrevi o teu nome,
quanto mais o tempo passa, te amar me consome.
Longe de ti não posso viver, tu não és a minha praia.
Mas, sim: O meu oceano, perto de ti, renovo os meus anos.
Tú és a estrela e a luz do meu caminho, sem te eu não posso, seguir sozinho.
Por pior que seja, a minha jornada,
querida tu és: A minha eterna namorada.
Ironias do destino!
Cartas jamais lidas...
Onde estarão?
corroídas pelo tempo,
destino não sabido,
ocultadas com razão,
levadas pelo vento?
O desconhecido se apresenta
quando penso que, talvez,
elas tivessem mudado
o rumo de algumas vidas !
Se tivessem chegado àquelas mãos.
Cika Parolin
Acreditem...
Sou do tempo em que os namorados se escreviam cartas!
O tempo entre uma carta e outra era enorme e quando finalmente chegavam eram como brasas queimando as mãos,
visto que nunca se sabia o que nelas continha: frases de amor reiteradas ou um belo pé no traseiro, escrito com muita elegância e cuidado... Hoje isso deve ser motivo de riso, pois em tempos de comunicações instantâneas é impensável "falar" de 20 em 20 dias.
Tudo isso para dizer que os recursos que os jovens dispõem, e acham naturais, eram impensáveis na minha juventude...Juventude em que ter um radinho de pilha, para ouvir Elvis Presley, era o máximo da tecnologia. (risos)
Acho maravilhoso ver avanços tão significativos e que nem sonhávamos pudessem existir algumas décadas depois.
Cika Parolin
Despedida de 2016
A despedida, é o momento em que se afloram sentimentos e onde histórias reais se transformam em lições de vida e aprendizado, existem despedidas que queremos muito, mas também aquelas que não queremos que chegue nunca, aquela que são repletas de sentimentos bons e de saudades, enfim, mais um ano se vai, um ano turbulento em questões sociais, mas um ano que nos deixou muito aprendizado, um ano de mudanças e transformações na vida de muitos, que no ano vindouro possamos dar o nosso melhor, não apenas para si, mas ao próximo, que sejamos mais íntegros, éticos, que possamos amar mais, perdoar mais e agradecer mais a Deus, desejo a todos os meus amigos um 2017 repleto de paz, amor, conquistas e que Deus possa abençoar a vida de cada um de vocês...
Poema da noite:
Triste despedida.
Fostes embora e nem o sorriso deixasse,teu perfume ainda sinto em cada lugar da nossa casa.
O óleo ainda escorre na maçaneta ao qual você com sua mão a tocou e simplesmente a deixou.
E me deixou aqui a sorrir ou a chorar nem mesmo ao certo sei o que sinto pois você sumiu e desistiu.
Tudo aconteceu tão rápido e realmente despedidas sempre traz tristezas.
ainda bem que você com seu jeito sábio de ser se foi e nunca mais ligou.
Mas sinto sua falta porém e seu afago mas hoje só resta a triste lembrança da tua ida sem despedida.
Autor: Jefferson Allmeida
O encontro da Despedida
Quanto tempo será que faz que não te vejo ?
Um ano , dois ou mais ?
De certa forma não importa estou feliz em revela agora !
Que me falta palavras para me expressar.
Sei que a tanta coisa que passamos até agora e tantas coisas deixamos para traz.
Quantas história será que escreveu cada um de nós nessa trajetória.
Será que teve romance, suspense ou drama ? .
Sei que para mim foi tudo uma conspiração, foi tudo uma trama.
Que fez você ir embora sem qualquer explicação.
E a mesma trama que faz você aparecer agora, para relembrar essa nossa história.
No fim das contas não espero mas nada de você nem o adeus que não me deu quando partiu.
Não espero qualquer explicação ou afeto que pensa em ter por mim .
No final das contas foi apenas um coração ferido e um amor que você deu fim.
Não quero e nem espero que pense em nem como amigo, pois aqui não nem tipo de sentimento por você.
Sei que quando partiu sem dizer adeus, a mesma coisa pensou de mim.
Não motivos para ter receio, pois o que foi feito esta feito.
Não guardo rancor, mas não levo comigo para contigo nenhum sentimento no peito.
Posso até estar sendo egoísta ou até mesmo algum mal fazendo.
Só que mas mal que você me faz passar arrancando do amor do meu peito, eu jamais teria feito.
Se há arrependimentos com certeza eles são meus.
Por ter deixado você entrar em minha vida e virar meu desejo.
Por ti carregava um amor sem igual no peito.
Que esse reencontro acabe com tudo o que ainda nos prendia.
Porque ficar preso a você é a maior dor desse meu peito.
Não queria que fosse assim, mas ao contrario de você essa é minha despedida.
Que seja feliz nessa tua trilha.
Que farei questão de apagar sua existência em minha vida.
Adeus !
Cartas Para Ela:
[Goze a minha dor]
Ela fodia,
Ela gemia,
Ela gritava,
Isso me fodia.
Fui obrigado a ouvir,
Fui forçado a ver,
Fui ensinado a aceitar,
Que não era eu quem a fodia.
Cada sorriso dado,
Cada beijo roubado,
Cada abraço apertado,
Tudo agora era passado.
Dói não mais senti-la,
A falta do toque me aniquila,
Me afogo em garrafas de tequila.
Inacreditável que aquilo era o final,
Tudo parece tão surreal,
Ah, maldito amor marginal!!
Cartas Para Lua
De vez em quando
Só de vez em quando
Saiba da um tempo a si
Beba uma cerveja, escute um Caetano.
De vez em quando
Leia um Drummond de Andrade
Derrame o seu pranto
Você sabe que a melancólica faz parte.
Cante algumas musicas
Não sucumba ao mau que te rodeia
(ou ja tinha sucumbido?).
Ontem teve eclipse. Passou despercebido.
Cante sua favorita do Guns N' Roses.
November Rain, eu ainda lembro.
Contemple essa chuva que cai hoje
Mesmo não sendo em Novembro.
Viage, faça as malas
Ouvi dizer que as passagens para Marte estão baratas.
Olhe para atrás.
Faça melhor la na frente.
Seja grata, agradeça.
É falta de educação reclamar do presente.
@eu_jaum01
@Devaneios_Meu5
A Gaveta
Abro a gaveta
procuro-te nas cartas amarelecidas
Relembrando momentos de paixão
Peças de roupa em desalhinho
Perfumes em lençois de linho.
Eu, rosa vermelha aberta nesse momento
Tu, sentimentos selvagens
Cavalgando nos nossos corpos nús
Que dançavam ao sopro do desejo
Como vento em jovens bambus.
Fecho a gaveta
Tranco as memórias de um amor desatento
Encanto de um romance inacabado
Hoje somos destinos cruzados
E ainda vejo amor nos teus olhos magoados.
e não se escrevem cartas como antigamente
aliás nem se escrevem mais cartas hoje em dia
não se falam mais ao telefone como antigamente
aliás nem se falam mais hoje em dia
não se encontram mais como antigamente
aliás nem nos encontramos mais hoje em dia
não se fazem mais nada como antigamente
aliás nem se fazem mais nada hoje em dia
com certeza são outros tempos
tempos modernos e virtuais
tempos de não se tocarem mais
de ninguém ter tempo pra mais nada
a vida passando e nada
nada de dizer "eu te amo"
agora tudo é no sentido figurado
ou desfigurado
com ou sem sentido
quando encontro um pedaço de papel
eu escrevo o que vem à mente e transcorre pelo coração
e paira sobre minha mão
somente escrevo sentimentos
...no papel alumínio escrevo quando estive em declínio, sob forte domínio, sem muito raciocínio...
...no papel de carta escrevo poemas, poesias, versos e frases de carinho e afeto às pessoas amadas...
...no papel carbono escrevo quando estive no trono da minha petulância e imprudência, este trono não me pertence mais, então eu abandono...
...no papel quadriculado escrevo tudo o que estava preso à garganta, antes por um momento de arrogância, o que ficou entalado, e hoje está libertado...
...no papel crepom escrevo todo meu dom, de ser mãe, mulher, esposa, filha, irmã, amiga, etc sem nenhuma perfeição, uma hora acho o tom...
...no papel de seda escrevo nada, é tão delicado que desisti, só senti...
...no papel de pão escrevo tudo o que me vem à mente e principalmente ao coracao...
...no papel passado escrevo o que ainda não está adequado, apropriado, provado, consertado, ordenado, pacificado, estruturado ou acabado...
...no papel de trouxa escrevo o quanto fui feita de boba, e um aviso aos navegantes..."tudo o que vem volta"...lei do retorno, de causa e efeito...
...no papel reciclado escrevo o que não deve ser falado, somente abraçado, beijado, amado, acariciado, compartilhado...
...no papel higiênico escrevo minhas, mágoas, raivas, ódios, ofensas, nervoso, pus tudo pra fora...aí deu merda!!! rsrs
...no papel de presente escrevo tudo o que Deus me deu, a vida, a familia, as amizades, as oportunidades, as imperfeições, tudo o senti, falei, ouvi, vi, esqueci, medi, li, vivi, chorei, sorri...coisas básicas que todo ser humano sente...
...no papel jornal escrevo o quanto sou sensacional, anormal, fatal, liberal, auto-astral, radical, fenomenal, angelical...
...no papelão escrevo as besteiras, as baboseiras, as palhaçadas, os erros e ainda a frase: - Que papelão hein menina!!!
...no papel vegetal escrevo todas as receitas de tudo o que foi e é bom, e deu certo comigo e com o próximo, e a tal receita da felicidade, se é que ela existe...
...no papel de arroz escrevo o quanto sou feroz, atroz, veloz e algoz...
...no papel de parede só desenhei, criei de tudo, fiz muitos coracoes, retratando o amor imensurável e desmedido, só que a parede era finita e o meu amor sem fim...
...no pergaminho escrevo toda minha trajetória, meu caminho percorrido, atalhado, esburacado, pulado, corrido, devagarinho, feliz da vida e com todo o carinho...
...no papiro escrevo todos os meus suspiros, faltando o suspiro final, pois esse não tem como escrever, apenas partir e daí preparei uma placa dizendo: "descansarei em paz!!! nova meta para além da vida"...
esses são um pouquinho dos papeis representados e vividos nesta Terra de meu Deus...
então escreverei sempre com amor pela vida!!!
APENAS ESCREVI, CARTAS
Meus pensamentos , uma explosão, uma nova equação criei
Só para explicar qual era o motivo de ter sonhado contigo outra vez
Eu nem pensei, só escrevi, que bom que eu sonhei
Pensei em qual seria o próximo momento que teria você aqui comigo, pleno de convicção, uma inspiração que tinha seu nome, uma nova sensação, adorável , era só emoção, um abraço bem apertado, então tive que partir, mas voltaria, estaria aqui novamente
Quando caminhei nas madrugadas acordado, sempre era convidado a ter você do lado, mas sei o que escolhi, que bom te ver aqui, espero não ter que partir de novo, mas mesmo se partir, voltaria para o seu lado
Eu estou aqui, com trilhões de pensamentos tentando explicar a vida que me disseram ser um breve momento, eu parei de explicar, comecei a viver e quando percebi a vida descobri que nem era daqui, o seu sorriso me chama, é sempre bom admira-lo por aqui
Eu não podia parar, trilhões palavras era o que eu tinha para te dar, mas atos valiam mais do que palavras disseram em outro tempo, então resolvi provar, mesmo vivendo além do tempo
Os sentimentos explodiram , o coração bateu forte e um sorriso de liberdade brotou
Sem perceber eu já estava te chamando nos meus pensamentos e dizia “oi meu amor”.
Resende, 07 de março de 2019.
Cartas Para Ela:
Do Amanhecer ao Pôr do Sol
“Chegam o fim da noite
E o início da manhã.
Não sei para onde fostes,
Eu já não tenho mente sã.
Se te pudesse outra vez falar
E teu difícil perdão implorar,
Pediria aos teus olhos, castanhos como o outono,
Que se voltassem outra vez a mim, realizando meu doce sonho.
Outrora fostes a minh'alvorada.
Com teu belo sorriso e batom escarlate.
Hoje sois ainda a minh'amada.
Porém, por mim, teu coração já não mais bate.
Bate, Escarlate!
O coração pulsante.
Bate e se debate!
Pois já não tem mais su'amante.
Teus cabelos cacheados eu adorava assanhar.
Mas, agora que te fostes, me resta apenas sonhar.
Que tua pela morena retornarei a tocar,
E tua boca, minha pequena, retornarei a beijar.
Bate, Escarlate!
O coração pulsante.
Bate e se debate!
Pois já não tem mais su'amante.
Não sei o que pensas,
Não sei sei com quem andas.
Não sei se ainda me queres,
ou sequer se ainda me amas.
Sei que ainda te quero,
Me tens como a um peixe num anzol.
Te esperarei, enquanto eu respirar,
Do amanhecer ao pôr do sol.”
Carta de amor
Escrever cartas de amor:
símbolo do vulgo platonismo.
Escrito na guerra quando choramos calor
ou quando distantes estamos entre um abismo,
que separa meu coração
do teu, da dele, da tua.
Mas, por que me torturas, Platão?
Enquanto escrevo, para lá já é lua.
A saudade que existe dentro
talvez culpa da poesia
não sei porque me contento
com a comum dor da filosofia.
"Cartas para Ela:
Vai-te então. Se tens que ir, adeus.
Perdão por não poder ser quem necessitavas que eu fosse.
Mas não posso mudar por um amor inventado.
Ou me amas tal qual sou, ou vai-te.
Eu hei de sobreviver.
E tu hás de encontrar teu utópico amor.
Seja nos amassos ou nos maços.
Seja na mesa com um par ou na mesa de um bar.
Seja na festa ou sofá.
Seja!
Seja feliz!
Seja infinita!
Seja menina!
Seja mulher!
Seja amada!
Seja você!
Seja passarinho, e voe!
Voe rumo a felicidade.
Voe para longe.
Voe alto.
Voe até o fim!
E deixe-me sozinho, com minha tristeza.
Para que eu possa me afogar na minha dor enfim. "
cartas para o céu
Se eu pudesse entregar suas cartas para o Céu, eu seria um pombo correio.
Se Deus recebesse telefonema, eu te daria o número.
Se existisse falarcomosanjos.com, sei que mandaria um e-mail.
Mas não! Mesmo assim, você não receberia uma resposta em palavras, de volta, não dos anjos!
Irá receber um e-mail automático, como caixa postal, escrito seu nome no começo e o da pessoa dos seus pensamentos, fechando com um:
“Eu te amo, não se preocupa comigo, vai cuidar da sua vida, ser feliz, cuidar da família. Sei que você sente saudade, mas eu não faço mais parte do seu coração. Quando recebo uma oração, me sinto mais vivo! E você sabe sentir isso, portanto, conserve-me em paz no seu coração que eu gosto!
Não sofra, porque quando você sofre eu sofro junto. A saudade, eu sei, eu compreendo, mas em um dia distante você também vai pular do barco. Aí então, teremos esse sonho eterno inteiro para abraços e lembranças do passado, poderemos ver seus filhos lendo a essa mesma carta que você leu e eles serão felizes porque você os criou. Assim como eu estou feliz por ter netas e netos com sorrisos lindos, brincadeiras, artes e choros que me fazem sentir amor nesse instante, remar em frente mesmo contra a corrente, porque a maré, logo em frente, ficará calma e descerá água limpa.
Veja a reflexão do seu rosto alegre, sente em seu coração o meu batendo contente!
Desculpe não poder responder pessoalmente, mas quando quiser estar comigo é só pensar com sentimentos puros aqui no Céu que o amor fala palavras e nós escutamos. Não é preciso despedir, nem ficar com Deus, porque com Deus aqui estou eu. Agora eu sou um olho dEle, e nem pisco
lendo cada página do seu livro.”
Dedicado à todos que foram para o Céu
A inspiração vem mais perto do coração.
Vó Izaura
Dona Dalva
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