Cartas de Despedida da Namorada
Porque te amo?
Lembro-me quando te vi pela primeira vez o quanto me encantei por ti.
Um encanto espontâneo, cujo interesse não foi outro senão tê-la para mim, só para mim.
Deste encanto veio a minha aproximação e dela a nossa conquista.
Sim, a nossa conquista, porque ela foi mútua, teve a minha, a tua, a nossa cumplicidade, o nosso querer, a nossa compreensão.
Assim desejamos e assim começamos.
O tempo passou e, logo eu pude perceber que aquele encanto não fora em vão.
Tu me proporcionavas a cada dia prazer e mais prazer pela vida; vontade de viver e ser feliz.
Sim, prazer, porque as mais lindas palavras que já ouvi saíram de dentro de ti; não importa, foram as mais belas palavras que já ouvi.
Dá-me um enorme prazer ouvi-las e, quero ouvi-las sempre.
Eu as desejo para mim e não me canso de concebê-las e registrá-las como se fossem um presente divino vindo de ti;
E o teu coração?
Do teu coração pude compreender a bondade, a bondade da mulher que sonhava, mas que confesso jamais pensara que antes isto ocorreria.
Dele pude perceber o quanto tu me aqueces; aquele calor humano que só o coração tem o condão de extravasar este momento sublime.
É preciso amar para compreender isso, não é verdade?
E o teu olhar?
Dele pude compreender a sinceridade, o afeto, o carinho, a afeição.
Do teu olhar parte a direção da minha vida; o teu olhar inunda a minha alma, transmuda-se para dentro de mim; faz-me fixar na tua pessoa, a única em mim.
Mário Quintana disse: “Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.”
E o teu sorriso?
O teu sorriso me enriquece.
Ele trás para mim um estado de espírito que me faz feliz.
Aquela felicidade que desejamos que seja perene e que perene será dentre nós.
Eu poderia continuar aqui falando dos teus cabelos, das tuas mãos, do calor que sinto do teu corpo e, por aí em diante, porque tudo em ti me encanta.
Mas quero falar sublimemente da tua ausência.
E a tua ausência?
A tua ausência me faz viajar a um paraíso e a certeza do quanto tu és importante para mim;
De que tu estás sempre muito próxima e junto a minha pessoa;
De ti não consigo esquecer; de ti não consigo deixar de pensar e a tua ausência me eleva a isto.
Tu és tão importante que a tua ausência me faz sentir a presença.
Porque te amo?
Por tudo isso e muito mais; palavras me faltam, mas sei que uma delas eu posso dizer: eu te amo.
O perdão é um bálsamo curativo, cura os ressentimentos e também opera milagres em nossas vidas;nos liberta da angústia, dos maus sentimentos que nos aprisiona, como ódio, mágoa e o rancor, que só nos trará problemas no futuro.
Perdoe, seja mais tolerante com o próximo, pois todos nós estamos sujeitos a erros.O perdão é prova de maturidade e crescimento espiritual também. E onde o perdão penetra o amor se expande.
No peito um desconhecido fervor
Mostrando-me que não estou só
Num sussurro ou brado de louvor
Em Seu nome a garganta dá um nó
Mesmo nome que a pele arrepia
Me implanta um brilho no olhar
Esses olhos que espero um dia
Tua glória poder contemplar
Tua volta a minha esperança
Um desejo que arde em mim
Pois em Ti quem falece descansa
O início do paraíso sem fim
Não é religião, crendices ou doutrina
Vai além do conhecimento
Algo que o ímpio nem imagina
Fruto do Seu sofrimento
Tão grande Graça que me sustenta
De graça, mas não sem valor
Valor imenso se apresenta
Revelado por tão grande amor
Sacrifício de amor numa Cruz
Pelo perdão à Salvação nos conduz
Nosso caminho traçado com luz
Um Amor chamado Jesus.
Guerra
Quem é você, quem?
Quem lhe deu o meu endereço para me escrever?
Quem é você, quem?
Como sabe da minha vida?
Quem foi que lhe contou?
Quem é você, não lhe conheço
Nem sei porque do desfecho
Como escrita da VERDADE.
Que verdade?
Como entrei em sua vida
Se dela nunca fiz parte.
Não necessito que faça a minha defesa
Não sabe quem sou...
O que sabe de mim vem do protagonista das mazelas
Que lhe transformou em coadjuvante do chacal.
Quem é você, quem?
Quem lhe disse que eu queria saber da sua vida?
Ah! Já estou tendo premonição.
Você achou que iria se dar bem
Acreditou num Zé ninguém.
Mas, todo Zé tem uma história
Que é dessa série temporal que se tira
Decisões de vida.
Você abdicou da informação.
Nas informações assimétricas
Perde-se sempre a negociação.
E eu aqui com todas elas
Nem sequer se deu por elas
Perdendo o controle da situação.
Ah! Meu bem...
Você não sabia, que todo Zé insatisfeito
Com o coração desfeito
Tem como único desejo
Arrebentar o coração de qualquer peito...
Deveria ter falado com o outro lado
Para conhecer qual a razão.
Quem é você? Não lhe conheço
Mas, mesmo assim, vou desfazer o desfecho.
Meu bem...
Zé e eu estamos numa infindável guerra fria.
Zé depauperado começou a sua estratégia
E tudo que entra no contexto dessa guerra
É o arsenal bélico para matar o sofrimento do coração.
É vingança destemida
Para atingir o inimigo que não está a ver.
Meu bem, quem é você?
Nem o Zé sabe ao certo,
E você entrou num enredo que não conhecia,
E não é pela ignorância que a Lei isenta.
Quem é você, quem?
Zé e eu sabemos quem somos
No amor e no ódio viajamos
Estudamos as melhores estratégias
Pisoteamos qualquer jardim
Não importa quem é o dono.
E todos caem na mesma cilada
Com o Zé me protestando.
Quem é você?
Apenas uma peça do jogo
Que o Zé utilizou
Para tentar ganhar uma batalha
E o Zé se afundou.
No momento demos uma trégua
Mas é guerra infinda,
Usamos armamentos pesados
Saiam da frente civis e inocentes
Que a batalha continua.
Cultuamos a moral, costumes
Crenças e valores diferenciados
Que jamais serão análogos.
Quem é você, quem?
Quem se alistou para ir à guerra
Sem antes saber os objetivos
A que iria conjuminar.
Quem é você?
Apenas um soldado fraco
Aliado ao Zé que o colocou na frente de batalha
Não suportou
E desertou, passando para o outro lado.
Meu bem...
Na guerra somos dissimulados
Não gostamos de quem deserta
Só tiramos informações do adversário.
Suma, eliminamos sempre um péssimo soldado.
'EU QUERIA UM SENTIDO...'
Eu apenas queria,
e chegaste mudo,
forçado.
Fitando as madrugadas insônias,
cervical.
Extravasando improbidade,
sadismo.
Trazendo frio,
calafrio,
noites febris.
Carregando obstinação,
permanecendo há períodos.
Empantufado,
vai dilatando,
no peito não cabe.
E o ar rarefeito,
já falido,
desorienta,
sinuoso,
sem abrigo.
És opaco,
no turvo teatro,
solitário.
Senhor de brasões,
porém medicante,
com seus díssonos.
Poucos te condenam,
ou conhecem.
Mas sempre aparece,
desnudo,
com natureza particular.
Sem se expor a contento,
vai deixando rastro,
lamento.
Eu queria um sentido,
sentido ridículo.
Entre aspas simples,
para deixar evidente.
Inequívoco,
como as nuvens,
que se transformam no vento.
Que fosse escasso,
nada retórico.
Pode vir sem aspas,
para deixar confuso,
mais intruso,
menos cênico.
Que me abraçasse,
aconchegante,
desesperado.
'EU FELICIDADE?'
Calor intenso,
puxada [...], telha baixa.
Criatura não conhece:
- Que sujidade!
Assembleia diária,
papos em dia:
cornagem, piadas, cachaças, religião, pescarias.
A roda é veemente,
ela sempre acontece, à tardinha,
quando se começa a ver a poeira da rua,
[feia e esquecida] abarrotando o cabelo.
Parcialmente esquecido,
o bairro todos admiram.
Ar de tranquilidade,
costume de 'sítio', todos se abraçam:
Vagabundos, padres, alcoólatras, senhoras, prostitutas!.
A vida congela,
o olhar fala[...], o mundo fala:
- Estou tracejado em dissabores!
Experiências peculiares,
vida empurrada no ombro.
Como anda a vida,
como a vida anda?
- Bem, graças a Deus, se melhorar estraga!
Fala-se de felicidade,
muitos acenam, apreciam a vida como ela é:
Orações,
fé.
Vida difícil!
Pitada de euforia.
Arco-íris nas nuvens,
temporais, chuvas.
A releitura é diária,
abraçar o primordial é primordial.
Facetas?
Nada tira o ar [felicidade],
mesmo que aparente.
Importante é levar a vida,
[atemporal].
Diagnosticada, risadas.
Aperto de mãos,
devorar o improvável.
E a vida,
ficando mais vida, a cada rodada.
A gente sabe que para não ficar doente é preciso ser
consciente, ter responsabilidade até mesmo com a seletividade do lixo material , mas em algum momento tu já paraste pra pensar, e sem pesar, aproveitar pra te desapegar, dispensar e desprezar o lixo espiritual que teimas em acumular e que pode a tua alma prejudicar?
Guria da Poesia Gaúcha
O que chateia a gente neste País Fora da Lei:
Se o Policial Militar é Condenado e preso por um crime...perde tudo: salário, liberdade, saúde, dignidade!
Se um Policial Civil, sendo até um delegado...acontece a mesma coisa!
Se uma Trabalhador assalariado é Condenado e preso por um Crime...também!
Não sou Tucanista...nem Petista...mas estou Putista com essa safadeza desse nosso país...
O Político é Condenado e Preso por um Crime...continua a ser chamado de Deputado, não perde o Salário...não quer pagar o preço pela safardage que cometeu...! Viva o Brasil! Eu odeio a Política desse País que troca apenas os partidos, mas a safadeza continua a mesma..
Uma vida
Andou por entre os carros
Correu por entre os pássaros
Caiu rente ao cordão
Partiu um coração.
Subiu a escada do céu
No céu não viu uma harpa
Da noiva ergueu o véu
Pediu-a que nunca parta.
Chorou a partida da esposa
Orou para um gigante
Salvou uma mariposa
Quebrou o retrato da estante.
Perdeu todo o dinheiro
Por não ter manga para o Ás
Deixou de ser passageiro
Fez guerra para ter paz.
Cantou o hino nacional
Elegeu-se rei de uma terra
Pulou mais um carnaval
Indagou que nunca erra.
Errou e foi exilado
De toda e qualquer pequena
Chorou e foi maltratado
De si começou a ter pena.
Liberto passou a odiar
O gigante e seus descendentes
Viveu apenas para espalhar.
A descrença para os crentes.
Morreu e foi enterrado
Numa terra em algum lugar
Da história foi ignorado.
Tardar
Acalma a alma pequena
E sente, vamos ver o mar.
Curtir a tarde serena
Os gostos e rostos do amar.
Feche os olhos e veja com o vento
O que transpassa o acariciar
Esqueça-se do tempo
Lembre-se do devagar.
Não pense no porquê de estar feliz
Apenas deixe-se acalantar
Ouça o que o gesto diz
E de jeito ponha-se a sonhar.
O frio do teu calor
Como um vento sul, frio e vagaroso.
Tomou por antecedência
Arrepiando, o pesaroso.
Aqueceu sem procedência.
Deixou-me em calafrios
Sem ter o porquê de fugir
Perdurou mais que outros frios
Mas esquentou e teve de ir.
Por inverno eu imploro
Ao inverso eu quero gelar
E flocos de neve choro
Na janela a te esperar.
O frio do teu calor
Em uma época de toda errada
Chegou trazendo torpor
E se foi na madrugada.
Procuro na chuva e outros carnavais
O que o vento fez de amor
Talvez ande no sul ou em outros litorais
O frio leve e sereno que aqueceu o meu calor.
Todas as pessoas
Todas as gerações
As crenças, a fé.
Todas as orações.
Todas as vidas
Todas as emoções
Todos os problemas
Todas as resoluções.
Todos os sorrisos
Todo o amor
Todos os abraços
Todo o calor.
Todas as noites
Todos os dias
Todas as alegrias.
Todos os choros
Todas as chuvas
Todos os coros
De adoração.
Todas as mãos
Todos os laços
Todos os traços.
Todos os todos...
Pessoa (geminiano)
Muito sutil foi Álvaro de Campos
No Poema em Linha Reta
Peço desculpas ao honrado poeta
Pelo seu canto enigmático e cheio de destreza.
Caro poeta...
Todos os seres levam porradas e são traídos
Dói o bastante, portanto, escusa serem declarados,
Não necessitavam a mim, serem elucidados
Nos seus atos violentos de sensações subjetivas,
Seu prazer, ódio, raiva, rancor, ressentimento, mágoa, revolta, tristeza, angústia, dor, solidão e alegria...
Prezado poeta...
Como poderia conquistá-lo?
Seria afiançando a minha baixeza?
Não poeta...
Não foi por essa causa que esteve por tanto tempo ao meu lado.
A semideusa foi o seu encanto.
Essa geminiana que em cada ombro
Carrega de um lado um deus e no outro
o diabo.
Poeta...
Reconhecer as falácias é por vezes difícil,
O seu sofisma foi o de estar calado.
E qual foi o seu desencanto?
Saber dos meus pecados, escondendo os seus enganos
Sim, pois foi o que procurou
Por não entender o quanto é amado.
Meu digníssimo poeta...
Não foi capaz de escutar e entender a voz humana
A bipolaridade geminiana.
Sim, poeta...
Somos todos, todos
Infâmias, covardias, porcos, submissos, grotescos, arrogantes
Ridículos e, portanto, enxovalhados
Somos príncipes e princesas...
Portanto, poeta
Tornamo-nos literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
ELEGANTE
É manter a cortesia, seja
Noite, ou seja dia, é fazer
Gentileza onde quer que
Tu estejas, é ter singeleza,
É desenvolver a delicadeza,
É só falar quando solicitado,
É mais do que calar, escutar,
É liberdade sem libertinagem,
É comentar só após ponderar,
É juízo sem ganho ou prejuízo,
É vontade de praticar bondade,
É ter ímpar habilidade como par,
É ser tolerante e não arrogante, é
Atitude de solicitude, é jamais ser
Rude, é quem se compensa porque
Pensa, é pedir perdão de coração, é
Exercitar o lugar do outro ao falar e é
Respeitar gente, seja igual ou diferente!
Guria da Poesia Gaúcha
Entre tantos porquês
Dói lembrar-se do teu sorriso...
Dói sentir essa saudade...
Os porquês me corroem, fisgam-me a sanidade.
Delírios com teu beijo faz-se o paraíso.
Entre tantos
Tantos porquês
Como ainda não consegui expulsar-te do coração?
Talvez esse seja o que mais me distrai
Preciso para meus olhos outra direção.
Preciso que tenha vento para te dizer “ Vai...”.
Vai com o vento menina
Deixe-me aqui no meu sofá
Busque em outros mares a tua sina
Pois cravada em meu céu já está.
Nas paradas de algumas estações o “Trem da Vida” deixa descerem pessoas que imaginávamos fariam conosco todo o percurso e permite que entrem outras , as quais nunca pensamos que fariam a viagem da vida ao nosso lado.
Todas elas, mesmo quando descem, deixam sua marca nos vagãozinhos do coração que se agiganta e se abre para receber os novos companheiros de viagem. Piuí,piuí, piuí ..... assim segue nosso trenzinho!!
Pequeno
Acalme-se pequeno... Venha ver o pôr do sol
Mesmo minha agitada alma
Ali se põe calma
Feito um girassol...
Deite na grama verde, feito teu olhar
E contraste-se com o vento
Do mundo temos todo o tempo
Quanto puder imaginar...
Enlace minha mão na tua
E ao fechar os olhos, deixe-se acariciar.
Convido-te a esperar a lua
E mais tarde, quem sabe a jantar...
Existem nomes próprios, dados em homenagem ao 1º dia da semana: Domingo Garcia, Domingo Alberto, Domingo Marinho, Domingo Farias. Mas, nunca vi um caso de: Segunda-feira de Andrade, Terça-feira Lopes Barbosa, Sexta-feira Aprígio ou Sábado Silva Teixeira.
Qual o motivo da implicância e preconceito, com o restante da semana??
tome cuidado com o que você ouve - pode ser que estão lavando o seu cérebro.
tome cuidado com que você vê - pode ser que estão lavando seu cérebro.
tome cuidado com o que você fala - pode ser que você está lavando o cérebro de alguém.
tome cuidado com o que você escreve - pode ser que você está lavando o cérebro de alguém.
'A CAIXA'
Debaixo da caixa,
existe uma sombra.
Debaixo da caixa,
só há escuridão.
Debaixo da caixa,
tempestade habita.
A caixa é vazia,
não tem coração.
A caixa é enorme,
ausente de pé.
A caixa é clemente,
ela tem pouca fé.
O grito da caixa,
é desesperado.
Sempre lastimando,
ela chega de lado.
A caixa milagre,
sentindo fadiga.
Plantando sementes,
ela não tem comida.
A história da caixa,
é história não lida.
A história dos homens,
é bem parecida.
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