Cartas de Despedida da Namorada

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A DOCE ILUSÃO
Para os intelectuais haverá sempre um paradoxo existencial: a caracterização da ilusão. Dotados dos meios suficientes e necessários na identificação desta possível armadilha, os afortunados doutos podem, por vezes, almejar a condição de vítimas consentidas dela, a doce ilusão.
A filosofia e o cienticifismo são implacáveis em refutar qualquer investida da ilusão. Por vezes, este rigor embota os sonhadores, prejudicando o desenvolvimento destas disciplinas. A ciência quer modelos formais que expliquem aquilo que pode ser observado. O artista, o poeta quer tornar belo o inexplicável, o imponderável. A desconfiança do óbvio é o pressuposto básico da filosofia. A fenomelogia dá o arcadouço necessário a ciência que a utiliza na descrição dos seus métodos de estudo.
A grande virtude dos afortunados doutos reside no poder da escolha entre ser feliz ou ter razão, quando esta condição conflitante se impuser. Sendo erudito ele pode optar. A maior das arrogâncias é querer ser feliz sempre ou ter razão sempre. “Afinal a vida é isso, e um pouco de fantasia não faz mal a ninguém”. Assim escreveu uma linda cientista, quem ousaria discordar dela?
Agostinho Lima-072200Set11

Inserida por hadeszeus

RESSURREIÇÃO
As minhas limitações e a minha turva visão, eu as trago diante de ti.
Transforma-as em clareza de entendimento pela tua ressurreição.
A carga que curva e a dívida que paralisa, eu as trago diante de ti.
Transforma-as em novo ânimo pela tua ressurreição.
A confiança perdida e as minhas inquietações, eu as trago diante de ti.
Transforma-as em nova certeza pela tua ressurreição.
Minha profunda saudade de proteção e segurança, eu as trago diante de ti.
Transforma-as em colo e lar eterno pela tua ressurreição.
AMEM!

Inserida por parasky

Lápide

Lapidei durante toda uma vida
As coisas mais coloridas
Nas artes que criei.
Hoje, já quase morta,
Em preto e branco vou tentar
deixar em minha futura porta
Os dizeres que nunca pronunciarei.
- Aqui jaz uma niilista agnóstica que
almas fez sofrer e nem se deu por isso-.
Nenhum dizer será mais importante
Incrustado no granito frio
Que também da natureza vem.
E se abrirem a minha nova porta
Não terei como recebê-los, pois
em nenhum lugar estarei.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Meus homens

Estou cansada das reverências
Tenho como liberdade
A antissocial
A minha própria forma de pronunciar.
Não quero nada que seja comedido.
Quero a relevância do meu próprio ato.
Quero os meus homens
E desejo amá-los a todos.
E nada que seja singular e exclusivista.
Nada de domínio público
Que exaurem os meus recursos mentais.
Não os quero fisicamente
Desejo-os de pés assentes
Mas sem muita intelectualidade.
Imagino-os com as suas esposas e amantes
Suas ternurinhas errantes e eu,
Os quero pelas suas melhores partes,
Aos meus pés pela minha genialidade
Na libertinagem de pensamentos,
Para que tenham sonhos
De um dia possuir, a mim,
A mulher intensidade.
E que ambicionem a minha extravagância,
Para que não morram as minhas nostalgias
E alimente as suas agonias
Daquilo que lhes é imparcial.
Que minha autenticidade
Sempre os deixem na busca
Da minha real personalidade.

Inserida por MariadaPenhaBoina

O relacionamento acabou mas existe amor?
O ódio, a vingança se apresenta.
E o vazio? Que tormenta!
E chora-se e ri-se.
O corpo fica esquálido.
Os olhos não veem os campos, as ruas e as cidades.
Não se escuta os cumprimentos, são sussurros desnexos.
Quer-se a amizade?
Não, não existe possibilidade – É amor.
Sente-se a senhora de cetim negro, mais próxima.
Caminha junto a todos os passos.
Então o que é melhor?
Lembrar-se que a vida é uma peça de teatro,
E o vivido não foi mais que meio ato.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Eu e a mariposa

Estou hoje de frente ao oceano cinzento,
Lindo
Dentro deste apartamento com o físico esquálido
Observei novamente a mariposa que na parede da sala
Estava há mais de semanas pousada
Imaginei que ela, como eu
Estava meio morta
Ao remexê-la
Ela se apossou de outro sítio.
A expressão da mariposa e a minha
Deveria ser retratada em um filme.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Pois herr mais uma ai pra galera !!!"S& tens que liddar com águaa, consulta primeeiro a experiência, depois a razão".!!!! Toma conselhos com o vinho, mas toma decisões com a água,pois ela sempre encontra o caminho certoo de sua passagem!!
hehe e algo mais se a agua acabar Quem quiser matar a sede procure entender a fórmula da água. jae !! pois so sentiremos falta da nossa fonte de agua quando ela secar !!! heheh
GRATOOO!!

Inserida por daanniellllll

Lembranças perfeitas I

O seu mundo não se move mais pelas lembranças?
Estão por que, se sentir assim todo o tempo?
E tenta corromper com esse sentimento de angústia.
Mas não consegue!
É mais forte que você.
Vai ao mar? Estou lá
Vai à montanha? Também estou lá
Vai à beira do rio? Sentes falta de mim.
Deita-se na cama e pela janela vês as estrelas?
Eu sou uma delas.
Atravessou o oceano para sentir a mesma coisa de antes?
Errou. Nada é igual.
O cheiro é diferente
O diálogo é diferente
A música é diferente
E então, a poesia? Bem diferente.
É débil demais, não é?
São muitas as tentativas do esquecimento,
Mas você não consegue me esquecer.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Lembrança III

É tarde de outono,
O oceano, da janela do apartamento, se apresenta mais cinzento.
O homem nada todos os dias no mesmo lugar,
Deve ser norma do seu médico, pois água está fria.
Mergulha e, em cada braçada quando,
A cabeça vem à tona para respirar
É você a nadar no meu mar.
Corro à varanda
Fixo bem os olhos para distinguir quem realmente é,
Leva tempo para decifrar.
O cérebro está condicionado
Para enxergar o que desejo
Que deveria além do horizonte estar.
Depois de algumas horas
Com olhos a transmitir ao cérebro a real imagem,
Conscientiza a interpretação,
É outra pessoa a se exercitar e, já caminhando,
Ele sai do meio da nuance preguiçosa da estação.
Achei que seria possível ser você vindo a nado,
Mas você já cá está a nadar em outro mar.
Talvez, mesmo sendo outono,
Seja um mar mais significante e mais brilhante
Que o mar que lhe tenho a ofertar.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Fuga a esmo

Fez juras que não pode cumprir,
Agiu como se conhecesse o futuro,
Criou expectativas no outro,
Conjeturou promessas em devaneios,
Gritou com sentimento único,
Humilhou-se,
Iludiu-se,
Destituiu-se,
Faltou-lhe o poder de mostrar a própria força,
À sua amante prepotente.
Atou de fato,
Uniformizou o ato
Tornou-se dependente de haveres.
Impotente, buscou a própria acepção.
Foi certo na escolha,
Estás agora no seu impressionante cenário,
Hilário.
Não tens mais juras a fazer.
Uniu-se a pessoa de iguais atributos,
Num Estado de quinta classe,
No país de terceiro mundo,
Florescendo da história de um passado
Das coisas habituais.
Nada notável,
Escondeu-se.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Insignificância

Cura a sua dor meu caro
Assim sai da latência do imaginário,
Honra-te da insignificância.
O trabalho é pouco,
Mas tens um teto com palmos medidos,
A abrigar os teus prazeres.
És tão apoucado
Que esta choça
O torna ancho.
Não lutaste pelo abundante,
E a pouca monta em que tu te apoias
Irá satisfazer-te.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Sem destino I

Não, não é assim que você é,
Você é mais, muito mais de tão pouco,
É o verão que está a consumir o seu pensamento.
O outono já vem,
E logo, logo o inverno, para esfriar a sua irreflexão.
Quando fores refletir no inverno
Sentirás como foi o inferno
De como o verão te encolheu.
Não te aflijas por enquanto
O inverno tem os seus encantos
De curar os desencantos,
De um verão discricionário.
Não, não é culpa sua,
Faltou-lhe a decência plena
De um homem que não cresceu.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Sem destino II

Viveu e viu as façanhas da vida
Armou-se em seu campo de força
Arrebanhou todas as ovelhas
Caricaturou a própria vida.
Fumou, bebeu, iludiu
Construiu e destruiu
Sem arregaçar as mangas.
Vida fácil, vida bruta,
Enquanto encontrou certezas
Que não fez por merecer.
Agora, homem, chegou a verdade
Das incertezas incondicionais.
Ontem o seu passado
Hoje o seu futuro impensado
Resultando na sua tormenta.
Escreveu a vida e criou os próprios tropeços
Devido o seu desajeito e negligência
Da sua bússola desordenada
Que insistiu seguir.
Não tem como seguir mais caminho
Vai navegar sozinho
No mundo único que construiu.

Inserida por MariadaPenhaBoina

COMEÇA PRA MIM, AMIGA?

Por favor, minha querida, seria muito eu te
Pedir para me ajudar a recomeçar a abrir
A minha vida, do tipo quando se tem uma
Fruta fechadinha e se pede até para tia do
Bar pra rasgar aquela primeira casquinha?
Sabe, não tô conseguindo sequer enxergar
Onde iniciar, já que desmotivada e pra lá de
Ferida, me sinto um bagaço ressequido, pois
Vivo em um cansaço tão desmedido, que até
Parece que um mormaço infinito chegou, me
Cegou e secou o sentido dos meus sentidos,
Mais umedecidos, e é por isto que conto com
Teu ombro amigo pra sair deste triste castigo,
Pra parar de correr perigo, de estéril sombrear
Meu solar lar interior e me matar, por não saber
Me esclarecer, clarear, cultivar, cuidar, reinventar
E ressignificar e de depender que estejas comigo
Pra ter coragem de diferente me ver de frente, e
Finalmente, me aceitar, amar, florescer e frutificar!

Inserida por GuriaPoesia

ROTINAS

Todos os dias ela segue a mesma rotina
o despertador está programado para tocar três vezes
mas ela sempre levanta na primeira.
vai ao banheiro, se olha no espelho
tenta identificar o porquê das olheiras
lava o rosto, se veste e lava o rosto novamente.
Tudo parece uma tentativa de tirar a máscara,
de tirar aquilo que parece não lhe pertencer.
Ao sair na rua, observa o céu deslumbrada
as 5 horas da manhã a lua ainda está acordada
mas ela não, ela continua sonhando,
ela preferia nem ter acordado.
depois de trabalhar o dia todo,
rodeada de pessoas que vagam de um lugar para o outro,
vivendo a mesma rotina, infelizes
ela decai em melancolia pois percebe que isso é previsível
e ela sempre faz o que é previsível.
De noite, vai a escola, mesmo sem saber a razão
ela tem sonhos e isso soa como um muro na frente destes sonhos.
Para ela, as pessoas parecem tão vazias, tão mesmas
tão comuns.
Ela conquista os amores sem nem fazer nada,
eles a querem, mas ela não os quer
porque, eles todos parecem parte desta rotina,
e ela chora, por não ter vontade de ter vontade.
Ela vive, ela não ama, ela faz amigos,
mas ela odeia rotinas, e por pior que seja
acaba se tornando alguém comum, como seu maior medo,
ser como todos os outros,
rotineira.

Inserida por letsti

Inspirado com tamanha alvura e beleza
quero exclamar ao mundo,
imensa é a certeza de tão grande paixão.
Fascínio? Não é somente isso.
É muito mais.
É a candura de ter tão ternos lábios
pela eternidade unidos aos meus,
e, mesmo que dure poucos segundos,
crer que o mundo se cala
quando os amantes se entregam
num amor só seu.

Inserida por dohrds

Talvez nada disso possa fazer sentido,
mas é só mesmo a vida
para fazer de nosso inferno
tão inebriante e singelo paraíso.
Assim, talvez a vida não seja sorte
de somente fazer de tudo antes que chegue a hora,
hora irredutível, aquela em que todos esperam a morte.
Talvez não haja nem mesmo separação,
entre aquilo que alguns creem ser momento de encontro,
e o adeus que as mãos a acenar dizem ao choro,
daqueles que entre os outros ficam,
- Não diga nada, tenha certeza do meu não..

Inserida por dohrds

Que passe

Que passe o mundo, injusto;
Que passe o incrédulo, inútil;
Que passe o infame, infeliz;
Que passe o ímpio, incerto;
Que passe a fama, soberba;
Que passe a ira, instantânea;
Que passe a luxúria, momentânea ;
Que passe o ódio, insólito;
Que passe a falsidade, meio de vida;
Que passe a mentira, cotidiana;
Que passe o insucesso, solitário;
Que passe a guerra, morte;
Que passe a amargura, tristeza;
e,
Que a tristeza passe e não se transforme em amarguras;
Que a morte não seja ocasionada pela guerra;
Que o solitário assim não se torne, pelo insucesso;
Que o cotidiano não se permeie pela mentira;
Que os meios de vida não se utilizem da falsidade;
Que o insólito seja de estranheza por coisas boas e não pelo ódio;
Que o momento não nos remeta à luxúria;
Que o instantâneo julgar não nos traga ira;
Que a soberba seja de boas conquistas a ti e aos demais e não pela fama;
Que o incerto não nos torne ímpios;
Que a infelicidade passageira, não nos acarrete na infâmia;
Que o inútil pressupor ampare o incrédulo, para que ele possa crer, mesmo na dúvida;
Que o injusto mundo de muitos se transforme em justiça interna, em sabedoria verdadeira, em amor real.

Inserida por chicogeografia

Sonho de valsa

O amor é aquilo que se entrega
no breve espaço entre dois corpos,
na proximidade entre seus rostos,
que estão prestes a se doar.

O amor é dança, é música, é festa,
fascínio puro da conversa
em que a noite beijou o luar.

O amor é dor, é fogo, é calmaria,
é o gesto que abranda o medo
mas desperta a fantasia
de estar num sonho e não acordar.

Inserida por dohrds

Em cada suspiro que você faz
Em cada movimento que você faz
Em cada amor que você me faz
Em cada passo que você me faz
Estarei te observando o seu corpo

Em cada dia
Em cada palavra de amo que você fala no meu ouvido
Em cada brincadeira que você faz de amor jogar
Em cada noite que você ficar comigo
Estarei te observando acada movimento seu seu corpo

Oh, você não consegue ver? Que eu
amo voçe e eu avoçe

Inserida por MOISESRIBEIRO

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