Cartas de Despedida da Namorada
🌬️ Ode à Ventania 🌪
O vento chegou de improviso,
veloz e potente,
balançando as árvores do quintal
como se as chamasse para dançar
em seu impulso frenético...
As folhas, dispersas, formavam
um corpo de balé no ar,
seguindo a cadência rítmica
do vento...
Ó ventania!
Às vezes tão cruel,
arranca e destroça
tudo o que encontra em seu percurso;
outras vezes, com maestria,
ensina que há momentos
para parar e observar,
para entender que é necessário deixar ir
e acolher o que deve vir...
Ó ventania!
Chegaste como fera solta,
rasgando o silêncio do quintal,
fazendo das árvores tuas parceiras
numa dança insana de poder e vertigem...
As folhas,
oh, as folhas!
eram fragmentos da vida
voando sem destino,
sopradas por tua fúria caprichosa...
Ó ventania,
cruel como quem ama demais,
que arranca raízes,
derruba o que resiste,
e ainda assim
traz o sopro que renova,
o caos que purifica...
Ensinas, sem palavras,
que o que parte
também ensina a ficar,
e que só o que se entrega
conhece a leveza do ar...
Ó ventania!
O vento veio de repente,
como quem tem pressa de viver,
trouxe em si o rumor do tempo
e o perfume das lembranças antigas...
As árvores se inclinaram em reverência,
e as folhas, desprendidas,
dançavam como almas libertas
sob o toque invisível da ventania...
Ó doce e brava ventania,
que às vezes fere,
mas também consola,
tu me recordas
que tudo o que parte
abre espaço para o novo respirar...
Há beleza no que se despede,
e quietude no que permanece...
assim como o vento
que passa, mas deixa a alma...
✍©️@MiriamDaCosta
.
Façam o destino ficar ciente
que eu ainda
estou em pé,
e que, se ele quiser obstinar-se
em pôr-me à prova,
há de perceber, cedo ou tarde,
que sou mais obstinada do que ele...
Avisem o destino,
gritem se for preciso,
que ainda respiro, inteira,
mesmo quando ele me joga ao chão...
Que, se insistir
em medir forças comigo,
há de sangrar primeiro,
porque a minha teimosia
nasceu da dor,
e a dor é mais antiga
que o próprio destino...
Sussurrem ao destino
que eu ainda floresço,
mesmo após tantos invernos...
Que, se ele quiser provar-me,
vai descobrir em mim
uma obstinação mansa,
feita de fé própria e resistência,
um coração que insiste,
mesmo quando tudo cansa...
E esse tudo, por sua vez,
acaba cansando-se...
Lembro-me bem
quando tinha 8 anos,
enquanto minh'alma sangrava,
proferi que o mundo
poderia desmoronar sobre mim...
que eu restaria em pé,
firme e forte,
pronta para mais uma das suas...
Hoje, com quase 59 anos ,
ainda estou aqui
em pé
firme
forte
inteira
intensa
e plena de poesia.
✍©️@MiriamDaCosta
Será algum tipo de coincidência...
Será alguma forma da Natureza se fazer presente e se rebelar a tanto blá-blá-blá e sórdidos interesses vários...
Mas... É FATO!
Enquanto no Norte do Brasil está sendo sediada a COP30 , com toda a sua teatralidade e discursos hipocritamente infindáveis ...
No Sul do Brasil assistimos á devastação de uma inteira cidade causada por um ciclone tropical...
A crise climática é REAL e está dando, sem piedade, suas bofetadas na cara do negacionismo...
Para esfriar o Planeta
e tentar placar a fúria
da crise climática...
é necessário esfriar
a ganância desmedida
das indústrias mundiais...
✍©️@MiriamDaCosta
#COP30 #Belém #Paraná #Tornado
#MeioAmbiente #CriseClimática
#CicloneTropical #Brasil
Xi Jinping x Influencers
A China desligou o microfone da ignorância.
Xi Jinping ergueu o olhar e decidiu:
no palco digital, só fala quem sabe o que diz.
Quem ousar falar de medicina, finanças, direito ou educação
terá que provar o saber,
não bastam os filtros, nem os sorrisos, nem o número de seguidores...
Pequim diz que não censura,
apenas regula o delírio.
E talvez, pela primeira vez,
a loucura precise mesmo de um manual.
As redes, esse novo Coliseu,
deram megafones à ignorância,
e o espetáculo da desinformação
virou entretenimento diário.
Influencers vendem cura,
pregam riqueza,
ensinam sem saber,
enganam sem remorso.
O Ocidente chama isso de “liberdade de expressão”.
Mas que liberdade é essa
que aprisiona o pensamento
nas grades do algoritmo?!
O palco é imenso,
o senso, pequeno.
Na China, são bilhões de vozes,
e o mercado da influência vale fortunas.
No Brasil, multiplicam-se
os que vivem de luz,
ou do reflexo dela.
Milhões criam conteúdo,
poucos criam consciência.
Diploma é detalhe,
o que vale é o alcance.
E assim seguimos,
tateando a beira do abismo digital,
onde o eco do nada se confunde
com o som da fama.
Pequim age por diagnóstico,
nós, por impulso.
Eles tentam curar a febre.
Nós ainda aplaudimos a febre.
E a pergunta fica suspensa no ar,
como um post sem curtidas:
será censura ou sanidade?
Resta saber o que o Brasil fará à respeito...
✍©️@MiriamDaCosta
❤ Ode ao Caboclo Boiadeiro "Zé Mineiro da Estrada *❤
(Entidade de luz da Umbanda)
Salve o vento das campinas,
salve o pó da estrada antiga,
onde ecoa o passo firme
do Caboclo Boiadeiro Zé Mineiro!
De chapéu de aba larga,
olhar que tudo enxerga e nada teme,
ele vem montado no vento,
guiando boi, alma e destino.
Traz no peito o som do berrante,
na voz, o tom da coragem,
e nas mãos calejadas,
a bênção que acalma e protege.
Caboclo das encruzilhadas claras,
que conhece os atalhos da vida e do espírito,
anda entre mundos com humildade,
mas sua luz é sol de meio-dia.
Nas horas difíceis, é ele quem chega:
com cheiro de terra molhada,
com canto de galo e brisa mansa,
espantando sombra, curando mágoa.
Saravá, Boiadeiro da Estrada!
Saravá, Mineiro de fé!
Teu chicote não fere, desperta,
teu laço não prende, liberta.
És guardião de caminhos,
és canto de liberdade e justiça.
No toque do tambor, tua alma dança,
no silêncio da mata, tua força fala.
Saravá, Zé Mineiro!
Que tua luz siga conduzindo
as boiadas cansadas das almas humanas
rumo ao terreiro da paz.
XETRUÁ!!!
Salve Seu Zé Mineiro da Estrada!
Gratidão por ser meu fiel companheiro!
✍©️@MiriamDaCosta
A COP30 de Belém?!
A hipocrisia apelidada de :
1° Gestão Sustentável de Florestas
2° Oceanos e Biodiversidade
3° Transformação da Agricultura e Sistemas Alimentares
4° Construção de Resiliência em Cidades, Infraestrutura e Água
5° Promoção do Desenvolvimento Humano e Social
Mas, na realidade, uma verdadeira bancada de oportunidades de negócios... uma feira, onde quem, financeiramente,
contribui mais ... leva (explora) mais.
✍©️@MiriamDaCosta
A aridez dessa contemporaneidade
Vivemos uma época em que a inteligência,
a criatividade e o talento perdem espaço
para a estultícia, a esterilidade e o hebetismo.
O mais inquietante é que essas últimas parecem ser não apenas toleradas, mas premiadas e aplaudidas...
Estamos atravessando um tempo estranho,
um tempo em que a ignorância veste gala,
a mediocridade desfila confiante, e o talento é silenciado.
A estultícia virou espetáculo,
a esterilidade virou mérito
e o hebetismo, agora, é aplaudido de pé...
Há dias em que sinto que a inteligência
anda cansada,
que a criatividade se recolhe,
e que o talento se torna um sussurro
no meio do alarido...
Enquanto isso, a estultícia dança,
a esterilidade sorri para as câmeras,
e o hebetismo colhe aplausos...
✍©️@MiriamDaCosta
O destino ambicioso do Poeta
Ele nasce para Ser,
vive para Escrever,
morre para ser lido,
renasce sem nunca ver
e torna-se eterno sem nunca saber...
Ele nasce com o verbo latejando nas veias,
a alma em chamas de dizer o indizível,
vive entre o gozo e o abismo das palavras,
sangra no papel como quem se oferece ao tempo.
Morre quando a tinta seca,
mas o eco de sua febre permanece.
Renasce em cada olhar que o lê,
sem jamais saber que ainda pulsa
na carne do silêncio dos outros...
Ele vem ao mundo com um sopro de eternidade,
vive escrevendo para compreender
o próprio mistério.
Morre deixando rastros de si em cada verso,
renasce no coração de quem o lê,
e permanece, suave e invisível,
no murmúrio das páginas que o guardam...
✍©️@MiriamDaCosta
Um dia,
eu sussurrei à brisa
que queria escrever uma poesia...
Logo depois,
ela voltou para me arrastar
num vendaval de versos...
Certa vez,
eu confessei à brisa,
quase em segredo,
meu ( constante) desejo inquieto
de parir uma poesia...
Mal terminei o sussurro
e ela voltou feroz, decisa,
me puxando pelos pulsos,
me lançando inteira
num vendaval de palavras
que me cortavam e me curavam
ao mesmo tempo...
Um dia,
eu murmurei à brisa
que meu coração ansiava
por escrever poesia...
Ela ouviu.
E, suave como quem conduz um destino,
voltou para me tomar pela mão,
erguendo-me delicadamente
num bailado de versos,
onde cada sopro
era um convite para sentir
e cada palavra
um abraço do vento...
✍©️@MiriamDaCosta
Ode à Proclamação da República do Brasil
❤🇧🇷15 de Novembro 1889 ❤🇧🇷
Ergue-se a manhã republicana,
desenhando no céu
um novo fôlego de Pátria.
Era 15 de Novembro,
e o Brasil, cansado de tutelas,
desabotoou do peito o velho império
para inaugurar, com passo firme,
o sonho da cidadania.
Sob o trotar dos cavalos,
sob o peso dos anos que pediam mudança,
o verde-amarelo respirou diferente:
livre, lúcido, desejoso de futuro.
Não foi um grito,
não foi um conflito,
não foi um levante de espadas
em brilho feroz ...
foi uma decisão escrita no ar,
uma convicção que amadureceu
em silêncio
na consciência
até tornar-se ato.
E, assim, a República nasceu:
não perfeita,
não plena,
mas necessária.
Nascida do gesto brusco da História,
erguida nas mãos de quem acreditou
que a Nação merecia voz,
que o povo merecia lugar,
que o Brasil cabia no horizonte
e não num trono.
Hoje, 15 de Novembro,
recordamos não apenas a data,
mas o impulso,
o sopro que convida, ainda,
a sermos mais justos,
mais íntegros,
mais conscientes do peso do que herdamos
e da grandeza do que podemos construir.
Salve a Nossa Amada República,
quando ela cumpre seu nome.
Salve o Nosso Amado Brasil,
quando ele se faz povo.
✍©️@MiriamDaCosta
O melhor do Brasil é o seu povo,
esse povo múltiplo, nascido da mistura de etnias, culturas e histórias
que tece, dia após dia, a grandeza do país.
O pior do Brasil é o persistente complexo de vira-lata,
ainda encarnado em parte desse mesmo povo,
submisso às velhas soberbas imperialistas e às heranças coloniais
que insistem em moldar mentalidades e destinos.
O melhor do Brasil é o seu povo:
um mosaico vivo de sangues, cores, vozes e batalhas,
uma multidão que insiste em ressurgir,
mesmo quando o país tenta afogá-la no próprio descaso.
O pior do Brasil é o vírus antigo do vira-latismo, essa servidão tatuada na alma,
herdada de grilhões que nunca foram quebrados,
apenas polidos, disfarçados e impostos como destino.
O melhor do Brasil é seu povo plural,
tecido de afetos, tambores e memórias,
um jardim humano que floresce
nas línguas, nos ritmos e nas mãos que constroem cada amanhecer.
O pior do Brasil é o velho eco colonial
que ainda assombra corações e gestos,
um sopro servil que tenta calar a própria grandeza
e dobrar-se diante de poderes que não lhe pertencem.
O melhor do Brasil é o seu povo,
gente que me lembra casa, abraço, cheiro de comida na panela,
gente que ri alto, que sofre fundo, que segue apesar de tudo.
O pior do Brasil é essa tristeza educada,
esse medo de ser grande,
esse reflexo de se curvar ao que vem de fora
como se faltasse orgulho na própria pele.
O melhor do Brasil reside no povo,
na vastidão existencial de sua diversidade,
onde identidades múltiplas se encontram
para criar um sentido coletivo de ser-no-mundo.
O pior do Brasil é o complexo de vira-lata,
uma sombra psíquica herdada da história,
que transforma a autodúvida em hábito
e a subserviência em uma forma trágica de pensar o próprio destino.
✍©️@MiriamDaCosta
Todo dia, no mínimo,
há um novo escândalo,
um golpe,
uma fraude,
um feminicídio,
um infanticídio,
um homicídio,
uma crueldade,
uma barbárie,
uma injustiça
e tantas outras atrocidades
que já parecem parte do expediente diário...
Assusta perceber que nos “acostumamos” a essa rotina de horrores,
como se o sangue fosse apenas mais um detalhe do noticiário...
E essa capacidade de adaptação,
esse anestesiamento moral,
é, talvez, mais preocupante
do que os próprios crimes
que nos assombram dia após dia...
✍©️@MiriamDaCosta
Quanto mais a prepotência e a arrogância
se tornam marcas registradas do caráter
de um homem,
mais intensas são a covardia e a mediocridade que habitam o seu âmago.
Quanto maior a prepotência que ele ostenta
e quanto mais alta ecoa a arrogância
que veste como couraça,
mais fundo apodrece, dentro dele,
a covardia que o paralisa
e a mediocridade que lhe corrói o espírito.
É no excesso da pose
que se revela o vazio.
Quanto mais a prepotência se ergue nele
como falso brilho
e a arrogância o envolve num manto ilusório
de grandeza, mais se percebe, em silêncio,
a covardia entranhada em suas sombras
e a mediocridade escondida no fundo
do seu ser.
Há sempre um abismo
por trás de quem
se exibe alto demais...
✍©️@MiriamDaCosta
Não é possível debater o feriado de hoje
quando, ao mencionar Zumbi,
alguém responde que não gosta de misturar argumentos...
que isso é coisa de filme de horror,
e que o povo negro agora tem um dia para chamar de seu … para festejar … e isso é o que importa ... e que devem falar e se orgulhar...
“- Você tem razão…”
Respondi assim
e deixei que a minha atenção escapasse
para o céu da minha Região Oceânica.
Ainda temos muito o que ler,
muito o que estudar,
e imensamente mais a aprender, né?!!
Somos profundamente vândalos ecológicos
e tentamos nos livrar dessa culpa
com superficiais teorias, demonstrações e manifestações de educação ecológica...
Ora bolas!!!
Como raios é possível essa absolvição...
se nem educação humana e social conseguimos ter?!!...
✍©️@MiriamDaCosta
Aquele que lança
sementes ao vento
fará o céu florescer...
Como um pintor
e suas pinceladas
na tela...
Como um poeta
e suas canetadas
no papel...
Aquele que lança
sementes ao vento
instiga o próprio céu
a romper em flor,
como se o infinito
também tivesse veias
onde germina o impossível....
Como um pintor
que fere a tela
com profundas pinceladas
de mundo…
Como um poeta
que sangra sílabas
sobre o papel,
até que a palavra
ganhe carne....
Aquele que entrega
suas sementes ao vento
sussurra ao firmamento
um desejo de flor;
e o céu, sensível,
abre claridades
para acolher o gesto...
Como um pintor
que encosta ternamente
a cor na pele da tela…
Como um poeta
que repousa sua alma
na ponta da caneta,
e deixa que o papel
o abrace...
✍©️@MiriamDaCosta
Chuva de cores
irriga os canteiros floridos
da minh’alma...
e versos perfumados de luz
germinam de mim...
Uma chuva de cores me invade,
despeja sementes de poesia
sobre os canteiros secretos
da minh’alma inspirada ..
E então, de um lugar que nem sei nomear...
brotam versos, vivos, intensos
e nutridos do perfume
que só a emoção derramada sabe ter...
Cai sobre mim uma chuva mansa de cores,
tocando, com delicadeza antiga,
os canteiros floridos da minh’alma...
E é nesse gesto sutil do céu
que nascem meus versos:
docemente perfumados,
como flores noturnas
que se abrem ao clarão do luar...
✍©️@MiriamDaCosta
Fiz uma aliança
com a paciência e o silêncio,
eles são imbatíveis
no decorrer do tempo.
Fiz uma aliança solene
com a paciência e o silêncio.
Eles não se apressam,
não se ferem
e não se desgastam
apenas atravessam o tempo
com a força indestrutível das coisas
que sabem esperar.
Eu, que já fui tempestade,
aprendi com eles
que nada vence aquilo
que permanece firme
no seu próprio ritmo de eternidade.
Fiz uma aliança mansa
com a paciência e o silêncio.
São meus companheiros antigos,
guardiões do instante.
No decorrer do tempo,
descubro que eles vencem tudo...
o ruído das urgências,
o peso das inquietações
e das horas que tentam me arrancar
de mim mesma.
Com eles, aprendi a respirar o mundo
no sopro suave do que não pressiona,
mas floresce...
✍©️@MiriamDaCosta
A Era dos Golpes
Defino o período atual em que vivemos
de "Ilha".... é cercado por todos os lados
de "Golpe".
Vivemos numa grande “Ilha”!
Um território à deriva,
cercado por todos os lados
por ondas sucessivas
de "Fraudes" e “Golpes”...
Golpes políticos,
golpes morais,
golpes financeiros,
golpes na inteligência,
na democracia,
no consumo,
na saúde e
na lucidez coletiva...
Uma ilha
onde cada maré traz mais um abalo,
e cada amanhecer nos pergunta
se ainda há Continente ,
Nação ou Sociedade
possível para aportar....
✍©️@MiriamDaCosta
Eu gostaria que nas praças
de todas as cidades do mundo
houvesse altares e monumentos
ao artista e ao poeta desconhecido,
e não ao soldado desconhecido...
Eu desejaria ver, nas praças do mundo,
não a glória fria dos soldados anônimos,
mas altares acesos em honra
dos artistas que salvaram nossas almas
e dos poetas que suturaram
as feridas invisíveis da humanidade...
Que cada cidade erguesse monumentos
a esses seres que não matam,
mas devolvem fôlego, sentido
e luz...
Eu gostaria que, nas praças do mundo,
houvesse um altar quieto
para o artista desconhecido,
um monumento doce
para o poeta que escreveu e viveu
no escuro dos palcos
das bibliotecas e livrarias
e nunca foi aplaudido...
E que, no lugar do soldado sem nome,
cabesse a memória daqueles
que sustentam a vida
com beleza, palavra,
silêncio, alma e coração...
✍©️@MiriamDaCosta
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