Cartas de Despedida da Namorada

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⁠QUIÇÁ TALVEZ PORVENTURA EU FORA DAS REDUNDÂNCIAS PLEONÁSTICAS OU O MESMO DO IGUAL SEMPRE

Será que vim das profundezas
Das rochas eruptivas magmáticas
Nos subsolos de seres estranhos
Encobertos em caras de putos
Com máscaras carnavalescas
Em poesias de rachas quentes, porém
Sem rima, mas sempre frescas.
Rimou uma, acaso meu, sem certeza
Se nasci em Marte ou nas Áticas
Das civilizações helénicas dos espertos.
Nasceria eu na Ásia dos Sete Mares
Das mil e uma noites dos pensares
Quando Sinbad, o marujo, por ali ferreava!?...
Tudo mentira, porque eu nasci aqui,
Na Chamusca de Argoncilhe,
no Bairro Pobre da Ilha das Canárias,
Da Feira de Santa Maria.
Minha parteira da miséria, particular,
Tinha por graça ser
Elisa Santa Ouvida -
-Deus a resguarde e não lhe apague a Luz.
Disse-me sempre ela, em bondade:
Que veio uma cegonha que poisou na Serzelha
Na fonte velhinha, para beber água pura, cristalina;
Subiu às Canárias e me deixou já embrulhado
E tudo, ao lado de minha mãe no leito pobre.
Acreditei no milagre até alguma idade da inocência.
Hoje, não acredito em nada.
A parteira morreu.
A cegonha dizem que nunca mais se viu.
A Fonte da Serzelha já não dá água pura.
E eu, finalmente, consegui casar com um poema
Que não rima,
Lá dizia a minha prima (quando lhe arrimava...)

(Carlos De Castro, in Há um Livro Triste por Escrever, em 14-01-2025)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠MELANCOLIA

Cai a tarde lenta em brasa,
Num céu de mar ondulante,
Enquanto este vai e vaza,
Meu coração está distante
Pensando em ti, ó sereia
Que vi uma vez ao luar,
Em noite de lua cheia
Nas águas de prata, a rolar.

Que saudades sobre o mar
Meu coração lá deixou;
Tristezas de fazer chorar...

Enquanto eu não encontrar
Esse amor que lá ficou,
Farei na areia um altar...

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 08-03-2025)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠MISTÉRIOS DE VIDAS

Só agora soube, soube mesmo agora -
Não ser o tal - o outro, quando nasci;
Enganei a mãe e meu pai pela vida fora,
Face à razão de uma vida que já vivi
E desta outra minha que tão triste chora
Por aquela já passada que nunca senti.

(Carlos De Castro, In Há um Livro Triste Por Escrever, em 15-05-2025)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Liberdade já foi rua! Já foi brincar na chuva... Mergulhar de cabeça nas poças d'água que o céu derramava - grandes piscinas naturais higienizadas com o lamaçal que coloria o chão - como um tapete decorativo!
E o palco da vida estava pronto para receber a meninada - os astros semeadores de sonhos - os protagonistas de um sublime espetáculo!

Inserida por JulmarCaldeira51

⁠A causalidade da reprovação é diferente da predestinação. Pois a predestinação é a causa tanto do que é esperado no futuro, a saber, a glória, e do que é recebido no presente, a saber, a graça. Considerando que a reprovação não é a causa da falta presente, mas do resultado futuro, a saber, de ser abandonado por Deus. A culpa nasce do livre-arbítrio da pessoa que deserta da graça.

(Summa Theologica, I, 23, 4).

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Mas nós, que temos ouvido pelas Escrituras que a escolha autodeterminadora e a recusa foram dadas pelo Senhor ao ser humano, descansamos no critério infalível da fé, manifestando um espírito desejoso, visto que escolhemos a vida e cremos em Deus através de sua voz.

Clemente de Alexandria, 150-215, Stromata, II, 4

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Nascido como Filho, conduzido como Cordeiro, sacrificado como Ovelha, sepultado como Homem, ressuscitou dos mortos como Deus, sendo por natureza Homem e Deus. Ele é tudo, quando julga, é lei, quando ensina, é verbo, quando salva, é graça (...), Este é Jesus Cristo, a quem seja dada a glória, pelos séculos dos séculos.

Melitão de Sardes, H. sobre a paixão 8-10, 150 d.C.

Arminianismo Brasil

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠"Provem que vocês abandonaram o pecado, praticando obras dignas - produzi, pois, frutos dignos de arrependimento - Mateus 3.8"
Como filhos imperfeitos, mas amados do Pai, somos chamados a buscar perfeição inspirados no sofrimento de Cristo - sabendo que a perfeição plena é do Senhor!

Inserida por JulmarCaldeira51

⁠Nada se compara ao ato de acolher!
Acolher é partilhar amor - um gesto que revela cuidado, compreensão e entrega.
É a marca viva de Jesus neste mundo - imitador Dele - filho de Deus.
"1 João 2.29 - Visto que sabemos que Deus é sempre bom e só faz o bem, podemos corretamente supor que todos aqueles que fazem o bem são seus filhos".

Inserida por JulmarCaldeira51

Sábado, início de uma noite maravilhosa em plena primavera quando me preparava para o mesmo ritual de dantes senti uma certa preguiça e acreditei que um dia sem aquela monótona rotina não faria diferença, dentro do casebre um silêncio ouvia barulho de grilo e coruja , sempre fui compenetrado em tudo que faço mais para minha surpresa​ este dia quebrei o protocolo e a exaustão falou mais alto estava estampada em meu corpo, nós animais racionais sempre somos assim "valentões" kkkk não tememos o breu da noite, uma barata voadora, uma noite chuvosa com raios e trovões, vultos na rua receio de encontrar uma alma penada, se é que existe espírito ruim RS RS , na madrugada a minha imprudência trouxe uma certa surpresa por volta das 04:55 ouvi passos pela escada, lembrei que não era mais criança e reprimi o meu sexto sentido o barulho nos degraus persistiu pensei em abrir um olho mais me contentei que era apenas um sonho na casa só ouvia som de respirações anunciando um boa noite de sono por outro lado eu estava inquieto o meu espírito me alertava não podemos ignorar esses sinais comecei ficar impaciente na cama quando ouvi gritos na cozinha mais que depressa corri em direção ao sinistro para minha surpresa a porta que da acesso a escada estava aberta vi um vulto no último degrau peguei minha arma e subi correndo igual um louco quando o indivíduo subiu o telhado da residência vizinha carregando algo pensei em atirar mais não tinha certeza se ele estava armado e não queria acordar a vizinhança pensei subir no telhado também mais com estou acima do peso kkk voltei para sala abri a porta e portão eletrônico sai como um luz corri meio quarteirão descalço e o meliante correndo sobre os telhados no meio da quadra ele foi inteligente pulou de um telhado para o outro tive que dar a volta na quadra corri 100 metros em 7 segundos quebrei Record mundial que era do Bolt já ofegante e com alguma esperança de encontrar o meliante fiz um adentramento tático em três casas em construção procurei em alguns terrenos vazio e para minha tristeza um gato viralata cassador covarde kkkkk fez sua refeição comeu minha calopsita
Ass. Gilson de faria

Inserida por gilson_faria

⁠Um elogio atrai outro...

Jovem guerreiro inspirando gerações admirado pelos pares criativo une força inteligência arrasta atrai olhares, com sabedoria humildade se apresenta brilhante desafiador atento a cada novo desafio nova experiência disposto a romper barreiras não se acomoda com o óbvio sempre está determinado em buscar soluções para os problemas dia após dia tem sede de conhecimento guerreiro o universo não é seu limite supere seus desafios quando cair caia em pé, o homem não deve temer o semelhante e sim olhar nos olhos quando for desfiado...

31/08/2020
Gilson de faria.

Inserida por gilson_faria

⁠Tic tac tic tac

Madrugada adentro deslumbro seus mistérios anjos e demônios
máquinas a todo vapor ecoa como insetos no pântano
Olhos fechados ouço sussurro sinto que nao estou sozinho desistir jamais
Inerte na escuridão minha alma em aflição minhas fraquezas mexe com minha imaginação o arrepios o "bobo" no tum tum tum
Um espectro como relâmpago pelos corredores desafiando o indecifrável desafio e enfrento os enigma da charmosa madrugada meros mortais lutando pela sobrevivência
Seus mistérios assombra até os mais corajosos
Corpos na luta pela vida espiritos em plena mutação quem sou eu sem ajuda do DIVINO, nesse planeta cercado de mistérios um mero inquilino?

13/11/2020
Gilson de Faria.

Inserida por gilson_faria

⁠"Revelacoes 1"

Entre o céu e o inferno observo três abismos em várias dimensões, no primeiro uma alma está presa em uma serpentina e é arrastada sem misericórdia pedindo perdão , será uma armadilha das almas eles são anjos ou demônios? Na segunda dimensão estou em plena caminhada pela avenida e um espírito me convida para se despedir do seu corpo, encurralado e depois de muita resistência me aproximo da noviça e peço a Deus que sua alma descanse em paz, no terceiro estou aprisionado e logo a minha frente dois espíritos em plena discussão o concreto e as cortinas ganham vida do solo espiritos brotam e vêm em minha direção olho para um lado e para outro vejo uma alma sendo destruída percebo minha respiração ofegante uma fraqueza me domina, sinto meu corpo desfalecer minha energia sendo sugada mais que depressa minha alma se desprende a poucos metros participa da discussão não vejo outra solução a não ser ligar meus pensamentos com Deus pois estou imóvel e para meu desespero percebo a luz dos meus olhos se apagando indo para outra dimensão em um grito de misericórdia um clarao rasga o céu sinto a luz em meu corpo os movimentos a vida me é dada novamente o sopro divino faz com que minha alma transborde felicidade em uma uma fração de segundos ouço e vejo mundo ganhando cor, no som da natureza minha frequência cardíaca volta estabizar sinto meu suor na face mais que depressa faço reverência ao criador pois nesse mundo somos meros mortais nascemos crescemos procriamos envelhecemos e morremos...

Inserida por gilson_faria

⁠Lagrimas de Deus...

Corpo rumo ao horizonte sinto a brisa refrescante raios solares a natureza em festa transmitindo harmonia entre mente corpo alma numa fração de segundos sinto luz do astro rei ofuscar minha visão um arrepio no meu corpo alegra alma como unção recebo uma um gota beijando minha face, olho para o céu de brigadeiro, límpido e azul já preso em minhas loucuras num raro momento de reflexão olhando e contemplando a obra prima do criador tento desvender mais um mistério. Por ser um mero mortal e não ter os privilégios de João Batista (espirito santo) penso que não estou sozinho nesse planeta percebo que nas minhas maiores aflições e questionamentos sobre minha existência na terra me é enviado esses sinais para aquietar minha alma, num momento de lucidez o espirito santo afasta meu pensamento da energia negativa de lucifer lembro que sou filho do criador do universo.

23/12/2020 06:45
Gilson de faria.

Inserida por gilson_faria

⁠"O sentido e o sexto sentido"

Um sorriso espontâneo conveniente
sentimento não recíproco por força do hábito serie julgado como cínico ou ingênuo?

No meu devaneio total sem malícia pensamento disperso a embriaguez neutraliza minha lucidez.

Meditando pela avenida
jamais imaginaria uma conexão sobrenatural e
que seu espírito viesse ao encontro do meu

Um riso misterioso lagrimas exigindo perdão fecho os olhos me despeço com um "adeus" madrugada meu livre arbítrio põe em xeque minha liberdade espiritual

Para que tanta desilusão sei onde você deixou seu corpo mas a sua alma um mistério, não me condene com a solidão serei um anjo rebelde condenado a prisão?

Afinal anjo ou demônio, espírito mal ou anjo da guarda eis a questão, qual propósito desse Dom?

26/12/2020
05:45.

Inserida por gilson_faria

⁠A natureza em festa.

De janeiro em janeiro entre o verde e brigadeiro sem som de orquestra sinfônica observo a natureza em festa ouço canto das maritacas sabiá na laranjeira, canário da terra, tico tico, pássaro preto, azulão, no meio do dia ouço cachorro latir caçando prea mateiro vejo lagarto saindo da toca o piá em cima da goiabeira no galho do eucalipto um balanço de improviso alegra o dia da gurizada sem celulares x-box internet as criancadas conhecem o lado bom da vida desfrutam do pé de jabuticabeira, graviola, gabiroba, laranjeira ,coco, cereja, pessego, bananeira no cair do relento fim da tardezinha refrescar o corpo com saltos na represa em um passe mágica tudo se transforma ao lado da fogueira cantigas contos até os espíritos se manifestam na copa do eucalipto um galho verde se quebra sem explicação dando brecha para imaginação na roda de amigos uma estória pede passagem a cada novo conto um mais assustador que o outro já nas margem da represa vejo a lua beijar e dar brilho deixando o espelho d'agua todo dourado no zum zum dos pernilongos, mutucas, vaga-lume, no silêncio da noite uma briga boa no molinete, pesco tucunaré, corvina, barbado, dourado o ar fresco e a diversidade faz relembrar minha infância vejo as galhos das árvores em sintonia com o vento como é maravilhoso ver a natureza em plena transformação...

Gilson de faria
05/01/2021

Inserida por gilson_faria

⁠Anjos existem?

Uma alma em aflição outras no silêncio eterno esperando julgamento final, a batida do meu coração entra em sincronia com meus pensamentos mais tenebrosos, ouço passos próximo da porta um vulto invade meu quarto para minha surpresa recebo convite de um espírito para explorar os mistérios da vida noturna, noite adentro em um ritual de teletransporte vejo almas em sofrimento corpos e pessoas que clamam pela vida vejo a maldade dominando mente e corações das pessoas grande parte da humanidade estão crise de existência dominados pelo mal diante desse dilema complexo sou forçado a fazer uma reflexão estamos sendo guiado por anjos ou demônios? Na minha lucidez conheci e vejo que anjos bons existem conheci alguns de carne e osso, espíritos também 😉.

Gilson de faria
19/01/2021

Inserida por gilson_faria

⁠A capela

O churrasco estava de vento em popa no estacionamento de veículos de um conhecido, quando ouvi alguém me fazendo um convite:

- Onde vamos nós? perguntei curioso.
- Calma, tá ansioso por quê? Vamos passear no centro da cidade.
- Depois conheceremos a cidade com mais calma novato?
- Você já visitou o centro desde que chegou?
- Ainda não!

- Entra no carro hoje, faremos um tour pela cidade.
Minha imaginação foi longe, curioso fiquei imaginando como seria um charuto cubano não mão, me senti um dos personagens mafiosos do filme poderoso chefão, tive aquela sensação de poder e mesmo que fossemos flagrados pelo xerife municipal não estaríamos irregular cometendo algo de ilícito. Paramos o veículo e entramos na loja de conveniência quando fui apresentado para a atendente:

- Boa noite amigos, sejam bem vindos, temos um amigo novo com vocês?
- Esse é nosso amigo novato!
- Se apresente novato!
- Boa noite amigo novato?
- Boa noite!
- Qual é seu nome?

Fiz uma expressão de poucos amigos, não respondi a moçoila, virei as costas sem dizer uma só palavra e saí da loja! De um sorriso espontâneo conveniente da moça para um rosto carrancudo fechado do novato, arrogante, indelicado e sem reciprocidade. Aguardando a patota na parte externa da loja não esbocei nenhum sentimento de culpa pela minha indelicadeza.

- Que idiotice novato, você rotulou nossa amiga como uma pessoa má e amarga.
A moça mesmo triste se manteve firme e consciente da sua superioridade humana, pois sabia das suas qualidades, tinha um brilho fora do comum, sempre vestida elegantemente por onde andava sabia que atraia atenção dos olhares do público em geral.
Quando chegamos na República o pior de mim já me dominava, minha feição assustava e estava claro que havia incorporado algum espírito mal, mesmo não sendo cortês com meus novos amigos sentia uma certa tentativa deles em me acalmar me chamaram atenção e se irritaram comigo.

- Novato você foi muito sarcástico ontem, não seja tolo e na primeira oportunidade peça desculpas a moça. Fiquei pensando dia após dia se seria julgado por excessos e sem parar de refletir uma semana e resolvi fazer uma breve visita o mais breve possível.
No meu devaneio total sem malícia pensamento disperso da embriaguez me aproximei calmamente e sem ser percebido me aproximei da noviça.

- Boa noite, senhorita, tudo bem com você?

- Senti uma certa inquietação da dama, o sentimento de humilhação não havia abandonado seus pensamentos. A moça com simplicidade e elegância recordou e exigiu um motivo para tais excessos da minha parte.
- Você foi ridículo novato! A porta e a serventia da loja, passam bem.
Senti tomada de ódio por fazê-la passar por ridícula na frente dos amigos.
- Você me acha com cara de tola? Ela era alta, branquela, franzina, cabelos longos e negros, vestida com vestido seda, aos poucos fui conhecendo a docilidade da noviça e fiz a escolha de pedir perdão de joelhos dentro da conveniência.
- Ajoelhado falei em alto e bom tom, você é capaz de me perdoar pela minha deselegância com a senhorita.
- Você percebeu que não ganhou nada com a sua grosseria...
- Quão tolo você foi, levanta não se passe por ridículo.
- Vou ficar ajoelhado o tempo que for necessário.
- Que feio? O que você ganhou com sua atitude?
- Como bom mineiro seu perdão, uai, e prepare ouvido que vou gritar implorando por seu perdão!
- Você seria doido de se humilhar a tal ponto!
- Que tolice, sorrindo falou, levanta seu bobão.
- Qual seu nome novato?
- Me chamo Beto, você?
- Angel!

Após uma longa jornada de trabalho extra no domingo, descansei a tarde toda no cai da tardezinha resolvi respirar ar puro e senti um movimento se aproximando de mim o inesperado aconteceu, não tive tempo de reação, uma voz sussurrando no meu ouvido, eu totalmente imóvel fiquei estático na calçada da avenida. Tentei cogitar uma apresentação.
- O conheço? O que quer de mim.
- Em um sussurro tranquilo falou:
- Atravesse a avenida, e entre na capela!
- Mas, companheiro, diga logo o que quer de mim!
Após muita resistência da minha parte atravessei a avenida, a porta estava aberta e parei para observar o ambiente.
Novamente com calafrios e arrepio no corpo ouvi, aproxime-se da urna, ao aproximar da urna olhei para trás e vi uma luz aproximar e entrar na urna, jamais imaginaria uma conexão sobrenatural e que um espírito viesse ao encontro do meu.

Olhando para o caixão senti um riso misterioso e as minhas lágrimas mais uma vez pediu perdão fechei os olhos e falei:
- Para que tanta desilusão sei onde você deixou seu corpo Angel, mas a sua alma um mistério, não me condene com pesadelos e remorso que viver livre como você está livre e feliz agora, me perdoe mais uma vez. Fiz mais uma oração com a mão no rosto de Angel e me despedi com um "adeus"

Gilson de faria.
15/02/2021.

Inserida por gilson_faria

⁠A Passagem secreta.

⁠Pés descalço correndo gritando feito louco pela rua em cada olhar sorriso a felicidade reinava. Para nós felicidades se resumia em acordar e logo pela manhã usar a imaginação para explorar o inexplorado o desconhecido.
- Hoje temos que abrir trilha e acessar o portal da passagem secreta, dizia Dinho.
Na cerca que fazia divisa para o sítio colocamos uma moldura de espelho grande, com o tempo a cor da madeira havia se desbotado.
- Moldura gigante é essa? Dizia Dinho.
- tive uma ideia, vamos cobrir a moldura com uma cortina velha que servirá como portal, e tem mais hoje precisamos entrar pelo portal.
- É muito arriscado correr o risco de ficar presos igual os personagem da Caverna do Dragão, falava Roro.
- Quem será o primeiro a entrar se obtivermos êxito na abertura do portal?
Todos me olharam e começaram a rir, percebi que meu reinado de cobaia não havia terminado. Aproveitamos a natureza para o improviso; um balanço em galho de árvore, naves no pé bananeira, em posse de estilingue nos aventuramos no cafezal, bosque de Santa Bárbara. Um dia nossa manhã ficou mais iluminada fugimos um pouco da monotonia ouvimos cantos misteriosos próximo do rancho. Mais que depressa fomos observar para qual direção voavam os pássaros, corremos para o pântano e fomos rasgando espinhos e taboa no peito despreocupados com os perigos de insetos e animais que aquele habitat oferecia...
- Eles são lindos, exclama Roro.
- Está delirando, Eeeeee um simples ninho com filhotes de marreco d'água.
- Temos que guardar segredo, dizia Dinho.
Pela primeira vez em anos percebi que nossa amizade corria sério perigo pois como a matemática é uma ciência exata não havia possibilidade de realizarmos a divisão justa. Dinho com a língua para fora iniciou uma provocação sentamos e após horas de negociação resolvemos chegamos a um consenso, de semana em semana os filhotes trocam de casa e cuidados.
O acordo foi justo conseguimos uma gaiola e fizemos um ninho já na primeira noite de cuidados com os filhotes quando me preparava para o mesmo ritual de dantes senti uma certa preguiça e acreditei que um noite sem aquela monótona rotina não faria diferença, dentro do casebre só ouvia barulho de grilo e coruja , sempre fui compenetrado em tudo que faço mais para minha surpresa este dia quebrei o protocolo e a exaustão falou mais alto estava estampada em meu corpo, nós animais racionais sempre somos assim "valentões" kkkk não tememos o breu da noite, uma barata voadora, uma noite chuvosa com raios e trovões, vultos na rua receio de encontrar uma alma penada, se é que existe espírito ruim RS RS , na madrugada a minha imprudência trouxe uma certa surpresa na madrugada ouvi barulho na escada, lembrei que era um aventureiro destemido e reprimi minha mente, o meu sexto sentido o barulho nos degraus persistiu pensei em abrir um olho mais me contentei que era apenas um sonho na casa só ouvia som de respirações anunciando um boa noite de sono por outro lado eu estava inquieto o meu espírito me alertava não podemos ignorar esses sinais comecei ficar impaciente na cama quando ouvi gritos na cozinha mais que depressa corri em direção ao sinistro para minha surpresa a porta que da acesso a escada estava aberta vi um vulto no último degrau peguei minha arma e subi correndo igual um louco quando o vulto correu en direção a capoeira ouvia os pio pensei em atirar mais não tinha certeza se ia acertar o alvo queria acordar e pensei subir no telhado também mais com estou acima do peso kkk voltei para sala abri a porta e portão de madeira sai como um luz corri meio quarteirão descalço e o meliante correndo sobre os telhados no meio da quadra ele foi inteligente pulou de um telhado para o outro tive que dar a volta na quadra corri já ofegante e com alguma esperança de encontrar o entrei na mata procurei e para minha tristeza o felino do Dinho fez sua refeição, comeu os filhotes que estavam sobre meus cuidados.
Pela manhã, logo cedo resolvi procurar os restos mortais, mais depressa fui a casa dos meus amigos e com um sorriso os avisei que uma gata havia jantado os filhotes. No portão disseram que íamos vingar a morte dos passarinhos,
me vesti e fomos caçar os restos mortais e para minha surpresa Dinho gritou:
- A ratazana, exclamou RO.
Mate-o logo - disse Dinho?
Um dia maravilhoso, na rua encontrei o gato caçador, olhei para um lado e para o outro, esperei na tocaia e vi o felino entrando em uma construção inacabada e percebi que toda caça ele devora dentro da casa. Não fui à escola e descobri que a fêmea tinha filhotes.

Gilson de Faria.
15/02/2021

Inserida por gilson_faria

⁠⁠⁠⁠⁠⁠Um ponto no arranha céu ...

Seria um ponto "negro" ou de exclamação?
Em cada canto com a bandeira nacional protestando pela avenida famílias na luta em prol da nação um canto de misericórdia madrugada adentro, ao som dos "ratos" que roem nossa pátria, "corujas" vigiando nossas muralhas e quintais, milhares de espíritos de porco tentam nos ludibriar, mas no nosso canto um canto que encanta, os arcanjos louvam ao criador que nuncam nos deixam só.
Dentro da nossa alienação quanto mais buscamos contemplar a luz percebemos
"mentes" ociosas arquitetando o mal diariamente.
Na pequena londres dentro de outros arranhas céu vidas,
almas humanas sonham com uma sociedade perfeita com liberdade, mas a realidade cotidiana não condiz com a nossa utopia.
Será que todos nós nascemos realmente livres? Todos somos iguais em dignidade e em direitos?
Algum dia você já foi livre?

Gilson de faria.
21/03/2021.

Inserida por gilson_faria

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