Cartas de Criança
Temos mesmo que matar a criança dentro de nós? Temos mesmo que deixar que tudo seja superficial? Pare agora, relembre e responda. Quantos amigos você tinha quando era criança? Com quantas outras crianças você brincava, se divertida? Quantas lembranças você tem desta época, e de pessoas que talves você nunca mais tenha visto? E hoje? Quem esta ao seu lado quando você precisa? E quando é para ir em uma festa? Quantos estão lá? Quantos lhe trairam a confiança? Quantos lhe juraram amizade eterna e, hoje passam por você e não olham em seu rosto?
Onde está aquela criança sonhadora que não tinha vergonha de abraçar o amigo, que não estava nem ai para o que pensavam dela, de suas brincadeiras? Onde esta aquela criança que se reunia com as outras para inventar o que fazer, dando a minima para o tamanho da casa ou a roupa que seus amigos vestiam? Afinal, onde esta aquela criança que você era? Quem é você agora? Seus dias precisam daquela criança, para serem mais azuis.
Quando eu era criança me perguntaram se eu preferia o SOL ou a LUA .. sem hesitar respondi que o SOL, pois pra mim representava energia, vitalidade, força ... Muito anos se passaram e eu cresci, mas se me refazerem esta mesma pergunta ...responderei que agora se trata da LUA : pois e quando ela surge que vivo os melhores momentos, as melhores sensações, tenho a liberdade em meus braços e volto ser aquela velha criança que idolatrava o SOL
"Quando era criança, a vida me deu mamadeira de leite para eu crescer. Aos 3, recebi uma canequinha de plástico, e todo dia a vida a enchia para mim de água doce. Porém, por ser ansioso, acabava derrubando essa canequinha quase todo dia, mas ela, paciente, sempre a pegava e colocava em minhas pequenas mãos. Aos 7, recebi um copo de plástico, o qual era enchido diariamente de água sem gosto, porém refrescante. Ocasionalmente, eu derrubava o copo, mas, dessa vez, eu mesmo tinha que pegá-lo. Aos 12, recebi um copo de vidro, sendo preenchido diariamente como a vida sempre fez, mas, desta vez, por uma água levemente amarga; não era mais refrescante como antes. E, se o derrubasse, teria que juntar os cacos um por um e remendar para tê-lo novamente. Infelizmente, isso aconteceu várias vezes até a maioridade. Enquanto não juntava e remendava os cacos, não conseguia beber da água, mas consegui me virar. Aos 18, a água se tornou inteiramente amarga, não refrescando mais. De tanto remendar cacos, minhas mãos estavam machucadas, mas tentei. Aos 19, cansei. Perguntava-me se em algum momento teria minha canequinha e água doce novamente."
Ainda tenho aqueles sonhos de criança, de um dia crescer e sair ajudando as pessoas, hoje em dia muito tem mudado na minha vida, não de forma financeira, mas ganhei novas visões de mundo do que venha a ser a sociedade, a política, a natureza... Estamos subordinados ao sistema que vivemos, meu ser sente saudade da infância!
”Vi um texto que dizia… Se você pudesse telefonar para você criança, no passado, o que você diria? Pensei em dizer muitas coisas, mostrar caminhos, ajustar as escolhas, mas refleti melhor e se tudo tivesse sido diferente, eu também não seria o que sou hoje. Tudo é uma construção contínua do nosso eu. Estou bem assim! E você o que diria para você criança?”
Você cresceu tão rápido que eu às vezes nem acredito. O olhar de criança foi substituído por uma expressão adulta e decidida, a curiosidade se multiplicou em interesses, paixões e talentos, o medo virou coragem. Eu sempre soube que você seria incrível, mas você continua me surpreendendo todo o dia.
A noite vem o medo dos pesadelos voltarem,dos tormentos de uma criança que so queria ser livre de traumas tão banais,é a noite que vem aquele medo de se sentir como a criança que ela ja foi um dia,a noite ela luta pra acordar e sair do pesadelo de um dia ter sido aquela criança,que ate hoje sente na pele os traumas de infância.
Não me considero alguém fria , desde criança sempre escuto isso num tom de ironia .Me afasto com facilidade pra proteger meu coração. Olhar pra frente, porque se passado fosse bom se faria presente.Se me sente indiferente talvez estou devolvendo a gentileza .Correr atrás é cansativo de mais ,sinal que estão correndo da gente. E Deus me livre de ser inconveniente.
Quando criança fui desmerecida como pessoa, falavam: - Essa não vai conseguir evoluir e meu comparavam a pessoas. Sabe como se dá a volta por cima? 18 anos comprei meu Fusca, diziam vende e compra um carro melhor, hoje meu carro de coleção vale mais que o carro dele, - aos 15 anos de idade conheci meu marido que estou casada até hoje que é o meu maior 🎁, aos 23/24 anos de idade compramos nossa casa própria praticamente a vista, e hoje juntos conquistamos tudo que desejávamos, por isso eu digo não menospreze ninguém, vocês não sabem até onde ela pode chegar!
“Começa a costura. Pequenos retalhos da vida costurados à mão. A alegria ingênua da criança. O desejo incontrolável do adolescente. A independência idealizada do jovem. A real independência do adulto. A voz que se cala por causa do medo. Os desejos e sonhos abafados pela falta de coragem. As tristezas vividas ao longo da vida. Mas ai vem a parte boa. Costura o sorriso de orelha a orelha. Aquele sorriso extravagante. O sorriso que se deu no dia que encontrou o amor da sua vida. A foto com os amigos na beira da praia. O abraço da amiga. A gargalhada do bebê. Pega esses momentos, hoje espalhados como retalhos, e junta. Junta e faz poesia. Junta e faz se tornar belo aos olhos. Pega esse sorriso que desvaneceu e acende. Pinta, colore, reaviva. É a vida. Não desperdiça.”
Quero um amor pra toda vida, amor de gente grande, mais com com a essência de uma criança; sem magoa sem rancor, com sorrisos,e brincadeiras, com esperança, e sinceridade, sem maldade, com a amizade com sonhos, musicas, danças, com carinho. Que diz eu te amo e que esse seja simplesmente meu "verdadeiro amor"!
Me bateu uma saudade agora, saudade do tempo que eu era criança; que tomava tic-tac dizendo que era remédio; do tempo que eu brincava na rua sem me preocupar com nada; do tempo que eu ia pro sítio do meu avô e me enfiava mato a dentro; do tempo que eu brigava com minha mãe só para lavar o cabelo; do tempo que eu não via maldade em nada; que eu dormia no colo da minha avó, porque ali era onde eu me sentia plenamente segura; saudade de quando dava altas risadas com minha prima; saudades de dançar como se aquela fosse a ultima vez que eu ia fazer aquilo; saudade de passar três anos planejando minha festa de 15 anos para que fosse perfeita, e realmente foi, do jeito que eu queria; saudades de amar e ser amada; saudades de ir ao shopping só pra comprar pretzoo; saudades da minha antiga turma da escola; saudades de sentir um abraço apertado e inesperado em mim; saudades daquela menina que se preocupava com o que os outros pensariam dela; daquela menina ingenua que acreditava em "Eu te amo" falsos; da menina que amava fazer duas trancinhas ou dois rabos de cavalo no alto da cabeça; que se sentia segura em baixo do lençol; que tinha medo de dormir sozinha no escuro; que tinha que ver os outros bem para estar bem; que segurava o choro quando alguém dizia algo ruim pra ela; que nunca dizia não; que se apaixonava fácil; que era até mesmo um pouco fútil. Hoje em dia essa menina cresceu, não tem mais o colo da avó, não toma mais tic-tac como remédio, não brinca mais na rua, não se enfia mais mato a dentro no sítio do avô, que hoje vê maldade não sempre, mais vê, hoje essa menina é forte, deixou de ser criança, deixou de acreditar em monstros como também deixou de acreditar em contos de fadas, ela está sempre dando mais um paço para a independência, a menina que já sente o peso da maior idade, que ta vendo a responsabilidade avançando e ela ta chegando rápido, que precisa ser forte, mais que ainda tem seus medos, suas inseguranças, que as vezes chora por sentir saudade de quando era apenas uma criança ingenua,e que sabe que tem que conquistar seu lugar no mundo, mais que é guerreira, que luta pra conseguir aquilo que acredita ser bom pra ela e que vai lutar até o fim, mais sem passar por cima de ninguém, para que poça dizer "Eu lutei e eu consegui" e depois que disser isso se orgulhar da mulher que se tornou!
E hoje descobri que ainda sou aquela criança mimada que chora por tudo...Que sente saudades, que grita quando não tem o que quer e que tem medo de sofrer. Sou aquela que olha com vontade de dizer eu te amo, ou simplesmente volta! Mais que também não tem coragem pra tudo. Que sente vontade de chorar sempre que alguém magoa, que espera demais das pessoas e acaba se decepcionando. Aquela de coração enorme capaz de perdoar rápido, que não guarda mágoas e que quer melhorar o mundo. Aquela que sofre calada e mesmo assim sorri para todos com receio de magoar as pessoas da mesma forma que elas costumam fazer. Aquela que mesmo calada grita, a óbvia, basta olhar no fundo dos olhos. Aquela que vive poupando os outros e que nunca foi poupada por ninguém. Aquela que pede a Deus que renove todas as forças a cada manhã para não transformar o coração em rocha e para conseguir viver feliz mesmo diante de todas as maldades.
Certa vez uma criança pura e ingênua pergunta a sua mãe: "Mãe, porque te vejo triste olhando pela janela como se esperasse alguém?" então a mãe escorado na janela, olhando atentamente o infinito vago... E meio a varias lembranças, saudades e alegrias vividas, diz a sua tão amada filha: "Filha, olho o que olhos nenhum olham, vejo o que ninguém conseguirá ver, olho um mundo que vivi e outro que deixei de viver, por fim olho pra dentro de mim e me encho de orgulho pelo que eu conseguir vivenciar e triste pelo que deixei no caminho, mas a saudade que hoje me dói só me mostra que vivi coisas boas e que nada, ninguém e muito menos o tempo consegue apagar um mundo só meu, onde só eu e o tempo sabemos o que conseguimos juntos e as meras lembranças me fortalece, fazendo acreditar que a felicidade existe e eu a pude contemplar no decorrer da vida e sempre irei querer ser tão feliz quanto os grandes momentos que me marcam o gostinho da verdadeira felicidade...
Aprenda essa lição: Criança é sempre verão. Sorriso que derrete a neve de corações que hibernam. Jardim florido na primavera. Beijinhos com gosto de fruta boa de outono. Criança é sempre criança, e quem já foi 'moleque' pra valer, sabe que em qualquer estação, é só acordar essa alma pueril e deliciar-se com o viver.
Criança, e aqueles sábios adultos que guardam uma eterna criança dentro de si: você é divinamente especial, hoje, amanhã e cada dia que você viver e que esses dias sejam propósitos de Deus, e que Deus sempre reserve uma suave surpresa, que sua vida seja repleta de beleza, que você seja viciado em sorrir... nada de lágrimas, só alegrias, gotinhas de bênçãos derramadas a cada dia, que o amor seja o seu preferido alimento , a leveza, seja te servida como sobremesa e que sua bebida favorita, sejam as doces palavras que a vida te proferir.
Meu suor transpira e seu corpo atiça... minha boca trás os beijos que sua criança adolescente homem deseja e sacia... meu sangue quente se mistura e trás as loucuras que junto ao seu corpo... ascende sacia tranquiliza... minha cor minha história... te afasta deixandobaoenas a memória que te arrepia...
Confesso que sou uma criança mesmo com minha idade, uma criança da descrença e do ceticismo e, provavelmente (no fundo, sei disso), serei assim até o fim da minha vida. Quando tudo isso tem me atormentado (e até hoje perturba) – essa nostalgia da fé, que é ainda maior por conta das provas que tenho contra ela; ainda assim, Deus me dá por vezes momentos de perfeita paz. Nesses momentos, tenho construído meu credo, no qual tudo é claro e sagrado para mim. Esse credo é extremamente simples: creio que não há nada mais adorável, profundo, compassivo, racional, viril e perfeito que o Salvador; digo a mim mesmo, com amor enciumado, que não só não há ninguém como Ele, mas que não poderia haver ninguém. Diria até mais: se alguém pudesse me provar que o Cristo está fora da verdade, e se a verdade realmente excluísse o Cristo, eu preferiria estar com o Cristo e não com a verdade.
A criança que fui e o homem que sou trocam bilhetes na madrugada. Um pede coragem, como quem pede socorro. O outro devolve silêncio, rabiscos, mapas inúteis de resignação. Às vezes, contra a própria vontade, sobem no mesmo trem. Não sabem por quê. Descendem em estações sem nome, onde a surpresa não consola, apenas prova, cruelmente, que ainda se está vivo.
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