Cartas de Boa Sorte

Cerca de 32302 frases e pensamentos: Cartas de Boa Sorte

Tiro no peito, toma o seu correto,
no final não existe certo,
todo mundo está aqui por ego,
pra te crucificar não falta prego,
mundo de cego pé de chinelo,
aqui otário não vale um vintém,
tirando o ódio aqui tá tudo bem,
quem come pedra sabe o cú que tem,
se tirar os falsos não fica ninguém ,
passa tua grana que eu solto o refém,
eu fico rico e ele fica bem,
todos feliz então tá tudo bem.
Tiro no peito toma o seu correto,
''tá'' tudo errado, eu vejo nada certo.

Inserida por Scutasu

Acordando do coma
Escuridão vem à tona
Quando a luz que guiava
Dizia que amava
Te abandona
Na curva da vida
A morte e a sorte, de mãos dadas
Pedindo carona
Uma querendo te levantar
A outra te jogar na lona
Cuidado em quem aposta
Prepare a proposta
Nem sempre vem como desejada a resposta
A vida é meio bosta.
Pois, enquanto nao esperava
Analisa e reanalisava
A vida te toma
Aquilo que voce ama.
Soprando e apagando
A chama da esperança
deixando vazio
Onde ja houve bonança.
Sincero como sorriso de uma criança
Se cansa, descansa
Quem acredita, sempre alcança.

Inserida por HF96

Todos temos Luz interior. Temos parte da Luz Divina. A Luz do Criador.
Pensamentos e sentimentos negativos, obstruem essa Luz e nos afastam de nossa perfeição original.
É o mesmo que uma lâmpada coberta de barro. Não ilumina. Não se destaca. Não atrai.
Cuide-se! Nunca permita que sua Luz seja apagada por sentimentos e pensamentos que são contrários a sua Natureza Original.
Limpe-se. Purifique-se. Seja Feliz.

Inserida por Joybefy

Cada esquina, cada rolê,
tudo tem um pouco de você,
onde eu passo, tudo que eu faço,
em tudo você levou um pedaço.
Cada conquista que eu espero,
sem você comigo não sei se eu quero.
Atrás de cada lagrima, cada sorriso,
em tudo, vejo você comigo.
Me perdoa por um dia quebrar,
a confiança e não restaurar,
e que eu estava tão cheio de mim,
pela vaidade deixei me levar.
Eu entendo sua dor,
e a mesma que eu sinto,
por dentro chorando,
e por fora sorrindo.

Inserida por Scutasu

A estátua de um poeta morto


Sozinho, caminho até a praça...
Dois ou três passos e paro.
Colho flores brancas entremeadas ao mato.
Mato grande, que cresce ali!
Um cercado de fios de arame enferrujado protege o jardim.
Desconsidero o aviso que diz:
-Não colha flores e, ou, plantas desse jardim!
(...)
Num segundo de descuido
um agudo espinho de esquerda
espeta-me o dedo polegar da mão direita.
Desço à terra!
Subo novamente à minha própria altura.
Recosto-me em uma estátua de cobre.
(...)
Um pássaro cinza voa no céu sobre mim.
Voa meio assim...
Meio torto, meio de lado.
Voa um tanto apressado.
Muito estranho!
O voo desse pássaro.
(...)
As pedras no chão...
-Vermelhas como estão-
parecem dançarinas de flamenco
tango, tchá...tchá, tchá!
Parecem dançar,
mexem-se sem parar!
Mexem-se. Sem parar.
(...)
De repente...
Ficam escuras!
Ficam duras!
Param de dançar.
Dói!
Dói-me a cabeça.
(...)
Os olhos ficam inquietos.
Nuveiam...
Nuveiam!
Somem as nuvens dos olhos
e até o sol para de brilhar.
(...)
Dá um sono!
Resolvo deitar ali mesmo.
Deito-me naquele lugar.
Penso-me morto.
Morto não hei de estar!
Não hei de estar.
Morto, eu? Será?
(...)
Num último e derradeiro esforço
tento me levantar.
Tudo parece estar tão distante...
O corpo está tão pesado...
Resolvo me aquietar!
Durmo por horas ao pé da estátua de cobre.
(...)
Estátua de poeta!
Homenagem 'post-mortem'.
O coitado morreu ali mesmo...
Naquele lugar!
Envenenado por um pico de espinho de rosas brancas
no polegar da mão direita.
(...)
Morto e transformado em estátua!
Pra sempre ali...
Parado!
Transformado em poesia dramática.
Eternizado em seu próprio universo,
e preso, em seu mais triste verso.
Morto!
(...)
Enquanto lamentava a sorte do pobre homem
o pássaro cinza que se remexia no céu sobre mim
mira e despeja toda a sua maldade em minha cabeça.
Numa casualidade quase transcendental,
salva-me da morte!
Livra-me da sorte de virar estátua.
Revivo e vou-me embora.

Inserida por JotaW

Há uma guerra em mim...
ao que sinto quero pôr um fim.
Não quero mais amar,
meu amor pra você entregar..
nem de você lembrar...
não quero você em nenhum pedaço de mim.

Você, que jurou me amar,
jamais me deixar,
jamais me fazer chorar...
você, que chegou
e mais lágrimas do que alegrias causou.

Um favor é o que peço... por mim...
se eu te procurar,
não se deixe encontrar...
mesmo que eu implore,
me ignore...

Há uma guerra em mim
luto só pelo fim...
me deseje sorte,
mesmo que pra você isso pouco importe.

Inserida por RosangelaCalza

O sono é uma bela trégua
na luta e na lida

Muitas vezes uma suave passagem só de ida
para o outro lado da vida

Faz bem em qualquer idade
para os que o tem com qualidade

Nos intervalos de ir e vir
o maior prazer é dormir

o sono é amigo dos que tem sorte
mas os que o perdem e não o encontram
se aproximam da morte

Inserida por giovannidulorchagas

⁠Pequena
*Ju Assunção*

Às vezes, quero lhe beijar,
Mas a distância há de nos afastar

Às vezes, quero lhe fazer sorrir
Mas você não está aqui

Às vezes, quero sentir seu cheiro e me entregar por inteiro
Mas o tempo é tão sorrateiro.

Essa química que explode,
Faz meu coração bater mais forte
Leva-me até perder o Norte
Será que te conhecer foi sorte?

Desejo superar todos os obstáculos,
Para deitar-me todas as noites em teus braços

Saiba que estou a te esperar!
Para que possamos exaltar, todo o nosso amor que nós faz brilhar!

Inserida por JuAssuncao

SONETO AO ACASO

Estou atrasado para nova direção
Dar ao destino uma nova fantasia
E ao espírito possa ter novo guia
Além dos afligir que fere o coração

Agora é tarde, entardeceu o dia
A alma está enrugada de emoção
Sonho entrajou-se de recordação
E o querer já não mais me alumia

Tenho ido empós do bom ideal
Nem sei qual será este tal final
Deste declínio que me barbaria

Afinal, pouca sorte foi meu ritual
Já o amor, o preservei bem jovial
Pra na lápide tê-lo como honraria...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A UM TRISTE (soneto)

O meu destino é talvez a do azar
Jurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias, herdeira!

Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...

É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho

Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

picadeiro
estou num picadeiro
na arena sou mágico
trapezista, Brasileiro (até no sobrenome)
de compasso trágico
poeta por inteiro...

eu sou equilibrista
no desequilíbrio...
nas horas vagas pipoqueiro
dum circo de ludíbrio
corriqueiro!
sobrevivente!

paralelamente um sonhador
na arte dum eterno amador

vivo num suspense
neste bio circense!

© Luciano Segantini Brasileiro Spagnol
poeta do cerrado
26 de setembro de 2019
quinta feita, 05’55”
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INFORTUNO

Falas de solidão, eu ouço tudo e calo
Ó saudade! Rude e regateira caipira
É. E é por isto que o vazio me imbuíra
A alma, no silêncio, infortuno vassalo

Viver! Quando virei por ter intervalo
Entre a dor e o sofrer que não espira
No tempo, e me põe nesta mentira
Da esperança dum amor para amá-lo

Pois é agridoce sentimento sagrado
Que leva a noite insone no cerrado
Messalina sensação, refutado fulcro

Falas de amor, e eu me desalento
Paixão na minha sorte é tormento
Intento para eu levar pro sepulcro

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/09/2020, 13’43” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MÁS SORTES

Minha saudade é uma casa abandonada
por cujos solitários e vastos corredores
volteia o silêncio por toda madrugada
das lembranças e questões dos amores

Certa vez a essa estada mal ajambrada
varrendo o ar pesado e seus horrores
adentraste sorrateira quimera alada
num devaneio aos desejos pecadores

E, então, tão cruento e insistente
querer um afeto cheio de poesia
nessas incertezas, só perguntas!

Ah! o vazio no carma eternamente
na desilusão da paixão erma e fria
a verdade de más sortes conjuntas!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/09/2020, 04’47” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PARALELO

Incultos sentimentos ditos pela metade
manifesto a vossa fiel leitura, ó leitores
e em cada trova a vossos olhos, piedade
lhes digo apenas piedade, não louvores

E neste orgulho, este que é inanidade
os suspiros, lamúrias e minhas dores
lágrimas de amores e sua imensidade
suportando por uns míseros favores

Se entre minha sorte de nascimento
encontrardes traços cujo o engano
indique que divaguei com portento

Crede, ledores, que foi do profano
versado com a mão do fingimento
em um paralelo ao o acaso insano

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro, 14/2020, 16’54” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠GORJETA

Eu sou aquele que no amor é perdido
eu sou o que no fado me falta aporte
sou esse da desdita, e nesta tal sorte
sou a contramão, a solidão desmedida

A sombra no meio fio da cara vida
e que no devaneio perdeu o norte
que fica no vagar num choro forte
rascunhando a chaga tão dolorida

Sou aquele que no silêncio habita
Sou pôr do sol sumido, desprovido
Sou aquele que na ilusão orbita

Sou talvez o ideal de alguma dita
Quiçá a que o rumo me é devido
Quem sabe uma gorjeta merecida

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/10/2020, 16’19” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ORÁCULO

Horas breves da ventura em portento
E tão vazias no empenhar se as tinha
Que na ilusão se demoliu tão asinha
Atando acaso ao rumoroso tormento

Aqueles anseios que fundei ao vento
Que a sorte levou, que mas sustinha
Do incoerente que restou, é minha
Causa, pois, não predispus provento

Juízo, que bom se prudência tivesse
Tudo é possível, e não só brandura
Aparece e logo adiante desaparece

Ó oráculo pesado, ó acre amargura
Serventia sem valia, e sem benesse
Tudo é fugaz, voraz, e pouco dura!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/11/2020, 07’24” – Triângulo Mineiro
paráfrase Diogo Bernardes

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CATIVO

Ao que a poesia verseja, e teia
Sussurrante, trivial, num clamar
Num amargor do que a perreia
Imersa em um profundo pesar
Com inquietude que devaneia
Um falho sentir, o pouco estar
No qual a insatisfação a enleia
No âmago de um triste poetar

Enturvo nesta aflição tão aflita
De sofredor que na dor orbita
Se limito, então, dizer não sei...
Sei que é danoso, penetrante
Sentimento avarento, pedante
E cativo desta sorte me tornei.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 abril, 2024, 19’18” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠"Nunca pense que a sorte não vai te abandonar. Ser muito afoito no trânsito, principalmente se você dirigir moto em cidade grande, conte com ajuda de Deus, e, muito mais com a sua vigilância. A fila de aposentadoria do INSS por invalidez é enorme, não falando na fatalidade de subir precocemente"

Inserida por Ademarborba46

Minha sorte foi não ser professor universitário. Se fosse, teria sido tentado a iniciar um combate cultural pela expressão oral pura e simples, em vez de escrever livros primeiro. E teria só levado porrada sem conseguir persuadir ninguém. O livro ainda é e será sempre o instrumento maior nesse tipo de confronto. Principalmente se não é livro de mera polêmica jornalística, mas tem um valor cultural por si próprio.

Inserida por LEandRO_ALissON

As explosões de hostilidade psicótica que de vez em quando despejam toda sorte de detritos mentais não só sobre a minha pessoa, mas também sobre a de meus alunos, [...] expressam a natural reação de um meio tradicionalmente hostil ao conhecimento e por isso mesmo ávido de compensações psicológicas para um MONSTRUOSO e, no fim das contas, justificado complexo de inferioridade intelectual.

Inserida por LEandRO_ALissON

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