Cartas de Amor com Humor
"Hoje eu sonhei com você! Sonhei que, sentia o calor do seu corpo pulcro, sonhei que, as minhas mãos, deslizavam em seu corpo desfolhado, ...sonhei que, eu beijava a sua boca e adentrava em um campo mais quente, ...sonhei que, eu estava com necessidade de ti,...sonhei que, eu estava perdido em você! Sonhei que, a minha língua degustava e saciava a sede no seu fruto sutil !!! Esse sonho que jorra em mim por você, enloquece a minha mente! Vou fechar os olhos e dormir novamente,/ vou fazer uma evasão, trancar a emoção e a paixão no meu coração.Só me acorde, quando você estiver presente! Incentivando a acção, libertando a minha razão e me amando eternamente. "
O discernimento estético é parte integrante da cultura espiritual. A música, as artes plásticas, o cinema e o teatro são armas letais usadas na desumanização das massas, e isto menos pelo conteúdo propagandístico explícito (uma exceção) do que pelo simples fato de dissolverem o senso estético das multidões pela exposição repetida ao feio e disforme apresentado como normal.
Quando amamos várias vezes em nossa vida, e esses amores não dão certo, achamos que isto é uma infelicidade. Errado! Apesar de ser frustrante, devemos nos sentir privilegiados por termos amado tantas e tantas vezes. Se não deu certo, paciência.... As causas podem ser as mais diversas. Porém, triste deve-se sentir aquele que nunca soube o que é, ou nem sentiu o mais nobre e belo de todos os sentimentos! Ah, o AMOR.....!
A idade do homem é algo impressionante. É um resumo de sua vida: a maturidade é alcançada lentamente e sobre muitos obstáculos, doenças curadas, perdas, desesperanças superadas e riscos assumidos inconscientemente; a maturidade formada por tantos desejos, esperanças, remorsos, coisas esquecidas, amores. A idade do homem representa uma carga preciosa de experiências e memórias.
Mergulhada no silêncio dos que se observam... Um filme, um livro, uma música, um acontecimento convencional que mexeu mais do que o normal e essas coisas de achar que eu não sou deste planeta, mas que apenas estou nele: eis a minha necessidade de aceitação. Mas sei também que pessoas são Universos e que eu, o sendo, tenho que cuidar para que esteja confortável nele, ou seja, em mim. Chorei quando estava triste, senti saudades fundas, dei gargalhadas de situações absolutamente normais, tive ideias “geniais”, abracei, fui acariciada, fiquei aninhada no amor, depois me enrosquei com a solitude... Fiz tudo o que quis e pude. E percebi cada um destes sentimentos e minhas reações a eles. Mas o que percebo, é que a alegria que mora em mim clama por vida, não somente pelo sossego; clama pelo dinamismo, pelas mudanças, pela sobriedade, pela esperança. O que há de irremediável não se cura com placebos. Se eu rejeito é porque não quero. Se eu recebo é porque já participa de algo aqui dentro. Minhas ambições são apenas estar com a roupa adequada para quando eu sumir nesta estrada, nunca sentir que minha intuição e o meu coração estão desagasalhados...
Não quero ser previsível. Quero ser aquela que você não busca, mas aparece para te dar a mão. Não te conhece, manda um sorriso de bom dia. Não te dá esmolas de conhecimentos, ensina-te o que é sabedoria, te chateia para seu crescimento, te ama sem saber porque. Quero ser aquela que não existe para muitos, encontra todos. Está no dia a dia. Meu nome? Esperança!
- Eu compreendo-a perfeitamente. É uma moça [...] ainda jovem no corpo, mas velha n'alma. Quando se atira a esses excessos de depravação [...] atordoa-se, embriaga-se e esquece um momento; depois vem a reação, o nojo das torpezas em que rojou, a irritabilidade de desejos que a devoram e que não pode satisfazer; nestas ocasiões tem suas veleidades de arrependimento; a consciência solta ainda num grito fraco; a cortesã revolta-se contra si mesma. Isso passa no dia seguinte. Eis o que é Lúcia; daqui a algum tempo o hábito fará dela o mesmo que tem feito das outras: envelhecerá o corpo, como já envelheceu a alma.
Decidi não esperar pelas oportunidades, em vez disso eu fui buscá-las. Decidi que cada erro seria uma solução, uma oportunidade para aprender. Decidi que a cada buraco cavado não seria um problema, mas sim uma possibilidade de encontrar ouro. Decidi que cada momento da minha vida seria vivido com razão para cultivar no meio de tanta maldade uma pequena esperança. Decidi fazer da minha história um mundo de sonhos, que estes carrego com vontade, com expectativa, com esperança de que um dia tudo vai mudar.
Quando você leva um livro em uma viagem - disse Mo quando ela pôs o primeiro no baú - Acontece uma coisa estranha: o livro começa a colecionar lembranças. Depois basta abri-lo, e você já está de novo no lugar onde o leu. Tudo volta, já nas primeiras palavras: as imagens, os cheiros, o sorvete que você tomou enquanto lia...
Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto...
Nota: Esse pensamento vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Oscar Wilde ou Marcos Lara Resende. No entanto trata-se de um trecho adaptado do texto “Crônica para os Amigos” de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.
...MaisSenhor Deus, mais um mês se inicia e em mim reacende a certeza de que o seu cuidado me alcança e a sua bondade continuará sobre mim... Que neste mês eu seja capaz de enxergar todas as bençãos que me concede; que eu tenha paciência e saiba esperar o seu tempo porque é o único perfeito; que eu saiba valorizar os que me dão a mão e perdoar os que me ofendem; que eu continue espalhando o que tenho de bom e descartando as cargas que me fazem retroceder; acima de tudo, que todos os dias eu me levante com a minha fé fortalecida, pois é ela que me faz acreditar que o Senhor preparou para mim neste mês é muito melhor do que eu consigo imaginar. Te peço saúde, força e sabedoria para que eu possa enfrentar cada dia, pois, com o Senhor ao meu lado, tenho a convicção de que tudo dará certo, como sempre deu.
A vida me ensinou a reconhecer o meu valor, aprendi a ser humilde e isso não significa ter que me humilhar, nem aceitar migalhas de ninguém, entendi desde cedo que a essência do amor é amar, a nunca aceitar menos que isso, o tempo me mostrou que nem tudo é recíproco e nem todo mundo merece meu jeito doce de amar, minha dedicação e a totalidade do que habitualmente sou, algumas situações cobram posturas distintas, o que permite o insatisfatório esforço para ser menos do que sou, minhas atitudes sempre serão apenas uma questão de merecimento.
Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim, – flagelos e delícias, – desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo.
Depois de muitos anos eu aprendi. Aprendi que o máximo que posso exigir de uma pessoa é o respeito. Aprendi a conviver com ausências, lembranças, menos com a saudade. Essa, meu amigo, com certeza nunca aprenderei a doma-la. Uma vez ou outra ela resolve aparecer para deixar as minhas noites mais melancólicas, mais frias, trazendo a solidão para me fazer uma visita de rotina. Aprendi que o amor é a coisa mais valiosa que alguém pode ter. Amor é algo que pra ser conquistado exige esforço, dedicação, paciência e compreensão. Amor não se implora, não se pede, não se cobra.
— Deus! Crer em Deus! Sim como o grito íntimo o revela nas horas frias do medo — nas horas em que se tirita de susto e que a morte parece roçar úmida por nós! Na jangada do náufrago, no cadafalso, no deserto — sempre banhado do suor frio — do terror e que vem a crença em Deus! — Crer nele como a utopia do bem absoluto, o sol da luz e do amor, muito bem! Mas se entendeis por ele os ídolos que os homens ergueram banhados de sangue, e o fanatismo beija em sua inanimação de mármore de há cinco mil anos! Não credo nele!
Gosto de momentos simples: andar pelo quintal com os pés descalços, contemplar o céu estrelado, cuidar das plantas, ouvir o canto dos pássaros, sentir o cheio de terra molhada quando chove, apreciar o aroma do café ao coá-lo, ouvir os meus vinis no toca-discos, ler uma boa produção literária, observar as plantas e árvores florescerem e frutificarem, enfim, essas e outras situações que trazem consigo singeleza e uma miscelânea de sentimentos.
O tempo é como uma ponte, posto que nos permite fazer a travessia para o outro lado, percorrer novas estradas, buscar novos horizontes, talvez esse tempo nos permita voltar, talvez jamais voltemos, mas o certo é que se tivermos medo da travessia, acabamos morrendo sem saber o que tem do outro lado...
“Não basta o que a vida ensina, pois como mestra a vida ensina mal: é demorada, insuficiente, especula com os dados de seu interesse imediato e muito se inclina a acomodar-se. Ela por si não larga segredos. O fundamental consiste em que cada um aprenda como as coisas são. Nesse aprendizado, sucessão de atos de coragem e dureza, principalmente coragem de fechar as portas ao erro que foi verdade, encontra-se a justificativa mais ilustre da existência humana”.
Senhor, ilumina-me. Faz-me crescer em sabedoria, a fim de que eu consiga reconciliar, não pelo abandono, exigido a uns e a outros, de qualquer desejo do seu fervor, mas mediante um rosto novo, que lhes venha a parecer o mesmo. É o que se passa com o navio, Senhor. Aqueles que, sem compreender, puxam pelo cordame do bombordo, lutam contra os que puxam a estibordo. Eles se odiariam, por ignorância. Mas, se são esclarecidos, colaboram, e quer uns quer outros servem o vento.
Nem sempre teremos alguém para apoiar, para dizer que vai ficar tudo bem, que vai dar tudo certo e que está com você para o que der e vier. Pelo contrário, teremos situações de pressão por todos os lados, humilhações e até ofensas. Às vezes esses momentos aparecem para gente estar mais próximo de Deus e saber que só ele que nos ama eternamente, que sabe o melhor para cada um e que é o único que nunca irá nos abandonar. Por mais que os entes queridos, amigos e outros possam nos querer bem, numa situação extrema, o único que estará conosco verdadeiramente é Deus.