Cartas de Amor com Humor
Nosso amor é baião que vibra
No compasso da paixão
Cada toque é uma história
Cada passo uma canção
Zabumba marca o tempo certo
Triângulo ecoa emoção
No xote o coração se rende
Ao calor dessa união
No suor na pele ardente
Ritmo que o vento traz
Entre sertão e a lua cheia
A certeza que não se desfaz
Nosso baião é resistência
Ecoando pelos rincões
Entre lágrimas e risos
Construímos nossos tons
É rima
Cheiro e calor
Nosso amor no sol potente
A dança que embala a vida
Pra sempre a gente presente
......em tudo parece bem......
aonde há amor, há ódio
aonde há alegria, há solidão
aonde há brigar, há choro
aonde há depressão, há bullying
Onde há amor, há ódio a espreitar,
Na sombra da alegria, a solidão vem ficar.
Onde a briga se instala, o choro faz morada,
E na depressão, o bullying segue sua jornada.
Nem tudo que reluz é ouro, diz o ditado,
Nem toda paz é plena, nem todo riso é dado.
Há luz e há escuridão, em constante dançar,
E a vida, em seus contrastes, nos faz sempre pensar.
TE FIZ ESSE POEMA, AMIGO!
Caro amigo,
Te fiz canções
Que são juras de amor
Apaixonado.
Cicatrizes de outros
Mal amados.
Não quero te confundir
Entre minhas sílabas cálidas,
Te fazer questionar se te quero.
Quero que tenha certeza.
Que não restem dúvidas.
Porque pressinto, no futuro —
Nosso momento,
Quando te abraçarei forte,
Suspirarei e direi:
Valeu a pena te esperar!
Eu quero esquecê-la...
O amor é para poucos...
Poucos que se amam.
Poucos que se apaixonam.
Poucos que se gostam.
Poucos que se adoram...
E são poucos que vão idolatrá-la...
E quero esquecer-te...
Eu preciso rasgar as fotos
Eu preciso apagá-la da mente.
Preciso sumir por aí,
Preciso beber por aí,
Preciso viajar por aí,
Preciso esconder por aí...
Seja o que for, é o que há!
Seja como for, é o que será!
Seja onde for, é o que tem!
Seja como existir, é o que foi...
Mesmo que não a esqueça, vou seguir com a vida!
Mesmo que não a esqueça, vou caminhar para outro rumo.
Mesmo que não a esqueça, vou semear outros frutos...
Mesmo que não a esqueça, vou buscar melhorar...
É a vida como ela quer, que eu a quero!
É a vida como ela quer, que eu a espero!
É a vida como ela quer, que eu a busco!
É a vida como ela quer, que eu a sinta!
Titânico Mello
Que a gente confunde amor com atração,
Um brilho nos olhos, a chama de um verão.
E o coração, bobo, se lança sem freio,
Em braços que não merecem tal anseio.
Pisamos nos que nos querem, nos que dão valor,
Cegados por um falso e fugaz esplendor.
Nos prendemos em quem não sabe amar,
Esperando um afeto que nunca vai chegar.
Sabemos que não presta, que a vida nos alerta,
Mas a gente se agarra, em teia incerta.
Dependemos de quem nos faz sofrer,
Num ciclo vicioso, sem fim, sem querer.
Mudamos por um sopro, um breve aceno,
Deixamos nosso eu, perdemos o terreno.
Sonhamos com o sério, o laço forte e puro,
E acordamos na dor de um engano futuro.
Amei-o ontem, amo hoje e sei que vou amá-lo amanhã.O amor não morre, o verdadeiro amor é imortal. O que termina são as atrações físicas que a imperfeição do homem chama de amor. O sentimento verdadeiro é laço fluídico que ninguém vê, mas se percebe, porque a criatura amada resplandece em lembranças em nossos corações. O amor é estrela que jamais fica ofuscada pela escuridão da dor ou da injustiça. O amor para mim é uma floresta que se renova a cada minuto, e que agradece sem cessar a Deus, por ter-lhe dado vida. O amor é muito mais que corpos se entrelaçando, são olhos que se fitam num grito de esperança de que jamais deixarão de enxergar um ao outro, mesmo estando separados. O amor, Luiz, é o perdão em ação.
Quem ama, ama verdadeiramente, nada exige da pessoa amada, mas tudo faz pela sua felicidade. O amor pode nos parecer uma gota de orvalho, mas quando o coração é uma flor, ele se sente alimentado. Aquele que não conheceu o verdadeiro amor é uma rocha que jamais foi lapidada. O amor é fruto criado por Deus e amadurecido por duas criaturas que se propuseram a viver juntas eternamente. De um ser que jamais amou pode-se dizer que nada conhece da vida.
Para mim, o amor entre duas pessoas são duas folhas de porta se abrindo mansamente para que outros passem por elas, mas no dia em que se reencontram novamente —porque as portas têm de se fechar — elas gritam de felicidade ao bom Deus que as criou.
Oi amor;
Quero que você saiba;
Que amo o seu sorriso;
O seu sorriso é um raio fulminante;
Que ilumina a minha escuridão nos dias mais frios;
Amor;
Amo a nossa casa, a nossa vida;
Nossos chamegos, beijos e nossos abraços;
Amo a nossa diversão quando estamos juntos;
Amor;
Amo o seu olhar e as suas palhaçadas;
Encontrei o meu caminho;
E o meu caminho é você;
E você é tudo o que eu preciso;
Oi amor;
Amorzinho;
Amo você....
Mocinho.
☞ Um Haikai Tanka☜
☞ Me Encanta ☜
sonho com você,
recitas para mim, amor,
poema na voz.
sua fala me envolve,
grande amor que acalma.
.
so.nho com vo.cê,
re.ci.tas pa.ra mim, a.mor,
po.e.ma na voz .
su.a fa.la me en.vol.ve,
gran.de a.mor que a.cal.ma.
Tereza Lima
O Amor Morreu
Pensaram ser um simples mal estar
Diariamente era a tristeza a chamar
Ilusão de quem roubou seu coração
Tocando angústia como bela canção
A mentira cruel chegou para ficar
Na troca de corpos pegou seu lugar
O choro desprezado ganhou solidão
A vida de sonho virou traição
Seu bom coração não pode aguentar
Triste fim não se pode voltar
Nas mágoas da vida ele se perdeu
Infelizmente o amor morreu
A Beleza da Maturidade
Por fim, a maturidade no amor é a sabedoria de entender que nem tudo são flores, mas que as tempestades também fazem parte do caminho. É a capacidade de dialogar, de perdoar, de crescer juntos e de aceitar as imperfeições um do outro.
É saber que o amor se transforma, se aprofunda e se renova com o tempo, e que os desafios servem para fortalecer ainda mais a união. A maturidade traz a clareza de que o amor não é um conto de fadas, mas uma construção diária, feita com paciência, compreensão e muita vontade de fazer dar certo.
Em suma, quando o amor se pauta no companheirismo, na reciprocidade e na maturidade, ele se torna um porto seguro, um refúgio e, acima de tudo, um caminho de crescimento e felicidade para ambos. É a beleza de se encontrar no outro, sem deixar de ser quem você é.
O Encontro de Duas Almas
O amor verdadeiro é mais do que paixão avassaladora; é a arte de construir algo juntos.
É quando o companheirismo se torna a base, onde um se apoia no outro, compartilhando risadas, superando desafios e celebrando cada vitória, por menor que seja.
É saber que, aconteça o que acontecer, você tem alguém ao seu lado, pronto para estender a mão e seguir em frente.
Sou Filho do Ceará
Minha terra, meu Ceará,
Aqui nasci, aqui é meu lar,
Cinco letras de amor no coração,
Paixão que arde como o sol no sertão.
Fortaleza, terra de luz e calor,
Onde o povo luta com fé e valor,
Gente aguerrida, que não esmorece,
Que cai, se levanta e sempre vence.
Terra de cabra macho, de força e raiz,
Onde a esperança floresce e o sonho diz:
"Vai em frente, Ceará, com garra e coragem,
Teu povo é gigante, tua história é viagem!"
Minhas praias, meu mar, minha brisa, meu chão,
Beleza que enche de orgulho o meu coração,
Terra abençoada, de fé e devoção,
Onde a luta é constante, mas também há canção.
Mais amor, mais calor, mais vida a pulsar,
Sou filho do Ceará, e daqui não vou largar!
Com sangue, com raça, com alma guerreira,
Minha terra é poema, é força brasileira!
(Fortaleza, 24 de Junho de 2025)
Furtado, Brunno
NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Nunca me disseram que a ausência de amor poderia cavar subterrâneos dentro da alma.
Apenas fui percebendo, dia após dia, que algo em mim se retraía sempre que o afeto era negado ou a presença me era retirada sem explicação. E assim nasceu o porão.
Um porão não se constrói de uma vez.
Ele começa como um canto escuro da memória, onde jogamos o que não sabemos lidar: o abandono, o desdém, as palavras não ditas, os olhares que desviaram de nós no instante em que mais precisávamos ser vistos.
E quando nos damos conta, já estamos vivendo ali dentro.
Silenciosamente.
No meu porão, não havia janelas.
Apenas lembranças repetidas como ecos:
“Você é demais.”
“Você exige muito.”
“Você espera o que ninguém pode dar.”
Um dia, desejei ser amado. Verdadeiramente.
E, em meu desejo, ofereci tudo o que havia guardado.
Entreguei minha sede, minha esperança, minhas cicatrizes.
Mas do outro lado, veio o silêncio.
Ou pior — uma rejeição educada.
E então, fiz o que aprendi a fazer: voltei para o porão.
Fechei a porta por dentro.
E culpei a mim mesmo por não ser digno das cores do outro.
Mas ali, no escuro, algo começou a mudar.
Percebi que a dor que tanto me esmagava, não era apenas pela ausência de amor…
Era pelo peso de ter construído minha identidade com base na validação alheia.
Era pela minha tentativa constante de provar que merecia ser amado.
E foi então que compreendi:
O porão não é um castigo.
É um chamado à reconstrução.
Um convite da alma para que deixemos de implorar luz dos outros… e comecemos a criar a nossa.
O arco-íris não se forma no porão porque não há janelas.
E não há janelas porque, por medo de sermos feridos, tapamos toda e qualquer fresta por onde o amor pudesse entrar — inclusive o próprio.
Agora eu sei.
Não é que ninguém quis me amar.
É que eu me abandonei na expectativa de ser salvo.
E a verdade é esta:
Não há arco-íris no meu porão…
porque fui eu quem escondeu o sol.
Mas hoje — hoje eu quero recomeçar.
Talvez eu ainda não saiba como abrir as janelas.
Mas já tenho nas mãos a chave do trinco.
E isso… isso já é luz.
Reflexão final:
Você não precisa de alguém que desça até os teus porões para te amar. Precisa, primeiro, ser quem decide não viver mais neles. A partir daí, tudo começa a mudar. O arco-íris não virá de fora. Ele nasce quando você ousa sentir orgulho da tua própria coragem — mesmo que ninguém esteja aplaudindo.
Sentimentos perdidos
Eu o amava como fogo ardente
eu me idolatrava do seu amor ausente
e depois que você sumiu
eu nem senti sua falta.
Eu estava perdida
tentando achar alguma saída
para meus sentimentos oblíquos...
sentimentos confusos da mente
a saudade de um ser ausente
e a falta de um ser presente
Perdi meus sentimentos dentro da alma
agora, sem sua presença, consigo manter a calma
Perdi a ansia de possuir
perdi o medo de perder
perdi a vontade de existir
e a vontade de viver.
Perdi todos os sentimentos
que são personificados
agora os meus sonhos
são apenas idealizados.
PEDINTE (soneto)
O verso pede poética. A poética pede casos
O amor pede o olhar, o sentimento sensação
Dos admiráveis enredos dos anelados acasos
Da enredada existência do reiterado coração
Quem se apaixona pede paixão, pede ocasos
O beijo pede relação, e pede, o afeto, junção
Pede o toque o arrepio. Carinhos sem prazos
E o amante pede pra ser amado com atração
Quem sonha pede imaginação. Pede loucura
Quem não? E pede na ternura aquela doçura
E o infeliz pede ao destino que não o reprima
O verso, também, mantendo o mesmo padrão
É sentimental a pedir o acréscimo de emoção
Fornecendo ao versejar emotiva pedinte rima.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 junho, 2025, 18’51” – Araguari, MG
O Amor do subconsciente
Por mais que eu tentasse,
não conseguia, eu não era capaz.
Ainda assim, algo em mim sabia.
Tinha angústia,
tinha sentido,
tinha um sentimento tão profundo
que apenas se explicava no silêncio.
Toda hora, toda vez...
Era imperceptível, porém apenas para mim.
Irracionalmente eu era levado,
não apenas pelo olhar,
mas também pelo inconsciente.
Dessa forma, me apaixonei sem perceber.
- Gabriel Lira Franco
Entre Nós
Nos gestos suaves do dia que nasce,
há um toque sutil que o amor disfarça.
É no olhar que repousa a esperança,
no silêncio que a alma se abraça.
Afeto não grita, ele dança em segredo,
num cafuné feito em meio ao medo,
num abraço que chega sem ser chamado,
num “tô aqui” sussurrado ao passado.
O carinho é chama que nunca se apaga,
é cuidado em forma de palavra.
É o cobertor nos dias de frio,
a presença que aquece sem fazer barulho.
E quando a conexão acontece,
não é só corpo — é alma que tece.
São corações que se reconhecem,
em cada toque que não se esquece.
Amor é mais do que só paixão,
é afeto que vira canção,
é cuidado, ternura e verdade —
um elo profundo em plena liberdade.
Paixão e Amor: Uma Analogia Colorida
A paixão é como um brinquedo de Lego: colorida, vibrante e se encaixa com facilidade, quase sem que a gente precise pensar muito. Já o amor é como um cubo mágico: também é colorido, e todo mundo diz que é fácil, mas na realidade poucos conseguem montá-lo. Na tentativa de ajeitar um lado, acabamos bagunçando outro!
Incomparável, Amor Meu
Falei de você pra uma máquina pensar,
Pedi que tentasse, ao menos, te desenhar.
Mas como explicar o que só o amor vê?
Como ensinar ao mundo o que é ter você?
Descrevi teu sorriso, teu jeito de olhar,
Teu silêncio que abraça, tua forma de amar.
Mas nenhum sistema, por mais que se esforce,
Capta o calor do teu toque tão doce.
Tentei traduzir teus pensamentos e gestos,
Teus medos, teus sonhos, teus planos honestos.
Mas amar-te é muito, é mais do que tudo,
É sentir teu amor no mais leve sussurro.
E mesmo que errando, fui sincero demais:
Não há inteligência que vá jamais
Refletir tua alma, tão linda e tão rara,
Teu amor me acende, me eleva, me ampara.
Me perdoa, meu bem, por tentar te explicar…
Mas quando se ama, não dá pra imitar.
Você é poema que o tempo não apaga,
É verso vivido, é chama que embriaga.
NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Capítulo II
— O Amor que Ninguém Vê.
“Há dores que têm nome de silêncio. Há amores que desfalecem no escuro.” Camille Monfort.
Ela ainda estava lá.
Não no tempo, nem na fotografia que amareleceu sobre o piano que já não toca mas em mim.
Nas dobras encharcadas da memória, onde até hoje a musselina da tua ausência dança, viva, como um véu de névoa sobre a ferida que não cicatrizou.
Teu nome, Camille, é agora um sussurro que me rasga por dentro —
e não há mais quem o ouça,
senão os fantasmas que deixaste quando partiste.
Nunca soube se foste amor ou febre.
Talvez um delírio.
Ou o último lampejo de beleza antes do colapso.
Tua presença era feita de sombra líquida, de olhos que atravessavam as paredes do mundo e diziam coisas que minha razão jamais soube traduzir.
Na tua boca morava um lamento antigo, como quem tivesse amado demais noutra vida e voltasse para cobrar os restos.
E eu —
tão sóbrio, tão lógico, tão homem —
me vi desfeito no avesso da razão.
Como se tua aparição tivesse escancarado em mim uma porta que dava não para o céu, mas para o porão da minha própria alma.
E lá, entre espelhos rachados e cartas nunca enviadas, te reconheci:
não como um anjo —
mas como a mulher espectro que me revelou tudo o que eu escondia de mim.
Foi amor.
Mas desses que ninguém vê.
Porque amar-te era uma doença sem nome,
um ritual sem altar,
uma febre que só ardia quando a cidade dormia.
Não, Camille, tu não foste feita para os olhos do dia.
Tu eras para ser lembrança,
para ser poema escrito com sangue no diário de quem nunca será lido.
E por isso permaneces viva —
não na realidade que nos negou,
mas nos reconditos mais obscuros de mim, onde ainda habita o menino que chorou quando você não veio.
O que mais dói não é o amor que acaba.
É o amor que ninguém viu ou sentiu nascer.
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