Carta para a Pessoa Amada

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⁠A sacralidade nas refeições.

Há certa equidade no rito das refeições. Sob a toalha, já não se vê quem é maior. A mesa esconde nossas deficiências.

Sentados, a única urgência é pela comunhão, que é repartida juntamente com o pão e a manteiga. O sagrado tem sabor de café.

Quando nestes encontros falamos, rimos e recordamos, as horas voam diante da saudade acumulada, e notamos que, pelo menos por alguns instantes, conseguimos arranhar a eternidade.

Algum aparelho sempre toca e, espantados com o horário, sabemos que é o momento de partir.

Na porta, ao nos despedirmos, alguém intencionalmente sacode a toalha do café, assim as aves também poderão se alimentar com as migalhas dos nossos momentos.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Mundo Azul

Ele caminha devagar na calçada,
como quem mede o peso do dia.
Apressados tropeçam nele,
mas ele nunca tropeça
na pressa do mundo.

Disseram que era estranho,
porque via o mundo por ângulos tortos.
Que culpa tem um espírito sensível,
se a sociedade se crê reta demais
para enxergar a beleza do desvio?

No intervalo entre duas palavras,
ele enxerga um poema inteiro.
No espaço entre um toque e outro,
ele sente tudo o que existe.

A falta de respostas assusta os outros,
mas o silêncio dele não é vácuo: é morada.
Ali dentro, onde poucos chegam,
há um universo à espera de tradução.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠O Silêncio dos Vagalumes

Foram-se os vagalumes,
não por medo da noite,
mas porque sua luz já não cabia
em mãos que desaprenderam o assombro.
Foram-se como preces mudas,
sem rastro, sem vestígio,
levando consigo a infância dos olhos
e a última centelha do espanto.

A cidade caminha sobre sombras,
e os passos ressoam na ausência do que era vivo.
Onde antes um lampejo fugaz
rasgava a pele do escuro,
agora há um breu domesticado,
submisso ao clarão sem alma
das lâmpadas que nunca dormem.

Mas quem sabe, em outra noite,
quando os homens cessarem o peso
sobre as coisas miúdas,
eles voltem.
E, sobre as ruas, redesenhem em claridade
o que o silêncio agora esconde:
o simples milagre
de brilhar sem porquê.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Aprendimento

Os mais antigos diziam:
— menino que se rala vira sabedor.
E eu virei sabedor de queda.
Sabedor de chão.
Sabedor do peso das palavras
que não se ouviram.

Porque antes do som da queda
vem um barulho de silêncio —
é quando a vida avisa
com cochicho.

Mas eu,
desobediente das alturas,
só aprendo na unção da poeira.
No sermão das formigas.
No degrau que fere meu joelho.

Alguns precisam beijar o chão
pra entender que não se pisa em tudo.
Aprender é descalçar o orgulho
e fazer verso com a cicatriz.

No meu aprendimento,
comi esse doce de fel.
Era azedo como boldo,
mas, no fundo,
tinha gosto de aurora.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Tempo de menos (Quaresma)

É tempo de menos.
Menos palavras,
menos pressa,
menos querer o mundo nos bolsos.

As árvores estão mais nuas,
os ventos, mais francos,
e os silêncios,
com cheiro de pão amanhecido.

Uma pedra repousa no canto da alma,
e a gente aprende — devagar —
a não pedir tanto,
a ouvir mais.

Talvez seja só isso:
um tempo em que se aprende
que perder também é uma forma
de se encontrar.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Barriga da Terra

A semente morreu no escuro
sem dor, sem missa, sem lamento.
Cresceu na barriga da terra,
mãe de todas as coisas.

Já foi galho, flor, fruto maduro,
mas o vento a desfez em promessas.
Caiu no chão com saudade de raiz
e reencarnou em semente.

Veio à tona vestida de caule,
com folhas como dedos verdes.
Tinha um verbo brotando nos olhos
e pássaros que riam no peito.

Nunca mais teve pressa.
Era árvore e sabia
que quem cresce no ventre do chão
leva eternidade nos galhos.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Francisco

Você tinha um quê de passarinho.
Não voou, mas havia um céu inteiro
dentro de si.

O céu cabia nos teus bolsos —
um céu de algodão-doce,
de nuvens que sabiam cochichar.

De vez em quando, abria a boca
e soltava um bando de andorinhas:
palavras de um certo Galileu,
um Latino Galileu.

Enquanto o mundo lhe exigia asas,
não precisou sair do chão.
Quem carrega um céu dentro do peito
não precisa provar nada ao vento.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Tenho plantado árvores

Tenho plantado árvores
sem saber o nome das mudas.
Algumas nascem tortas,
outras largam o caule no meio da tarde,
como quem desiste do dia
antes que a manhã termine.

Não escrevo placas,
não celebro datas.
Apenas volto, às vezes,
com um copo d’água e um silêncio,
como se ambos fossem sementes.

Plantar me parece um jeito
de conversar com o que virá depois de mim:
alimentar com frutos e sombra,
como quem deixa recados
em folhas verdes,
numa língua que ainda será inventada.

Às vezes, passo semanas sem voltar.
E, quando volto, há silêncio também nas raízes.
Outras vezes, encontro uma folha nova
que não me esperou para nascer.

As crio em pequenos vasos,
pensando protegê-las do mundo.
Mas elas anseiam pelo chão —
há raízes que não suportam cerâmica,
há vontades que só entendem o barro.

Tenho aprendido que a terra escuta melhor
quando não a interrompemos.
E que há gestos que não florescem
para nós.

Tenho plantado árvores
como quem aceita não entender tudo,
mas ainda assim insiste.
Como quem planta uma pergunta
e colhe, com sorte,
a sombra de uma resposta.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Til

No til não há pressa.
Também não há urgência.
É um sinal menor,
mas que carrega pão,
mãe,
irmão.
Sem ele, o mundo seria mais seco.
Seria são demais.
Seria não.

Til é curva que não encurva.
É nariz da língua,
sorriso discreto no rosto da letra.
Ninguém repara —
até que falta.
E quando falta,
tudo desafina.

Poderíamos viver sem ele?
Claro.
Como se vive sem o silêncio.
Mas é no til que a fala respira.
E a palavra se lembra de ser palavra.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Mãe é verbo

Mãe é verbo.
Na língua da eternidade,
o feminino de Deus é silêncio grávido,
é oração de nove luas,
é evangelho que se derrama em leite.

E o Verbo se fez carne.
Não apenas carne —
mas ventre,
e, na tessitura de sangue e espera,
aprendeu a amar antes de saber o nome do amor.

A Mãe —
quarta pessoa da Trindade,
ausente nos púlpitos,
presente em todos os partos.
É ela quem cria o Deus que vai chorar no mundo.

A teologia não sabe,
mas o coração conhece:
Deus ensaiou o milagre da vida
no corpo que aceitou perder-se
para que outro existisse.

Todos são filhos.
E, por isso, antes da cruz,
houve um útero.
Antes do sacrifício,
houve uma mulher dizendo “sim”
com o ventre e com a alma.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠ "Tento escrever o que meu coração sente, mas minha boca não fala. O que penso ou o que digo em poucas palavras, mas sempre com a emoção de transmitir o que penso ou o que deixo de pensar. Amo ser livre de mentira, amo a intensidade de ser eu, mas quem sou eu? Eu também não faço ideia, só sou mais uma no meio de muitos com pensamentos diferentes. Eu poderia só falar de amor, mas o que é o amor de verdade? O amor sou eu, a intensidade sou eu, o que escrevo sou eu ou sou o que querem que eu seja, que também não faço ideia de como seria. Espero que no pensamento dos outros eu consiga ser um alguém interessante."

!!?

Inserida por winbas

⁠14 de Maio

No 14 de maio de 1888, o Brasil amanheceu livre. Ou ao menos, livre o suficiente para se parabenizar diante do espelho.

A escravidão fora abolida na véspera, por um gesto régio, breve e elegante, como convinha à pena de uma princesa. A tinta mal havia secado, e já se cochichavam loas nos salões. O Império, enfim, provara sua humanidade — ainda que com duzentos e tantos anos de atraso. Diziam-se modernos. Civilizados. Cristãos.

Mas, nas ruas, não houve fanfarra. Nem pão. Nem terra. Nem nome.

Os que saíram das senzalas na véspera encontraram, no dia seguinte, o mesmo chão duro, as mesmas mãos vazias, e o mesmo olhar de soslaio da cidade que os libertara com uma assinatura, mas não com dignidade.

Alguns acreditavam que o trabalho viria como recompensa. Outros, que a caridade cristã desceria dos púlpitos e dos palácios como chuva mansa. Mas a chuva não veio. Nem a caridade. Nem o trabalho. A liberdade, como os santos nos altares, era bonita de se ver, mas inerte ao toque.

Os senhores — agora ex-senhores — mostraram-se melancólicos. Alegaram prejuízos, saudades das "boas relações" com seus cativos, e passaram a vestir ares de vítimas. Alguns, mais práticos, converteram antigos escravos em serviçais por salário algum, chamando isso de transição. Outros apenas viraram o rosto, como quem se desobriga de um cão abandonado ao portão.

O Estado, por sua vez, considerou missão cumprida. E foi descansar.

No dia 14 de maio, portanto, nasceu no Brasil uma nova classe: a dos livres-sem-lugar. Cidadãos sem cidadania. Homens, mulheres e crianças com a dignidade estampada na Constituição e negada na calçada.

Seguimos livres no papel, presos na realidade. As correntes caíram, é verdade — mas com elas não caiu o silêncio, nem a desigualdade. Só mudou a forma da prisão.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Ser

Não quero ser importante para todo mundo.
Quero ser pedaço de manhã nos olhos de alguém.
Ser uma palavra descalça
que germina no quintal da alma alheia.

Tenho gosto de ir buscar o irmão
nas margens onde Deus esqueceu de fazer asfalto.
Levo uma enxada de escuta
e um naco de luz escondido no bolso da camisa.

Quando eu cair,
que seja pra virar raiz.
Pra florir em silêncio.
Ser espantalho.
Pra espantar a tristeza dos passarinhos,
me travestindo de abraço.

Devolver todo conhecimento emprestado.

Não quero ser grande.
Quero ser coisa pequena,
mas que saiba iluminar.

Porque vale a pena ser
quando a gente descobre
que Deus também gosta
de brincar de ser simples.

Inserida por Epifaniasurbanas

Como dói estar aqui sozinha, nessa solidão ouvindo uma música que lembra nossos momentos.
Meu coração sente um desespero que não da pra controlar, lágrimas escorrem ao relembrar.
O coração chora por ter se permitido amar como te amo.
Luto todos os dias para te tirar do meu coração, dos meus pensamentos.
Sei que preciso da minha vida de volta, preciso tomar as rédias dos meus sentimentos.
Mesmo sabendo que é ao seu lado que eu quero estar, mesmo sabendo que o seu abraço me conforta, me protege. Suas carícias me consome, me leva a te . E que do seu lado, me sinto a pessoa mais amada do mundo.
Mesmo tendo a certeza que você é o homem perfeito pra mim. Que ao seu lado sou indefesa diante de seu amor.
Por que te amo e preciso de vc!

Cristiana, minha filha querida, o dia de hoje amanheceu com um gostinho especial. É seu aniversário! Para mim, 28 de agosto é carregado de lembranças. Recordo exatamente o que ouvi assim que você chegou, nas mãos do médico anestesista, retirada de meu ventre e foi vista pela primeira vez. Disse o médico: é pequena, mas linda. Fiquei radiante. Você chorou , sinalizando vida. Feitos os exames de praxe, a informação da Pediatra: tudo bem com a princesa, e ela é linda, muito linda. Essa frase, de novo... Deus estava ali. Gratidão! Como sempre faço, nEle pensei. Por ter você, minha filha, gradeço a Deus. Cada dia que passa, mais me orgulho de você, querida. Coração enorme, empatia, sensibilidade e outras virtudes a tornam uma pessoa justa, sensata e especial. Quanto te admiro, minha melhor amiga! Que satisfação tenho ao ver em você a mãe maravilhosa e dedicada que é. Como advogada, coloca a justiça acima de tudo, por isso é tão querida por seus clientes. Como ser humano, sempre tem uma palavra de apoio e de luz para quem a procura. Sabe ouvir, enxerga longe...Por todas essas virtudes, Deus te abençoou e abençoa. Mandou-te uma linda família. (para todos nós). Privilégio maior, Matheus... E ele veio assim, exatamente como é, um presente divino que faz nossos dias mais belos e mais ricos de amor. Parabéns pelo seu dia! E que nunca falte o sorriso em teu lindo rosto, que você espalhe alegria e boas energias e que sua colheita será farta. Conte sempre comigo, filha! Rogo ao Pai Celestial abundantes bênçãos na escalada da vida, onde o amor e o respeito nunca hão de lhe faltar. Feliz aniversário! Felicidades! Te amo! Bjs.
Envio flores, com meu amor, mas sei que a flor mais linda está ao lado.

Essa Mulher é para Amar!

"Há um grave e silencioso problema social entre homens e mulheres em nosso tempo: o temor de passarem dos 30 anos e ficarem solteiros.
Hoje, de Nova York a Cingapura não conseguir encontrar sua alma gêmea é um problema maior para as mulheres do que para os homens.
Mesmo as mulheres mais bem sucedidas profissionalmente, seja em Nova York, Londres ou Rio de Janeiro, sonham encontrar um homem que possa amá-las."

Como podemos ver, desejar encontrar o amor da sua vida é o que todos nós queremos, afinal estamos aqui para experimentar o amor. Então porque algumas mulheres conseguem encontrar o amor da sua vida e outras não?
Ela faz a diferença! Ela é uma mulher interessante!

O que torna uma mulher interessante?
Uma mulher interessante tem personalidade, tem postura, é autoconfiante, tem estilo próprio, demonstra que confia em si mesma e possui auto estima elevada e isso é fundamental para bons relacionamentos e para atrair a atenção de um homem que vale a pena.

Conquistamos patamares que antes eram apenas privilégios dos homens, mas...no meio do caminho dessas conquistas, algumas mulheres perderam sua feminilidade, sensualidade, graça e, principalmente a confiança fora do ambiente de trabalho.

Auto confiança é fundamental, não basta usar roupas de grife e maquiagens exuberantes, a beleza interna se reflete na externa, apaixone-se por você, cuide-se com muito carinho, você é muito mais! Se você não se ama, você não pode amar, verdadeiramente ninguém...pois você ama para ser amado. O amor é o alimento e você própria não se alimenta. É preciso ter uma relação interna muito boa, positiva e compreensiva com você mesma, aí sua confiança rola.
Paixão, amor...é vital para qualquer vida, é impulsionador, nada é impossível. Sou feliz por que sei quem eu sou e respeito quem eu sou.
As pessoas não sabem quem são. O que você é, é o que você sente, somos o que sentimos.
É difícil romper padrões, mas você tem que acreditar no seu poder. Você tem que ser a pessoa mais importante da sua vida, a sua prioridade. É você quem pilota a sua vida, quem decide seu rumo e quem vai viajar com você nessa jornada.
Quando você não cuida de construir o amor a si mesmo, junto com seu amor aos outros vão: medos, frustrações, inseguranças, arrogância, carências, angústias, mágoas e muitas dores emocionais.

A forma como você se trata cria uma vibração, um campo energético, entre você e as pessoas. Preste atenção nas suas necessidades, trate com carinho os seus desejos mais profundos e respeite os seus sentimentos para que a vida e as pessoas te respeitem também.

Uma mulher interessante tem postura de poderosa, tem aquele toque especial que é só dela, um sorriso contagiante e marcante (felicidade é o sentimento mais atraente em mulheres), uma malícia sútil, um mistério, tem opinião própria, não está sempre disponível, é articulada, pode ser simples (e não tem vergonha disso) , é inteligente, sabe o que quer, ou seja, é uma mulher segura.

Sua postura, sua linguagem corporal e sua auto estima determinam como você se sente, como você se vê e até mesmo o que você vai se tornar.
Portanto, cuide da sua auto imagem para que você possa acreditar mais em você e mude sua postura, pois sua linguagem corporal molda quem você é.

O que o seu corpo está dizendo sobre você?
Observe-se! Como você está? Encolhida? Curvada? Braços cruzados?
Preste atenção no que está fazendo.

Me encolho, quando me sinto insegura.
Me abro, me espalho, quando me sinto poderosa.

Você sabia que pode exercitar essas posturas?
Inicialmente, fingindo ser assim e passar por uma mudança de comportamento que vai fazer você parecer mais poderosa? Fazer posse de poder por alguns minutos pode realmente mudar sua vida de maneira significativa?
Sim, você pode fazer isso por um tempo e passar por uma mudança de comportamento.
Não finja até conseguir, finja até se tornar aquilo e internalizar.
Exercite, perceba como você se sente, torne-se e internalize aquilo que você deseja ser.

Ajustes mínimos podem levar a grandes mudanças.

Boa sorte, Mulher Poderosa!

A poesia da amada...
(Nilo Ribeiro)

Banho de luz,
alma lavada,
é isso queproduz,
ao ouvir tua palavra

o espírito eleva,
a paz enebria,
a mente sossega,
tua voz é poesia

mulher delicada,
doce beleza,
mulher equilibrada,
humilde nobreza

tem carência,
tem insegurança,
tem benevolência,
tem perseverança

mulher materna,
mulher que brilha,
mulher que se supera,
é mãe, é filha

mulher menina,
mulher diva,
é vida que ilumina,
ilumina a vida

tecer qualidade,
é o óbvio exaltar,
é a mais linda divindade,
que Deus pode criar

mulher a todo momento
ocupa os versos meus,
é uma deusa com sentimento,
uma deusa filha de Deus

banho de luz,
alma lavada,
assim o poeta produz,
a poesia da amada...

Teu olhar é como um poema
Todo feito para descrever o quanto é linda sua alma.
Não é a natureza que te fez perfeita
e sim ela que de tão invejosa se inspira em cada gesto seu de toda sua beleza.

Sua beleza segui as formas da natureza, porque foi na natureza que teu olhar se fez o mais perfeito.
E quando me olha logo me encanto por essa loucura que é te ver de perto.
De perto e cada vez mais perto te quero cada passo teu rumo a minha presença é um momento que meu coração quase para de tanto prazer de estar diante de ti.
Esse teu olhar com esse sorriso só pode ser loucura, porque ele se espalha pelo dia o tornando mais feliz.
O dia é mais lindo quando te vejo sorrir.
O dia é mais alegre e se vai mais rápido do que os dias que tu não estar aqui.
A muito tempo não te vejo e os dias aqui amada minha são os mais longos e escuros.
Porque somente você tem tudo que sempre quis.

O amor é como uma planta, que se não cuidarmos morre. Acontece que às vezes esquecemo-nos desses cuidados, O amor é preciso ser regado diariamente: com gestos de carinho, um beijo de bom dia, uma ligação no final da tarde, um jantar especial, um “Eu te amo” na madrugada, mensagens inesperadas, flores sem datas marcadas, não precisa ser poesia bonita, versos rimados ou frases copiadas, basta um simples gesto sincero.
Diferenças e desentendimentos sempre vão surgir no relacionamento, mais aqui vai um conselho, nunca deixe que o dia termine com algum problema ainda por resolver, não durma com ressentimentos ou magoados um com o outro, isso vai matando o amor aos poucos.
É preciso expressar os sentimentos, o outro gosta de saber o quanto é amado e vice-versa, abraços, beijos, uma mão boba de vez em sempre faz parte, quebre o gelo, relação quente e intimidade compartilhada, tornam as coisas mais prazerosas.
Quando perceber que esta perdendo o interesse na relação, pegue uma folha em branco e enumere os pontos positivos da pessoa amada, os motivos que os fizeram-se apaixonar um pelo outro, releia as cartas, relembre o inicio.
Reinvente-se, monotonia é letal para o amor. O amor não suporta comodismo. O amor implica cuidado.

té o sol, à lua e o mar, todas às estrelas do céu,
O vento e às fortes tempestades,
Às larvas vulcânicas da Terra,
Pararam, se dobraram, reverenciaram, e não alcançaram,
A sua exultante beleza
Tu fazes com que às miríades de seres da terra, céu e mar, se curve perante você.
Ninguém alcançou
Ninguém te intimidou,
Ninguém, ninguém é igual você meu amor!
“Na verdade eu não te conheci...eu te reconheci em todos os meus sonhos! Mulher menina.
Mulher morena.
Mulher mimada.
Mulher felina.
Mulher serena
Mulher amada.

Ray Leite