Carta dos Filhos ao os Pais
"Há esse sorriso!
Sorriso que me encanta, sorriso que me quebranta.
Quando lembro dele, me alegro, quando sou o motivo dele, me regozijo.
Essa é a razão da minha alegria, poder vê-lo e contemplá-lo todos os dias.
Ela é a minha melhor companhia, ela me traz tanta alegria.
Além de tudo isso, é o meu amor.
Carinhos, beijos e abraços são aquilo que eu mais gosto de dar ao seu favor.
Gosto de tocar seu rosto, sentir sua pele, sua delicadeza e contemplar sua beleza.
Por fim, lhe beijar, dizendo que eu jamais seria capaz de lhe abandonar."
Sobre escrever
Por vezes, ela (a escrita)
foi minha maior companhia
Em cada traço, um sentimento
A cada rascunho uma energia
palavra por palavra,
um sorriso no rosto,
uma lágrima no papel,
um teclado engordurado
preso a cada dedilhado
de infinitas histórias,
derrotas e glórias
do futuro, presente e passado.
18/03/2024
Os seres humanos transbordam energia, inteligência, pureza, leveza, domínio e e constantemente está em busca da algo a mais, capaz de conectar a uma outra entidade, mais plena, mais sabia, mais profunda.
Quando nos instantes vazios, imperceptíveis, buscamos no mais amplo e insalubre a vocação desperdiçada em um soluço repentino de pensamentos. Esquivamos dos bombardeios de olhares que nos atravessam, batendo e voltando contra o nosso rosto. Somos selvagens, distantes, errantes, às vezes nem somos. Somamos o que nem temos para ser, buscamos no garimpo da alma, algo que tenha ainda um brilho, mesmo que disfarçado, queremos olhar, temos medo e temor do hoje, do amanhã, do nascer, do morrer. Se a ferida está aberta nos apoiamos no que acreditamos ser a cura, com o tempo a cura aparece. Acontece que às vezes somos apenas um turbilhão de perguntas, insanas, ecoantes no nosso núcleo. Que de uma hora para outra se transforma em um vazio. Mas somos transparentes, repentinos, capazes, incapazes, protetores, sem proteção, somos estrondosos por coisas pequenas e silenciosos por grandes coisas. Ficamos entre o hoje o ontem e o amanhã. Esperando que a esperança seja a resposta para as tantas coisas que sonhamos. Queremos lutar e lutamos na linha de frente, temos medo de perder e quando ganhamos, pausadamente refletimos sobre o que realmente merecemos. Às vezes nos chamamos de louco, insensíveis, insensatos. Buscamos algo que não sabemos ao certo o que é, mas esperamos que tudo isso se resolva. Que seja perfeito, como o entardecer e o nascer.
DIÁLOGO DO CORAÇÃO
Oii nega!
Até pensei em escrever um poema ou uma poesia, mas preferi apenas citar algumas palavras que pulsando em meu peito estão; são palavras de amor e gratidão, de carinho e emoção, de alegria e realização.
Sabes nega!
Sei que parece clichê, vim te falar tudo isso de novo, que EU TE AMO mais que tudo, que tu desperta meu sorriso mais bobo ao longo de todo dia, que és o motivo da minha verdadeira alegria, que és minha maior motivação.
É meu Amor!
Eu Te Amo verdadeiramente, foi Deus que em meio a toda esta gente, te fez se destacar, e na harmonia do teu dançar e meu cantar, mesmo que desafinado, deixasse o melhor momento marcado, na minha vida e no meu coração.
NEGA!
Eu amo tudo em você, amo teu jeito de ser, amo até tuas repreensões que me despertam emoções e enxergo que estamos vivendo direito, pois nos amamos intensamente com todo amor e respeito, onde só queremos fazer feliz um ao outro e não ser um casal perfeito.
Eu já não sei mais por que vivo a sofrer
Pois eu nada fiz para merecer
Te dei carinho, amor
Em troca ganhei ingratidão
Não sei por quê, mas acho
Que é falta de compreensão
Você me tem como réu
O culpado e o ladrão
Por tentar ganhar seu coração
Todo mundo erra
Todo mundo erra sempre
Todo mundo vai errar
Não sei por quê, meu Deus
Sozinho eu vivo a penar
Não tenho nada a pedir
Também não tenho nada a dar
Por isso é que eu vou me mandar
Vou-me embora agora, vou
Embora pra outro planeta
Na velocidade da luz
Ou quem sabe de um cometa
Eu vou solitário e frio
Onde a morte me aqueça
Talvez assim, de uma vez
Para sempre eu lhe esqueça
O que seria dos espertos,
se não fosse os otários?
Em certa feita,
já dizia Marinete
é uma frase certeira,
pressupõe marionetes
de gente que manipula
de quem se faz de tiete,
na malandragem,
enquanto existe mula
esperto dá carga,
ganha vantagem.
Mas no jogo da vida,
há mais que artimanhas,
Os otários se erguem
fazem façanha
Pois a verdadeira sabedoria
não reside na esperteza,
E sim na honestidade,
na virtude e na grandeza.
NÃO PRECISO DE MUITO
Existe uma faísca acesa
Uma sentelha de inspiração
Há certo volume de riqueza
Poesia no coração
Não basta muito para acender a chama
Uma faísca é o suficiente
Quando é o que a gente ama
É como pólvora inundando a mente
Difícil é viver no vazio
Fácil é mergulhar no oceano
As vezes se segura por um fio
Antes de se afogar no engano
Até parecia que ia demorar chegar
Temo o dia de amanhã
Mas nunca vi um pássaro voar devagar
A existência é minha vilã
No fim nada faz sentido
Tudo de certo é uma ilusão
Pense, reflita comigo
Só fadiga e muita solidão
02/04/24
Ontem
Clayton dos Santos 2013
Juventude florescente escoa
alimentada ainda a pouco
dos sonhos que supus eternos.
Alegres risos primaveris
como aves inebriando os ares,
renascendo a cada dia novo.
Bastava ser - por só que fosse:
Experimentar a vitória de não ter perdido!
Rápido, o Tempo que não respeita muralhas,
desfaz na poeira do espanto,
o sonho corajoso e certo.
Poder ver passar, na celeridade
dos anos, o que era impossível acabar,
é o prêmio do forte e o prêmio do herói.
"Oh rio, oh ventos de Abril,
onde os teus cravos brotam pela cidade,
sois a voz de gente mil,
que gritam e declamam pela liberdade.
Mar de gente que festeja de bela flor ao peito,
são as vozes vivas da Revolução,
que celebram de vivo afeito,
a história do dia da libertação.
Oh militares de Abril de cravo armado,
a vos dedico esta declamação,
foram a voz de um povo amordaçado,
foram a voz da razão.
Oh tu Lisboa, foste o palco desta história bem amada,
pois nas ruas da bela Ulisseia cidade,
enfim se passeia a paz iluminada,
pois na tua mais bela avenida por fim inspira-se a Liberdade."
26/IV/2015
ARTE NAÏF, ENCANTAMENTO, CORES , INGENUIDADE, CONCEITOS E DIVAGAÇÕES
Os artistas Naïfs, com sua criatividade e imaginação, foram criados por Deus para ignorarem a escuridão da existência humana. Eles criam através da magia extraordinária dos seus pincéis e tintas coisas belas e felizes, nos dando uma excelente visão do mundo sem abrir mão do equilíbrio e verossimilhança, em uma verdade ainda mais profunda de calma, paz, cura e redenção.
E como é agradável portar-se diante das obras coloridas desses artistas que dominam suas expressões a ponto de permitir-se uma estética cuja conseqüência é relaxar o observador e deixa-lo à vontade para perceber a obra em sua especificidade, tomando consciência das relações que com ela desenvolve.
O artista naïf materializa na sua arte os seus reais pensamentos e sentimentos, eternizando no espaço e no tempo os significados para o mundo das suas palavras e das suas emoções.
A arte, em todas as formas de expressão, me fascina, me encanta, transcende a minha surdez, traz um colorido especial a minha vida, traz luz ao meu mundo silencioso e faz pulsar intensamente o meu coração vibrando em um compasso harmônico e em uma sintonia inenarrável.
A arte é a expressão mais doce e suave, mais sublime do momento de cada artista, que se perpetuará no tempo, que se eternizará, levando a todos o sentimento e a energia de cada um por meio das suas criações.
A arte para mim é a minha vida, onde se exulta a felicidade e o amor que se expressam por meio de suas cores vibrantes e que se entrelaçam em perfeita simetria.
Deixarei meu legado para gerações futuras, marcas de minha existência terrena e a demonstração de que, como protagonistas nesse grande espetáculo que é a vida, todos devem deixar fluir a criança que reside dentro de cada ser".
Militão dos Santos
Na ausência, sinto a falta que é doce,
Pois nesse vazio, tua presença reluz.
No silêncio, tua voz me aquece,
Apreciar a ausência, um deleite seduz.
A distância é apenas um breve intervalo,
Que amplifica o amor que em nós arde.
Na saudade, encontro um doce regalo,
Pois em cada ausência, tua alma parte.
Assim, na falta, teu encanto floresce,
E aprecio cada momento sem ti.
Pois é na ausência que o amor engrandece,
E a saudade, em mim, se faz poesia sutil.
No céu escuro, a lua a resplandecer,
Lapidar, cintilante, sem cessar a brilhar.
Seu rosto cheio, uma joia a reluzir,
Derramando luz sobre o mar, a dançar.
Lua luar, guardiã da noite em seu olhar,
Com teu clarão, a noite vem encantar.
Por entre estrelas, tu vens deslizar,
Guiando sonhos, até o amanhecer chegar.
No silêncio da madrugada, te ouço falar,
Segredos e contos que o vento vem murmurar.
Lua luar, em teu manto vêm me embalar,
Na noite profunda, sob teu lume a sonhar.
Uma noite de lembrança, uma dor toma conta de meu coração. Parece ser a dor da saudade, na verdade gostava eu não sentir isso. Mas isso persegue meus pensamentos, que condenado em ti está, esta distância responsável da minha dor
Sei onde está, neste meu profundo coração, que não consigo tirar você. Sempre foi assim.
Comemorei o nosso dia (01 de Maio), você nasceu em mim neste dia e de lá nunca mais saíste, seu nome gravada na minha mente, parecendo um demente repetindo seu nome.
Meus pensamentos trazem você de volta, sei onde está. Mas não te posso tocar.
Estas canções triste deixou-me cansado ouvindo a mesma música, dizendo as mesmas palavras. Sempre foi assim.
Uma noite de lembrança.
Olhei agora nossas fotos. De facto, estávamos lindos e felizes.
Estou indo nesta viagem ao passado para vê se encontro você para não ficar apenas nesta noite de lembrança.
eu sou um Gnósio
profissão de produzir conhecimento novo, uma variação de cientista, enquanto a categoria geral de cientista produz e reproduz conhecimento, o gnosio constrói algo diferente das linhas comuns de pensamento... algo que se distancia do conhecimento já consolidado, algo com textura, odor e densidade oposta ao que já foi produzido.
Acho que sei, creio ter a explicação, de onde sai o poema ou a música pra uma canção, um sentimento um tão sem descrição, como estar em pé sob a terra e não ter chão, é como ver a luz e estar na escuridão, como ouvir tudo, mas estar sem audição, é como respirar mas faltar respiração, um sentimento de eterna contradição, a mente fica sem rumo, a lógica fica sem razão, não há nada novo debaixo do sol, é uma eterna repetição.
Ah, que saudade dessa sensação, quanto tempo não sentia essa emoção, essa turbulência no coração, de está suspenso sob um mar de confusão, esse vento que sopra em toda direção, essa incapacidade de encontrar a própria consciência, água congela, fervendo de inteligência, essa impaciência de querer entender o que causa essa ardência, as veias pulsam nessa frequência e o corpo responde sem nenhuma interferência.
Eu universo, ouça o grito do coração, luzes que brilham me façam enxergar na escuridão, sons que viajam quero ouvir a criação, ar que me envolve encha o esse meu pulmão, terra que me sustenta deixe que meus pés toquem o chão, será que nada tem sentido, será que nada tem uma razão?
Pior que não!
12/10/23
Era quase as 21h que o filme acabou
Ainda ficou faltando segunda parte
Mas prometo ver um dia
É que depois da morte de Dobby
Foi emocionante a despedida.
Aquela adaga de uma certa forma também me acertou
E me deixou uma ferida.
Aqui a chuva não para
O dia está escuro e a cidade está fria
Embora goste de frio
Aguardo ansioso a chegada do verão
É que este clichê mar de amar já não encaixa nas minhas rimas
E os versos perversos que componho
não encaixa na melodia do meu violão
Tenho tentado bolar novos planos
Ano que vem está quase chegando
talvez não cumpra as promessas que me fiz
Mas vou tentar olhar esse mar imenso
E se uma leve brisa tocar o seu rosto
não se espante
Sou eu te amando em silêncio.
- Farley dos santos -
A Queda ( de uma Folha )
Ó Vento que embala este meu corpo
Que liberta os sentidos de uma doce melancolia
Ó Luz que invade e purifica os sentidos
Que abraça enquanto o tempo pára
Outrora Verde, corpo vestido de uma Primavera passada
Hoje Castanho, corpo despido de um Outono presente
“E doravante?”
Doravante cá estarei de novo para mais uma dança dos sentidos
Dou por mim a pensar em tudo e dou por mim a pensar em nada
Dou por mim a sentir tudo e dou por mim a sentir nada
Dou por mim a falar acerca de tudo e dou por mim a falar acerca de nada
Dou por mim a escutar tudo e dou por mim a escutar rigorosamente nada
Dou por mim a fazer tudo e dou por mim a fazer nada
Dou por mim a partir e dou por mim a regressar
E entre o meio desses extremos vou verdadeiramente existindo, ciente de tudo aquilo que pretendo e de tudo aquilo que não pretendo
O Passado que um dia foi Presente e Futuro
O Presente que um dia foi Passado e que um dia será Futuro
O Futuro que um dia foi Presente e Passado
Simplesmente Ser
SEM NÓ NEM PIEDADE
Todo o Ser Humano empreende os seus sonhos, que á vista dos menos despertos se tornam dispersos.
Aos mais Adormecidos restam apenas as vicissitudes da vida, aos mais Despertos a paz que tarda a chegar num constante diário de guerra com um acervo de folhagem infinita. São como românticos escribas em extinção todos aqueles que se deleitam dia e noite, ao escrever de forma finita, cada vez que o Sol se ergue e cada vez que Sol se põe.
Tal como a vida, as relações e as pessoas, a escrita tanto aproxima como afasta todo aquele que escreve ou todo aquele que lê, salvando-se momentaneamente os analfabetos que nos acompanham mas jamais impunes á justiça dos seus atos. Não esqueçamos nunca que, apesar de não saberem ler ou escrever, sabem perfeitamente ver, falar, ouvir e sentir.
A DICOTOMIA DA SOLIDÃO
Todo aquele que se conhecer a si próprio será imune ao caos organizado que a solidão acarreta.
Prisão para uns ou Liberdade para outros, a solidão é como uma espécie de faca com dois gumes. Ora mata e elimina as turbulências externas que entram pelos nossos poros adentro, ora corta e separa o trigo do joio quando estamos perante as nossas mais diversas dúvidas existenciais.
A solidão, por assim dizer, também revela uma sombria ou luminosa dualidade. Digamos que, uma espécie de arauto da desgraça ou fortuna, que invade o nosso espaço interior e exterior quando a própria nos persegue em modo de delito involuntário ou quando a procuramos incessantemente de livre e expontânea vontade.
Reza a regra que a solidão já matou tantos quanto salvou e já salvou tantos quanto matou se dela fizermos um amigo que nos escuta sem julgamento.
Reza também o dito que “mais vale só que mal acompanhado” mas no entanto também Amália Rodrigues um dia disse que preferia estar mal acompanhada do que só.
Eu por mim cá estarei para a receber ou procurar, sempre que os sentidos e os momentos assim ordenarem.
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