Carta do Marido da Aeromoca Tam
Vejo
Vejo olhando pelo prisma racional que tudo ao redor é anti-racional
Que belezas são propagadas como ídolos,
e os que à acusam, dela, deleitam-se
Benevolentes ajudando com palavras de piedade
e saindo como se tivessem feito algo
Pessoas cheias do amor, em ajudar o próximo
ao próximo que lhe convém
Guerreiros da liberdade!
individual
Pelo prisma do racional tudo me é anti-racional
Logo, desfoco e ponho na lente sentimental
tudo se altera,
as máscaras passam a ser pintura artística
ação de consolo, comove
auxilio à alguém, cativa
a luta pelo ideal, renova!
Pelo prisma sentimental, tudo me é natural
A verdade amarga ou a bondosa irrealidade
Qual lente usar?
Vejo pessoas a correr, diferentes passadas mas mesma intensidade; correndo para que? chegar em casa e ligar a tv, vendo pseudos divertimentos que não passam de alienamento.
Como é fácil ver pessoas a se perder, sem entender o porque. Deixam a vida passar sem olhar em derredor, ver o que acontece, o que passa; seus sentidos ficam presos com mesmo direcionamento.
No futuro irão dizer que perderam tempo, mas na verdade é que não souberam observar o tanto que cada dia pode proporcionar.
Rótulos, rótulos!, quão imbecil é,
sociedade marginaliza quando não se adequa a seu modo,
agridem, humilham, por mostrar algo tão improvável.
Como são imbecis!! por ser diferente dizem ser errado,
por não seguirem seus rótulos é massacrado!
Animais berrantes, ignorantes, arrogantes
até quando?, me diz, ATÉ QUANDO?!
Se você não é a pessoa por que pensa ser ela?
Julga com tanta veemência sem antes saber a procedência,
acusa, denuncia, grita a quem quiser ouvir,
raça imunda que não deveria existir, triste será o seu fim.
Quanto pesa
qual sua altura
qual sua idade
em vez de perceberem o que importa de verdade
se preocupam com futilidades.
Já vi um gordo correr mais que um magro
já vi um baixo derrotar um alto
Já vi idoso imaturo, e jovem sábio.
Mas é preciso valores, números, para se criar uma perspectiva;
julgam pela numeração e vão se perdendo na escuridão da pretensão.
Na matemática os números não mentem, na vida nem sempre.
Pessoas têm medo de lutar pois podem se machucar, pedem para perdoar, mas não entendem em que há situações que o perdão não passa de uma prisão para não expor uma opinião.
Perdoar é preciso, mas ser complacente com tudo é ser mudo.
Colocaram mais e mais amordaças, devagar sua liberdade e suas ideias vão caindo, em desgraça vão sumindo, você mudo vai se unindo aos rebanhos dos perdoadores e oprimidos.
Paz complacente é o que faz esse país não andar para frente,
pra que lutar? vamos nos abraçar e amar que o mundo pode acabar.
E há milhares de anos o mundo continua sem acabar, mas é importante acreditar, pois assim não é preciso lutar.
Pessoas se decepcionam e já se fecham
esquecem que as decepções são para aprendizado
e não para ficar triste, chateado, achar que a vida é ruim porque merece esse tipo de coisa, que insano! merece sofrer?
Ai vem a felicidade em frente a sua porta, mas ela não bate, não chama, nem toca a campainha, ela fica lá, simplesmente parada. Espera você abrir, mas tem tanto medo de ser um assaltante, um ladrão, que não abre.
O legal da vida é que ela sempre muda, as vezes pra melhor, as vezes pra pior; mas se for pra pior é para aprender, e com o aprendizado a melhoria e a felicidade serão maior futuramente.
Então viva as alegrias e tristezas!
as alegrias, intensamente!
as tristezas, disciplinarmente
Porque a vida é pra viver, é simples, mas muitos deixam de fazer.
Obedeça sem questionar e ganhe essa medalha,
meu respeito e gratidão serão eternamente falsos,
assim como a gratidão e respeito dos meus aliados,
que são para mim como vaso clonado;
visando beneficio, lucro, generais da ambição,
alimentando-se de mortes de inocentes cidadãos.
Vou enchendo minha farda de medalha
e meu coração de ódio e maldade,
ganhando sempre mais falsas lealdades,
tendo prazer e admiração da nação que não vê
torcendo para seu ideal “certo” vencer.
Assim segue a crueldade, medalhas a quem
obedece o que é dito sem questionar. Quando irá parar?
Há os que matam e, há quem reclama e não age, qual é a maior crueldade?
O que precisamos é despertar, simplesmente despertar,
acordar!, parar e ver que temos muito a fazer.
O pássaro está à sair, finalmente sua liberdade chegou; gaiola aberta, janela aberta e o dono a dormir.
Aproxima-se da porta da gaiola, olha para trás e vê sua comida, sua água, seu brinquedo que adora bicar, seu balanço que ao balançar parece estar a voar;
mas voltou o olhar a frente, e, de um salto planado chegou a janela ausente
E ao observar, decidiu a gaiola voltar.
Há uma lucidez nos loucos que me intriga
A realidade dele é nossa surrealidade
ou será que a nossa realidade é a surrealidade deles?
Há uma lucidez nos loucos que me intriga
Quando dizem
há uma convicção em todo o seu ser
muitos são contra
mas só corajosos contradizem
Há uma lucidez nos loucos que me intriga
A fala liberta, o corpo liberto, a moral liberta
Tudo bem
nós também somos livres!(?)
Há uma lucidez nos loucos que me intriga
Estrofes confusas numa vertente convicta
palavras jogadas, embaralhadas
Mas
como no emaranhado da fala
ouvimos tanta verdade?
A causa?
Fuga, medo, raiva...
podem procurar a origem do sentimento
mas a origem de tudo, somos nós mesmos
Há uma lucidez nos loucos que me intriga.
Quanto mais vivo, mais percebo que família não tem a ver com sangue
tem a ver com o coração
Quanto mais vivo, mais percebo que sobrenome igual é algo corrente,
mas o sobrenome igual do coração é surpreendente
Quanto mais vivo, mais percebo que genética é só aparência
o que vale é a junção moral-espiritual, isso é ciência
Quanto mais vivo, mais percebo que descendência é história
mas o que importa é a união do conjunto das ideias
Pois o sangue se vai
o sobrenome altera
mas o coração, o espirito, e a ideias
essas, são eternas.
Escrever sobre o dia da mulher é tão imbecil,
porque mulher não tem dia, ela tem todos
Falar parabéns? elas merecem um aplauso,
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Ela não ama apenas num dia,
não batalha apenas num dia,
não perde e vence apenas num dia,
o certo seria então comemorar todo dia
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Se for pretexto pra agradar, ok
se for pra presentear, ok
se for pra surpreender, ok
mas é preciso um dia especial pra fazer algo a quem não vivemos sem?
falar sobre o dia da mulher é tão imbecil
Hipócrita o que diz parabéns nesse dia mas
no outro já vira cara, já maltrata, já faz uma piada ofensiva;
hipócritas são as que acham que merece algo nesse dia, mas
no outros tudo bem ser tratada como inferior, ser humilhada;
hipocrisia é ter um dia para um ser que deveria ter todos
Discorda? pense então na mulher que te gerou e responda novamente.
Falar sobre o dia da mulher é tão imbecil.
Alma Feminina
Olhar pra ver como é linda e formosa...sentir seu perfume e dizer bem baixinho aos seus ouvidos quase sussurrando, palavras que te encantam, cuidar...tal qual uma flor, que precisa de atenção todos os dias...Brilho de menina...Alma Feminina...Tema da minha vida...Luz que me fascina...Todos os meus dias!!!
Com o passar do tempo, você aprende que só se pode ser feliz com alguém, se não precisar dela.
Aprende que se você ama alguém, e esse alguém não tem sentimentos recíprocos. Ele (a) não é a pessoa da sua vida.
Primeiro, você tem que aprender a se amar, se cuidar e gostar de quem gosta de você.
É impossível prender borboletas e pássaros em um jardim medíocre, o segredo é fazer um belo jardim. Com flores, água, frutos. Daí as aves, borboletas virá até você e encantará seus olhos.
Quando você notar o seu próprio mundo, verá que não tem aquela pessoa que estava procurando e sim aquela que sempre esteve a sua procura. As vezes, passou na sua frente, mas você não viu.
Você aprenderá a enfrentar a tempestade da noite, mesmo que com lágrimas. E sorrir e se encantar com a bela manhã que te espera.
A doutrina existencialista de Sartre, Nietzsche, me ensina a cada dia que a liberdade não é o mar de rosas que a maioria pensam. Estou cada dia mais, concretizando idéias de que a liberdade é o poder que podemos ter em controlar nossos pensamentos, palavras e emoções. E o mais difícil, fazer escolhas. Cada escolha gera perdas, cada perda é acompanhada por desgostos e nos desgosto surge problemas mais graves. E é por isso que muitos não fazem escolhas e assim, não alcança a liberdade.
A liberdade está muito além de sair de casa e cometer atos defendido ou condenado pela lei do homem e a lei e Deus. É controlar nossa psique e comandar nossos sentimentos. Talvez seja a tarefa mais difícil da existência, uma luta eterna. Impossível? Ou o impossível, de fato, é só uma questão de opinião?
Penso no que penso
Turbilhão de pensamentos
Mistura de sentimentos
Saudades e lamentos
Batem à porta a todo momento
Como brisa ou como vento
Tempestade ou chuva fina
Seu sorriso oh menina
De colírio da retina
Ao coração à adrenalina
Quem sabe um dia eu conheça seu segredo
Sem receio de mostrar qual é seu grande medo.
Todo ditador é um megalomaníaco. Julga-se um Messias político. Alguns são paranóicos e enxergam inimigos em toda parte. Até os seus aliados mais próximos estão sob suspeita. Governa pelo medo que impõe às pessoas e manda eliminar quantas forem necessárias para exibir a força do seu poder. Torna-se adorado pelo povo mediante manipulação da mídia. Acusa seus opositores de inimigos do povo e se diz ameaçado por eles. Inventa atentados para punir os adversários e os classifica como inimigos da pátria. Proclama ser o pai dos pobres, mas se faz amigo dos ricos e deles se utiliza para seus propósitos.
Há ditadores cultos, ignorantes, brutais, populistas, reservados, falantes. Prometem ou o que não podem ou que não querem cumprir, e culpa os adversários pela não realização do prometido. Corruptores, são cercados por uma alcateia de corruptos. E todos enriquecem à surdina ou ostensivamente. Há corruptos que têm o dom da invisibilidade e, quando descobertos, fazem o papel de vítimas. Há, porém, os corruptos debochados, que se vangloriam de sua capacidade de ilusionistas, proclamando os seus atos ilícitos como algo natural e aceitável. Os tesouros da corrupção estão a salvo do conhecimento do povo e geralmente inacessíveis à investigação da justiça.
A quadrilha de governos aparentemente democráticos ou ostensivamente tirânicos está ligada a outras quadrilhas e elas permutam benefícios recíprocos. É um acordo secreto e dificilmente investigado por parte da imprensa que não foi subornada pelo tirano. As verdades oficiais não são contestadas e o povo desinformado e despolitizado acredita nelas.
A corrupção, em muitos casos, é a alma do poder, notadamente na política. A sociedade apodrece moralmente e as pessoas, gradualmente, passam a não mais sentir o cheiro da podridão. Esta perda olfativa da ética faz com que elas achem natural conviver com a podridão e dela tirar o maior proveito possível.
O ditador é um camaleão e sua cor depende do tipo de regime em que vive, seja democrático ou não. Por isso, o povo não percebe a diferença quando se trata de um tirano na democracia.
ELEGANTE
É fazer gentileza onde quer
Que estejas, é ter singeleza,
É desenvolver a delicadeza,
É só falar quando solicitado,
É mais do que calar, escutar,
É liberdade sem libertinagem,
É comentar só após ponderar,
É juízo sem ganho ou prejuízo,
É vontade de praticar bondade,
É ter ímpar habilidade como par,
É ser tolerante e nunca arrogante,
É atitude de solicitude jamais rude,
É quem se compensa porque pensa,
É exercitar o lugar do outro ao falar e
Legal respeitar gente, igual ou diferente!
Guria da Poesia Gaúcha
Que fevereiro inicie com a energia que janeiro não iniciou. Não vou pedir mudanças por que elas dependem de mim, e nesse momento estou feliz assim. Não vou pedir paz, por que no estado que o pais esta, vai soar como uma piada de mal gosto. Vou pedir alegria, por que sem essa não posso ficar. Vou pedir os amigos, que sem eles não sei viver. Vou pedir as festas que sem elas a vida não tem graça. E não vou pedir amor, por que estou cansada. E quem sabe ele venha sem eu pedir, é um teste. Ate por que não espero muito de fevereiro, so espero o eterno clichê que é ser feliz.
Aline Da Fonseca.
Mágoas de Caboclo
Ah! como eramos felizes
Vivendo lá na choupana
Ao pé da serras da onça
Plantávamos milho, feijão e cana
Fazíamos as nossas festas
No lindo mês de santana
Nossas vidas com certeza
Eram um lindo mar de rosas
Vivíamos sempre felizes
Da casa para nossa roça
Mesmo nós dois sozinhos
Fazíamos nossas troças
Mas como tudo acontece
Na vida de muita gente
Que vive rindo e feliz
Alegre e sempre contente
Eu fui pego de surpresa
Pela sanha da serpente
Nunca pensei que na vida
Um dia eu fosse passar
Por momentos tão difíceis
De dor e muito penar
Com o coração sangrando
Jurando não mais amar
Meus senhores a minha vida
É dividida em duas
Uma quando era feliz
Fazendo versos pra lua
A outra de sofrimento
Jogado em plena rua
Lembro-me como tudo aconteceu
Era mês de santana
Mês de festa e alegria
Era o mês da cana
Íamos para a cidade
Passar por lá uma semana
Que semana de alegria
De festa e divertimentos
Esquecíamos as preocupações
Pra nós só tinha o presente
Logo, logo após a missa
Tínhamos divertimentos
Tinha leilões nas barracas
Apresentação de mamulengos
As disputas das rainhas
Uma do vasco outra do flamengo
Pediam ajuda a nós
Cheias de graça e dengo
Mas em uma dessas noites
Que estávamos a brincar
Notei que tinha um sujeito
Há muito a observar
Eu e minha Maria
Com lampejo no olhar
Eu fiquei desconfiado
Logo com o sujeito
Que não deixava de olhar
Como se eu fosse suspeito
Se fosse para a Maria
Era falta de respeito
Mas o tempo foi passando
E caiu no esquecimento
O cara que nos olhava
Até a poucos momentos
Pois eu queria era paz
Sem haver constrangimento
Já tinha bebido muito
Eu ria por brincadeira
Foi quando olhei pro lado
Meio zonzo da bebedeira
Maria não estava ali
Estava só a cadeira
Muito longe de pensar
No que ia acontecer
Pedi mais uma cerveja
Pra nossa turma beber
Senhores, nesse momento
Começou o meu sofrer
Esfreguei logo os olhos
Sem poder acreditar
Que era minha Maria
Que estava a conversar
Com aquele almofadinha
Don Juan desse lugar
Era sim a minha mulher
A razão do meu viver
Que por muitos e muitos anos
Soube me compreender
O que estava acontecendo
Não podia entender
Foi quando, senhores, eu vi
O cabra abraçar Maria
Eu juro não vi mais nada
Só o meu sangue fervia
Quando voltei a mim
Estava numa delegacia
Eu estava sujo de sangue
De quem eu não sabia
Só podia ser do sujeito
Autor da patifaria
Senti logo um arrepio
E se fosse de minha Maria
Foi quando o delegado
Falou com vós alterada
Cometeste um grande engano
Mataste a pessoa errada
Pois sua esposa era
Simbolo de mulher honrada
Não pude ouvir mais nada
Nada mais me interessava
Só sei que estava vivendo
O reverso da medalha
Por culpa exclusiva e total
Do crime e da cachaça.
Da cor do meu Brasil
Meu Brasil, o meu Brasil, terra amada que admiro, terra florida,
rosa margarida.
Dos campos, belas lindas fronteiras aos redores grande nação com o nome
e o ser brasileiro.
Grande poeta se expira ali e respira um ar tão puro, a floresta
tão verde é,
É o loro da cor da mata, ultrapassa o saber da ciência o que faça,
nem se sabe.
Que rumo vai que pisa no nosso povo que um resto si tornou,
todos correm atrás da vida alguns com ódio outros por amor.
O natural o brasileiro dias melhores é o que espera na
realidade tudo.
Já era, como se canta grandes poetas que se expira no que se vivem ,
grandes horrores é o que nosso povo vive, a independência esvaindo
se foi, ao contrario do que se pregou algum tempo pela a grande
nação, vejo em seus olhos a nossa ilusão, que se flutuam nossas
vidas pelo vento brasileiro, o futuro pesadelo.
Por Lapyerre em 22 de janeiro de 2005 ————————Juruena- MT em homenagem a flora do rio Juruena- MT
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