Carta de uma Futura Mamae
Seu filho os escolheu para ser seus pais…
Ser pais é definitivamente uma experiência ímpar, que nos ensina muitas coisas, não apenas sobre o que significa ter completa responsabilidade por uma pessoa, mas também sobre nós mesmos. Nós nos redescobrimos enquanto seres humanos, e também ganhamos uma nova perspectiva sobre a vida.
Quando planejamos ter um filho, fazemos uma grande preparação. Organizamos a vida financeira, compramos roupinhas, móveis, fazemos um quarto todo especial para a criança e deixamos nossos amigos e familiares cientes de que podem esperar uma nova pessoinha por perto, em breve. Colocamo-nos completamente no controle das coisas, parecendo que somos nós quem escolhemos nossos filhos.
No entanto, a verdade é um pouco diferente disso. Muitas pessoas não sabem, mas não são os pais que escolhem as crianças, e sim as crianças que escolhem seus pais.
As almas dessas crianças reconhecem aqueles que precisam encontrar na vida e caminham em sua direção, criando uma conexão forte e verdadeira, mesmo antes de entrarem neste mundo.
O relacionamento entre pais e filhos é realmente especial, pois vai muito além do que conseguimos entender. Apenas quem tem um filho sabe o quanto eles nos ensinam e nos fazem pessoas melhores, trazendo luz para nosso interior.
“Em um dia como hoje, você veio a este plano, no não teria-nos palavras suficientes para dizer-lhe tudo o que esta experiência tem sido, todas as emoções e sensações que habitam em nos desde que você entrou em nossa vida..
Você está crescendo tão rápido, mantendo intacto aquele olhar inocente, o desejo de descobrir o mundo e, acima de tudo, todo o seu amor. Mas eu lhe digo que você não está crescendo sozinho, eu estamos fazendo o mesmo, porque o seu tempo de vida representa o período em que, por tentativa e erro, nos desenvolvemos como pais
Queremos que você sempre lembre, mais do que qualquer outra coisa, que o propósito da vida não é outro, senão ser feliz. No seu caminho haverá tudo: rostos tristes, rostos felizes, mas só você decide como viver, o que levar e o que deixar passar. Faça o seu equilíbrio, seja sempre positivo, viva a cada momento, sem anseio por um amanhã.
Não perca tempo com qualquer coisa que roube sua paz. Faça o que faz sua alma vibrar e o resto virá por consequência. Não dependa de nada, nem de ninguém, a energia criativa reside em você. Tomando consciência disso, você terá tudo.
Pense bonito e sua vida será assim, o que você tem em sua mente se tornará parte de você, não apenas em pensamentos, mas em experiências. Silencie sua mente de vez em quando e ouça sua essência, a partir daí você esclarecerá qualquer dúvida que possa ter.
Seja grato, eles são os melhores cristais com os quais podemos ver a vida, quanto mais você agradecer por suas bênçãos, mais bênçãos virão até você. Agradecer é a melhor maneira de pedir.
O amor transcende, meu pequeno, e une aqueles que se amam por toda a eternidade. Nos o amamos acima de todas as coisas, sem condições, não importa o que você faça ou pare de fazer. Somos infinitamente gratos à vida por nos dar a oportunidade de ser pais, e especialmente, de ser seus pais. Apreciamos e honramos nossos acordos… aqueles que estão gravados em nossos corações.
Não negamos que seja tentador entrar em uma bolha para protegê-lo de todo o mal, do que pode fazer você sofrer. Mas isso é limitá-lo, é roubar-lhe experiências e, se você nos escolheu para esse trânsito, o melhor que podemos fazer é amar, apoiar e respeitar você. Nos não vamos traçar o seu caminho, embora desejamos acompanhá-lo em seus passos.
Obrigado por fazer parte de nos, querido filho. Nossa vida é muito mais bonita desde quando você entrou nela. Perdoe nossos erros, aqui aprendemos ao seu lado, mas daremos o nosso melhor, para fazer o nosso melhor. Adoraria-nos compartilhar com você muito mais aniversários e continuar a conhecê-lo, apaixonando-nos cada vez mais por você, todos os dias.”
A PESTE
Uma epidemia se espalha,
a Terra de Vera Cruz está assolada pela praga.
Ela tomou conta de tudo,
sem que percebêssemos.
Das redes sociais as conversas triviais,
a peste os fez irracionais.
Ela vem sob muitas faces,
mata o bom senso e destrói a razão.
A peste é a doença do novo século,
mas já existe desde o anterior.
A cura está a um instante de reflexão,
que já não mais encontra a razão.
Dos mais jovens aos mais velhos,
a pestecorrompeu e o bom senso morreu.
Eu vi, uma realidade alternativa, de um mundo totalmente novo, um mundo que jamais deve ser visto.
Eu vi, rabiscos pretos e coloridos, como num sonho, bonecos desenhados e parecia tudo tão real.
Minha mente criou uma tela onde eu assistia diversas cenas com filtros rolando, de uma câmera antiga, onde cada qual trazia uma realidade alternativa.
Realidade em tão pouco tempo se misturava com ficção, bonecos viravam reais, a realidade não era real, a mentira prevalecia.
Eu vi, oque minha mente queria que eu visse, por alguns segundos fui escrava da mesma, acreditei que aquilo era real.
Uma realidade paralela, diversas realidades em minha mente, diversas questões, diversos universos, assustador, mas depois refleti... e se os sonhos fazem parte de um universo paralelo? E se nós somos parte de uma sociedade paralela?
Lá fora há os diversos fragmentos de minha mente, num universo paralelo eles existem, mas não creio que há coragem para desvendar os mesmos com tamanha certeza tão cedo.
Vivemos em paralelos e não estou falando em ETS.
E você, já pensou na existência do universo?
Abra sua mente.
MAIS UMA BRIGA
Eu posso te usar de inspiração?
Posso escrever uma música
A nossa história é bem confusa
Mas você está aqui
Eu sinto seu poder
Eu te amo mesmo te odiando
As nossas brigas podem nos fazer maiores
São as melhores
Eu quero tirar essa dor de voce
Por que doeu em mim
Ver você assim
Pode ser mais doque uma conexão
A gente pode rezar pra isso
A gente reza pra melhorar isso
A sua dor se torna a minha
E a gente luta pra desviar de mais uma briga
Por mais ilógico que possa parecer, é certo que
nem tudo na vida é uma questão de lógica...
E assim, nem sempre entendemos isso...
Lògicamente uma mente lógica talvez possa
entender essa ilogicidade toda...
Osculos e amplexos,
Marcial
A ILÓGICA LÓGICA DA VIDA
Marcial Salaverry
Certamente nem tudo na vida tem lógica, e é assim que podemos observar que atualmente muita gente demonstra ter mais carinho por certos objetos, como automóvel, moto, televisão, computador, do que pelas pessoas que vivem ao seu redor.
E assim, ao invés de levar o carro a um lava-rápido, ficam horas fazendo a “limpeza semanal” no filhinho querido, sacrificando horas de lazer e de convívio familiar, como também parece não ter lógica certas criaturas ficarem quase todas as horas do dia escravizadas ao celular, esquecendo de que existem pessoas a seu lado, que talvez gostem de conversar, sem a mediaçao "celularística..."
A propósito, meu amigo L’Inconnu passou-me por e-mail uma mensagem muito interessante a esse respeito
"Se Deus criou as pessoas para serem amadas e as coisas para serem usadas, por que será que se amam as coisas, e usam-se as pessoas?"
Infelizmente essa é uma grande verdade, pois os objetos, sejam eles inanimados, ou mesmo animados (aqueles que se movimentam, como carros, iates, etc...), ou animadores (aqueles que mexem com nosso ânimo, como TV, computador, celular, etc..), não deixam de ser objetos, e não tem sentimentos, pouco ligando se os utilizamos ou não, se os deixamos de lado para um passeio ou um papinho, ou mesmo se os deixamos cair no chão e quebrar.
Contudo, as pessoas que nos cercam tem sentimentos, tem sede de carinho, de atenção, e logicamente não ficam muito satisfeitas ao se sentirem trocadas por um objeto, ou como passam a chamar “Essa Coisa”...
Devemos sempre saber dividir nosso tempo. Nunca poderemos esquecer o convívio familiar ou com os amigos, um gostoso passeio, uma viagem, trocando esses momentos de lazer pelo culto ao “objeto amado”.
Sempre devemos considerar que as pessoas ao nosso redor forçosamente sentirão um eventual desprezo, muito mais do que o carro poderá sentir falta de uma lavagem caprichada. Não ficará traumatizado, quando muito, ficará sujo, mas um LavaRápido soluciona melhor o problema do que sacrificarmos algumas horas de convívio familiar, pelo prazer de vê-lo brilhando. Ou até o "amado celular" vai entender se o deixarmos desligado para um convívio pessoal, como uma reunião familiar. O mais comum é vermos diversas pessoas teclando no celular ao invés de conversarem, por vezes, teclando entre si, por mais ilógico que isso pareça...
Os objetos que usamos, assim devem ser encarados, como sendo de uso. Utilizamo-nos deles, mas não poderemos nos escravizar a eles. Por mais amados que sejam, não tem sentimentos.
Se alguém mudar de casa, depois de nela viver por mais de 20 anos, a casa não se sentirá abandonada. Mas pessoas que vivem ao nosso redor, fatalmente irão sentir um eventual abandono, ou descaso, se forem relegadas a um plano secundário.
Alguém poderá argumentar que um carro, uma casa, ou um computador não são infiéis, nem cometem injustiças contra nós. Mas, há que se considerar que costumam dar muita dor de cabeça, necessitando de “consultas médicas”, como podem ser consideradas as consultas a técnicos, mecânicos e empreiteiros, e que, se bem analisadas, podem ser consideradas como sendo “traições” a nossa conta bancária.
Antes do advento da televisão e do computador, as famílias costumavam se reunir para agradáveis conversas, trocava-se idéias, discutia-se problemas. Mas, atualmente, pais e filhos pouco se falam, cada qual em seu quarto, cuidando de seu objeto de estimação. E muitos problemas acontecem por causa disso. Não é preciso falar disso, pois todos conhecemos essa situação, e já vimos esse filme diversas vezes.
Diálogo, crianças. Bom aproveitamento do tempo enquanto estamos vivos. Isso é muito importante. É preciso lembrar que as pessoas existem, e continuam vivendo a nosso redor. Um gesto de carinho, um bom dia, um simples “oi amigo” que seja, nada nos custa, e as pessoas agradecerão e até poderão retribuir. Ou não, mas pelo menos fizemos nossa parte.
Vamos entender finalmente, que pessoas merecem mais atenção do que máquinas... Essa é a lógica da vida...
Assim, para todas as pessoas amigas ou não, que estiverem me lendo, desejo UM LINDO DIA, e peço que façam o mesmo para as pessoas a seu redor.
Façamos nossa parte, e todos, lògicamente, teremos UM LINDO DIA, lògicamente cada qual deve fazer sua parte...
A importância de cortar o cordão umbilical
Tempos atrás eu vivi uma mudança em minha vida, pouco tardia, mas vivi.
Troquei de cidade, de emprego, sai da casa dos meus pais.
Mas como toda boa mudança vem com dificuldades, comecei a senti-las. O começo sempre é o mais difícil.
A zona de conforto não existe mais, dando lugar a todos os desconfortos possíveis e inimagináveis.
E aí dá aquela saudade da casa dos pais, da proteção, do bálsamo que é ser somente um filho. Em que todas as responsabilidades são, na verdade, de nosso pais.
Dia desses, liguei pra casa. Minha mãe não estava, então falei com meu pai.
Comecei a chorar as mazelas. Surpreendentemente, ele me disse com toda a sabedoria, mesmo com a perceptível dor, que um pai pode tirar de suas mais profundas entranhas: filha, você tem que enfrentar. Todo mundo está passando por isso. Aqui era muito fácil! Você tem que seguir em frente. Tudo tem seu tempo certo.
Eu estranhei, pois até o último dia, antes de eu sair de casa, ele tinha esperanças de que eu não fosse partir.
Mas eu concordei. E depois, refletindo sozinha, eu percebi a riqueza daquele momento em minha trajetória.
É preciso cortar o cordão umbilical, se quisermos crescer e ter uma vida fora do útero de nossas mães, e fora do telhado de nossos pais. É preciso ralar os joelhos e aprender a passar o mertiolate sozinho. E assoprar.
É preciso queimar os navios ao desembarcar na praia, e enfrentar a guerra sem a opção de voltar. É ganhar ou ganhar.
Mas eu percebi que, se dependesse de alguns pais, os filhos pegam os navios, mas eles sempre ficam atracados lá na margem, pra que os filhos possam, um dia, retornar.
É preciso, papai e mamãe, riscar o fósforo, e incentivar. É preciso dar a tesoura para os filhos para os encorajar a cortar. É preciso deixar os filhos navegarem, e diante das tempestades, apenas dizer: filho, você consegue ultrapassar.
A importância desta atitude não tem preço, é bonito ver um pai que sabe que, por mais que doa em seu coração, o filho não nasceu para ser uma lagarta dentro do casulo, precisa ser borboleta e aprender a voar.
[ #Estetas #da #arte #escrita ]
A obra escrita, deve ser degustada como uma espécie de Ciência. Onde o local da leitura, é seu verdadeiro laboratório Científico!
E o leitor, claro, o cientista da arte escrita que, quando lê, no momento que lê, explora novas descobertas com seu tato refinado e olhar penetrante, perspicaz;
a fim de extrair de cada mínimo detalhe da obra escrita, grandes observações e instruções. Portanto, há uma abismal diferença entre um esteta da arte escrita para a de um mero leitor. Mero leitor, a grande ou esmagadora maioria o é.
Estetas da arte escrita, #raros!
O esteta da obra escrita, é um degustador nato dessa espécie de arte.
A leitura para ele, não é nem pode ser um passa tempo. É um mergulho profundo em busca de novas descobertas!
25.02.2020 às 12:32 h
motivo
eu alegro porque ainda existo
em uma trova incompleta
se na felicidade insisto
porque sou poeta!
sensato ou tolo nas poesias
deixo-me nas asas do vento
gozo e tormento, nos dias:
assim, sou instrumento...
se nas estrofes tenho cansaço
noutras total inspiração
que são mais que um pedaço:
de emoção, rimo com o coração
hoje o dia universal
de agradecimento, comemoração
que seja de amor total
Feliz Aniversário, então!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
paráfrase Cecilia Meireles
VOCÊ NÃO VOLTARÁ
Não adianta eu acordar pensando em você todos os dias, esperar uma ligação ou mensagem sua. Não adianta eu lembrar de todos os momentos que vivi ao teu lado, não adianta eu ficar no portão à espera da tua chegada porque você não virá. Não adianta eu te querer com todas as minhas forças, eu ficar triste por você não estar mais aqui. Eu até te queria aqui novamente, mas não adianta nada porque foi você quem escolheu partir e me deixar aqui.
"Quando temos a certeza de que vivemos como almejamos, certeza de que temos uma vida digna, ainda que não seja abastada de materialismo. Passamos a nos preocupar com o que acontecerá após a nossa morte, tanto quanto, nos preocupavamos com o que ocorrera antes de termos nascido."
Thiago Oliveira (1986 a)
Até os jumentos e os cachorros sabem o caminho
Uma narração nostálgica, um pouco de infância mágica, oh Deus não compreendo, o caminho que não entendo e faço minha vida trágica.
Vagando em meados dos anos 80/90 eu me lembro, ainda garotinho, tínhamos em casa um cachorrinho, apegado ao nosso lar, bonito por sinal, chamou atenção e tal de compradores, um admirador especial, comprou o cão, meu pai fez essa proeza, momento de necessidade e fraqueza, um raio de muitos quilômetros, o novo dono e o bicho partiram, para surpresa de todos, logo se notou, aquele velho companheiro, o caminho antigo voltou.
Outra vez lembro num roçado, um jumento transportando mandioca, eu o seguia, para garantir a chegada, mas para surpresa, ele era o guia, do roçado a casa de farinha, aquele jumento não se perdia, e eu medonho, angustiado, ansioso tormento, me alegrei com tamanha destreza do jumento, pra finalizar não compreendo, eu pensante, sou errante nesse caminho sedento.
Giovane Silva Santos
Aqui e acolá
Aqui...
uma pilha de livros para ler,
mas debruçar-me sobre eles não quero.
Leituras que obrigam a aprender
mas que não me ensinam o prazer
de estudar.
Acolá...
Uma pira de livros prontos a queimar
outra, de gente, a fazê-la.
A escola, a docente e o futuro,
mediocridade ou revolução,
pira feita com a educação.
Meu ermo sagrado II
No silêncio de uma capela
quando ainda estende a noite a treva profunda
o espírito me diz:
“ele está em todo ser”.
E saio a procurá-lo nas matas,
escondo-me inteiro.
Caminho em veredas e trilheiros
e tu nada me diz,
todo ser aquieta,
ouço gotejar nas pedras águas mansas.
As horas passam, eu me apercebo em silêncio.
O silêncio me extasia naquela paz.
COMUNISMO CAPITALISTA
Em 2008, a General Motors, passando por uma grave crise econômica, decide fechar sua fábrica no estado de Ohio (EUA), deixando mais de dez mil pessoas desempregadas. Grande parte destes trabalhadores não conseguiram retornar ao mercado de trabalho, perdendo todos os seus bens.
Em uma queda vertiginosa rumo à pobreza extrema, a esperança em retornar à classe média veio com o anúncio da compra do espaço da antiga fábrica, por um grupo chinês, fabricante de vidro para carros - Fuyao.
O documentário "AMERICAN FACTORY" traz a história desta integração sino-americana com todos os benefícios e dificuldades, principalmente no cenário de exploração dos funcionários pela empresa "Fuyao Glass America". Resultado da parceria formada pela NETFLIX e a produtora Higher Ground, do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e sua esposa Michelle, com direção de Steven Bognar e Julia Reichert, esta produção recebeu o Oscar 2020 de melhor documentário.
Um dos temas apresentados no enredo é o modelo de cooperação onde o trabalhador chinês atua com um norte-americano, integrando as duas culturas. em todos os níveis de função e de comando. O presidente Cao, supervisiona diretamente os trabalhos de instalação e a produção nos primeiros meses de funcionamento. Cada americano é capacitado e supervisionado por um chinês todo o tempo. A legislação americana de direito trabalhista é criticada pelo empresário, mas respeitada, apesar do salário oferecido ser abaixo da média do mercado americano.
Esta integração vai além dos muros da fábrica. O documentário apresenta cenas onde os chineses pescam com os moradores americanos, participam de festas tradicionais, apresentando a cultura americana aos chineses, desenvolvendo laços de amizade. Eles se surpreendem com a liberdade de expressão dos americanos, ao descobrir que ali é permitido fazer piadas sobre o presidente, sem nada acontecer.
Cao tenta constantemente impor a cultura econômica chinesa, fazendo exigências incomuns aos executivos americanos, tanto no aumento da exploração dos espaços reservados aos funcionários, reduzindo o refeitório para aumentar a linha de produção, quanto na proibição da sindicalização dos funcionários, ameaçando com demissões e até mesmo o fechamento da fábrica, caso isto acontecesse.
Na cultura chinesa os funcionários trabalham incansavelmente, em jornada de doze horas e uma folga mensal. Passam longos períodos de tempo longe da família, até anos em alguns casos. Comem pouco, o salário é baixo - ganha mais quem trabalha mais. Não conversam durante o trabalho, que, geralmente é repetitivo e monótono na linha de produção. E seu maior objetivo é o sucesso da indústria, pois ela é a razão de estarem empregados e garantir o sustento da família. Eles crescem com esta mentalidade e se surpreendem com jeito americano "preguiçoso" de trabalhar e com a postura destes trabalhadores, que não conseguem servir seus patrões sem nenhum questionamento.
O enredo é desenvolvido pela narrativa de forma linear pelos diretores Bognar e Reichert. Inicia-se apresentando o desalento dos desempregados com o encerramento das atividades da GM em Ohio, a esperança do retorno à classe média com a notícia da instalação da fábrica Fuyao, a integração das duas culturas no trabalho e na vida social, a imposição do modelo econômico chinês com exploração do trabalho e pressão contra a sindicalização, o desânimo e a decepção dos trabalhadores, que são obrigados à se submeterem ao atual modelo de trabalho oferecido pela fábrica, pois o cenário econômico é de crise e falta de emprego. No final é apresentada uma ameaça ainda maior - o início da substituição de trabalhadores por máquinas mais produtivas.
O sucesso deste documentário está na reflexão sobre o momento econômico atual, com companhias chinesas conquistando diversos novos mercados e substituindo marcas antes consolidadas, geralmente americanas. Mas isto não acontece só com os chineses. A narrativa tem a possibilidade de expor ao público as dificuldades enfrentadas por trabalhadores de todo o mundo.
Respeitando as peculiaridades culturais de cada nação, com maior ou menor intensidade, funcionários de todos os níveis, precisam do emprego para sobreviver e manter a família e por isso são obrigados a se calar diante da exploração empresarial e retirada de seus direitos básicos. Quem trabalha, ou já trabalhou em linha de produção de uma empresa de grande ou médio porte, vai se identificar vendo este documentário.
São duas visões diferentes sobre o capitalismo, ambas voltadas para o consumo de milhões, tendo no modelo americano a apresentação de um processo produtivo mais humano. Já o modelo chinês visa a produção e só se interessa em extrair o máximo de seus trabalhadores, sem se importar com acidentes, condições de trabalho ou sua opinião.
Trate bem o seu chefe, porque o próximo pode ser pior! As máquinas vem aí...
ENTRE DEUSES E DEMÔNIOS
by Clarete Bomfim
Proteu era uma divindade marinha, pastor dos rebanhos de seu pai, Poseidon. era visto como profeta por ter o dom da premonição, mas não gostava de comentar os acontecimentos futuros. Sempre que um humano se aproximava ele fugia, assumindo a forma de criaturas marinhas monstruosas e assustadoras.
Reza a lenda que, um dia, sorrateiramente, Proteu acende uma tocha no fogo do sol do Olimpo e o devolve à humanidade, contrariando a vontade de Zeus. Sua vingança veio, primeiramente em forma feminina. Os deuses criaram a primeira mulher - Pandora - que foi enviada à terra, levando uma caixa onde estavam guardadas todas as desgraças que assolariam a humanidade. Não satisfeito, ordenou que Proteu fosse acorrentado no alto do monte Cáucaso, na fria e ventosa região da Cítia. Todos os dias, ao nascer do sol, uma águia viria comer seu fígado, lentamente, bicada por bicada, que voltava a se regenerar durante a noite.
Como divindade, Proteu era imortal, por isso o castigo seguiria por toda a eternidade. Mas seu castigo terminou anos depois, quando foi salvo por Hércules, que, após realizar os doze trabalhos propostos por Zeus, matou a águia e o libertou das correntes, substituindo-o no castigo por Quiron, o centauro.
E como a lenda de Proteu, da mitologia grega, tem relação com o filme "O Farol" do diretor Robert Eggers?
Nota-se o entrelaçamento entre a realidade e a mitologia. Muitas são as referências emprestadas ao filme - Winslow vivido por Robert Pattinson, almejando descobrir os segredos que habitam o último andar da construção, bem como as tarefas exaustivas realizadas por ele (os doze trabalhos de Hércules). Thomas Wake (Willem Dafoe) tendo vivido naquela terrível e solitária ilha por tantos anos, funciona como uma extensão da deidade marinha intitulada Proteu. Sem falar nas visões ilusórias de Winslow (monstros marinhos e sereias) e as gaivotas (o sentido de sua presença na ilha e sua atuação no final do filme).
"O Farol" traz a mesma atmosfera de suspense angustiante e complexo de outro sucesso do diretor - "A Bruxa" (2015). é um filme lento que traz muito mais do que mostra. A forma visual incomum incomoda o público, com tela quadrada "apertando" a cena, com referência ao lugar onde estão, que é muito apertado. Com uma fotografia escura, em preto e branco, remete o público à um mergulho completo na insanidade mental do personagem e com imersão nos momentos mais íntimos.
O terror apresentado na narrativa é marcado por planos longos, ambientação úmida e cenas com alucinações cercadas de mistérios. Foge do padrão do uso de uma trilha sonora tradicional em volume crescente culminando num grande susto.
O tempo realmente não é importante naquele lugar. A interpretação de intensa entrega de Pattinson e Dafoe, faz o público experimentar sensações de instabilidade emocional e desgaste, visto que eles não se entendem - ora se amam, ora se odeiam. Difícil entender a mentalidade deste dois guardiões de um farol. Afinal, que tipo de pessoa aceitaria este tipo de trabalho?
O autor fez uma longa pesquisa sobre a vida dos faroleiros, utilizando estórias reais na narrativa, vividas por estes homens, em situações de extremo estresse gerado pelo isolamento. Utilizou-se também de referências cinematográficas como o machado no filme "O Iluminado" (1980) de Stanley Kubrick, as gaivotas que lembram o filme de Alfred Hitchcock - "Os Pássaros" (1963). A composição do personagem Thomas Wake foi baseada no filme de 1941 "O Lobo do Mar", uma adaptação do livro do mesmo nome, escrito por Jack London, dirigido por Michael Curtiz. Não há espaço para a improvisação, pois foi utilizada a linguagem de marinheiro da época, não permitindo a infidelidade ao roteiro.
A produção demorou quatro anos para ser finalizada. A locação aconteceu em uma ilha isolada, com gaivotas locais, sendo que três delas foram adestradas para atuação em takes específicos. Foram utilizadas câmeras antigas (1905) para que as imagens geradas proporcionassem ao espectador a imersão na época da narrativa e se sentisse no lugar mais desconfortável do planeta. A música intrigante e a fotografia densa, usando perfeitamente as sombras, a câmera claustrofóbica e a manipulação da narrativa com aumento da tensão e forma crescente, proporcionam uma experiência sensorial única e inexplicável. Já que o público não consegue distinguir: alucinação - sonho - realidade. Ele sai do cinema com um olhar próprio para cada acontecimento ali representado.
É um filme de muitas camadas e de terror psicológico, onde "ela" (o farol) é o terceiro personagem desta história de fundir o cérebro, em uma dualidade de sentimentos sobre ele - amá-lo pela temática e produção audaciosa, primorosa e original - ou odiá-la pelo mal-estar que nos proporciona. Quer um conselho? Assista de mente aberta e com o coração em paz. Se estiver vivendo algum problema emocional, espere mais um tempo...
Saia do chão e voe!
Viemos ao mundo para aprender a evoluir nosso ser, para vivermos uma experiência cada vez menos dolorida e sofrida e, ao longo do percurso experimentar a maravilha que é viver no paraíso que tanto lemos nos livros.
No entanto, desde o nosso nascimento somos submetidos a uma vida carregada de “traumas” e “feridas”, talvez necessárias para nossa evolução, mas que nos enchem de cicatrizes profundas.
O primeiro “trauma” se dá quando temos que nos separar do ventre de nossa mãe, ali naquele lugar conhecido, confortável, quentinho e seguro, onde ouvíamos a batida do coração dela nos ninando, sem ninguém para roubar a atenção da pessoa mais importante para nós.
Depois vem a fase da infância, que desde cedo temos que aprender “literalmente” com os tombos para chegarmos a nos equilibrar devidamente em nossas pernas e assim por diante, em todas as fases da vida há tropeços que nos empurram a evoluir na “marra”, como dizia minha mãe.
Alguns tombos deixam apenas marcas superficiais na pele, outros já são mais profundos e atingem um ponto do nosso ser que escondemos (subconsciente) e vamos descobrir mais tarde, quando isso for provocado por algum acontecimento semelhante.
Veja o que acontece quando vivenciamos um pequeno acidente, por exemplo. Logo nosso cérebro nos remete àquelas sensações do dia em que caímos a primeira vez quando estávamos aprendendo a andar de bicicleta, o coração acelera e dá tremedeira no corpo todo, não é mesmo?
A nossa infância tem uma grande importância nos impactos que teremos ao longo da vida adulta.
Ao longo da vida nos deparamos com acontecimentos que nos tiram das núvens e nos levam diretamente ao chão, sem paraquedas, para nos testar se já aprendemos com a queda anterior ou será necessário cair de novo para aprender.
É uma triste realidade? Sim, é muito triste, mas é a verdade. Se a teimosia não nos deixar aprender com as quedas o quanto antes, a vida vai ficar cada vez mais dolorida e a sensação é a de que não teremos força para continuar.
Deus nos dá sempre mais uma chance para aprender, ele nos dá oportunidades de levantar, sacudir a poeira, cicatrizar a ferida e começar de novo.
Porém a escolha é nossa: vamos seguir a vida mais tempo no chão, ralando o corpo e a alma em situações que se repetem por medo de aprender ou vamos passar mais tempo nas nuvens, com leveza, olhando tudo por cima, caminhando pela vida sem sentir os impactos dos tombos? Sim, a escolha é nossa!
Portanto, vamos considerar o passado como experiência para as ações futuras e o hoje como nosso maior presente, a nossa oportunidade de fazer melhores escolhas, de seguir adiante conscientes do que devemos fazer para colher os bons frutos amanhã.
Mas um lembrete: a vida passa, o tempo passa, e a oportunidade é agora! Pratique boas ações agora e você verá como é viver num paraíso, viver as maravilhas que a vida nos oferece, observar que temos infinitas possibilidades para voar sem riscos de quedas!
NÃO SE ADAPTE A UMA VIDA MEDÍOCRE
Todos temos a liberdade para manter-se onde está, e de verdade, "na zona de conforto", ou melhor que isso, buscar a transformação, a mudança, a superação, o novo que está em Deus para viver aqui na terra.
Pare de se adaptar aos outros, Viva os princípios divinos e humanos e alcançará na verdade e na retidão o cumprimento dos sonhos de Deus na sua vida.
Acredite, tenha fé, seja sábio!
Pare de viver como um ser comum, Deus nos trouxe aqui para que tivéssemos VIDA e em abundância, ou seja, não menos que uma vida extraordinária.
Para de julgar as trevas, seja Luz, seja sal!
#carpediem
Enquanto uma presença era o 'tudo' que qualquer pessoa buscaria, eu ia perdendo e não sabia, perdendo aos poucos aquela companhia que completava o meu ser sob os cuidados exaustivos de meus olhos e de minha intuição mediante as inúmeras evidências.
E hoje meus olhos se fechou, minha intuição se acabou, e não sei mais o que faz, para onde olha e quem facilmente beija, não sei mais onde está o meu amor.
Ninguém sorrir demais, nem cala de uma vez.
Todo mundo é capaz de viver emoções que nos trazem prazer quando estamos felizes, ou lágrimas, quando há tristeza em nós. A gente não é dono desses sentimentos, mas somos hospedeiros de uma avalanche de sensações: Ora, estamos bem, ora, estamos mal. Não se trata de máscaras faciais para usarmos da forma melhor a nossa conveniência, e sim, de circunstâncias na sua naturalidade. Não somos ingênuos ao ponto de ignorar a falsidade existente nesse turbilhão de afetos e desafetos, mas quanto mais essência de sinceridade existir em nós, mais autêntico seremos.
BALANÇO DE CORDA
Balanço de corda que vivi em uma arvore solitária, que sobrevive de historias dos seus frequentadores, historias de amor e de tristezas.
Relatos são ditos através de seu balançar ao vento, são ditas palavras a chorar, soltando a sua seiva e através do desprender de suas folhas chora com o conto.
Um ponto de encontro entre um casal que falam promessas de amor e carinho, por eternidade ao vento, através do aroma das suas flores festeja a felicidade dos pombinhos.
Através de sol sombra e chuva, apodrece suas fibras que chega a soltar a madeira presa entre duas cordas, os pássaros formam os seus ninhos através da corda do balanço e vidas renasce, e a arvore vivi todas as historias de amor e tristezas... (rsm)01/06/2012.
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