Carta de uma Futura Mamae
"Desgarrada
Não sou um animal irracional pra seguir a manada, ou uma máquina que precisa seguir o padrão pra não ser descartada, como peça imperfeita!
Penso por mim mesma e, muitas vezes, sigo na direção contrária aos demais por ter a convicção do que quero, sem me importar com o preço a se pagar por ser uma ovelha negra.
O que importa não são os rótulos adquiridos, e sim a livre sensação de ser completamente dona de mim..."
Que a vida seja longa,
Que seja leve,
Que seja linda,
Que a saúde permita uma qualidade de vida,
Que os sonhos sejam impulsos para teus passos,
Que os amigos sejam conforto para os dias difíceis,
Que teu olhar seja veloz para perceber a passagem do tempo,
Que vivas com a intensidade da existência humana breve e com a sabedoria dos mestres,
Que tudo seja bom,
Que sejas feliz.
A solidão, muitas vezes temida e evitada, pode ser uma dádiva disfarçada, uma oportunidade para mergulhar no profundo oceano do ser. É nesse silêncio introspectivo que encontramos a chance de nos reconectarmos conosco, de desvendar os recantos da alma que muitas vezes passam despercebidos na agitação cotidiana.
Faça bom uso dessa solidão, permita-se explorar os labirintos internos, questionar, refletir e, acima de tudo, escutar o próprio coração. Na quietude do momento solitário, descubra o poder da autoaceitação, do autodescobrimento e da autenticidade.
A solidão não precisa ser uma prisão, mas sim um retiro sagrado, um espaço para nutrir a sua essência. Ao se permitir vivenciar essa experiência de forma consciente, você transforma a solidão em um aliado na jornada de se encontrar e se tornar a melhor versão de si mesmo.
Quando uma semente plantada em terreno fértil, germinará uma frondosa árvore que fará sempre o elo entre o plantador e o colheiteiro.
Se você induz uma pessoa a fazer o bem, certamente estará plantando essa semente, e a outra pessoa sabendo aproveitar as oportunidades de seguir aquele caminho que lhe foi apontado, estará colhendo os louros que foram mostrados.
Vamos plantar sempre o bem para que o próximo faça uma colheita farta, porque assim, estaremos também nos beneficiando desses frutos colhidos através de nossas ações.
Meu Sagrado
No passar dos dias e nas dificuldades da vida eu sinto uma presença, e nas horas mais felizes eu o reverencio.
Eu o sinto no meu andar, no meu jeito de levar a vida, nos pensamentos e na hora da raiva. Sinto como se meu orí estivesse protegido, e então recai sob mim sua divina sabedoria. Me clareia o pensamento e alivia meu caminhar.
É inegável nossa ligação
Ora o carrego no peito a mostra portando seu fio com suas cores, no punho direito sua ferramenta de corte duplo, representando o equilíbrio e a justiça
Quando piso em sua casa, me despido do material e meu corpo e minha mente são do sagrado
Quando os atabaques tocam o som que ecoa por toda casa, me faz arrepiar
E na fala do Ogã é anunciado sua chegada:
Àwa dúpé ó oba dodé
A dúpé ó oba dodé
Nos cânticos de Shangô sinto meu corpo leve, e passado alguns minutos o som começa a entrar em vácuo, ficam cada vez mais suaves, posso sentir sua presença.
Ele está chegando
E quando meu corpo não obedece mais minhas ordens, sei que ele está a me conduzir, e juntos em perfeita sintonia dançamos suas histórias, lutamos suas lutas e gritamos o seu grito.
A presença de Shangô contagia o ambiente e alegra meu coração por servir de instrumento nesta hora sagrada.
Ele é dono de meus caminhos, o patrono de meu destino
É ele quem escolheu meu orí, e é a ele quem devo minha vida e dedico meus dias
Não tenho vergonha de mostrar para o mundo o que me faz bem
Carrego em meu peito toda esperança e fé de um povo que sofre perseguição
Carrego meu sagrado, minha ancestralidade
Shangô é meu pai
Candomblé é minha cultura, minha crença, minha religião.
E assim as historias se cruzam, comemoramos juntos suas vitórias e juntos lutamos as minhas guerras.
Vi & Da
(Uma breve história de duas sílabas que se amavam)
Vi e Da, nem se lembram de quando exatamente se juntaram, pois aquela era uma junção silábica perfeita.
A palavra ViDa leva tanta bagagem, que certo dia ambas as sílabas decidiram se separar e fazer novas junções. As opções de junções silábicas são inúmeras, mas ambas estavam dispostas a viver esta experiência.
O Vi se juntou a um grupo que formaria ViAGEM, o que era perfeito para Vi, já que desejava ter novos desafios.
Da sentiu dificuldade a se encaixar com algum grupo, então tentou algo que lhe era novo e se juntou à DANÇA, pois queria sentir-se em movimento.
ViAGEM não parava em canto algum, vivia sempre se movendo e assim como o vento; pairava sobre diversos lugares novos, expandiu se por todos os cantos, mas ainda sim, não estava satisfeito e decidiu encontrar um novo sentido. Foi então que Vi encontrou um grupo que formaria parte de sua essência; ViVER. Então pensou ter encontrado seu lugar e decidiu que permaneceria ali, passou a se tornar parte de ViVER.
Da então largou a DANÇA, e logo por ali mesmo, conheceu um grupo que talvez definiria o que estava sentindo em partes; SAUDADE, então permaneceu ali, e experimentou todas as sensações e encargos que a SAUDADE podia lhe proporcionar naquele momento. Mas a intensidade do que definiria de fato a SAUDADE foi o que lhe pesou, ali já não era seu lugar.
Vi após suas diversas experiências junto com VIVER, acabou sentindo que ainda precisava de algo a mais para se descrever... foi então que Vi fora convidado novamente por este mesmo grupo VIVER, que agora teria mais um novo integrante para mudar o sentido, que seria o RE, experimentariam juntos ser REVIVER, Vi aceitou juntar-se a eles.
SAUDADE estava prestes a perder Da, e REVIVER iria se tornar REVER.
Novas experiências foram vividas com estas duas sílabas que estavam prestes a descobrir que SIM elas juntas formavam em perfeição a sua palavra; VIDA.
Vi & Da resolveram então se unir novamente, pois ambos sabiam que o real sentido de cada um era formar VIDA.
VIDA, viveram juntos e entenderam a sua importância e amaram tanto sua junção que este amor se expandiu e feito mágica, estas duas sílabas acabaram de ganhar uma nova palavra que faria parte de sua essência; FAMILIA essa palavrinha chegou e trouxe todo o sentido que buscavam a anos. VIDA agora passaria a ter lado a lado seu presente de 3 sílabas que definiria sua história. FAMILIA!
Esta é apenas uma singela história de amor, onde esse amor se expande e se torna uma “Família”. O que eu todo dia sonho para nós... uma Família.
Hoje é um dia muito especial, aniversário de uma mulher incrível, determinada, teimosa, que eu tenho muito orgulho de chamar de "Mãe". Me promete uma coisa, que a senhora nunca vai apagar esse brilho que você carrega e nunca vai desistir de seus sonhos, por mais difícil que pareça, por mais longe que esteja! E quero te pedir desculpas por não ser a filha que vc sonhou!
E muito obrigada por cuidar de mim e dos meus irmãos. Eu quero que a senhora saiba que eu te amo e vou te amar até o último batuque do meu coração!
E quero falar do meu amor por você. Te admiro por toda a sua história. Você venceu batalhas e enfrentou todos os desafios para nos dar o melhor. Nunca vou conseguir te agradecer por tanto! Parabéns, mãe. ❤️ Você é tudo para mim.
"Resiliência e Fé: Uma Jornada de Sobrevivência e Esperança"
Flertar com a morte por mais de dois mil dias não é uma experiência que qualquer alma suporte sem cicatrizes profundas. Cada dia vivido, cada fôlego tomado, é uma vitória silenciosa, embora nem sempre celebrada. Em alguns momentos, a morte parece uma amante tentadora, sussurrando promessas de descanso e alívio. Ainda assim, não me deixei seduzir por ela.
Tenho um relacionamento regado pela fé com o Eterno, que, mesmo nos dias mais sombrios, não deixou de me embalar com promessas de dias melhores. Confesso que, em meio a esse caminho tortuoso, minha alma já se sentiu frágil, minha voz trêmula diante das tempestades internas. Mas fraqueza não é sinônimo de desistência.
Por mais que parecesse uma mulher fraca aos olhos de quem não conhece minhas batalhas, sou forte. Fui forte por mais de 48 mil horas. Tenho enfrentado um processo que parece infinito, mas sigo aqui — de pé, mesmo que com os joelhos trêmulos. Porque há algo em mim que se recusa a ceder, algo que insiste em acreditar que o amanhã pode ser melhor.
E assim sigo, um dia de cada vez, carregando cicatrizes que contam histórias, mas com a fé de que, ao final, a luz há de prevalecer sobre todas as sombras.
Moça e a Canção
Ela sorri ao ouvir os primeiros acordes. A melodia não é apenas uma música—é um espelho. Um retrato dela, pintado pelas palavras de alguém que a enxerga como ninguém.
— "Moça do cabelo bonito, da boca gostosa, da pele cheirosa..."
Ela ri, meio sem graça, meio encantada. Já ouviu elogios antes, mas ali, naquela canção, eles ganham outro peso. Não são apenas palavras soltas, são pedaços de sentimento embalados em ritmo.
— "Seu beijo é mais gostoso que pudim com leite moça."
— “Você exagera…” — diz ela, sem esconder o brilho nos olhos. Mas no fundo, sabe que ali não há exagero, apenas verdade.
Ele canta para ela, com a voz leve de quem se entrega sem medo. E ela, por mais que tente manter a compostura, já está entregue faz tempo.
— “Juro por Deus, eu não queria me envolver, mas já tô envolvido…”
Ela desvia o olhar por um instante. Também não planejou se perder naquele amor, mas agora, como sair? Como devolver o que já é dele, se no primeiro beijo seu coração foi morar com ele?
Suspira, balança a cabeça, finge não se importar. Mas ele percebe. Sempre percebe.
— "Moça, cê bagunçou com o meu juízo."
Ela cruza os braços e sorri de canto.
— "E o que eu faço com isso?" — provoca.
Ele não responde. Apenas puxa sua mão, aproximando-a no ritmo da música. Porque algumas respostas não precisam de palavras. E naquele instante, tudo que importa é que a canção os envolva, como se fosse feita apenas para eles.
Moça, você é a razão de tantas músicas na minha cabeça e um sorriso no meu rosto. Desde o primeiro olhar, algo mudou em mim. Seu cabelo, sua pele, seu cheiro... tudo em você me leva a um paraíso que eu nunca soube que existia. Teu beijo? Ah, teu beijo é como o pudim mais doce, que me faz perder a noção do tempo e me deixa querendo mais. Não sei como, mas você entrou na minha vida de uma forma tão intensa, e agora não há mais volta. De alguma forma, você transformou meu mundo, e agora, toda vez que penso em você, é como se o paraíso fosse meu lugar de novo. Moça, você fez mais do que me seduzir... me fez acreditar no poder de um amor simples, mas infinito.
Integrar química, física, história, direito, economia, consciência e tecnologia das IAs cria uma nova abordagem da ética, que pode servir como base para o desenvolvimento de sociedades mais justas, inteligentes e resilientes.
Essa perspectiva também fornece suporte teórico à Teoria da Realidade, mostrando como sistemas humanos e artificiais podem ser analisados e orientados de forma ética, com base em evidências multidisciplinares e princípios de sustentabilidade e dignidade.
Memórias
Criar memórias é uma forma de viver plenamente. Cada instante, cada rosto, cada sorriso ou lágrima carrega uma história única que merece ser lembrada. A vida acontece de forma efêmera, e por isso precisamos aprender a direcionar nosso olhar para os detalhes que fazem cada momento valer a pena.
A fotografia tem esse poder mágico: congelar o tempo, capturar sentimentos e preservar emoções que talvez a memória sozinha não consiga reter. Um abraço afetuoso, um pôr do sol vibrante, o brilho nos olhos de quem amamos — todos esses fragmentos de vida se tornam eternos quando registrados.
Mais do que imagens, fotografias são pedaços da nossa história deixados para aqueles que nos amam. São uma maneira de continuar presente, mesmo quando já não estivermos por perto. Cada clique é um convite para recordar, reviver e sentir de novo a essência do momento vivido.
Por isso, valorize cada instante e tenha a coragem de congelá-lo em imagens. No fim, são essas memórias visuais que atravessam gerações e mantêm vivas as histórias que nos conectam. Afinal, o que seria da vida sem as lembranças que nos aquecem o coração?
As memórias que criamos não são apenas para nós, mas principalmente para aqueles que ficam. O tempo, implacável, leva nossos dias, mas deixa marcas que resistem em forma de histórias, fotografias e lembranças. Quando partimos, o que permanece são os fragmentos de quem fomos, guardados com carinho por aqueles que nos amaram.
Criar memórias vai além de simplesmente registrar momentos. É sobre construir um legado emocional. Como gostaríamos de ser lembrados? Pela leveza de um sorriso, pelo brilho nos olhos ao contar uma boa história, pelos gestos de amor e cuidado? Quando deixamos essas marcas em forma de imagens, palavras ou simples momentos vividos intensamente, estamos oferecendo a quem fica uma ponte para nos reencontrar sempre que precisarem.
As fotografias, por exemplo, não são apenas pedaços de papel ou arquivos digitais; elas são cápsulas do tempo. Nelas, nossas expressões, olhares e emoções se eternizam, permitindo que futuras gerações conheçam não apenas como éramos por fora, mas quem éramos por dentro.
Assim, viver criando memórias é um ato de amor. É pensar em como queremos ser lembrados e garantir que aqueles que ficam tenham sempre um pedaço de nós para segurar quando a saudade apertar. Porque, no fim, nossas histórias continuam vivas nas lembranças que deixamos.
Além da Imagem: O Olhar que Transcende
A fotografia não é apenas uma imagem congelada no tempo. Não se trata apenas de uma foto; é a tradução visual de um sentimento, uma história que vai além do que o olho pode ver. É um olhar profundo sobre o mundo, uma forma de revelar aquilo que muitas vezes escapa à percepção cotidiana. Cada fotografia carrega uma parte da minha alma, uma expressão única de como vejo e sinto o mundo ao meu redor.
O Ônus e o Bônus do Silêncio
O silêncio pode ser uma arte — uma escolha sábia quando as palavras seriam navalhas afiadas. Mas já parou para pensar no turbilhão de pensamentos de quem espera, desesperadamente, ouvir ao menos uma palavra?
Há uma tortura cruel em tentar decifrar o que se esconde nesse vazio. O que se passa no outro lado do silêncio? Talvez seja um ato inteligente calar-se quando tudo o que temos a dizer reflete dor ou ressentimento. Mas será que já pensamos no quanto esse silêncio pode ferir profundamente quem escolhe sufocar suas palavras, engolindo cada sentimento como se fossem cacos de vidro?
Existe toxicidade no silêncio? Sim, quando ele se torna uma prisão que sufoca experiências não verbalizadas e necessidades não atendidas. Quando não dizemos o que nos incomoda, essas emoções se acumulam até explodirem de forma destrutiva.
Silenciar e esperar que o tempo resolva tudo é uma ilusão cômoda. É angustiante esperar que o tempo cure feridas que poderiam ser tratadas com um diálogo consciente e empático. Às vezes, bastaria a vontade de escutar — e ser escutado.
Por outro lado, o silêncio pode ser transformado em arma. O tratamento de silêncio é uma forma cruel de manipulação, abuso e punição. Ele faz com que o outro se sinta inseguro, ansioso, rejeitado, invisível e, muitas vezes, culpado por algo que nem compreende.
É preciso sabedoria para respeitar o silêncio do outro, mas também coragem para verbalizar esse respeito, validando os sentimentos de ambos.
Então, o silêncio é sabedoria ou covardia? Depende. O mérito está em saber quando calar — e quando falar, pode libertar.
Registrando-me em papel
Sinto uma necessidade urgente de me descrever, de me tornar transparente, cristalina,
como se, ao colocar minhas palavras no papel, pudesse finalmente me entender.
Há um desejo intenso dentro de mim: que as pessoas se permitam ser assim também —
sem medo de revelar seus sentimentos, suas dúvidas e pensamentos mais íntimos.
A busca pelo autoconhecimento me guia,
uma jornada silenciosa em direção a todo o meu sentir.
Com a caneta na mão e o papel à minha frente,
não tenho receio de me deixar ali, nua em cada palavra.
Cada rabisco se torna uma entrega,
um reflexo da minha consciência,
onde cabem meus medos, dores, amores, desejos e até orações.
Escrever é meu refúgio, minha forma de existir.
No silêncio das palavras, me encontro,
descobrindo, sem pressa, quem sou.
E quando eu partir, que essas palavras sejam mais do que tinta sobre papel.
Que quem as ler possa me sentir,
mergulhar na profundidade de quem fui,
mas com leveza e compreensão.
Porque é aqui, no papel, que me registro —
inteira, consciente e eterna.
Autorretrato em Palavras
Sou intensa, profunda e sensível. Carrego dentro de mim uma força que resiste, mesmo quando o peso das emoções tenta me soterrar. Vivo em uma busca constante por significado — questiono o mundo, a mim mesma, minhas escolhas, minhas dores, minha fé e as falhas humanas que me habitam.
Sinto tudo em excesso e, por isso, reflito sobre tudo. Tento compreender a vida além da superfície, mesmo sabendo que nem todos estão dispostos a mergulhar tão fundo. Busco conexões genuínas, verdadeiras, que muitas vezes parecem raras.
Carrego em mim uma mistura delicada de vulnerabilidade e resistência. Deixo pedaços de mim em palavras e imagens, porque desejo que algo de minha alma permaneça. Quero acertar, mesmo quando me perco nesse desejo.
Talvez seja essa busca incessante por sentido que me define: uma tentativa de compreender a mim mesma e ao mundo, sem jamais deixar de ser humana — profundamente humana.
O convite da essência
Há algo no meu olhar que é um convite silencioso, uma porta aberta para quem deseja se aprofundar na minha alma. Algo que conecta, que atrai, que decifra. E então, alguns se deixam levar, se ligam à minha essência sem que uma única palavra seja dita, compreendendo quem sou no silêncio. Outros se perdem, talvez não consigam ver o que é tão simples, tão claro, tão direto. Eu sou feita da simplicidade, da transparência, daquelas palavras que são ditas com clareza, e das que não precisam de som, porque se revelam nas atitudes — sempre objetivas, sempre claras.
Quando me encontro perdida nas dúvidas, me recolho. Mergulho dentro de mim, me redescubro, busco entender o que há de mais profundo, o que precisa ser revelado. Não desejo apenas passar pela vida; quero deixar nela minha marca. Quero deixar um pedaço de mim em cada pessoa que cruzar meu caminho, em cada lugar que visitar, em cada olhar que encontrar.
E, ao final, quem se conectar a mim, de alguma forma, saberá que um pedacinho ficou. Em algum canto, um pouco de mim permanecerá, como uma lembrança compartilhada.
Fotografar é Ver Com a Alma
Eu vejo o mundo de uma maneira única, como se houvesse sempre uma nova perspectiva sobre a mesma coisa. Para mim, a fotografia não é apenas capturar uma imagem; é sobre enxergar o que os outros não conseguem ver. Acredito que o olhar de um fotógrafo tem a capacidade de transformar algo simples em algo valioso, essencial, e é isso que tento passar em cada clique.
Minha sensibilidade me permite ver além do óbvio, e é essa percepção que tento compartilhar com o mundo. Quando vejo uma cena, busco encontrar a alma daquele momento, algo que muitas vezes passa despercebido, mas que, para mim, é o que dá significado à imagem. É como se eu estivesse dando voz àquilo que só eu consigo enxergar, tentando transmitir um pouco da minha alma através do meu olhar.
Eu quero que as pessoas, ao olharem minhas fotos, consigam enxergar aquilo que elas mesmas não conseguem ver, que sintam a essência do momento. Acredito que a verdadeira beleza está na percepção, e é isso que tento capturar – uma nova maneira de olhar para o mundo.
Reflexos da Alma: A Arte de Capturar e Expressar
Cada imagem é uma janela aberta para o íntimo, uma fração de alma capturada em um instante. A fotografia, como uma linguagem silenciosa, fala ao coração de quem a observa, conectando sentimentos que palavras às vezes não conseguem. Mas, assim como uma imagem, as palavras também carregam o peso do que não se vê, traduzindo o invisível em sentimentos tangíveis. Quando unimos esses dois mundos — a visão e a expressão escrita —, criamos uma ponte entre o visível e o intangível, onde as emoções se encontram e se revelam.
Profundidade e Entrega
Sou uma mulher que não se apressa em se entregar, porque sei que o verdadeiro encontro exige mais do que o superficial. Busco sempre o genuíno, o que vai além das aparências, o que conecta as almas. Para mim, o corpo é só o início; a alma é onde tudo acontece.
Não temo a solidão, ela me permite me encontrar e entender o que realmente desejo. Prefiro esperar, até que a dança certa se apresente, até que alguém com a mesma sintonia cruze o meu caminho.
Quando me entrego, faço-o por inteiro — não apenas com o corpo, mas com a alma. Sei que o valor real das conexões está na profundidade, na entrega mútua e no espaço onde as energias se encontram e se fundem.
Soneto de metamorfose
Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...
Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...
Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;
será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.
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