Carta de Otimismo
No breu da noite
os olhos procuram em vão perceber
a luz que servirá de guia;
os ouvidos buscam os sons
que mal se distinguem do silêncio e da monotonia.
Todos os sentidos se apuram
e a impenetrável escuridão angustia...
Resta apenas a espera pela madrugada,
que trará consigo a luz de mais um novo dia!
Óbvio que, como todos, cometo inúmeros erros.... mas dentro do que é possível, procuro agir com um mínimo de discernimento e serenidade. Se eu transformar qualquer acontecimento desagradável num "cavalo de batalha" a minha vida terá um sabor demasiadamente amargo e não conseguirei construir ao meu redor um mundo mais tolerante e feliz. Por essa razão esforço-me para evitar julgamentos precipitados e bem avaliar os motivos e razões de todas as partes envolvidas nos conflitos de personalidades e divergências de opiniões que podem ocorrer...
Agir desse modo não me torna nem pior nem melhor que ninguém,
mas me parece que repensar, reconsiderar, desculpar-me sempre que reconheço uma falha, não dói tanto quanto ter que dormir com
o coração pesado de mágoa.
Cika Parolin
Simplesmente escrevo...
Sem buscar rima ou métrica!
Apenas escrevo o meu sentir...
Algumas vezes sobre alegrias,
outras sobre lembranças e memórias de outros tempos,
noutras ainda, sobre os machucados que a vida impõe...
Na escrita deixo transparecer a ausência de amargor
e a positividade que me caracterizam,
apesar de alguma inevitável dor.
Cika Parolin
É preciso um olhar atento...
Um olhar atento à dor do outro
para sabermos que nossas dores não são tão grandes;
Um olhar atento para as belezas que nos cercam
para entendermos o que o Universo
nos apresenta coisas belas a fim de confortar nossa alma.
Um olhar atento ao nosso interior
para bem burilarmos o que fere
e valorizarmos nossa essência simplesmente humana.
É preciso um olhar atento...
Cika Parolin
Quero afetos verdadeiros...
Cansei das amizades efêmeras
que sobrevivem apenas ao calor da estação.
Quero dar e receber ombros calorosos
nos momentos de dor...
Prefiro a palavra sincera (mesmo que doa)
ao elogio bajulador...
Quero a estrada de "duas mãos"
ou então, o caminho onde se pode dá-las
e caminhar na mesma direção.
Cika Parolin
Quero afetos verdadeiros...
Cansei das amizades efêmeras
que sobrevivem apenas ao calor da estação.
Quero dar e receber ombros calorosos
nos momentos de dor...
Prefiro a palavra sincera (mesmo que doa)
ao elogio bajulador...
Quero a estrada de "duas mãos"
ou então, o caminho onde se pode dá-las
e caminhar na mesma direção.
Cika Parolin
Intrigam-me atitudes belicosas...
Pergunto-me que vantagem há em gritar "aos quatro ventos"
que fulano é isso ou fulano faz aquilo? Tão bom seria se cada um
vivesse a própria existência e simplesmente ignorasse o que
os outros fazem com a sua... Cada pessoa é responsável por
seus atos e todos eles ficam patentes sem que se precise
fazer o menor esforço para evidenciar as falhas alheias.
Entendo que esse esforço para denegrir o próximo
só demonstra uma fragilidade de caráter
de quem usa desses métodos.
Cika Parolin
Agora que tudo é silêncio,
a noite vagarosa me permite ouvir
os ruídos mais distantes de dentro da alma.
A hora em que o que vai dentro
toma forma e vem à tona...
Os afetos perdidos, a infância sofrida,
as lutas vencidas...
Tudo o que o burburinho do dia abafou
toma vulto e ganha contornos de nostalgia,
não necessariamente triste
mas como um livro que se folheia
para encontrar uma passagem interessante
ou a história mais bonita.
Cika Parolin
Quanto sofrimento o "obstinado em ferir" deixa transparecer...
No fundo ele fere para chamar atenção sobre si, uma vez que
dispõe apenas desse recurso para gritar ao mundo que existe...
Mal sabe ele que se fizesse o bem, "pra variar", todos o notariam
e o quereriam por perto.
Cika Parolin
Lá fora o mundo não para...
Roncos, buzinas, latidos, o gorjeio dos pássaros,
a serra elétrica nalguma construção,
gritinhos de euforia de crianças na praça,
o liquidificador da vizinha... Ouço-os...
Sim ...é a vida que fervilha
e me chama para fazer parte dessa "algazarra" de sons
que no afã das obrigações mal percebemos...
O riso, o choro, a festa, o luto...
tudo está lá fora todos os dias
e em alguns aqui dentro.
Cika Parolin
A arte de navegar em mares bravios,
de lutar para não ser levado (a) pelas correntezas,
de nadar em meio a noite escura...demanda recursos
que muitas vezes não supúnhamos que existissem...
Acredite! Eles estão lá guardados dentro de nós
para quando os tempos não forem de calmaria.
Cika Parolin
A arte de navegar em mares bravios,
de lutar para não ser levado (a) pelas correntezas,
de nadar em meio a noite escura...demanda recursos
que muitas vezes não supúnhamos que existissem...
Acredite! Eles estão lá guardados dentro de nós
para quando os tempos não forem de calmaria.
Cika Parolin
O entusiasmo também cala...emudece...
É preciso estar atento para não ser, antes da hora,
como o ancião para o qual quase nada interessa...
Como se não valesse mais a pena realizar sonhos,
mudar de casa, viajar, ir a festas...
Apenas espera a inexorável viagem,
congelado nas lembranças de outrora...
Cika Parolin
Como é democrática a escrita...
Cada um escreve sobre o que sente e gosta...
Alguns se realizam escrevendo sobre tórridas paixões,
descrevendo corpos em sua riqueza de detalhes...
Outros, românticos, falam dos encantos da flor e do amor...
Quanto a mim escrevo sobre as observâncias do cotidiano...
não busco a rima e a metáfora perfeitas... busco retratar
a vida como ela é, com suas alegrias e dores.
Cika Parolin
Como é democrática a escrita...
Cada um escreve sobre o que sente e gosta...
Alguns se realizam escrevendo sobre tórridas paixões,
descrevendo corpos em sua riqueza de detalhes...
Outros, românticos, falam dos encantos da flor e do amor...
Quanto a mim escrevo sobre as observâncias do cotidiano...
não busco a rima e a metáfora perfeitas... busco retratar
a vida como ela é, com suas alegrias e dores.
Cika Parolin
Como saber o que vai na alma humana? Quantas vezes somos surpreendidos por ódios gratuitos, que sequer imaginamos como possam ter surgido...Confesso que não tenho capacidade para entender e muito menos para retribuir ofensas. Tento aparar arestas até um certo ponto... até o ponto que não venha ferir a minha essência.
A partir daí desisto e é como se a pessoa jamais tivesse transitado pela minha vida. Poderia ser diferente, se dependesse de mim,
mas o entendimento não depende de apenas uma pessoa
e sim de união de pessoas imbuídas no mesmo objetivo de paz.
Cika Parolin
É próprio da vida não ser sempre feita de doçuras... mas vir mesclada de alegrias, tristezas, êxtases e dores...
Peço a Deus que minha alma, sejam quais forem os acontecimentos, esteja preparada para os desassossegos
e nos momentos mais felizes eu não esqueça de ser grata por cada um deles.
Cika Parolin
É próprio da vida não ser sempre feita de doçuras... mas vir mesclada de alegrias, tristezas, êxtases e dores...
Peço a Deus que minha alma, sejam quais forem os acontecimentos, esteja preparada para os desassossegos
e nos momentos mais felizes eu não esqueça de ser grata por cada um deles.
Cika Parolin
AMADURECER
Tudo foi se tornando pequeno, algumas pessoas já não tinham a mesma luz de antes, enquanto outras começaram a brilhar intensamente e a verdade é que eu não sou um desses grandes caras, o véu vai caindo e a gente vai enxergando o que não via outrora, tão longe de ser completo e muito próximo da imperfeição, talvez complexo mas muito menos superficial.
CARIDADE
Doar, me doar, se doar
pode até faltar o ar
mas que não falte o desejo de ajudar
Me salvando , me reconstruindo
de quê ?! De quem !?
se não do próprio egoísmo
chaga maior da sociedade
da qual provém todo o mal,
atenção nenhuma merece,
falemos do que nos completa,
do que nos integra,
o que nos move ,
sinônimo de amor
junção de virtudes,
ta no íntimo,centelha do divino.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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