Carta de Otimismo
,
e na loja :
-eu quero uma estrela quanto custa?
-depende do tamanho e da luz
-não precisa ser grande meu Mundo é pequeno mas eu quero uma luz forte
-quanto tempo você quer que a luz ilumine?
-uma vida inteira
-e quanto tempo dura uma vida inteira?
-talvez uma eternidade talvez um segundo por isso a luz tem que ser bem forte,seja qual tempo for a vida que ela seja repleta de luz
-entendi, ,acho que tenho o que você procura, vou buscar lá no céu
-demora muito?
-talvez um segundo talvez uma eternidade
-e o que faço enquanto isso?
-viva! e vai usando a sua própria luz,para si mesmo e para aqueles que você ama.
-e a minha estrela?
- está brilhando
"Estive para morrer tantas vezes
Que perdi a conta dos porquês
Mas cá estou, ainda de pé
Ainda a caminhar nesta estrada que é
A vida, tão imprevisível
O destino, tão indescritível
Por vezes quis desistir
Mas algo me fez resistir
Talvez fosse a luz no fim do túnel
Ou a esperança que se renova
Talvez fosse um amor profundo
Que me deu forças para levantar do fundo
Estive para morrer tantas vezes
Mas agora sei, é uma dádiva estar aqui
Vou abraçar cada momento com alegria
E agradecer por cada novo dia."
Na espiral dos sentimentos, chorei à sua partida. Era um prenúncio do esperado. O vendaval desta espiral bagunçou tudo e, aos poucos, está colocando tudo em seu devido lugar. Esse vendaval levantou a poeira que um dia foi ao chão junto com as minhas lágrimas. A lágrima era perene e, junto a ela, um rio com águas puras se formara.
Na espiral dos sentimentos, chorei à sua vinda. Já era algo premeditado pelo destino. Desta vez, havia um redemoinho nesta espiral, ele acompanhava a pauta musical mais linda que já ouvi até agora. Neste redemoinho, pude ouvir a tua melodia. Ao som das teclas do piano, naveguei na sinfonia tão desejada por aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de navegar em águas puras, verdadeiras.
Na espiral dos sentimentos, chorei com sua estadia. Agora, nesta espiral, havia uma tempestade. Jorravam os orvalhos sóbrios em direção à imensidão de tudo aquilo que o vento irá percorrer um dia. Flutuei levemente como uma folha ao cair da árvore. Foi o meu melhor voo! Decolei sem medo em direção ao vento.
Na espiral dos sentimentos, chorei com o nosso encontro. Já sei que um dia o destino se encarregaria para que este momento acontecesse. Aqui, um vento leve faz morada nesta espiral. A doce e leve calmaria chegou. Um bálsamo. A lágrima desse encontro representou os tantos desencontros dos ventos vindos do sul. Estamos à deriva em busca da tão sonhada bússola.
Na espiral dos sentimentos, chorei, e continuo chorando. Desta vez, com nuvens formadas com as lágrimas que chorei um dia. Uma chuva intempestiva me invade, ela me faz renascer. Começo a dançar no vendaval. Poucos irão perceber o arco-íris que se formou durante esta tempestade. E, raramente, irão perceber como a espiral dos sentimentos chorou comigo. As sensações que permeiam estes momentos não é um mistério para quem já dançou na chuva um dia.
Viagens, viagens e mais viagens... assim resume um pouco da história de dois colibris. Num encontro ao acaso, o destino bateu asas sem destino. Houve a partida, eu sei. Houve a chegada, bem sei. Eu destilava quando a brisa tocava o meu rosto. Eu bailava ao flutuar nas águas da cachoeira. Eu me sentia leve ao voar do seu lado. Eu, eu, eu... foi um eu em nós. Cada viagem era única. Cada viagem era vivida como nunca. Cada viagem eu voava sem medo. Cada viagem eu me entregava mais ainda para um voo livre. Cada viagem me fazia sentir o quão bom é viver um voo sem ter medo da queda. Cada viagem me presenteava com uma plumagem nova travestida de amor. Cada viagem eu renascia; ressurgia das cinzas como uma fênix: o pequeno e sonhador colibri. Certo tempo, o destino me fez uma surpresa, como ele sempre me fez. Minha fênix o qual eu perseguira insaciavelmente voou bem mais alto para bem longe. Eu não consegui avistá-la! Tentava com todas as minhas forças vê-la, mas já era impossível. Chorei. Ela se foi. Ela se foi e deixou a saudade como lembrança de um voo que me fez livre, mesmo estando com os pés presos às razões que me aprisiona. Ela me apresentou a liberdade ao voar, a sua vontade de viver sem medo.
Se um dia alguém te perguntar se você voou, se você amou; pequena colibri, não hesite em dizer com todas as suas forças: eu amei e fui amada!
Em um belo dia de sol, na correria do dia a dia, peguei um trem, os pensamentos voaram em trilhos, percorreram as estações. Um turbilhão de pensamentos começou a se passar em minha cabeça, sentimentos a mil, coração pulsando acelerado.
Passavam-se as estações, a locomotiva estava a todo vapor. Todo mundo com pressa de chegar ao destino. Pessoas entreolhavam-se vagamente, friamente. Haviam também as belas e singelas emoções e demonstrações de afetos... olhares que se viam, sobrancelhas que se arqueavam, sorrisos marotos e, por vezes, piscadelas como se fosse um convite a olhar a dimensão do outro.
O trem parava a cada estação
Pessoas desciam
Pessoas subiam
O baile dos trilhos continuava sem sessar.
A cada estação, uma história
A cada estação, novas pessoas
A cada estação, um novo destino
A cada estação, uma inspiração.
Me permiti a olhar para os rostos, os semblantes que ali estavam, eles falavam impetuosamente sem dizer uma palavra se quer. Percebi que muitos queriam um amor de verão a cada estação, onde amores se vem e vão a cada vagão. Aprendi que um amor de verão não seria o suficiente para uma estadia mais longa nesta estação. A locomotiva continuou a trilhar...
Percebi, ainda, que alguns queriam um amor que pudessem estacionar, um amor de estação, a qual a estadia fosse leve e sólida. Aprendi que um amor de estação iria permanecer ali, mesmo com o passar dos verões a cada estação, embora muitos trens passassem com os seus transeuntes frios e distantes.
Presenciei tudo isso e cheguei a uma conclusão: para aquém dos amores de verão a cada estação, quero continuar pensando que o amor onde eu possa estacionar, seja trilhado pelo afeto, tão livre e leve quanto a fumaça da locomotiva que baila no ar.
E sim, eu estava lá, a todo vapor!
DE(EUS) PARA DEUS
O encontro se dá a partir da fagulha ora evocada. Muitas chamas acesas em prol da emissão de luzes que brilhará cada vez mais à medida que forem se conectando à outras chamas. As sombras são os reflexos dessas luzes. Há intensas rajadas de labaredas ateando fogo no interior ainda não habitado. De mansinho, sussurrando como o soprar do vento, consigo vislumbrar o brilho de uma dessas chamas. Não a conhecia ainda, ela se mostrou a mim assim como o nascer do sol: pouco ao pouco foi surgindo e me enlaçando com o seu brilho encantador. Muitas labaredas bailavam no ar, cada uma com o seu jeito de ser, com uma história para contar, com uma situação fortuita, com desejos e vontades, com muitos sonhos de brilhar cada vez mais em cada escuridão que se fizer presente. Cada sombra dizia algo, que carecia de luz. Cada sombra era um eu inexplorado, um eu não habitado, um eu não vivido, um eu que ainda não brilhou, que não foi luz. A sombra vai tomando forma à medida que ela se expõe a luz das chamas. Junta-se os eu(s) e, por conseguinte, a luz maior contempla tudo de longe e em silêncio. O silêncio permite que as chamas aumentem cada vez mais e, com isso, a luz torna-se cada vez mais reluzente. A luz maior é Deus me mostrando cada eu que está ali na penumbra do fogo, da luz. Como fagulha, eu nasci; cresci e fogo me tornei. Como fogo, consigo iluminar outras sombras, consigo produzir o reflexo que brilhará nos escuros que pairam em outros eu(s), nos outros eu(s). Deus não precisa falar nada quando Ele está em silêncio me dando o poder para ser luz, para brilhar. O meu brilho, é o brilho de Deus, é a chama que me foi dada para ser luz por onde eu passar. Pelo escuro, eu trilho e, por fim, eu brilho como nunca!
A vida apresenta-se em uma nova versão dia após dia para ser usufruída por nós. Uma nova fase nos é apresentada a cada manhã. Ao acordar, paro para imaginar o quão disposto estarei para desbravar cada fase. Fico pensando como seria a vida sem a coragem de vivê-la, seria uma monotonia só, uma música de uma nota só, que dó!
Não sei se pensar muito, se também ajuda a viver, de verdade. Talvez a graça seria se jogar para cada fase que me é apresentada a cada amanhecer. Penso que viver requer leveza e também muita coragem. A coragem de viver é perigosa, pois nos convida todo dia a viver o novo, o desconhecido, uma terra ainda não habitada por nós.
Viver é arriscar-se, é lançar-se ao mundo, é se jogar pra vida. E entre o pensar e o viver, o tempo voa, as coisas voam. Precisamos acompanhar o tempo e as suas fases. Por vezes, quero viver tudo ao mesmo tempo. Às vezes, tenho medo de viver e, tenho mais medo ainda da velocidade do tempo. Ele não vai me esperar. Preciso correr, ou melhor, preciso voar!
A sensação que me bate é que o tempo voa e, consigo, quero voar junto a ele. Eu sei que vai passar voando e, voando, quero criar asas para acompanhá-lo. Quero viver cada fase como num voo livre, sem medo de cair. Pousos e decolagens me aguardam todos os dias. E tudo isso que eu estou vivendo, vai passar, vai passar voando. E eu quero passar, voando!
Quero contemplar o meu voo daqui de cima, voando, pois sei que vai passar.
Um dia somos jovens
Em outro dia nem tão jovens assim...
Se não vives, tu morres
Morres sem conhecer o entardecer, o fim...
A vida passa tão rápido, como um passe de mágica.
Como estações
Vamos vivendo
Florescendo
Ziguezagueando entre um florir e outro
As estações passam tão rápido, como um desabrochar das rosas.
Aquela fase da dor
Quando tudo está sem cor
Quando há o dissabor
No momento do furor
Sinto muito, ela continuará...
Ela te mostrará o caminho
Da sabedoria
Da alegria
De viver com maestria.
A vida passa voando
Somos jovens, mas até quando?
As estações passam voando
Hoje é primavera, mas até quando?
A dor passa voando
Continua doendo, mas até quando?
Como falar
Da vida
Das estações
Da dor
Se passou voando desde que comecei a falar?
Passou voando
A vida que eu estava vivendo.
Passou voando
A estação que estava florescendo.
Passou voando
A dor que estava doendo.
Se ainda não passou voando por aí
Nem a vida
Nem a estação
Nem a dor
Talvez seja porque você ainda não decolou.
Quando alçar voo, vai perceber que tudo isso vai passar
Vai passar voando.
Já parou pra observar como são coloridos os balões?
Fiquei pensando sobre... Como o balão vai se tornando leve a medida que ele vai se aquecendo. Quanto mais calor, mais ele se eleva em direção ao céu. O calor faz ele ter um voo incrível entre as nuvens.
O balão se camufla com as suas cores entre as nuvens. O reflexo do por do sol em si deixa ele reluzente...
Fico pensando como o colorir dos balões, como o jogo das cores da natureza, como o azul do céu, como um por do sol entre as nuvens, é capaz de dar gás à vida através de uma simples chama. Isso é fantástico! Causam borboletas no estômago.
Fico pensando sobre os balões e o seu modo de funcionar... Me lembra muito as emoções, o coração. A qual precisamos de um gás a mais, precisamos de uma chama pra acender o amor oculto que há em nós.
Quando somos aquecidos pelo amor, somos capazes de voar, somos capazes de colorir a vida, somos capazes de flertar com o perigo num voo livre entre as nuvens, ou melhor, entre os sentimentos... Como um balão, podemos voar, podemos contemplar à vista, o por do sol, por meio da chama que nos aqueceu outrora.
Quanto mais fogo, mais eu subo em direção ao céu. Quanto mais sou aquecido, mais eu subo em direção a doce vida e os seus favos de mel.
Costumo pensar que o mesmo aquecer que faz o balão flutuar, é o mesmo aquecer que nos faz levitar quando somos envolvidos pela chama do amor.
Como balão, eu subo, subo em direção ao céu.
Com o coração aquecido, eu subo, subo em direção ao amor.
No céu, encontrarei vários balões coloridos, tão leves quanto o meu coração. No céu, encontrarei vários corações aquecidos, tão quente quanto o meu balão colorido.
E para voar
E para amar
É preciso acender a chama
É preciso deixar a chama queimar
É preciso ser leve para voar, para amar
Assim como um balão aquecido, colorido de amor...
"Pensar em motivação humana é poder ampliar os horizontes de compreensão e interpretação de mundo com consciência que um ensino de qualidade é aquele capaz de transformar uma realidade, orientando caminhos para o desenvolvimento de todas as potencialidades humanas, reconhecendo que emoções e sentimentos são fatores que influenciam esses resultados"
Marcos Antônio Lenes de Araújo, markenciano.(educador)
"O coaching motivacional é capaz de ampliar a leitura de mundo de um cidadão, promovendo melhorias em seus desempenhos, nas habilidades interpessoais e comportamentais, aumento do autoconhecimento e desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes que proporcionam a potencialização de talentos humanos na busca pela transformação dos sonhos em realidade"
Marcos Antônio Lenes de Araújo
Graduado em Recursos Humanos
"Somente aperfeiçoando o autoconhecimento é possível descobrir as suas maiores fragilidades em busca de conhecer um universo único que tem em suas raízes genéticas e em sua história de vida, o ponto de partida para compreensão das melhores estratégias de autodesenvolvimento e os caminhos assertivos para o alcance do sucesso"
MARCOS ANTÔNIO LENES DE ARAÚJO
GRADUADO EM RECURSOS HUMANOS
LICENCIADO EM MATEMÁTICA
"Lágrimas da tristeza,
gotas salgadas que caem,
como chuva fina na janela,
quando a alma em dor se consome.
São lágrimas que transbordam,
do coração que sofre em silêncio,
que escorrem pelo rosto,
e denunciam a dor por dentro.
Mas as lágrimas da tristeza,
não são em vão derramadas,
pois limpam a alma ferida,
e lavam as dores acumuladas.
E quando as lágrimas secam,
deixam a esperança florescer,
pois são o sinal de que a tristeza,
um dia vai desaparecer.
Então, deixe as lágrimas caírem,
se assim for necessário,
pois elas são a expressão sincera,
do que há de mais humano e necessário."
A Matemática dos palitos de fósforos
"Os problemas e desafios com palitos de fósforos são significativos recursos utilizados para construção de equações e funções matemáticas, relacionando a quantidade de palitos com desenhos, resultados, diagramas, tabelas ou gráficos construídos como estratégias de modelagens capazes de desenvolver o raciocínio lógico dedutivo, numa linguagem visual rica de possibilidades de compreensão e interpretação do mundo.
Marcos Antônio Lenes de Araújo, licenciado em Matemática.
Apesar de todos os sentimentos conflitantes, enigmáticos e voláteis, o amor persiste sendo a única certeza de uma mente rebelde e doentia.
Posso lhe chamar de meu homem? Talvez seja a única pergunta importante numa vida de buscas e perdas.
Um garoto não pode fazer o melhor que pode pela sua felicidade?
Na vida, nos encontramos em momentos tão complexos que qualquer apreço por si só se torna irrelevante e vazio, porém é sábio aguardar por tempos melhores. Vivemos em um ciclo de conquistas e derrotas, e a maneira de como levantamos nosso estandarte, seja ele de vencedor ou não, definirá o rumo da próxima batalha, e essa, sempre chegará.
Avante!
Hoje, gostaria de ser imortal apenas para apreciar a beleza única de seus olhos verdes em todas as manhãs, o tom rosado de sua pele, e o cheiro único que emana.
Talvez, nossa história acabe após longas e doces primaveras, mas anoto aqui que o meu eu hoje, lhe ama com a força de uma imensidão de fagulhas incandescentes de uma fogueira de inverno, e para mim, nada é mais lindo que seu sorriso, meu querido amor.
Que a vida seja doce, gentil, e amigável contigo...
Desejo toda a sorte do mundo em seus passos.
Mesmo que em um dia a fúria tome conta de todos os meus sentimentos, nada será capaz de apagar tamanha admiração por você.
Faça de tua ingratidão um pilar para ti
Faça de sua soberba pólvora em meio a um mar de chamas
Faça do teu mal caráter uma veste que te blinda
Só não espere que esse teu pilar te favoreça, te acrescente
Não espere prover, colher e apanhar boas flores
Você irá colher rosas vermelhas
Com espinhos tão afiados quanto a própria moralidade
Essa sua veste blindada não passa de muletas na qual você é sustentado por vaidade, ilusão de tua própria mente descabida.
Não temo a escuridão,
Pois dela faço parte,
Encontro a liberdade nela,
E a força que me reparte.
Não busco apenas a luz,
Mas também a escuridão,
Pois sei que ambas me formam,
São partes de minha formação.
Na escuridão encontro paz,
E também a reflexão,
E quando a luz surge ao dia,
Renovo minha direção.
Sou parte da escuridão,
E também da luz que guia,
Na união desses opostos,
Encontro minha harmonia.
Então não temo a escuridão,
Pois sei que dela sou parte,
E quando a luz vem à tona,
Me sinto forte e com arte.
Sinto-me pleno, envolto em felicidade e amor,
Um muro de paixão e êxtase me rodeia,
E no meu peito, um fogo ardente queimando.
A brasa do meu cigarro é vermelha como o mundo,
Mas o vermelho que sinto é diferente,
É a cor do amor, da paixão, da conexão,
Que une a mim e a você em perfeita união.
Eu me sinto pequeno, mas não desanimado,
Pois em meio a tantos sonhos felizes,
Eu encontro a minha maior realização:
O amor que sinto por você, sem limitação.
É uma santificação divina que nos une,
E não há reis, santos ou magos que possam superá-la,
Pois o amor é soberano e complacente,
Transformando nossas vidas em uma grande aventura.
Não há tragédia em nossos corações,
Apenas alegria, paz e felicidade,
Pois juntos, somos mais fortes,
E nada pode nos separar, em nenhuma circunstância.