Carta de Amor Distante

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Ó meu ex-amor, a sombra que já não me alcança,
Hoje a brisa que sopra é de um novo amanhã.
Houve dor, sim, mas nela encontrei a esperança,
A força que brotou de uma antiga manhã vã.
​Fui teu espelho quebrado, tua voz que silenciou,
Mas a poeira baixou, e a vista ficou clara.
Obrigado por ter me transformado, o que restou
Não é mágoa, é a coragem que em mim se declarou.
​Nesta pessoa que eu sou agora, não há vestígio
Daquelas amarras que um dia me prenderam.
O medo se foi, e cada antigo vestígio
De um tempo de trevas, meus olhos já não viram.
​Fui casulo em choro, hoje borboleta em voo,
Cruzando horizontes que jamais sonhei tocar.
A tua ausência, enfim, foi o vento que me impulsionou,
E o passado distante não mais me pode assombrar.
​Que a vida te siga e que o teu caminho seja,
Eu sigo o meu, com um brilho que só se acendeu.
Agradeço a lição que o teu adeus me legou e teja
A paz em meu peito, um amor que me renasceu.

Ó meu ex-amor, o eco doce de um adeus.
Ainda sinto o frio em certas manhãs vazias,
Um véu de fumaça que paira entre os meus
Pensamentos, tecendo as velhas melancolias.
​Tu foste a forja cruel que me moldou, é certo.
Em cada cicatriz, levo um pouco do que fui.
Transformaste-me em alguém que hoje me é incerto,
Um novo ser nascido da dor que me construiu.
​Agradeço, sim, a pessoa que agora sou,
Mais forte, mais ciente, mas também mais calada.
Em cada passo novo, a ausência que restou,
Uma canção de ninar que a alma tem guardada.
​Obrigado por ter me transformado, mas a que custo?
Nesta jornada fria, onde o brilho se apagou.
Sou a estrela que renasceu, porém, com certo susto,
Pois a chama que tu foste jamais me abandonou.
​Eu sou o paradoxo do teu partir e do meu vir,
Uma obra de arte triste, pintada em tons pastéis.
Eu sou agora o silêncio que aprendi a seguir,
Um jardim de lembranças sob chuvas e sob céus.

Amor Mortal

Ouvi um raio —
tremeu
…a alma, os cílios.

Raio contundente,
frio,
escuro,
e, ao mesmo tempo, divino!

Um gostar de sentir calafrio,
ausências e inseguranças,
frio na barriga…

Isso é amor?
(pelo menos, para mim, é.)

Insuportável a harpa angelical
dos casais tão simples:
“Oi, amor!”
“Bom dia, amor!”
“Durma bem, amor!”
Penso que morro em vida.

Uma sombra… sussurros…
Arrepios…
Fico surdo,
estático,
só admirando aquela figura
magra e gélida.

Ela se despe —
vestida de ossos pontudos!

Como não desejar sua morte?

Sobre o amor de fato

Nossos anos nunca são fáceis, sempre estamos chateados um com o outro, apesar de toda sabedoria que tenho não encontrei um jeito de fazer essa relação dar certo.

Comprovei que, quase tudo o que já foi escrito sobre o amor... é verdadeiro.
Shakespeare disse: as viagens terminam com o encontro dos apaixonados.

Que ideia mais extraordinária! Pessoalmente, nunca experimentei nada, ou algo parecido. Mas estou convencido de que Shakespeare, tenha.

Suponho que penso no amor mais do que deveria. Admira-me constantemente seu poder esmagador de alterar e definir nossas vidas.

Também foi Shakespeare quem disse que o amor é cego. Pois bem, estou seguro de que isso é verdade.

Para algumas pessoas, de forma inexplicável o amor se apaga. Para outras, o amor singelamente se vai. Mas é claro, o amor também pode existir, mesmo que só por uma noite. No entanto, existe outra classe de amor mais cruel.

Aquele que, praticamente mata suas vítimas. Chama-se "amor não vivido" e nesse tipo... Sou experiente.

A maioria das histórias de amor fala de pessoas que se apaixonam entre si, lutam e fazem de tudo para serem suporte um do outro.

Não sei o porque de não conseguimos, talvez eu seja bom em outras coisas que não tenham a ver com o amor, talvez você precise de liberdade para ser feliz.

Várias conjunturas e teses se formam na minha cabeça, nenhuma assertiva ou testada, mas, todas com uma certeza: Não sei amar.

Não sei viver o amor, ele causa dor, nos esmaga, nos faz indecisos, acordamos e dormimos de um jeito, o amor está ali do lado e não percebemos.

Amar é ser mais que amigos fiéis, é ser cúmplice, ser mansidão quando o outro é revolta, é contornar situações a favor do bem estar e isso não conseguimos.

Mesmo assim, quero lhe desejar um ano novo e que Deus haja dentro de nós pra que seja feita a nossa vontade, mas, com a permissão dEle.

Talvez eu não saiba amar, mas, mesmo assim: Eu continuo querendo um amor.

Amor hoje tive um momento de reflexão:


Parei e pensei


Te comparei com uma linda flor, mais flores 🤔🤔
Flores com o passar do tempo seca e se murcham.


Então te comparei com um lindo pássaro.
Mais pássaro 🤔🤔
Voaria e ficaria longe de mim🥹🥹🥹




Então te comparei com uma linda estrela.
Mas estrela 🤔🤔
Estrela fica no céu e eu não terra 🥹🥹🥹




Então cheguei a conclusão que você é incomparável 😍❤️🍓🔮🔮
Não por que vc seja melhor que ninguém, e sim por que ninguém é igual a você






Te amo 🔮🍓🍓❤️😍🍫👽👽🔥❤️‍🔥


Minha Crystal


De seu amor Paulo Ricardo pra Simone minha boneca 😍😍🥰😍

O amor sereno não grita nem sufoca; ele apenas é.
Manifesta-se no olhar que acolhe, no silêncio que conforta e na presença que sustenta.
É a escolha da paz em vez da ansiedade, do respeito em vez da posse, do cuidado em vez da cobrança.

Um amor que floresce no equilíbrio entre liberdade e entrega. Princesa Nádia⁠

Madrugadas de amor


E nas madrugadas de insônia, vêm-me lembranças suas, dos momentos de carinho e cumplicidade. Nossas madrugadas de amor jamais serão esquecidas; passe o tempo que for, posso até encontrar um novo amor, mas você não será esquecida. E nas memórias mais bonitas em minha mente, sempre teremos a gente no nosso ninho de amor.

Mortinhos


Estamos perdidos
Eu não sei onde estás
Caminhamos sozinhos
Num caminho para o amor e para a paz


Sei que estou vivo
Mas deixei algo para trás
Algo com valor e sentido
Foi o teu amor que tão bem me faz


Dizem que estamos escondidos
Mas como cada um foi capaz
De fugir de sorrisos tão bonitos
Que estão lá um para o outro nas horas más


Só sei que sobrevivo
Desde algum tempo para cá
Sei que sobrevives num mundo esquecido
Em que esquecemos de nos dizer olá

Quero algo que me leve ao passado. Aos sentimentos explosivos, aquele amor que curava e matava. Quero algo que me leve ao passado. Aonde havia tanta ingenuidade, tanta inocência. Quero me sentir viva outra vez, com o vigor da juventude, e o meu velho estilo emo. Com a paixão que arrebatava e tirava o meu juízo, destruindo qualquer suspiro da razão.
Quero algo que seja como foi há tanto tempo. Antes de morrer ao ponto de perder o irrecuperável. Sinto falta de ser uma explosão de sentimentos, sonhos e ideias pro futuro. Sinto falta da melancolia e da alegria ao encontrá-la. Sinto falta de como cada acorde meu soava. Era o sentimento ganhando voz na canção.
- Marcela Lobato

“Monólogo do Inescolhido - Ato II”


E se o amor não for para mim?
E se eu tiver nascido fora dessa gramática secreta que une os corpos?
Fora da partitura onde os corações se encontram em compasso?
Há quem fale que o amor é universal, mas e se houver exceções?
E se eu for uma delas?
Às vezes, penso que o amor é uma língua que não aprendi.
Vejo os outros trocarem palavras de ternura, sinais, olhares… E eu, estrangeiro, só consigo assistir, sem tradução possível.
Ninguém me escolhe porque ninguém me entende ou porque nunca houve nada em mim digno de tradução?
E, no entanto, eu amo.
Amo com uma fome que me devora, com um excesso que ninguém parece querer.
Talvez seja isso... meu amor é demais para caber em alguém.
Ou talvez não seja nada, só um engano, um reflexo de desejo mal interpretado como amor.
E se o amor não passar de invenção?
Um mito contado para que suportemos a vida, ou um truque de sobrevivência da espécie disfarçado de poesia?
Se for assim, estou duplamente condenado, porque sofro a ausência de algo que talvez nunca existiu e ainda me culpo por não ser suficiente para alcançá-lo.
Estou cansado até de esperar.
Cansado de me perguntar o que há de errado em mim.
Cansado de abrir espaço dentro do peito e vê-lo sempre vazio.
Cansado de me oferecer em silêncio, como uma prece que nunca encontra deus.
E ainda assim, continuo.
Continuo porque não sei como parar.
Porque, se largar essa esperança, não sei se sobra alguém em mim.
Talvez eu seja apenas isso... Um corpo que insiste, uma alma que suplica, um resto humano que pede ao universo aquilo que ele nunca teve a intenção de me dar.

ESPAÇO ENTRE NÓS

A curiosidade virou amizade,
E depois, um amor de verdade.
Pensamentos tão parecidos,
Corações tão bem unidos.

Ele dormia e sonhava,
Acordado, pensava:
Como podemos ser tão iguais?
Com conversas tão legais?

Ela contava sua história,
E o seu dia de glória.
Ele falava dele sim,
Mas não tão interessante assim.

Eles amavam conversar,
Ficavam horas a papear.
Mas isso já não bastava,
Estarem juntos, ele sonhava.

Entre eles, tudo é perfeito,
Só a distância é o defeito.
Mas logo criam o teletransporte,
Que vai levar do sul ao norte.

Agora ele sofre com tristeza e dor,
E pensa como viver esse amor.
Por que tinha que ser assim?
Por que ela tão longe de mim?

Mas, mesmo longe, ele decidiu lutar,
Pois o amor verdadeiro sabe esperar.
Com palavras, carinho e conexão,
Mantém viva essa paixão.

O amor perdido não se vai. Ele apenas muda de cômodo,
E passa a habitar o lado esquerdo de tudo que já foi meu.
É um fantasma gentil, mas teimoso, que encontra o seu cômodo
Na memória mais clara, na luz mais fraca que o dia teceu.
​Eu o encontro no reflexo fugaz de um espelho d'água,
Onde a tua imagem surge, trêmula, antes de quebrar-se.
É o nó na garganta que aperta e que nunca se deságua,
A doce e sombria certeza de nunca mais te encontrar-se.
​Ele não é ódio, nem raiva; é uma melancolia de seda,
Que se aninha nas dobras do tempo que não pude reter.
É a música que toca em silêncio quando a vida se arredonda
E me lembra de tudo que tínhamos e que deixamos morrer.
​Eu procuro teus traços em cada estranho que passa na rua,
E encontro apenas a prova do abismo que me separou.
A melancolia do amor perdido é a sombra que me atua,
O preço que pago por um sol que em minha vida se apagou.
​E assim vivo: entre o ontem que me afoga e o hoje que me ignora.
Amando a lembrança mais do que qualquer novo amor que possa vir.
Porque a perda, por mais que doa, me consome e me aprimora;
É a única forma que me resta de, ainda, pertencer a ti.

O despertar para vida, a clareza que faz sentido, o equilíbrio nas emoções.
O amor enriquecedor, a abundância do que é bom.
A cada novo amanhecer uma oportunidade de fazer diferente, são suas escolhas que definem o amanhã desejado.
O hoje um presente de Deus para você, um abraço sincero de luz e esperança,
Que a vida te proporcione o melhor
Que a alegria seja uma constância
Que pessoas boas façam parte desse seu caminho e que você possa brilhar no palco da vida.
Seja o ator principal, não um mero coadjuvante,
Escreva seu roteiro, conte a sua história,


Islene Souza

O amor não foi feito pra mim


(Verse 1) Nunca entendi o que era o amor, Acho que isso deve-se ao passado também. Meus olhos nunca viram a verdade, Nunca entendi por que eu era assim. Love love love Wasn't you made for me?


(Chorus) Mas foi você quem me fez sentir, E pobre de mim, que não entendi. Acho que o amor é assim, Não foi feito pra mim, E é por isso que fechei meu coração pra sempre. Uuuuh. Agora eu entendo, o tempo é um relógio confuso que não foi feito pra mim...


(Verse 2) Vou te amar até o crepúsculo, E quando não existir mais o mundo. Pois foi você, foi você que me fez sentir tudo. Então desculpa minha confusão, o amor não foi feito pra mim não, não não! Não, não não.


(Chorus) Mas foi você quem me fez sentir, E pobre de mim, que não entendi. Acho que o amor é assim, Não foi feito pra mim, E é por isso que fechei meu coração pra sempre. Agora eu entendo, o tempo é um relógio confuso que não foi feito pra mim...



(Bridge) Você me tirou do meu mundo tão sem cor, Era cinza e colorido ficou. Uma pena que eu não entendia o que era o amor. Me desculpa a confusão, uma turbulência de sensação. Sinto-me pesada e sem transmitir... Não sei me expressar, então acho que o amor não é pra mim.


(Verse 3) Talvez almas gêmeas sejam assim, Nem sempre juntas vivem, que pena, eu queria tanto. Eu não entendo minha confusão é que eu fui assim... Eu sinto tanto, queria me entregar pra ti.


(Outro) Nunca entendi o que era o amor... Acho que o amor não foi feito pra mim.

Amor vitalício.




Eu sei que você ainda se lembra da nossa história de amor,
mas preferiu jogar fora por uma aventura que você mesmo inventou.


Não nego: sinto a sua falta…
mas preciso ir embora.


Onde foi que eu errei?
Em que momento deixei de ser o que você queria?
Tentei ser o homem perfeito,
mas mesmo assim fui imperfeito para você.


E no fim,
só queria entender o que é o tal amor vitalício…


Amor vitalício?
Talvez seja apenas a mais bela ilusão....

As pessoas rezam para que Deus as abençoe, oferecendo um amor que dure a vida toda.
Mas quase nunca pedem a Ele que as ajude a se amar.
Percebi isso ao ler os livros de Rubem Alves.


Os adultos acham que sabem mais do que as crianças, por isso ensinam.
Os adultos querem avançar, progredir. Já os poetas entendem que a alma não deseja seguir adiante; ela é movida pela saudade. E ela não quer ir para frente, quer voltar para trás. Os adultos fogem da loucura da vida adulta.


Falam tanto sobre os adolescentes estarem à “flor da pele”, por se sentirem ofendidos ou tristes diante das palavras da mãe e do pai, que esquecem de ensiná-los a ser felizes. Esquecem que o remédio para a alma cansada não é o esquecimento.


Se ainda não entendeu, eu explico com calma.


Os adultos querem que os filhos sigam aquele velho ditado: “os filhos se espelham nos pais” e, com o tempo, se tornem adultos como eles.
Os adultos desejam sucesso, riqueza, status, roupas caras, carros do ano, celulares de última geração.
Os adolescentes, sejam tristes ou revoltados com a vida, pedem apenas uma coisa aos pais: que os escutem em silêncio. Não buscam remédios para tratar distúrbios mentais, depressão ou ansiedade; eles só precisam de escuta.


Os adultos muitas vezes idolatraram o dinheiro e as coisas materiais. Eu, como poeta, peço apenas uma coisa: que me devolvam tudo aquilo que me tiraram, chamado saudade.


Somos tudo aquilo que vemos.
Se você vê o mundo colorido, aprende a encará-lo com resiliência e percebe o lado bom da vida.
Se, como eu, você vê o mundo em preto e branco, percebe nuances que quase ninguém nota.


Voltando ao início: nunca vi nenhum religioso pedindo a Deus que o ajude a se amar. Às vezes, o que os adultos precisam não é ostentação, dinheiro, joias ou luxo, mas silêncio. Silêncio para escutar o que vem de dentro e, assim, compreender os adolescentes.
Os adultos são convencidos. Lembram que crianças e adolescentes não têm contas para pagar e concluem que não podem sofrer. Mas nunca pensam que a dor deles é verdadeira, causada pela ausência de uma vida adulta que os compreenda.


Assim como os mais velhos. Alguns caíram no esquecimento. Às vezes penso: foram tão difíceis ao longo da vida que todos os abandonaram? Ou será que os adultos são apenas ingratos?
Os velhinhos às vezes se parecem com crianças: veem o mundo de forma divertida, coerente e colorida. Não como os adultos, que falam muito e escutam pouco.


Eu, como poeta, devo dizer:


Vocês, adultos, fogem da loucura porque temem o presente. Se preocupam demais com coisas superficiais. Vocês não precisam de dinheiro em excesso; precisam de silêncio e escuta em abundância. E, a partir disso, poderão amar ao próximo, e finalmente amar-se.

“Quando eu encontrar o amor da minha vida, não vou precisar de cenário perfeito, nem de discursos ensaiados.
Vai ser simples… talvez na cozinha, entre uma conversa boba e um sorriso desajeitado.
Vou olhar nos olhos dela e saber: é ali que eu quero morar para sempre.
E, sem medo, vou pedir que caminhe comigo, não só em dias ensolarados, mas também nas tempestades.
Porque o amor verdadeiro não precisa de espetáculo, só de verdade.”

Reflexo Desconexo
William Contraponto


Não é por amor nem por favor,
É o medo que mantém.
Aparência moldada no pavor
De estar consigo e mais ninguém.


Rostos se dobram em disfarces,
Almas se calam no fundo.
Caminha-se em círculos e impasses,
Um vulto preso ao peso do mundo.


A verdade arde como chama,
Mas se esconde atrás da muralha.
O coração sabe o que reclama,
O corpo finge e logo falha.


Ser livre exige despir-se inteiro,
Aceitar a sombra que nos invade.
O medo é muro, frio carcereiro,
Que nega ao ser sua própria verdade.


E quando a máscara enfim cair,
Não restará nada além da essência.
Um ser cansado de fugir,
Sedento de paz, faminto de consciência.

Amor e Respeito

Amor é respeito.
É silêncio quando o outro precisa falar,
é palavra doce quando o coração quer gritar,
é presença que conforta,
mesmo quando o corpo está distante.

É olhar e entender sem precisar perguntar,
é segurar a mão quando o mundo desaba,
é esperar o tempo certo de cada emoção,
sem pressa, sem cobrança,
porque o amor verdadeiro não corre — ele floresce.

Amar é cuidar sem prender,
é estar junto e deixar o outro ser livre,
é querer o bem mesmo quando o caminho se separa,
é sorrir com o sorriso do outro
e se calar quando o silêncio fala mais alto.

Respeito é a alma do amor.
É ele quem dá base aos dias difíceis,
quem ensina que o amor não é domínio,
é parceria, é troca, é compreensão.

É saber pedir desculpas,
é ter humildade para reconhecer os erros,
é entender que ninguém é perfeito,
mas que o esforço de amar já é um milagre em si.

O amor não grita, ele conversa.
Não fere, ele cuida.
Não impõe, ele convida.
Ele é carinho no toque,
educação no olhar,
delicadeza nas atitudes pequenas
que, juntas, constroem eternidades.

Amar é plantar confiança todos os dias,
regar com gestos e paciência,
e colher o fruto do respeito —
doce, maduro e verdadeiro.

É enxergar beleza até nas imperfeições,
é rir das diferenças e celebrar o encontro,
é caminhar lado a lado,
sem que um precise se esconder na sombra do outro.

Porque o amor é luz.
E o respeito é o caminho por onde essa luz se espalha.

Quando há respeito, o amor cresce.
Quando há carinho, o mundo muda.
E quando há educação entre duas almas,
nasce algo que o tempo não apaga:
a certeza de que amar é, antes de tudo,
respeitar.

Sempre ouvi falar que família é amor e união. O que é verdade, mas é também muito mais que isso. Família é ensinamento: são os nossos pais, verdadeiros mentores, que introduzem aos seus filhos gerações de conhecimentos e plantam nos filhos as primeiras sementes da educação e da vida. São eles que nos oferecem não apenas o primeiro passo, mas as primeiras lições de vida.

Família é companheirismo, esteja ela nos gestos do pai, da mãe ou no riso cúmplice dos irmãos. É aquela presença constante que nos lembra de que nunca caminhamos sozinhos. Sabe aquela luz no fim do túnel? Pois é, são eles, que muitas vezes estão lá, iluminando os caminhos quando tudo parece escuro.

Família é alicerce, é a base firme que sustenta nossas quedas e que estarão torcendo e vibrando pelas pequenas e grandes conquistas. É o lugar onde não importa o que você tem, mas quem você é, em sua essência mais pura.

Porque no fim, família é isso e ainda mais: um porto seguro que vibra, que acolhe e que nos ensina, todos os dias, a sermos mais humanos, e lembrar quem realmente somos.

E essa, é a minha família.