Carta de Amizade Expressando seu Sentimento
Quase terminando, escrevo agora sobre o contrário da maldita gula, que e entre outros, tem como antônimo a moderação, a parcimônia e se quiser ser radical, o ato de jejuar.
Creio que o termo moderação é bem adequado para definir o contrário dessa voracidade de comer.
Assim como a desnutrição, o sobrepeso é um problema de saúde pública mundial, mas existe um problema maior ainda em relação à gula, a obesidade mórbida.
Minha esposa, gosta de assistir um programa de fatos verídicos (um reality show do canal Discovery Home & Health), aqui chamado de Kilos Mortais.
No início eu reclamava de ver os capítulos, mas depois de ver tantos, já não reclamo e entendo melhor o problema que essas pessoas sofrem.
É assustador assistir a situação de alguém que não consegue mais levantar da cama, com 300 kg ou mais, e ainda,
enxergar todo o envolvimento dos familiares, que não sabem o que fazer para ajudar ou resolver. Em alguns capítulos, a coisa chega às raias da loucura, as pessoas que estão envolvidas com o problema, ajudam aquele ser humano a engordar mais ainda, afinal de contas, são eles que levam a comida para a cama onde essa pessoa imensa, depois de tanto comer, espera a hora de sua morte, impressiona demais.
Uma coisa é certa, quem está envolvido com esse ser, acaba sofrendo algum distúrbio psicológico, e junto com ele, entram em "parafuso" emocional. Tem que ter muita estrutura para sair desse círculo vicioso.
Enfim, é um programa muito deprimente. Tudo começa pela falta de moderação, inicia-se então um ciclo vicioso (comer também é um vício), comem para se satisfazer e acabar com alguma angústia, e a medida que não se sentem satisfeitos, comem mais para tentar acabar com aquela ânsia da falta de satisfação.
Há pouco tempo, uma colega de trabalho me disse: "acho que todo mundo tem um vício qualquer".
Concordo plenamente, tem vício para tudo quanto é lado, vício em trabalhar, em não trabalhar, em malhar, em sedentarismo, em bebida alcoólica, em cigarro, em drogas, enfim, a lista é estensa.
Tem um ditado que diz: "tudo em excesso faz mal", então ser moderado em tudo é importantíssimo.
Extrapolo isso para todo os pecados capitais.
Ser moderadamente irado, lhe aproxima da paciência, ser moderadamente soberbo, vai abrir o caminho para sua humildade e assim por diante..
Só não tem como ser moderadamente avarento, se a pessoa é mão fechada não tem como ser menos "pão duro", mas isso fica para o próximo texto enfadonho do contrário dos sete pecados capitais.
Antes de terminar, faço uma ressalva para o ato de jejuar.
Quando jovem jejuei algumas vezes, achava e acho um ato penitencial fantástico, sentir no corpo o que tantas pessoas sentem nesse mundo tão desigual. Está na hora de voltar a fazer isso de vez em quando. Acho que vou jejuar amanhã!
E tenho dito...
O contrário da luxúria: a castidade.
Hoje dia é um atributo raríssimo.
Na realidade não vejo a castidade como uma qualidade e sim aceitação social.
Vejam bem, não estou querendo enaltecer a pessoa que troca de namorado(a) como quem troca de roupa, como dizem os solteiros(as), o "ficante". Temos que saber separar as etapas da vida, se bem que isso não é regra absoluta, mas ajuda.
Não sabemos disso na adolescência, mas a família tem que orientar. Se uma pessoa começa namorar muito cedo e não tem experiências com outros parceiros, casando jovem, tende a queimar uma etapa, o contrário também se aplica, ou seja, se a criatura fica trocando demais de parceiros sem conseguir amadurecer um relacionamento para casar, acaba ficando para "tio Sukita" ou titia.
Mas, no frigir dos ovos, entendo que em função da consciência humana, somos todos muito obscenos. Os seres irracionais somente se preocupam em procriar, trocando de parceiros como quem troca um prato de comida, não se importam com a beleza, que embora não tenha padrão, tem um parâmetro social. E aí está o centro da questão, o que é libertinagem para a sociedade X pode ser visto como pureza para sociedade Y. Acho até, que em função de tanta estratificação, dentro da mesma sociedade vamos ter uma muitas divergências sobre o que é ser recatado(a). Sinceramente, no meu modo de ver, é a pecado capital mais sensível e por ser um assunto sujeito à "chuvas e trovoadas" não tenho uma opinião muito forte sobre o tema. Sei que o nosso mundo muda cada vez mais rápido e o que ontem era depravação, hoje é visto como normal. E tenho dito.
Homenagem ao meu amor Veronica Bockorny, que pacientemente corrige meu português ruim, obrigado meu docinho de coco.
Morrerei engasgada de palavras
Ouvi dizer que todos os poetas
Morreram engasgados
Pensei engasgados
Morrerei escrevendo tudo .
Mas nunca será o suficiente
Sou inundada de dentro pra fora
Permeada de caos e contradições
Tão finitas quanto eternas .
Um relógio de cordas
Programado já repetição
O eu caótico frustrado
Com fleches de memória .
Inerte da história , na contra mão
Infinitas palavras deslocadas
Extraídas soberbas de me .
ODE AOS PEIXES DE VERA CRUZ
Aos peixes em solo firme eu digo:
Saltou para a terra em criatividade
Rastejou em lama em sua vitalidade
Sempre esteve comendo fora d'água comigo.
Esperançosos ao rio do futuro
Elegem anzóis ao topo da cadeia
Lembram-se e esquecem-se que já foi de aldeia
Adaptam-se milhões de anos ao muro.
Permanecem na esperança desde os antepassados
Antigos que um dia nas águas rasas nadaram
Ancestrais que todos os dias aos poucos andaram
Nas azedas poças estavam sempre adoçados.
O samba na nadadeira antes do pé!
A novidade das mãos sempre em toque
Afluentes culturais do Chuí ao Oiapoque,
Folclore, danças polonesas e arrasta-pé.
Tantas cores no manto verde e o cantar alto,
Falam como araras, e que saudade da ararinha azul
Reco-reco forte como vós do norte ao sul
Amo odiar e odeio amar este mar alto.
Vontade tenho de puxar-lhes as escamas
Comem iscas na água, comem incas no solo
Pirajuçara do bem, fisgada no no colo
Namorado nas ideologias em chamas.
Em redes antes dos coronéis
Pescas nas caravelas de Portugal
Escravidão em embarcação surreal
Repetem golpes nos futuros papéis.
Ó peixe que usa calças e é anfitrião
Simpático este cardume que agrada
Criatura gloriosa que por troca degrada
Luta lá de longe sem ver que é em vão.
Com cuidado, elevados peixes, sobreviveremos!
Brigamos, amamos, será que também sou assim?
Como os ratos de Noronha, a dor terá um fim
Cuide das águas, Linguados terrestres, pois evoluímos!
Queria escrever, mas como ?
Se meus pensamentos fogem no exato momento que tento expressa-lós.
Já se sentiram assim ? Vazios ?
Realmente inexplicável, meus pensamentos já não estão mais comigo.
Nem pra onde vão nem em quem estão eu consigo elucidar.
E enfim um pedido; quem estiver com meus pensamentos porfavor devolva-me pois preciso chorar.
Na história do Aladim, tem um dialogo entre o vilão e ele assim,
- roube o povo, e será um ladrão...
Lula e sua turma sempre fizeram isso muito bem, por isso são chamados de ladrões.
- Roube um Rei, e terá o poder...
Está claro que tem alguém querendo tirar o poder de Lula, embora se poste como amigo dele, e o trate como Rei, o Rei dos ladrões.
ALENTO
“Hay dias” que perco a poesia!
Ao ver o “triunfo das nulidades”,
As inverdades da hipocrisia,
A demagogia das servilidades,
E peço para a vida: - Alivia!
Vejo adoradores de genocidas,
Torturadores de verdades,
Carrascos das fraternidades,
Apoiadores de infanticidas,
E peço para a vida: - Abrevia!
Procuro a esperança, aflito!
Nos olhos de uma criança
Curumim, negra ou branca
E, com temperança, reflito:
- Preciso tentar mais um dia.
Sérgio Antunes de Freitas
Janeiro de 2023
jaz
Será , que há espinhos nos meus lábios
Não são macios ou suaves o bastante
Todo choro guardado
De tristeza e solidão
Serve um beijo sem paixão
A quem pertence os beijos
Que só quero da a você
Cordão maldito
Liga meu eu ao seu ser
Nada tão bom quanto parece
Meio frio , morno , seco
Aqui , lá bem ao longe
Onde o sol nunca dorme
Horizonte.
TRABALHO EM TÁXI, trás surpresa; TRAIÇÃO:
Certa vez levei uma senhora da Barra para galeão, 35 quilômetros.
A senhora me disse: vou esperar o meu marido que vem de viagem, quero fazer surpresa!
Falei, se fosse a senhora não iria. Ela perguntou, porquê? Respondi: por nada. Disse a ela, posso esperar a senhora, para não voltar vazio, o que ela concordou; esperei 1/2 hora, olhei no retrovisor, a senhora CHORANDO; o que ocorreu? O meu MARIDO E SECRETÁRIA, chegaram de mãos dadas e trocando BEIJOS, bem AGARRADINHOS, eu a trouxe sozinha e CHORANDO, serviu de lição pra ela e pode servir pra você: NÃO FAÇA SURPRESA.
inconstância
A solidão é algo extraordinário
Busca de dentro aquilo
Que você não quer encarar
Nós passos dados adiante
Solitude , ao senta-se em um banco de praça
Ao respirar fundo tomando um café no sofá
Ao ler seu livro favorito
Encostado na cama com o travesseiro
Ao acordar de manhã agradecido
Pelos dias difíceis , mas mesmo assim
Agradecido
Ver o sol com o raios tão resplandecente
Que toma por completo nossa alma
Aquecendo o coração de quem
Faz morada no gelo
Nas lágrimas nos sorrisos
O que queremos
Naquela casinha velha
Feita de madeira e capim
Encontrei a paz que necessito
Minhas poucas palavras
Nunca serão referidas como solidão
Sólida é o que todos vivem dentro da suas próprias mentes
Claro eu também tem a mente solitária
Mas eu gosto disso
Eu gosto de saber que posso está só
E mesmo assim sorrir
Além do mais fazer esforço para agradar
sempre nunca foi meu forte
Eu posto está feliz, e mais tarde triste
Posso dormir hoje amanhã nem tanto
Isso enloquece a maior parte das pessoas
Não que eu seja melhor nem diferente
Acho que eu só aprendi a entender
Somos milhares diferentes
Todos querendo a mesma palavra
Felicidade
Ninguém quer ser triste
As pessoas não sabem lidar com a tristeza
Elas querem a felicidade eterna mesmo sabendo que não é possível
Elas tem a ilusão de que um dia viveram felizes sem nenhum problema
Infelizmente eu também faço parte dessas pessoas .
Também tenho a ilusão de que viverei
Feliz para sempre.
Conta, Girassol!
Conta! Conta, Girassol!
Como ter essa cor tão bela?
- Se essa cor te fascina,
Olhe para a sua tez, Menina,
Mais linda que a minha amarela.
Conta! Conta, Girassol!
Como você gira assim?
- Eu seguro em um raio de luz,
Que nos seus olhos reluz,
E giro em torno de mim.
Canta! Canta, Girassol!
Devem ser lindos os seus trinos.
- Aprenda a ouvir com a visão
E olhar com o coração
Para escutar os sons divinos!
Sérgio Antunes de Freitas
Janeiro de 2023
A VIDA SEM O OUTRO
Vivemos nossa vida, nosso mundo, nossas rotinas, nossos passeios, nossos trabalhos, nossos estudos, fazemos compras, descartamos o lixo, usamos o ventilador, ligamos e apagamos a luz, andamos de carro, andamos de ônibus.
Ficamos ansiosos para usar uma coisa nova que compramos, ficamos contente ao chegar em casa e ver que alguém já fez os serviços domésticos.
Ao sair na rua, gostamos de dar um “tchauzinho” aos conhecidos, abraçamos os mais íntimos e até batemos um papo ali mesmo com quem mais gostamos.
A verdade é que, não notamos a importância que o outro tem! Imagine ter que passear no shopping onde lá só tivesse as lojas e nenhuma pessoa além de você, imagine trabalhar numa grande empresa sozinho desempenhando todas as funções, imagine ter que você mesmo ir descartar o lixo em um local bem distante.
Ao pegar um ônibus, precisamos por vezes que tenham outras pessoas para que a rota continue funcionando. Quando compramos algo é porque alguém confeccionou. Quando encontramos tudo limpo, é porque alguém limpou.
Agora, imagina só, viver em um mundo sozinho, sem diálogo, sem abraços, consertando o pneu do carro sozinho, plantando e cultivando seu próprio alimento.
Na realidade, é preciso refletirmos que a vida não faz sentido sem o outro, cada pessoa tem uma grande importância na nossa vida, em escala de menor ao maior, a perspectiva muda a cada realidade.
- Fabiano Oliveira.
"MAY-WAY -- (meu caminho), está expressão tem uma aplicação ampla. Planejamos ter uma vida em equilíbrio até o nosso funeral, mas não nós preocupamos com nosso TRAJETO, não procuramos um bom trabalho, não temos o hábito de cumprir com as nossas obrigações, financeiras e sociais; Economizar, pagar os nossos tributos, fazer um plano de saúde, um plano de aposentadoria, adquirir um imóvel no lugar fora da area da violência, entre outros.
Lembre-se, os dias maus batem na porta de todos, na sua não vai ser diferente. Os médicos nós ajudam a viver mais, mas não nós livram da dor, principalmente da alma, nem tampouco da morte"
Sorriso
Naquele sorriso , nascera
O que meus olhos buscavam
Naquelas gargalhadas escandalosas
Que você emitia sem timidez
Em cada curva perfeita
Nas ondulações dos seus cabelos
Me quebrei , quebrei a promessa feita
Nunca me apaixonar dinovo
Mal se esperava a hora de ver te dinovo
Seus olhos anceia os meus
Sua pele quente chamava meu nome
Eu atendia exitar
Por onde andas aquele sorriso
Aposto que sorrindo para outros olhos
Beijando outras bocas
Elogiando outros rostos
Sonhando com meus olhos e corpo.
Qual a importância do Bom Senso em nossas vidas? E o que significa senso crítico?
O bom senso é importante em nossas vidas para que paremos para pensar e analisar os vários ângulos de uma mesma situação, evitando assim julgamentos precipitados. O bom senso nada mais é do que uma analise cuidadosa das situações e dos acontecimentos em nossas vidas e na sociedade. Sem contar, que o bom senso é uma das condições para o senso crítico. Criticar por criticar todos fazem, qualquer um faz, mas a partir do momento que sua crítica vem acompanhada de uma analise mais cuidadosa, mais séria, automaticamente você já está elaborando um argumento lógico e não vitimista. Enfim, senso critico sem bom senso pode-se dizer que não existe.
ETERNAMENTE BEM E MAL.
Dependendo do lado que se estar, pontos de vista fazem todo sentido.
Durante toda a história da humanidade, aqueles que estavam à direita tiveram sempre em seu ciclo de vida a Família, Deus e Estado, para os quais deviam obediência e gratidão, em contrapartida a Esquerda sempre abominou e caminhou em direção contrária, menosprezando e negando a existência daqueles. Essa luta que se arrasta desde existencia do homem, entre o Bem e Mal, será infinita enquanto houver raça humana, derrotas e vitórias alternadas, numa constância.
O que diferencia um do outro, Bem e Mal, é que o primeiro aceita o segundo sem revanche, sem querer destruí-lo, trazendo para si e protegendo, já o Mal por sua vez tem única e exclusivamente o desejo de vingança e exterminar tudo aquilo que o Bem representa, pois se opõe aos princípios malignos. Assim, como sempre, diferente do Bem, o Mal traça seu caminho com perseguições, torturas e mortes, mesmo diante das rendições, uma vez que desconhece o Perdão.
Após o desfecho dessa guerra, o vitorioso trará para o seu lado inúmeros opositores vencidos, os quais após se questionarem sobre o que é verdade ou sobrevivência, se convencerão ou serão convencidos a seguir um novo destino, abandonando todo seu passado.
A maior vitória do Bem na face Terra se deu com a vinda de Jesus Cristo e a consagração após a sua morte, no entanto seus inimigos voltaram sedentos de sangue e destruição de tudo o que foi criado em nome de Deus. O Mal avança numa velocidade da qual a grande maioria, hoje dominada, jamais imaginou e acreditou que se tornasse realidade. E o que todos pensavam ser impossível aconteceu a vista dos olhos de todos. E a agora o que fazer diante da derrota para o mal? Os soldados da linha de frente estão sendo ou serão todos abatidos, sem perdão, mesmo com a rendição. A história será escrita com o mesmo texto, onde o povo de Deus será novamente escravisado com Deus guardado em seu coração por décadas até a chegada de um novo salvador?
FEIJOADA À MINHA MODA
Amiga Helena Sangirardi
Conforme um dia eu prometi
Onde, confesso que esqueci
E embora - perdoe - tão tarde
(Melhor do que nunca!) este poeta
Segundo manda a boa ética
Envia-lhe a receita (poética)
De sua feijoada completa.
Em atenção ao adiantado
Da hora em que abrimos o olho
O feijão deve, já catado
Nos esperar, feliz, de molho.
E a cozinheira, por respeito
À nossa mestria na arte
Já deve ter tacado peito
E preparado e posto à parte
Os elementos componentes
De um saboroso refogado
Tais: cebolas, tomates, dentes
De alho - e o que mais for azado
Tudo picado desde cedo
De feição a sempre evitar
Qualquer contato mais... vulgar
Às nossas nobres mãos de aedo
Enquanto nós, a dar uns toques
No que não nos seja a contento
Vigiaremos o cozimento
Tomando o nosso uísque on the rocks.
Uma vez cozido o feijão
(Umas quatro horas, fogo médio)
Nós, bocejando o nosso tédio
Nos chegaremos ao fogão
E em elegante curvatura:
Um pé adiante e o braço às costas
Provaremos a rica negrura
Por onde devem boiar postas
De carne-seca suculenta
Gordos paios, nédio toucinho
(Nunca orelhas de bacorinho
Que a tornam em excesso opulenta!)
E - atenção! - segredo modesto
Mas meu, no tocante à feijoada:
Uma língua fresca pelada
Posta a cozer com todo o resto.
Feito o quê, retire-se caroço
Bastante, que bem amassado
Junta-se ao belo refogado
De modo a ter-se um molho grosso
Que vai de volta ao caldeirão
No qual o poeta, em bom agouro
Deve esparzir folhas de louro
Com um gesto clássico e pagão.
Inútil dizer que, entrementes
Em chama à parte desta liça
Devem fritar, todas contentes
Lindas rodelas de lingüiça
Enquanto ao lado, em fogo brando
Desmilingüindo-se de gozo
Deve também se estar fritando
O torresminho delicioso
Em cuja gordura, de resto
(Melhor gordura nunca houve!)
Deve depois frigir a couve
Picada, em fogo alegre e presto.
Uma farofa? - tem seus dias...
Porém que seja na manteiga!
A laranja gelada, em fatias
(Seleta ou da Bahia) - e chega.
Só na última cozedura
Para levar à mesa, deixa-se
Cair um pouco da gordura
Da lingüiça na iguaria - e mexa-se.
Que prazer mais um corpo pede
Após comido um tal feijão?
- Evidentemente uma rede
E um gato para passar a mão...
Dever cumprido. Nunca é vã
A palavra de um poeta... - jamais!
Abraça-a, em Brillat-Savarin
O seu Vinicius de Moraes.
As vezes me pergunto para onde se foram minhas origens.
foram se desgastando,e fui me afastando por notar que já nao era mais importante.
Sobrevivi quando achei que não poderia Deus me levantou pois sou importante para ele agradeço por meus filhos e minha esposa que me fizeram de tudo para me levantar.
E como uma fenix resurgi das cinzas e me coloquei de pé.
Deus é fiel.
orfão
e se o sangue que corre
enviesado e esdrúxulo
por entre as minhas veias
imperceptíveis e silenciosas
não for o mesmo que o teu
é porque a memória
póstuma do pai
tão eloquente e imbecil
precisa e irredutível
acendeu a suspeita
brilhante e nítida
de que a névoa
impulsiva desvelou
a verdade de termos sido
na mentira sangrenta
irmãos.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “orfão”)
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