Carta a um Amigo Especial
Um sorriso tão lindo que cativa,
Em seu rosto sapeca e atrevido,
Um jeitinho moleca que duvido,
Sair de minha mente nesta vida.
Seu olhar de menina me ilumina,
Sua boca me pede a minha boca,
Uma vida para nós é muito pouca,
De desejo teu corpo contamina.
E meus dias estão tão demorados,
Agora que eu estamos tão distantes,
Agora que eu estou tão afastado...
Mas hoje somos mais que namorados,
Mas hoje somos mais que dois amantes,
E hoje eu me sinto mais que amado!
Um desses dias você irá gritar:
- Por que vocês não crescem e tomam jeito?
E seus filhos farão isso.
Ou dirá:
- Vão para fora e achem alguma coisa para fazer,
e não batam a porta quando saírem!
E eles farão isso.
Você arrumará o quarto dos meninos...
a colcha lisa... os brinquedos nas prateleiras.
E dirá em voz alta:
- Quero que tudo fique sempre assim!
E vai ficar.
Você vai preparar um bolo que não terá
marcas de dedos na cobertura, dizendo:
- Esse é para as visitas.
E comerá sozinha.
Você dirá:
- Quero sossego quando estiver ao telefone.
Nada de barulho! Silêncio! Ouviram?
E você o terá.
Não mais haverá toalhas sujas de macarrão,
nem plásticos sobre o sofá
para evitar marcas de sujeira.
Não mais portinholas no topo da escada
a fim de evitar quedas,
nem noites ansiosas,
por causa de um resfriado...
Imagine um batom com ponta.
Lavagem de roupa uma só vez por semana.
Não mais reuniões de pais e mestres.
Não mais acordo para levar as crianças à escola.
Ninguém para deixar o rádio ligado até o último volume.
Pense sobre isso.
Não mais beijos molhados,
misturados com mingau de aveia.
Não mais risadinhas no escuro,
não mais joelhos para serem curados.
Somente uma voz gritando:
- Por que você não cresce?
E o silêncio respondendo:
- Cresci!
Fonte Mensagens e Poemas
Deixe-me
Olhar para o horizonte
E na longitude do espaço
Enxergar um sonho constante
Deixe-me
Ter medo
Inseguranças
Incertezas
E até tristezas
Mas, deixe-me sonhar.
Deixe-me
caminhar
Nesta estrada de sonhos...
Intermináveis sonhos
Que estão na canção
da tua vida a bailar.
Deixe-me
Chegar ao final de tudo.
O coração precisa,
Apesar do medo e insegurança
Provar...
Provar que não é “Corpo escultural”
Que busca meu olhar
Neste horizonte encontrar.
Deixe-me
Na simplicidade
Ingenuidade
Provar
Que busco te amar.
SEGURANDO UM AO OUTRO
A dedicada enfermeira, sobrecarregada com tantos pacientes a atender, viu um jovem entrar no quarto e, inclinando-se sobre o paciente idoso em estado grave, disse-lhe em voz alta:
seu filho está aqui.
Com grande esforço, o velho moribundo abriu os olhos e, a seguir, fechou-os outra vez.
O jovem apertou a mão envelhecida do enfermo e sentou-se ao lado da cama.
Por toda a noite, ficou sentado ali,
segurando a mão e sussurrando palavras
de conforto ao velho homem.
Ao amanhecer, o manto escuro da morte caiu sobre o corpo cansado do enfermo.
Ele partiu com uma expressão de paz no rosto sulcado pelo tempo.
Em instantes, a equipe de funcionários do hospital encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas.
A enfermeira aproximou-se do jovem
e começou a lhe dizer palavras de conforto,
mas ele a interrompeu com uma pergunta:
quem era esse homem?
Assustada, a enfermeira respondeu:
eu achei que fosse seu pai!
Não. Não era meu pai, falou o jovem.
Eu nunca o havia visto antes.
Então, porque você não falou nada quando o anunciei para ele?
Eu percebi que ele precisava do filho
e o filho não estava aqui.
E como ele estava por demais doente para reconhecer que eu não era seu filho, resolvi segurar a sua mão para que se sentisse amparado.
Senti que ele precisava de mim.
* * *
Nesses dias em que as pessoas caminham apressadas, sempre com muitos problemas esperando solução, não têm tempo sequer para ouvir o desabafo de um coração aflito, um jovem teve olhos de ver e ouvidos de ouvir o apelo mudo de um pai no leito de dor.
É tão triste viver na solidão...
É tão triste não ter com quem contar
num leito de morte...
Se você tem um familiar enfermo, aproxime-se dele e segure firme a sua mão.
Ofereça-se para lhe fazer companhia,
ainda que por alguns minutos.
Fique em silêncio ao seu lado para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar.
Seja uma presença amiga, sincera, que proporcione segurança.
E se você não tem um familiar enfermo, agradeça a Deus por isso e faça uma visita a alguém que precisa de apoio.
Há tantos enfermos solitários precisando de um gesto qualquer de afeto para sentir que viver ainda vale a pena.
Pense nisso e procure ser a companhia de alguém que precisa de você neste exato momento.
* * *
Madre Teresa de Calcutá costumava dizer que ninguém tem que morrer sozinho.
Do mesmo modo, ninguém deve se afligir sozinho ou chorar sozinho; rir sozinho ou celebrar sozinho.
Nós fomos feitos para viajar de mãos dadas através da jornada da vida.
Há alguém pronto para segurar a sua mão hoje.
E há alguém esperando que você segure a dele.
Sem Coração.
Eu tive um coração, um dia
E não sentia nada
Eu só queria
mas não sentia.
Até que um dia senti
e tudo passou
a fazer sentido.
Fiquei somente
com o peito meio doido
meio sem jeito.
meio perdido.
Quando eu perdi
meu coração.
Eu não existia mais
só existia a dor.
Se não existe então
o que é que doía?
Porque viver sem,
doía mais que sentir.
Tenha dó de mim
Não me deixe
sem um coração assim.
Mas eu sei
nem que me devolva
esse coração
não é mais meu.
Nem que você
o jogue fora
E eu o ache
na lata do lixo
Que ele te xingue
Que ele chore.
Ele nunca mais será meu
Esse objeto perdido
Foi vendido barato
Como se fosse
somente um trapo.
Esta para demostração
Pendurado sobre
Um mastro de bandeira
Intocável
Lamentável.
Seco e retorcido
Deformado e mal tralado,
mas é um coração vivido
aceita sua dor
não aceita ser
menos do que foi.
Nem menor em seu amor.
Às vezes... Às vezes, acontece algo que divide sua vida. Há um antes e um depois. Se usar isso direito... A coisa ruim... Use-a direito e... Isso te tornará melhor. Mais forte.
Você terá algo que a maioria das pessoas não tem. Por pior que for, errada o quanto for... Essa dor pode te transformar em um homem melhor. É o que a dor faz.
(Frank Semyon)
POEMA SAPIÊNCIA DE NORDESTINO
Orgulho-me de ser nordestina, não tenho vergonha de falar, somos um povo alegre temos historia para contar, não fale mal da minha cultura tenho orgulho de ser de lá!
Só, fala mal de nordestino, quem não sabe da missa a metade, eu nunca vi um povo mais sofrido com tanta criatividade!
Nordestino não tem dinheiro, mais vive na riqueza, são tantos contos que contam que choramos de rir, o que falta em dinheiro, sobra em criatividade!
É tanta sapiência neste povo sofrido, eu não vi em outro lugar só do povo nordestino!
Coração Perverso
A Chave de um universo
guardada em um buraco negro
mantida em um cofre
trancado com um segredo
A chave que abrem portas para o futuro
estão lá,esperando o tempo passar
para poder se revelar
A chave de um segredo obscuro
la esta guardado.
em um cofre
vermelho todo ensanguentado
Esse cofre já não mais pertence ao
universo,
pertence somente aos coraçoes perversos
Pertence somente ao coração que de um
pouco de malandragem escapa uma minima dose de
sinceridade,
de um coração ferido e abatido encontra se a alma perfeita
de um amigo
Esse segredo é tamanha partilha
tendo posse dele os justos e o condenados
os certos e os incertos
os abatidos e os curados
Na primeira estrela da noite
que brilha ao lado do sol nascente
e se poe ao mesmo horário todos os dias
junto do sol poente.
É possível se observar as lembranças
de um coração perverso
cheio de escolhas obtidas pelo universo.
Eu me lembro que ainda muito jovem li as memórias de Goethe. Goethe era um sujeito que achava que nós deveríamos cumprir todas as nossas obrigações para com a sociedade. Porque nós temos de ser superiores a ela, não inferiores. Se nós consentimos que a sociedade nos marginalize e nos derrube, então nós seremos seus escravos.
Eu tinha muita amizade com o doutor Juan Alfredo César Müller. Ele era um sujeito goetheano. A ética que ele seguia era a do Goethe, baseada em três coisas: o homem deve ser digno, prestativo e bom. O dr. Müller era a encarnação dessas três coisas, era digno, prestativo e bom. Você não pode fugir das suas obrigações sociais. Claro que, às vezes, você as cumpre imperfeitamente. Mas você não pode fugir delas, porque se você fugir, você se enfraquece. E se você se enfraquece, você torna-se uma vítima inerme da pressão. Você tem de se esforçar, tentar fazer o máximo para que seja mais forte do que a pressão da sociedade, não mais fraco, jamais uma vítima.
Goethe fala de sua ética do trabalho em seu livro de memórias "Poesia e Verdade" e nas "Conversações com Goethe", escrito por seu secretário, que teve a prudência de anotar os diálogos que tinha com Goethe nas conversações do dia-a-dia e que eram jóias.
Conta-se que o jovem Tzu-Chang dirigiu-se um dia ao grande Confúcio e perguntou-lhe:
Quantas vezes deve um juiz refletir antes de sentenciar?
Respondeu Confúcio:
Uma vez hoje; dez vezes amanhã.
Assombrou-se o príncipe Tzu-Chang ao ouvir as palavras do sábio. O conceito era obscuro e enigmático.
Uma vez será suficiente, elucidou com paciência o Mestre, quando o juiz, pelo exame da causa, concluir pelo perdão. Dez vezes porém, deverá o magistrado pensar, sempre que se sentir inclinado a lavrar a sentença condenatória.
E concluiu, com sua incomparável sabedoria:
Erra, por certo, gravemente, aquele que hesita em perdoar; erra, entretanto, muito mais ainda aos olhos de Deus, aquele que condena sem hesitar.
“Assumir um cargo de liderança exige muita responsabilidade, conhecimento e um senso de intuição bem apurada, além é claro de entender e gostar de lidar com gente. Vejo muitas pessoas que assumem cargo de liderança apenas pelo status que a
nomenclatura traz, mas se esquecem de verificar se eles estão preparados para isso ou até mesmo para buscar essa qualificação.”
Meu sorriso esconde um abismo que não indico a ninguém
Minhas palavras são doces mesmo em dias frios
Quem me perguntar como estou sempre saberá a resposta
Mas quem me conhece como sou, nem me dirige a palavra sobre essa história
As brincadeiras escondem dores
Os carinhos escondem ódio
E o silêncio esconde pensamentos...
SINTO FALTA
Sinto falta de coisas que nunca tive.
Falta de carinho
Falta de um abraço
Falta de um amor que poderia ter existido
Falta de uma mão pra segurar bem forte em noites de trovoadas.
Falta de um lindo sorriso acompanhado de um brilho espetacular nos olhos
Não sinto falta de um dia ter visto você triste.
Uma vez te vi mais maravilhosa que todas as outras vezes
Nesse dia, feito um vaso de porcelana raríssimo
Manuseei em minhas mãos com toda delicadeza e carinho
E disso sinto falta
Sinto falta das coisas que gostaria de sentir e ter
Sinto falta de tudo
Mesmo sabendo que a nada tenho direito ou merecimento.
EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA
Problemas existenciais são próprios da humanidade. No entanto, o movimento filosófico existencialista, que fez emergir filosofia(s) do existencialismo, só ocorreu após a Segunda Guerra Mundial (1945) porque a Europa se encontrava no caos, com todos perplexos e descrentes dos tradicionais valores burgueses, com necessidade de superar esses valores através de um novo estilo de vida, que ficou caracterizado, de forma arbitrária, como “existencialista”, sendo, portanto, caricaturado pela aparência descuidada e não higiênica; pelos cabelos desalinhados; pela oposição ao moralismo, às normas sociais, à demagogia; pela exibição de um modo de vida sombrio, amargo, melancólico, entre outros adjetivos similares. O movimento hippie foi considerado um dos exemplos do estilo de vida existencialista, da filosofia existencialista defendida por Jean-Paul Sartre, que foi criticado inclusive por brasileiros ilustres, como Tristão de Athayde, e católicos que acreditavam que esta corrente de pensamento ameaçava a fé cristã.
Nos anos sessenta e na primeira metade dos anos setenta conheci este estilo de vida, aproximei-me um pouco dele, mas como não deixei completamente de lado as tradições burguesas, porque embora tenha continuado trabalhando para sobreviver e estudando, acreditava que através do diploma teria uma vida melhor, quer dizer, uma vida burguesa ou uma vida de burguesa.
É verdade! Com o tão sonhado diploma, com letra maiúscula, tive acesso a concurso público, horários definidos verticalmente e salário bem razoável para quem pensava que era livre. As consequências: um estilo de vida próximo do burguês, com direito a carro zero, apartamento alugado porém mobiliado, viagens e lazer. Esse “estilo” ficou mais “certinho” com os valores embutidos no casamento, no nascimento e acompanhamento dos filhos e, especialmente, no tipo de trabalho que fazia: cuidar de gente. Não deixou de ser um “enquadramento” no estilo “normal” da classe média brasileira. Com isto, adeus ou até breve àquela filosofia, vã filosofia.
Mas, lá no “fundo” do meu ser, na sua essência, aquele que ficou para trás era o meu mundo, especialmente pela liberdade que ele proporcionava tanto no meu imaginário quanto no concreto da minha existência.
O tempo passou, e muito, mas o existencialismo continuou “passeando” no meu imaginário e no meu cotidiano pois tudo que vivia obviamente tinha a ver com existência, com a minha existência, com a existência de outras pessoas, de todas as pessoas! Ainda hoje, na solidão em que vivo, me “pego”, às vezes, pensando/falando que gosto de conversar sobre assuntos existenciais, aqueles que tratam da existência humana, do que mostramos na vida afora, e da sua contraparte, a essência, aquilo que é, do jeito que é. Fico a pensar: a essência é a essência. Dificilmente a perdemos por completo mesmo quando desviamos, como foi o meu caso, do caminho que eu vinha construindo desde criança: um caminho cujas fronteiras eram ilimitadas.
Nesse período da minha vida, eu já sabia que cada um tem a sua vida, o seu caminho, a sua existência e a sua essência. Lutei pelo meu do jeito que foi possível! Ainda adolescente, mesmo contra as ideias do meu pai de que uma garota deveria aprender “prendas domésticas”, saí de uma cidade do interior da Bahia e fui fazer o segundo grau (atual ensino médio) na Capital (Salvador). Assim, antes mesmo de ouvir falar em Kierkegaard, já sabia/sentia que havia vários tipos de existencialismo sem mesmo saber o que este termo significava. Muito mais tarde, só no mestrado e, principalmente, no doutorado, fiquei conhecendo o pensamento de alguns filósofos e deste que confirmou para mim que há sim diferentes tipos de existencialismo uma vez que cada pessoa tem uma visão individual das questões humanas, que cada ser humano tem uma experiência singular de vida.
Do segundo grau à vida como docente universitária, estive engajada em movimentos sociais-políticos, de modo que o coletivo superou o individual mas, por sorte, não perdi este de vista embora o tenha minimizado, quem sabe, o esquecido num canto pois esta é uma questão ainda não resolvida. Aliás, são tantas as questões não resolvidas: de onde vim? Para onde vou? O que tenho feito e o que está por fazer? Por que isto ou aquilo não deu certo? Existe certo e/ou errado? Qual o sentido da minha existência? Por que tamanha insatisfação/inquietude? Tantas e tantas outras... A solidão contribui, e muito, para a emergência de questionamentos desta natureza. Será/seria uma herança do modo de vida na infância e na adolescência, como aconteceu com Kierkegaard?
Quando mais jovem era mais presa à objetividade, chegando, inclusive, a me debruçar sobre filósofos materialistas. Talvez porque fosse mais fácil me apropriar do concreto ou me desapegar dele. Quem sabe não ter sido essa a opção para fugir da subjetividade, ou melhor, da realidade? Realidade versus subjetividade? Subjetividade versus realidade? Complexo demais para mim!
Sempre há uma saída mas a que encontrei para chegar à compreensão, mesmo tênue, da subjetividade, foi por demais dolorida, decorrente de muitas perdas imateriais. Mas era preciso acreditar no que não se vê! Eu tinha/tenho necessidade de Encontrá-lo. Primeiro, é preciso ter a fé que tudo suplanta e que se encontra acima da razão mesmo que esta continue orientando algumas das minhas/nossas ações. Fiz uma longa peregrinação em busca desta fé. Caminhei por montanhas, vales, atravessei riachos, conheci pessoas de fé, vivi momentos de fé, mas não sei, ainda, se sou uma mulher de fé. Só sei que ter fé, ser um homem ou uma mulher de fé, não é fácil! Continuo procurando esta fé em toda parte: fora e dentro do meu eu mas quando e como saberei que a encontrei? A subjetividade traz questões que só a fé é capaz de resolver. No entanto, como isto é possível já que a fé é subjetiva? Olhe eu de novo me encontrando com Kierkegaard, para quem a fé é a maior paixão do homem, para quem Deus é a única fonte capaz de tornar o homem plenamente realizado.
É, para quem não tem “certezas” como eu e que sente uma necessidade imensa de encontrar a fé que tudo suplanta, só resta continuar caminhando, vivendo a existência, experimentando a sua essência, a minha essência, a essência humana.
COMENTÁRIOS SOBRE O TEXTO EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA (De Marina Lemos para Delva Brito)
Adorei o texto!
Fazer uma autobiografia é uma forma de se conhecer melhor e, a partir daí, tomar consciência de algumas coisas...
Muito legal!
Acredito que não vamos em busca da nossa essência. Ela se apresenta a cada momento. Então, tento buscar a consciência de mim, do que estou sentindo a cada momento, independente do outro ou do ambiente (apesar de sabermos que é impossível não sermos influenciados pelo ambiente), ver o que me faz bem, e, a partir daí, fazer as minhas escolhas de modo que me aproxime do meu ser naquele momento. Assim, sou feliz a cada momento, e, em outros em que não consigo, aprendo com os erros. Faço o que me faz bem.
O existencialismo coloca que somos responsáveis pelas nossas escolhas, a cada momento, mesmo que aconteçam tragédias, pois o que decidimos e o que fazemos com o que acontece conosco também é uma escolha. Daí, a importância de estarmos conscientes, a cada momento, para fazermos escolhas conscientes. Há uma frase bem legal no âmbito da Gestalt-terapia: não importa o que acontece com a gente e sim o que fazemos com o que acontece com a gente.
Acho que você não se perdeu no meio de sua vida mas que está em processo de evolução, como qualquer ser humano. É apenas um caminho, um processo de crescimento. Temos sempre a impressão de que não éramos nós naquele momento ou que não estávamos livres naquele momento! São apenas momentos, somos nós a cada momento, expressamos nosso ser diferente a cada momento, talvez por isto não nos reconheçamos, muitas vezes, no passado. Hoje, temos consciência diferente, mais maturidade, e achamos que, no passado, éramos diferentes! Somos nós a cada momento.
Acho que a fé também não se busca. Está em nós. Precisamos nos conectar com ela. Acho que o contato com a fé é muito individual. O que é fé para mim não é para outra pessoa! Primeiro, é preciso perguntar o que penso da fé e, depois, como eu, na minha maneira de ser, me sinto melhor ao me conectar com ela (por exemplo, quando fico na natureza sinto-me mais perto da harmonia e da boa energia; quando pinto, medito...). Com angústia, insatisfação, ansiedade, com estes sentimentos, deve ser difícil! A primeira coisa é harmonia, tranquilidade e paz. Acho que só a encontramos quando perdoamos e aceitamos (não de forma cômoda). Então: aceitar, perdoar e liberar!
EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA
(Por Delva Brito para Marina Alves Lemos)
Gostei muito dos seus comentários, especialmente por ser uma psicóloga, especialista em Gestalt-terapia, que está conectada com o existencialismo.
No entanto, gostaria que (re)visitasse como trato fé, não qualquer fé mas aquela que tudo suplanta e que abordo em outro texto, “Aprofundando a fé no Caminho de Santiago de Compostela”.
Quanto à questão “essência versus existência”, concordo que a essência é a essência. Ela está lá. Mesmo que ocorram muitas mudanças profundas numa vida, ela está lá podendo vir à tona ou não...
Você é ainda muito jovem mas sei que me compreende e que, assim como eu, escreve o que sente, o que emerge do coração. No entanto, lembro os cuidados com interpretações. Já até falamos sobre os “perigos” de interpretar o “outro”. Cada interpretação é uma interpretação e interpretar o interpretado é, ainda, mais complexo. A realidade é mais dinâmica do que a nossa capacidade de interpretá-la. O que se escreve agora, quando lido no futuro, é passado!
Continuo colocando no papel outros sentimentos/pensamentos. Ah! Quanto atraso! Depois, no computador com direito a micro, monitor, teclado, mouse, som, impressora separada de scaner, internet fixa. Que horror! Ah! Quebrou quase tudo ou tudo! Graças ao “salitre”. Que bom! Era “pesado” demais para quem vive p´rá lá e p´rá cá, às vezes levada pelo vento ou “empurrada” pois, com carro velho, embora não seja vermelho, isto é bem merecido para quem se arrisca tanto como eu. Existência? Essência? Estão aí...
Na existência é assim mesmo. Veja: agora, tudo um pouco mais moderno: note book, face book, msn etc. Bem mais fácil para socializar o que se escreve mesmo sabendo que a escrita é estática. Nela, o diálogo fica complicado. Restam sempre questões pendentes que, algumas vezes, são reveladas por escrito desde que se tenha a paciência necessária para esperar o retorno de respostas ou de novas questões, como o que aconteceu entre nós, nesta comunicação.
Minha filha querida, minha “pupila”, se assim posso chamá-la, valeu mesmo!
Contudo, quando diz que para a Gestalt-terapia: “não importa o que acontece com a gente e sim o que fazemos do que acontece com a gente”, quero apenas sugerir que não deixe o autor anônimo pois sei que sabe que esta “filosofia” se origina em Nietzsche: biografia de uma tragédia - “[...] A primeira natureza é aquilo que fizeram conosco, o que nos foi imposto e o que encontramos em nós mesmos e ao redor de nós [...] A segunda natureza é o que fazemos com isso tudo.”
________Notas escritas entre 2010 e 2011.
"O louco, o amor e a flor"
Vi um louco na rua e lhe perguntei sobre o amor.
O louco era tão louco, falou que amor é igual a uma flor
Bonita, elegante, atraente, mas não vive fora do chão onde alguém um dia a plantou.
Tem que cuidar, tem que ser regada todos os dias, cada manhã.
Senão ela murcha
Perde a beleza
Fica sem cheiro
Ele disse que planta e zela o amor igual se plantar com carinho a linda flor.
Para colher as admirações e a paixão desejadas pela caminho.
Bem-vindo, fevereiro
Um novo mês se inicia, e com ele a esperança de dias melhores. Ainda não sei o que me espera lá na frente, mas tenho a certeza de que Deus já preparou tudo do melhor jeito, e tudo acontecerá no tempo Dele. Então, só me resta ter calma e esperar por suas bênçãos. Afinal, Ele nunca nos abandona, apenas faz tudo na hora certa. Confie!
-Amor Platônico-
O amor platônico pode começar por uma amizade, ou simplesmente por um olhar.
Amores platônicos são divertidos no começo, mas depois de um tempo a pessoa pode acabar se iludindo.
Quando isso acontece, esse amor deixa de ser tão divertido e passa a ser dolorido.
Você passa horas pensando na pessoa, se iludindo cada vez mais, tendo esperanças de algo possa acontecer entre ambos.
Sente saudades (muitas), chora pelos motivos mais bobos, e odeia a pessoa pelo fato de ela não corresponder o amor que você sente.
Mesmo que esse, nem saiba o que você sente por ele(a).
Quando ela lhe dá atenção, pela mínima que seja, você deixa de odiá-la e passa a ama-la novamente.
Por que todos sabemos que do ódio pro amor é somente um passo.
Se ele lhe abraça, ou faz algum tipo de contato físico, você derrete. E passa a achar que ele sente algo (Mais ilusão).
Mas isso muda novamente quando ele faz algo que a deixa com ciúmes, ou quando ele deixa de te dar atenção (mesmo que só por algumas horas).
Assim, você fica na dúvida, iludida. Chora, fica depressiva, achando que ninguém gosta de você e etc.
Começa a pensar, "Será que vale a pena chorar por alguém que mal sabe que você existe? Não. Mas então, se não vale, porque insistir?".
Daí você começa a dizer, tentar convencer a si mesma que não vai mais pensar na determinada pessoa, que não falará mais um simples "oi" ou sorrir quando a vê-la. E você fica determinada a fazer isso, mas no segundo em que você vê de novo seu amor platônico, tudo isso se dissipa, mesmo que você tente e consiga ficar sem contato por certo período de tempo. O sentimento volta. E aquele "ciclozinho" acontece novamente: Olhares, sorrisos, contato, ilusão, choros, ódio, amor , ódio, falta de contato breve, olhares...E por aí vai.
Infelizmente (ou não) o amor platônico só acaba quando encontramos alguém bem melhor, que nos aprecie do mesmo jeito que nós os apreciamos.
E isso pode demorar muito tempo. Enquanto esperamos temos que viver com as dores e as alegrias de se ter um "Amor Platônico".
Claro, pode acontecer desse amor platônico não ser platônico e você ser correspondida. Mas pra isso, você tem que insistir, correr atrás e esperar que o destino junte os dois. Afinal, o que tiver de ser, será.
Podeira lhe escrever a poesia mais linda que um poeta já escreveu,
Poderia lhe dar a flor mais bonita e a mais perfumada do jardim,
Poderia lhe mostrar o mais belo amanhecer, e ficar ao seu lado pra te mostra o pôr do sol,
Poderiaamos contar juntos as estrelas cadentes,
Desejaria ficar rico pra te dar as mais lindas jóias,
Poderia te ver dormir, e te cantaria um canção de ninar,
Poderia enxugar tuas lágrimas, e faria o possível para que não chorasse mais,
Poderia te ouvir com toda atenção,
Poderia te contar uma piada só pra ver o teu sorriso,
Poderia te ligar de madrugada pra dizer que tenho saudades e dizer o quanto te amo
Mesmo tendo passado o dia inteiro juntos,
Te escreveira uma canção para mostrar minha admiração,
Sonharia com você para dormir bem,
Te daria meu singelo amor para ficar bem....
Eu quero você
Eu quero você me dando um beijo
Olhando-me e sonhando
Eu quero você me beijando no ouvido
Falando baixinho te amo
Fazendo-me sonhar
Eu quero você me tirando do espaço
Dando-me um abraço
Roubando-me um suspiro
Eu quero você para deitar em seu colo
Despertar o desejo de te dar um beijo
Esquecer o que é direito
Eu quero você para te olhar pertinho
Beijar-te sem censura
Levar-te a loucura
Eu quero você brigando comigo se eu te corto
Um pouquinho ou te chamo atenção
Eu quero você para morder de mancinho
A me fazer um carinho
A me fazer flutuar
Eu quero você para afagar meu cabelo
Descobrir o que penso
Ser um pouco de mim.
Eu quero você
todinho para
mim.
Me apaixonei...
Foi em um simples olhar á um desconhecido,
Que me apaixonei...
Foi uma coisa mágica, incrivelmente linda de se sentir. O incrível mesmo foi que sentimos a mesma coisa, no mesmo instante,
E levamos esse sentimento com nos por algum bom tempo.
Cada um de nós com suas duvidas e desconfianças,
Cada um de nós aumentando mais o sentimento que havia dentro de si!
Várias pessoas se passaram no nosso caminho,
Mas nada fazia com que não lembrássemos daquela troca de olhar, no corredor escuro da escola.
Acho que a frase que define esse intervalo durante a troca de olhares e nós assumirmos esse sentimento, é a seguinte:
“Sempre gostei de ti”.
Pensar que perdemos tanto tempo assim, mas eu não diria que foram tempos perdidos, pois,
Se tivéssemos nos envolvido mais aquela vez, talvez,
Hoje,
Não estaríamos vivendo esse momento maravilhoso.
A certeza de hoje é só uma,
Daqui a alguns longos anos, farei outro poema, contando outro fato importante da nossa linda história de amor.
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