Carta a um Amigo Especial
_______ Carta para Catarina
Querida e amada netinha Catarina - minha flor!
Aproxima-se o dia do meu retorno a minha casa - a casa da vovó. Depois dessa longa e deliciosa temporada em seu agradável e aconchegante lar, aqui em Birmingham-UK, volto, sentindo-me impotente diante da distância que vai nos separar...
Já estou sofrendo só de pensar em arrumar as malas, separar- me de sua mamãe, de seu papai - nem imagina o que meu coração já experimenta pensando que, em breve, irei separar-me, temporariamente, de você - meu anjo encantado e cheio de deliciosos trejeitos…
Como me prevenir da tristeza da despedida? Como não sentir falta de você, uma criança tão esperta, carinhosa, interativa e especial em seus tão poucos 17 meses? Cheia de sapequice, peraltice e tão curiosa sobre as manifestações das pessoas a sua volta!
Como não sentir falta da suas mãozinhas quentinhas e, às vezes, tão geladas, tocando meu rosto para me acordar de manhãzinha.
E mandando-me beijos com seus olhinhos espertos, piscando, fazendo aquele charminho que é a sua marca, com um sorriso dissimulado, por baixo da chupeta, para conseguir o que quer?
E ver você carregando livros escorregando pelos seus minúsculos braços - ou os arrastando casa afora, porque é o que mais adora fazer o dia inteiro.
E a farra que faz quando vê a mamãe chegar, sabendo que ela carrega sua garrafinha de leite ambulante?
E o ‘nhammnhamnham’ para as comidinhas e as frutas que gosta - os verdinhos que adora - pepino, alface, brócolos… O tomate o queijo… as cerejas e as mexericas... hummmm!!!
E o brilho do olhar quando ganha livros e brinquedos novos;
E a alegria de atender às chamadas do Whatsapp da bisa Ivone, das tivós e dos tivôs;
A paixão com o seu papai que você chama de ‘Déddo’, quando fala que é hora do banho;
A euforia gostosa quando a gente te chama para passear - um momento surreal - você correndo para escolher a roupinha, os sapatos - pura alegria e contentamento! Mas não gosta dos laços que a vovó tanto adora! Ohhhhh!!!
A felicidade de ver o verde da grama dos parques, os brinquedos dos parquinhos - a gangorra, o escorregador e os ‘auaus’ correndo pelas gramas, e vc querendo ir atrás - é muita energia! Contamina a gente.
E quando você quer o tablet ou o celular para ver os seus desenhos preferidos ou ouvir as músicas que mais gosta, engostosando-se no colo do vovô Cláudio?
Ah!!! Um gosto muito eclético, porque não é somente cirandinhas de criança, mas Elton John (tão apaixonada com o vídeo da propaganda dos avestruzes querendo voar), Mick Jager, Leon Russel, John Denver ou Gilberto Gil - ele as seleciona com capricho, para que você possa conhecer músicas de qualidade…
(Músicas que, quando ouve, larga tudo, onde estiver, e corre para assistir os vídeos, bem de pertinho).
Ah!!! Mas o que mais me encanta e emociona é saber que você, com tão pouca idade, ama ouvir estórias infantis e músicas Clássicas (Andréa Bocelli e Sarah Brighton, Plácido Domingos, David Gareth - Viva la vida do Coldplay - que nem a vovó). Só mesmo você!!!
E, como prometi a sua mãe, em resposta ao bilhete que ela me enviou pelo Face, no Dia das Mães, viemos passar um tempo aqui na Inglaterra, para matarmos a saudade dessa família que tanto amamos e curtirmos um pouco o turismo criativo.
Viajar pelos típicos recantos ingleses (amei conhecer Chipping Campden, Buford e lindos castelos nas cercanias, bem como o País de Gales). Um sonho viajar pelo Velho Mundo… Fizemos tudo isso eu, você e nossa pequena família. Adoramos conhecer tantos lugares maravilhosos, com você se comportando lindamente - a melhor companhia para os nossos brindes em várias cidades dos oito países que visitamos. Somente em um dia passamos por 4 deles. E você lá, sem reclamar nadica de nada. Bela garota!!! Visitamos minha amiga Aida e Abel, em Portugal e você deu um show de bom comportamento e sociabilidade...
Como prometi, treinei muito para lhe contar estórias infantis, mas você tem tantos livros lindos, que nem tive que me esforçar muito para agradá-la e, de quebra, conheci a estória do Grufallo - que não existia na época da sua titia Lulu e da sua mamãe.
É fantástico ver você interagindo com a cultura, já participando, feliz e disciplinada, do teatro que seus pais, Gelson e Lorena, fazem, com propriedade, para contar a deliciosa estória do Gruffalo - tão lindo ver vocês três!!! Isso não tem preço!
Realizei meu desejo de poder niná-la em meus braços, cantarolando nossas cantigas de dormir preferidas (e tantas doideiras que a vovó inventa para você relaxar e dormir) e de amanhecer com você sob os edredons ouvindo as estorinhas que tanto gosta! E são tantas!!!
Não obstante, voltarei tranquila porque sei que ficará mais crescida e independente, como sempre esteve - adaptada, feliz e amada em seu abençoado lar…
E porque também sei que, nesses dois meses que aqui estivemos, Cláudio e eu colaboramos muito com o seu crescimento, com o seu desenvolvimento cognitivo e participamos da sua crescente agilidade em resolver seus probleminhas do dia a dia… Como você amadureceu! E como você cresceu em tão poucos dias - tão boa menina, alegre, companheira e feliz. Você é uma bebê muito inteligente. Somente vendo-a com os dedinhos deslizando sobre as telinhas do celular e do tablet, já escolhendo joguinhos, que até eu acho complicados e difíceis … isso me arrepia, sempre! Surreal!
Deus te abençoe, minha neta querida e mais que amada - fique bem… colabore sempre com seus pais, para que cresça bem criada e saudável. Desejo que seus muitos sonhos sejam grandes, assim como você, que já pensa e vê com os olhos do futuro - parece ter vindo de outro planeta.
Um dia desses a gente se encontra de novo, em qualquer parada, em outros aeroportos, como tem sido até então. Penso que nem vou reconhecê-la, pois, bebês se desenvolvem tão rapidamente… E você, meu pingo de gente, é tão sabida e esperta… sempre irá me surpreender.
Mil beijos, incontáveis abraços e todos os aconchegos do mundo.
Te amo. Te amo. E te amo!
Dizer TE AMO nunca será o bastante… Sempre irei querer amá-la mais e mais e muito mais!
______ Com carinho e muito amor, Vovó Delza, Birmingham-UK, 21 de Ago de 2017
P.S. Parabéns! Hoje é seu ‘mesversário’. Deus te guie, ilumine, acompanhe e te proteja!!! Amém!
__________________ DelzaMarques
Carta à Minha Doce Humanidade
Linda de riso despretensioso,
E dona do meu coração e das chaves perdidas,
Tua luz é um verso meio torto
Que mesmo assim que és dança na vida.
És "lindona" por ser perfeita,
Porque aceitas até a chuva no piquenique:
Sorri, quando a sopa queima,
Encontras poesia onde ninguém procura. Simplesmente por ser...
Teus olhos guardam histórias não contadas...
Algumas tristes, outras cheias de asa.
E mesmo assim abrem janelas
Para o sol da manhã que te abraça.
Não me dispensas? Nem eu a ti.
Somos dois mapas desenhados à mão:
Às vezes perdemos o caminho,
Mas achamos estrelas no mesmo chão.
Esta paixão não é um conto de fadas,
É terra molhada depois da chuva, rara...
Frágil, real, cheia de raízes,
Onde até as pedras aprendem a amar.
Então segue, minha dona, do abraço apertado, do beijo maravilhoso..
"Linda" que esquece o guarda-chuva no armário,
"Lindona" que conversa com plantas murchas...
Porto seguro de imperfeições ternas...
Carta em Versos à querida Inês
Querida Inês, receba estas linhas,
que atravessam distância e solidão,
trazendo-te a nova que ilumina:
erguemos no campo a nossa Revolução.
No Seival, o aço cantou com furor,
entre lanças, clarins e poeira do chão,
mas floresciam também — como em flor —
os corações que sonhavam liberdade e paixão.
Veio Tavares com marcha altaneira,
como quem julga a guerra uma dança,
mas encontrou na pampa inteira
o brio de homens que não perdem a esperança.
Neto, em fulgor, ergueu sua espada,
refletindo o sol nas manhãs da campanha,
e ao brado “À carga!”, a tropa inflamava,
como quem dança na chama que arranha.
O combate oscilou como fogo no vento,
mas o destino soprou-nos vitória:
o cavalo de Tavares quebrou-lhe o alento,
e a coragem dos nossos gravou-se na história.
Depois, sob as estrelas em lume,
quando o silêncio abraçava a planura,
acesa ficou a centelha que resume
o sonho da pátria, tão firme e tão pura.
Neto hesitou, fiel ao Bento
mas o mate aqueceu-lhe a razão,
e a voz firme soou como alarde:
“Sejamos República! Que assim seja a Nação!”
No Jaguarão, rio calmo e estreito,
com matas de um lado, coxilhas além,
ergueu-se aclamado, no brio perfeito,
General de uma causa que a todos convém.
Ah, Inês, não de tinta, mas de sangue e bravura,
se ergueu esta pátria em nascentes auroras,
e entre batalhas, guardo a ternura
de escrever-te meu amor nestas horas.
Sou teu Manoel, fiel combatente,
que no campo e na vida jamais te esqueceu,
pois além da vitória, trago presente:
a República é nossa — e meu coração é teu.
Manoel Lucas de Oliveira, 14 setembro de 1836
POEMA CARTA A INES
Autor - Renato Jaguarão.
Poema - Carta de Carlos Barbosa.
Querido irmão José,
Escrevo-te aqui do solo sagrado da nossa fronteira, onde tiveste o privilégio de nascer — graça que não me foi dada, embora me sinta jaguarense de alma e coração. Hoje recebi, com grande preocupação, a medida tomada por Vargas de dissolver todos os parlamentos; sei da tua atuação como deputado na nossa Capital do Brasil, cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, e imagino o que estás a sentir neste momento.
Somos republicanos, meu caríssimo irmão, e a liberdade nos norteia. Nestes dias lembro tanto da nossa infância nos campos de Jaguarão, quando nossa mãe Maria e nosso pai Antônio contavam as histórias da revolução à beira do fogo de chão, falando do nosso avô Manoel e do nosso tio-avô Bento. Lembro que todas essas histórias mais tarde vim a dividir com meu mestre José Francisco Diana.
Antes que me esqueça: sinto saudades da cunhada Arlinda e da bela Maria. Não pude ir ao casamento dela com o Luiz, e sempre me cobro por esse impedimento — coisas de política e compromissos que, ao colocarmos à frente de tudo, muitas vezes nos causam remorso. Mas, como estava a escrever, são muitas recordações. Ainda me lembro de ti pequenote, guri tentando montar nas ovelhas, e eu naquela época com as malas prontas para cumprir a vontade dos nossos pais e ir estudar no Rio de Janeiro. Não foi fácil, meu querido irmão: o Colégio Dom Pedro II era enorme, mas não maior que a faculdade de Medicina. Lembra-te que foram quase dez anos na capital da nossa República Federativa para finalmente realizar meu sonho de conhecer Paris — e lá passei longos quatro anos.
Como bem sabes, também era um sonho voltar para nossa Jaguarão e aqui exercer tudo o que aprendera. A sorte me sorriu quando tive o privilégio de conhecer meu grande amor, Carolina. Tivemos uma vida repleta de aventuras e, naturalmente, momentos de sofrimento com a perda de alguns de nossos amados filhos — dor amenizada pelo amor de Euribíades, Eudóxia e Branca.
Querido irmão, ao leres esta carta deves perguntar-te por que hoje me mostro tão narrativo e saudosista: a vida passou tão rápido. A política, depois de 1882, quando fundei o partido republicano em Jaguarão, nunca mais se apartou de mim. Veio o mandato na Câmara — onde jamais se pensara em um republicano — depois fui deputado da província e, para completar, participei como constituinte naquele ano de 1891. Depois veio o Júlio, como primeiro presidente constitucional do Rio Grande; quase me obrigou a aceitar sua imposição para eu ser seu vice-presidente. Tu conheceste o Júlio: não aceitava recusas e era deveras convincente. E assim tive de me desdobrar entre a Vice-Presidência e a presidência da Assembleia dos Representantes do Estado. Lembra-te que, em virtude disso, recusei disputar uma vaga ao Senado — por nossos ideais republicanos, meu querido irmão.
O que parecia inimaginável aconteceu: tu muitas vezes me disseste que era um caminho natural — e lá estava eu, presidente do Estado do Rio Grande do Sul, com larga margem de vantagem, três vezes mais votos que o meu oponente. E olha que sequer andei pelas outras querências de São Pedro; fiz-me vitorioso sem sair da nossa fronteira.
Por fim, acho que tudo valeu a pena, e consegui fazer muitas coisas. Tu, que por muitas vezes estiveste à frente de governos, sabes que os desafios eram grandes. Dei início à obra do Palácio Piratini; pude homenagear meu amigo Júlio erguendo-lhe um monumento; realizei a obra do cais do porto em Porto Alegre; ajudei a nossa Faculdade de Medicina; criei a colônia de Erechim e finalmente elevei a vila de Caxias à categoria de cidade; ratifiquei as questões da fronteira com o Uruguai; fui incansável nas questões agrícolas e pecuárias e tratei da saúde com todo o meu conhecimento.
Mas, depois de tantos feitos, meu irmão, precisava voltar para a minha terra de coração, e entreguei o governo ao Borges e vim para a fronteira. Lembras quando te disse que iria descansar e voltar ao meu ofício de medicina? Tu duvidaste — e hoje sabemos que tinhas razão: não deram nem seis anos de descanso e a política me reencontrou, para cumprir aquilo de que havia declinado anteriormente por motivos republicanos. Lá fui eu para o Senado Federal. Foram dez anos na Câmara Alta, mas minha saúde convenceu-me, mais uma vez, a voltar para nossa terra.
Depois de todas estas linhas, saberás a razão da minha carta repleta de saudades e lembranças: tua querida cunhada, que tanto te admirava, fez sua passagem, deixando meu coração com um vazio enorme — foi-se minha Carolina. E eu estou aqui, na terra onde tu nasceste, à espera da minha vez para ir ao encontro dela.
Abraços do teu querido irmão,
Carlos.
Autor Renato Jaguarão.
A Carta
Era uma carta simples
Escrita a mão
Caneta azul e vermelha
Em uma folha de caderno
Mas era tão rica
Seu conteúdo surpreendente
Era ela como remetente
Palavras limpas
Lidas na base do choro,
Repreendido por um público,
De um apaixonado
Desolado
Fora pisado e retalhado
Mas nada lhe abate
Deste grande descarte
O apaixonado recebe a carta
A Remetente fica em espera
E o amor aprisionado num baú
Apaixonado não sabe o que faz
Não sabe o que pensa
Só lhe escorre lágrimas
Pelo seu rosto
Receio, medo...
De novo?
Quantas vezes
este apaixonado
teve o coração partido
por amar o mesmo alguém
que não sabia lhe amar
ou não sabia que amava
Mas pela carta
Este alguém,
a Remetente,
declara que ama
E este destinatário
Nunca lhe deixou de amar
Escondia este amor sofrido
para talvez não sofrer...
Correspondência
Foi quando abriu a carta que eu te mandei
Foi quando esperou ansiosamente a minha resposta
Foi alegria instantânea ao lembrar de tudo por uma simples foto
Foi dizer eu te amo mesmo estando do outro lado
Foi quando me transmitiu segurança falando só algumas palavras
Foi quando me compreendeu mais do que eu
Foi quando fez parte da minha vida
Foi quando significou olhar mais a minha alma do que o meu próprio corpo
Foi quando valeu apena
Obrigada por me corresponder
Obrigada
Carta para o filho do vento
Eu que sempre te dei amor
sem nunca questionar nada ou julgar.
Sua liberdade sempre foi meu fascinio e a intensidade que em você existe.
Me lembro de pensar
ele é o filho do vento pois até os pelos do seu corpo tem o desenho de uma grande ventania.
Hoje aqui mas amanhã não mais.
sempre soube. e Deus isso é tão lindo.
E só por isso, por ter tido um momento com você
por mais que breve
já me faz feliz.
acredito que meu sentimento por você é intocável, mas quero muito que ele adormeça e me deixe em paz pra eu conseguir viver feliz.
caso o contrário não me faz muito sentido a vida.
não pense que sou louco ou tenho alguma obsessão ou culpar meus problemas emocionais. isso está longe de ser o que realmente é.
não estrague e não julgue algo qué foi tão sincero e forte.
eu vi e vivi o que os grandes poetas cantam e encantam a milênios.
e mergulhei sem medo e me afoguei um tanto.
e ao invés de morrer
Sim eu gozei e senti o extase de viver todas minhas paixões em um só momento.
Um brinde. a esse amor e os que ainda virão.
saudades.
MEU AMOR GUARDA
Guarda estes versos que escrevi
Pois todos eles falam de ti
Como uma carta que tantas vezes escrevi
Amo-te com a dor, sorrisos e lágrimas
Até onde a minha alma alcança
Com o desejo profundo do meu corpo
Desta paixão sentida na vontade louca de amar
E nestas palavras escritas de mim em ti
Que ao ver-te perco o ar, perco a fala
Mas sem medo de perder a minha sanidade
É por amar-te que escrevo o amor que sinto
Guarda meu amor estes versos de afeto
Afinal tu amas-me como sou, uma imperfeição
Carta aos seus eleitores
FAÇA PARTE DESTA CAMPANHA! NÃO ELEJA, NEM REELEJA CANDIDATOS QUE ESTÃO NO PODER Á DÉCADAS.
O que o cidadão deve fazer é fiscalizar, é olhar as prestações de contas e checar, em primeiro lugar, se o DINHEIRO dos impostos vão para beneficiar a nação ou às contas bancárias destes Parasitas. Além disso, se o que está sendo ou foi feito corresponde às nossas expectativas.
E não acenar bandeiras e colar adesivos, Por que não importa quem vença as eleições, é atribuição DELES promover o bem geral do povo brasileiro, compete a ELES darem rumo estratégico às áreas de interesse da nação como: educação, saúde, cultura, trabalho, segurança e transportes.
Nos dias de hoje, justificar, votar branco ou nulo é mais válido do que ir às urnas. E não se deixem enganar, o Código Eleitoral determina em seu artigo 224 que “se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do País nas eleições”, novas eleições devem ser convocadas dentro do prazo máximo de 40 dias e os candidatos pegos em situações de fraudes ficam inelegíveis por um bom tempo e a Lei Eleitoral n° 9.504 determina que “nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias”.
Se é que você não se deixar levar pelo populismo ou está satisfeito com as migalhas que são oferecidas coincidentemente sempre próximo das novas eleições ou não se incomoda com o estrago que ajuda a promover no país quando valida, repetidamente, o poder dos criminosos ao ir às urnas renovar a permissão para que seu candidato continue praticando a inoperância das suas promessas de campanha enquanto enriqueci subitamente?
Sem mais, mas más Chicó Nauta em ativismo de sofá.
Carta para mamãe
Querida mamãe
Logo em breve vou chegar
Não fique preocupada
Se ao te ver eu chorar
Não é por estranheza
Mais por ter a certeza
Qui pra sempre vai me amar
Também não fique com receio
Se eu morder seu seio
Tentando ouvir seu coração
Aqui não é igual a casa que eu tava
Mais eu sentia e já esperava
Seu amor, sua emoção
Agora que não posso mais voltar
Pra casinha onde fui gerada
Vou ficar aqui e desfrutar
Nesta vida com você
Obrigado mamãe por tanto me proteger.
►Carta da Saudade
Olá, bom dia, como você está?
Eu estou bem, eu acho, não sei
A cidade está barulhenta como sempre,
E ela nunca irá se calar, mas, tudo bem
Provavelmente eu irei conseguir sobreviver
Mas, e quanto a você? Você está feliz?
Faz tempo que não te vejo, como está o seu sorriso?
Ainda sorrindo? Ou se sentindo sozinho?
Eu estou escrevendo de fora de casa, acredita?
Estou perto da calçada, refletindo sobre a vida
Estava curioso em saber como você está se sentindo
Peço-lhe de antemão, perdão, se estou sendo um empecilho
Mas, me preocupo com você, afinal sou seu amigo
Quero o seu bem, quero que você alcance seus objetivos.
Então, como você está? Onde está? Morando fora?
Eu ainda vivo naquela mesma casinha, no final da rua
Lembra-se dela? Aquela que brincávamos por horas
Eu me lembro que às vezes era na minha casa outrora na sua
Memórias, o que seria de mim se não as tivesse, certo?
Bom, você não vai acreditar, mas, vou comprar um terno
Encontrei minha prometida, irei me casar
E o que desejo é que o nosso amor se torne eterno
Acho até que essa minha ambição é singela,
Mas, não vejo por que pedir nada mais do que uma vida bela
Por isso estou disposto a compartilhar minha cama,
Farei de tudo para a pessoa que tanto me ama.
Desde a nossa infância eu lhe disse,
Que, quando me casasse, você receberia o convite
Ainda digo mais, um convite especial, pois você merece
Sinceramente, estou até sem palavras, "até parece"
Provavelmente duvidará de mim, mas, crescemos juntos
E, agora, cheguei a um ponto muito importante
E eu gostaria, sinceramente, que você estivesse junto
Para desfrutar da alegria que seu amigo irradiará,
E sentir aquele antigo garotinho te abraçar, a chorar.
Estou feliz, tão feliz que mal consigo suportar
Depois de tantos desencontros, finalmente consegui encontrar,
Um motivo para estampar um sorriso sobre o meu rosto
Lembro-me ainda, fora no mês de agosto,
Que eu a vi, em um Gol antigo, da cor verde fosco
Ainda consigo sentir aquele beijo, seu gosto
Gosto de quem hoje, me tornei noivo.
Venho aqui não só para lhe convidar
Venho, por meio dessa carta, a saudade saciar
Saudade de nossa antiga e honesta amizade,
Saudade de nossa cômica jornada, das brincadeiras na velha cidade
Saudade, essa é a palavra que intitula essa carta, saudade.
Pois bem, perdoe a minha inconveniência
Mas, eis que vos fala minha alegria e insistência
Que berra aos meus ouvidos para que você venha
Espero-te no meu casamento, será na sexta
Assinado teu eterno amigo, filho de Helena.
Enviei uma carta pelos correios e
avisei ao destinatário:
Espere por mim!
Tem texto fazendo viagem,
tem gente trabalhando por nós.
Metro por metro a distância é vencida.
Bytes que escolhi não agilizar,
ainda chegarão a tempo
sem riscos de encherem a caixa de Spam.
Tem perfume na folha
e um beijo impresso também.
Tem saudade em gotas
que pinga borrando a tinta, marcando o papel.
Em mundos em que o afeto é vertigonoso
a própria vida passa em branco.
Sem perfumes, marcas, beijos ou poesia.
Vestígios de uma carta poética
Não, não tentes me usar,
Pois não sou brinquedo.
Não, não tentes me manipular,
Pois não sou manipulável.
Eu sou seu pior pesadelo nesses dias de calmaria e treva.
Eu sou sua Deusa encontrada em um corpo de menina.
Eu sou sua excitação mais gostosa.
Não, não tentes me convencer de que sou um melhor, a verdade é que sou como a lua cheia de fases e você é o oposto de tudo aquilo já vi.
Não, não tentes brincar com o resto do meu coração e depois sair fora.
Eu sei é muito tentador brincar comigo,
Porém talvez seja impenetrável...
Não irei mais me afogar na minha própria solidão, estou te deixando não por egoísmo ou por não te amar, a verdade é que ainda amo-te profundamente por essa razão estou a te deixar. Espero que um dia entenda, assim como entendi o que fez comigo nesses últimos anos.
Adeus.
►Nega
Oi, estou escrevendo mais uma carta
Peço que a guarde, junto com as minhas palavras
Não posso te prometer a qualidade,
Nem mesmo a beleza, ou uma demonstração de sagacidade
Tudo o que tenho é a simples sinceridade e ingenuidade genuína
Veja bem, não sou Juan, tão pouco Ricardo
Assemelho-me mais a Romeu, que engraçado, não?
Escrevi tantos textos, já este será dedicado
Guarde-o em seu armário, para que se lembra,
Que um dia, alguém lhe fez uma poesia
Feia? Mal escrita? Talvez sim, mas não de mentira.
Caminho, e sempre caminharei junto à desconfiança
Não se zangue, a tenho desde a infância
Claro, a juventude não a remediou, mas encontrarei esperança
Enquanto isso, vou talhando com a caneta, buscando a semelhança
Tornar essas palavras tão belas quanto ti, morena, dama.
Estou enferrujado, a última dedicatória fora escrita no passado
Passado aquele que tento deletar, ou apenas atrasá-lo
Humilhado pelas supostas "musas", fui afastado, apedrejado
Criei, como fuga, a tal personalidade de palhaço
Com um sorriso vazio e o coração flagelado
Mas agora, e apenas agora, o deixarei um pouco de lado
Por alguns minutos deixarei minhas cicatrizes mudas
E te dedicarei um romance, vermelho como o tom de minha blusa
Não vou escutar minha consciência que insistir em dizer que,
Estou cometendo um erro recorrente, mas não creio
Mas também, nunca a escuto bem.
Você uma vez me perguntou,
Receio que já tenha esquecido,
O que eu havia visto em você
Aquela típica pergunta,
"O que você gostou em mim?"
Dúvida essa difícil de sanar
Assim como ficar frente ao mar
Não há se quer uma palavra que ouse decifrar,
A beleza do horizonte
Mas, sei que você irá duvidar, tudo bem.
Apesar das brincadeiras, das bobeiras
Meu pensamento me recorda, feito uma tormenta
De seus olhos, seus cabelos sobre a minha coberta
Sei que brinco, em refrão, mas não minto,
Quando digo que, naquele momento, com aquele sorriso,
Eu quase corri o perigo de me apaixonar novamente
E, só com isso já lhe parabenizo, a elogio
Pois, muitas vezes já fui chamado de frio.
Talvez não saiba, talvez rie aos quatro cantos de sua casa
Mas, eu não busco uma mulher devassa, sem a graça
Eu não busco curvas, seios avantajados, ou uma "gata"
Tudo o que anseio eu tive contigo, e não me custou nada
Foi indescritível a sensação de abraçá-la,
Enquanto, com os seus olhos fechados, eu lhe beijava
A cena, essa sim foi única, contigo deitada em minha cama
Sem malícia, sem perversão, apenas uma linda e pequena ninfa
De pele escura, cachos macios, e uma aconchegante cintura.
Como não me asseguro que sou especial para você
Rego minha imaginação, sabe por quê?
Porque talvez eu não volte a te ver
Mas o momento especial, nega, eu guardei
E para sempre o terei.
Conforme as horas vão passando, eu vou me lembrando
Não das minhas "mãos bobas" sobre a sua pele macia
Tão pouco de minhas tolas tentativas de tê-la
Me lembro de você me abraçando, dizendo que deveria partir
Me lembro bem que eu não queria você longe de mim
E, nesta frígida madrugada sem lua, estou aqui
Escrevendo, esperando que você comece a sorrir.
Talvez, como Peter Pan, você me esqueça
Mas, hoje e agora, você é a única
Na minha lista de futuras proezas
"Carregar e me deitar junto a uma linda princesa"
Se conseguirei cumprir tal desejo meu, já não sei
Mas, em três páginas de um caderno simples, dediquei
Não seu se acreditará, mas, tudo bem
Tudo o que me resta dizer é que, naquele instante
Naquele pequenino momento, que já deve ter deixado seus pensamentos
Eu te amei como nunca recordo ter amado alguém
Dito isso, não desconfie de mim, senhorita
Todos os textos que te mandei foram para agradar o seu dia
Quero apenas sua alegria, mesmo que a distância, Larianne
Eis que aqui fala, declara, um reles amante.
CARTA DE AMOR
Escreva uma carta de amor
Me diga tudo o que sente
Preciso do seu carinho
Acho que estou carente
Escreva uma carta para mim
Me faz esse favor
Dizendo o quanto me ama
Falando do seu amor
Escreva uma poesia
Dizendo que sem mim não existe
Use as palavras mais bonitas
Com cuidado para não ficar triste
Escreva uma carta meu bem
Como se falasse baixinho
Me diga coisas suaves
Me fale devagarzinho
Diga que com saudades estava
Que longe de mim não suporta
Mesmo que por um dia
Que só meu amor lhe importa
Escreva uma carta singela
Como as muitas que eu já escrevi
Fale que gosta de mim
Como eu gosto de ti
Escreva uma carta bonita
Com toda sua emoção
Dessas que ficam para sempre
Gravadas no coração
Cigano Romani Em 22/06/17
Texto inspirado no conto “Não me acorde” de Luís Fernando Veríssimo e na Carta-Testamento de Getúlio Vargas.
O passado é prólogo. Certos eventos consolidam essa frase, tudo que veio antes se torna uma história de superação, um prefácio. Você se da conta de que tudo que houve até ali, 500 anos de uma história foi simplesmente preparação para aquele certo momento. E o passado ganha uma lógica que não tinha. Você passa a entender tudo em retrospecto, tudo ganha um sentido. O golpe de 64, os anos de ferro, a distensão lenta, segura e gradual, as guerras, os impeachments, tudo é prólogo para o amanhã. Está claro, a própria fuga de Dom João para o Brasil fez parte da preparação. Tudo é armação para aumentar a nossa glória, tudo se encaixa, ou você acha que a chegada de Cabral foi obra do acaso? Tudo está sendo construído aos poucos, desde antes de 1500, antes das cruzadas, antes de Jesus.
Forças se articulam contra o povo, contra a liberdade, contra o progresso, não nos dão direito de defesa, sufocam a nossa voz, impedem nossas mãos. Seguimos o destino que nos é imposto, calados e estamos desamparados. Mas devemos ter força, dar nossa vida, não se deixe humilhar, precisamos reagir, mas ao ódio responderemos com perdão, a opressão responderemos com o nosso sangue em direção à glória.
Eu vi você na rua, estava cercado por ignorância, por corrupção, por desrespeito, pelo jeitinho... Eu não sei o seu nome, nem de onde você é ou o que faz, mas você continuava lá, firme e forte. Posso imaginar como tem sido sua vida, o martírio, as decepções, a desilusão. Muitos da sua geração se perderam, levaram pais e avós ao desespero. Não tiveram acesso à educação, não tiveram acesso à noticias, não tiveram como dar asas a mente, e acredite, são muitos!
Você não sabe, mas é um herói, e quando chegarmos ao topo, seremos certamente o povo mais dedicado, fiel, convicto e feliz do mundo, porque será o país dos que resistiram. Aguente só mais um pouco, meus respeitos.
Dizem que esta carta foi deixada no tumulo de François de La Rochefoucauld.
Aqui jaz, Duque François de La Rochefoucauld, que viveu na França até sua morte em 1680.
Caro Senhor Duque, venho de longe solicitar a sua atenção junto à esta carta.
Todas as qualidades, nobreza e virtudes lhe foram dadas pelo povo da França. Sei que o senhor retribuiu tudo isso em livro e reflexões que ecoam até hoje nas mais altas Academias de Letras muito além das fronteiras da França.
Uma, de muitas citações sua que mais admiro. "O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo"
Também sei que o duque foi um militar que lutou pela democracia ao limitar o poder real e discutir abusos cometidos pela Corte, enquanto vivo. Assim sendo, o senhor sabe que um dos maiores pilares da democracia é saber conviver com opiniões contrárias.
E esse é o ponto:
Frase sua, duque... frase que discordo.
"O verdadeiro amor é como os fantasmas. Todos falam nele, mas ainda ninguém o viu"
Ninguém o viu? Então, prezado duque, escute com atenção!
Sim duque, muitos dizem e fingem que amam. Esses, com certeza nunca viram o amor.
Hoje, em meu tempo, o amor infelizmente pode ser comprado, estragaram o amor, fizeram dele igual a produtos nas prateleiras. Coisa comum. Simples de achar. E pelo preço certo, podem até comprá-lo.
Porém, gostaria de testemunhar o que eu presenciei sobre o amor.
O senhor disse que "o verdadeiro amor é como um fantasma...ninguém o viu".
Bom! Não sei como são os fantasmas, mas afirmo ao senhor que o verdadeiro amor, esse eu vi sim! Só não vi, como me apaixonei, toquei, beijei, senti, me declarei e chorei por ele. E morreria por esse amor! E não era um fantasma, era tão real quanto você e eu, meu caro.
Se o duque pudesse ver de quem estou falando, e de que amor estou me referindo, não tenho dúvida de que o senhor nunca teria escrito aquela frase, pois teria o mesmo sentimento, que eu tive, só de olhar pra ela a primeira vez.
Vou tentar descrever ao senhor como é esse amor que o duque diz que ninguém viu:
Acomode-se aí meu caro duque! Feche os olhos (desculpe a ironia), e tente imaginar o que eu vou descrever. Ela é assim... Só que mais bela!
Seus olhos são lindos como o mar, mais bonito que o céu azul, mais bonito que qualquer cristal, diamante ou minério desta terra, mais bonito que as estrelas, mais bonito que qualquer outro astro. E é assim que brilham os seus olhos.
E o sorriso duque! Tudo nele é bonito, o mais belo, mais perfeito, o mais lindo que já vi. É como uma estrela brilhando bem forte no céu a noite, e nada o detém! Esse sorriso seria capaz de deixar de joelhos o líder mais tirano de um império.
Os cabelos são como as ondas do mar refletindo o brilho do sol em todo seu esplendor. A noite, são como o brilho do luar, puro encantamento e elegância! Macios como a mais pura seda.
Sua voz é doce e alegre, meiga...
Não a nada igual! É voz que acalma, cativa e estremece. Arrepio e alegria. Ânimo e paixão. São coisas que sentimos quando ouvimos a sua voz. Simplesmente um som inesquecível!
O corpo. Ah! o corpo, caro duque!
Esse detalhe, infelizmente não poderei descrever ao senhor. Não porque não quero descreve-lo, mas porque simplesmente... não há como.
Para isso, eu teria que buscar inspiração nos mais verdes vales e nas mais altas montanhas que existem no céu! Sinto muito meu caro, farei isso um dia, mas espero que não seja hoje.
Encerro, caro Duque François de La Rochefoucauld, lamentando que talvez o senhor tenha acabado seus dias como um pessimista desencantado com a humanidade, e que tivesse tido uma visão distorcida do que é o verdadeiro amor, - hoje, no século XXI - eu lhe daria toda razão. Mas o amor que eu vi existe meu caro! Tem nome, forma, e endereço (Em Tupi. Braço de um rio caudaloso, separado do curso principal por uma ou várias ilhas). E sofro todos os dias por ela estar longe.
E ela é linda de morrer, duque! (Novamente me perdoe a ironia).
Cordialmente, Alexandre Pacheco.
ola
escrevo essa carta para quem quiser ler
muitas pessoas me avisaram que o mundo não seria facil, o jogo da vida é realmente muito dificil mas fazer oque estamos neste mundo para viver e aprender coisas novas.
sei que você tem problemas todos temos mais não vai ser por isso que vamos desistir seja forte nunca se esqueça que você esta neste mundo por um motivo proposital .
bjs
ass:karol belizario
CARTA PASTORAL À NAÇÃO BRASILEIRA
Nós – pastores e pastoras, e líderes evangélicos e cristãos das mais diferentes tradições – vimos à nação brasileira, neste conturbado contexto eleitoral, marcado por polarizações, extremismos e violência, afirmar:
1) Nosso compromisso com o Evangelho do Cristo, personificado na figura de Jesus de Nazaré, que, suportando todo tipo de contradição, injustiça, humilhação e violência, legou-nos o caminho do amor, da paz e da convivência; e promoveu a dignidade humana. Sim, em Cristo, não há direita, nem esquerda, nem homem, nem mulher, nem estrangeiro, nem rico, nem pobre. Também não há distinção de classe, de cor, de nacionalidade ou de condição física, pois, nele, todos somos iguais (Fp 2.1,5-11; Jo 4; Mt 19.14; Is 53.4-7; Rm 10.12; Gl 3.23-29; Cl 3.11; Fp 2.5-8);
2) Nosso renovado compromisso de orar não só pelo futuro mas, sobretudo, pelo presente do país, incluindo seus governantes, neste momento em que o povo brasileiro é convidado a fazer suas escolhas, de tal modo que elas sejam exercidas em paz e pela paz (1Tm 2.2; Rm 13.1-7; Pv 28.9; Mt 7.7-8; Rm 8.26-27; Ef 6.18; 1Ts 5.17; 1Tm 2.1-2; Tg 5.16);
3) Nosso convite para que todos os brasileiros e brasileiras exerçam sua cidadania, escolhendo seus candidatos pelo alinhamento deles com os valores do Reino de Deus, evidenciados na defesa dos mais pobres e dos menos favorecidos, na crítica a toda forma de injustiça e violência, na denúncia das desigualdades econômicas e sociais, no acolhimento aos vulneráveis, na tolerância com o diferente, no cuidado com os encarcerados, na responsabilidade com a criação de Deus, e na promoção de ações de justiça e de paz (Dt 16.19; Sl 82.2-5; Pv 29.2; 31.,9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Am 8.3-7; Gn 2.15; Rm 8.18-25; Mt 5.6; 25.34-35; Lc 6.27-31; Tg 1.27; 2.6-7);
4) Nossa indignação contra toda pretensão de haver um governo exercido em nome de Deus, bem como contra toda aspiração autoritária e antidemocrática. Afirmamos nossa firme convicção de que o nome de Deus não pode ser usado em vão, ainda mais para fins políticos. Por isso, recomendamos, enfaticamente, que se desconfie de qualquer tentativa de manipulação do nome de Deus (Ex 20.7);
5) Nosso repúdio a toda e qualquer forma de instrumentalização da religião e dos espaços sagrados para promoção de candidatos e partidarismos. Cremos num Deus grande o suficiente para não se deixar usar por formas anticristãs de pensamento e de ação;
6) Nossa denúncia da instrumentalização da piedade e da posição pastoral com objetivo de exercer uma condução do voto. Reafirmamos a liberdade que o cidadão tem de optar por seus candidatos, sem se sentir levado por sentimentos de medo e culpa, frequentemente promovidos por profissionais da religião visando a manipulação política de fiéis (Mt 7.15-20; Rm 16.17-18; 2 Pe 2.1-3; Jo 10.10a);
7) Nossa denúncia de toda e qualquer forma de corrupção, desde aquelas que lesam os cofres públicos às demais travestidas ora de opressão social, ora de conluios e conveniências com a injustiça, com a impunidade e com os poderes estabelecidos (Dt 25.13-16; Pv 11.1; 20.10; 31.9; Is 10.1-2; Jr 22.15-17; Mq 6.11; 7.2-3; Lc 3.12-13);
8) Nossa certeza de que o Reino não está circunscrito à Igreja e de que não pode ser capitaneado por ninguém, seja qual for o cargo que exerça ou credencial que possua (Lc 17.20-21; At 10.34-35);
9) Nossa inconformidade com o clima violento que tomou conta do país, o qual foi, também, muito alimentado por lideranças religiosas que, ao invés de pacificarem o povo e abrandarem os discursos, inflamam ainda mais o contexto polarizado em que vivemos (Mt 5.9; 11.29; Lc 6.27-31; Rm 12.19-21; Cl 3.12);
10) Nossa defesa do Estado laico, da liberdade de consciência e de expressão, do direito à vida, à maturidade individual e à integridade, e do pleno direito de exercermos a liberdade religiosa (Jo 8.31-32,36; 2Co 3.17; Gl 5.1.13; Rm 6.22; Cl 1.13);
11) Nosso renovado compromisso de semear perdão onde houver ofensa, amor onde houver ódio, esperança onde houver desespero, luz onde houver trevas, verdade onde houver mentira e união onde houver discórdia, manifestos no respeito e na contínua intercessão a Deus pelo processo democrático brasileiro (Mt 5.9; 18.21-22; Lc 6.27-31; Jo 13.3-5; Rm 12.19-21; Gl 5.13);
12) Nossa união em defesa da vida digna, em sua plenitude, para todas as pessoas, cujo exemplo e potencial maior está em Jesus de Nazaré; e do amor, da paz e da justiça estabelecidos por ele como valores para sua efetivação (Mt 11.29; Jo 10.10; 13.3-5,15; Rm 12.1-2; Fp 2.5-8).
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” (2 Co 13.13)
Brasil, setembro de 2018.
escrevi uma carta ao tempo
pedi a ele que voltasse
ou que ao menos parasse
nos melhores momentos estagnasse
nos piores dias pulasse
nas alegrias ficasse
os coracoes se entregasse
de amizades cercasse
de amores vivesse
à noite brilhasse
nas dificuldades lutasse
as derrotas admitisse
nas vitórias se alegrasse
a luz iluminasse
na música dançasse
o trabalho realizasse
a felicidade nos envolvesse
a dor passasse
a flor cheirasse
a natureza admirasse
as palavras ditasse
os olhos fitasse
a boca só o bem falasse
a memória lembrasse
a ferida fechasse
a paixão ousasse
a familia não faltasse
a dignidade permanecesse
a esperança nos salvasse
as virtudes nos socorresse
o fardo não pesasse
a nossa alma orasse
os sonhos sonhasse
no caminho não se perdesse
a luta vencesse
a razão usasse
a emoção sentisse
a vida vivesse
a Jesus louvasse
a Deus agradecesse!!!
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