Carta a um Amigo Especial

Cerca de 98439 frases e pensamentos: Carta a um Amigo Especial

Não posso dizer o que queres ouvir.
Seria eu então um covarde, um homem sem razão, sem caráter, sem moral?
Não posso aliviar tua dor nem nutrir teus sentimentos com falsas esperanças.
Tua vida é teu porto seguro — um templo de paz, amor e felicidade.
Sei que não é fácil vencer o tempo.
Mas acredite: é possível melhorar, um pouco a cada dia..

A última vez, a derradeira aula,
Um olhar final em olhos molhados.
Nada novo na lembrança que pesa,
Nenhuma resposta que renove a esperança.Quando a memória clama por conforto,
Não encontra abrigo — apenas fuga.
O amor não para na contramão,
Segue adiante, mesmo quando o peito insiste alojar na paixão antiga, ainda assim o amor não estaciona na conta mão..

Faz-me um favor, por gentileza:
não chame de amor o que nunca foi,
nem de paixão essa dúvida disfarçada
nesse dilema antigo.
O drama que encenamos foi mera ficção turbulenta,
um feitiço que jamais surtiu efeito.
No teatro da vida, não há redenção
quando a plateia não se comove com o personagem.
O que houve já se foi —
envolto nas sombras do passado,
rindo de nós,
como quem já conhece o fim da história.

Desculpa por te ligar,
eu não aguentava mais.
Precisava ouvir tua voz —
um simples “olá” já bastaria.
Se ele estiver aí do teu lado,
inventa qualquer desculpa,
mas fala comigo do teu jeito,
que eu vou entender.
Tua voz acalma minha angústia,
dissolve minha solidão.
Você desmontou meu mundo,
que antes parecia tão forte.
Agora estou em tuas mãos,
jóia rara da minha vida.
Por tantas vezes clamei teu nome:
minha senhora, meu tormento.
Fala comigo
briga, xinga,
faz qualquer coisa
só não me deixa te implorar em agonia.
Somos culpados,
ontem foi tão bom.
Eu não consigo esquecer aquele momento.
Você fez amor como Afrodite,
e até agora parece que revivo
aquele ato de amor proibido.
Diz pra mim, vai marcar outro encontro,
Quero viver tudo de novo,
esse amor extraordinário contigo, senhora amor de mim..

Há um amor despedaçado, calado, impossibilitado.
Caído, lastimável, jogado ao caos, amaldiçoado.
Mesmo antes de nascer, já estava condenado.
Mas ele requer mudança — uma nova busca,
possibilidades para receber outro começo.
Escrever outra história, frente a frente, haverá.
Então os fatos serão contados,
a dor será curada, sim.
A trajetória, reescrita em um novo livro,
para que as mãos possam palpar outras mãos,
os abraços abraçarem abraços entrelaçados,
olhares olharem olhares num mesmo olhar,
a boca beijar beijos no reencontro do beijo.
Quebra-se a maldição caótica na fusão de dois,
de dois corpos num tempero de temperatura.
O ambiente reluz em furiosa ambição,
ao reencontro mágico do amor, amor, amor.

Jamais desejaria que você enfrentasse a escolha que um dia recaiu sobre mim.
Não espero que compreenda os caminhos tortuosos que me levaram até ela, nem carrego a pretensão de pedir seu perdão.
Algumas decisões, por mais inevitáveis que pareçam, têm o poder de despedaçar o que antes era belo — como um quadro rasgado por dentro, deixando apenas o silêncio como testemunha e cicatrizes como lembrança.
E mesmo que o tempo tente costurar os retalhos, há marcas que permanecem, não por rancor, mas por memória.

Onde você estava, mulher, vem me oferecendo um amor irregular
quando meu coração ainda pulsava alegria,
quando havia sol nas manhãs e sede de futuro?
Agora vem me ofertar um amor
enfurecido e envelhecido —
aquele que outros já rejeitaram,
como se eu fosse abrigo para restos de paixão?
Não sou museu, nem curva esquecida no fim da estrada;
não sou vitrine de memórias quebradas,
nem depósito de sentimentos em ruínas.
Não me trate como ferro-velho de afetos.
Não faça isso, baby.
Não há espaço em mim
para abrigar o que foi descartado,
o que chega tarde,
carregado de ferrugem e arrependimento.
Acredite:
nem mesmo em túmulo vazio
há lugar para um amor
que não soube chegar quando era tempo,
que não soube florescer quando havia primavera.
O que vem agora,
vem como sombra,
como eco de um grito que já não me alcança.

Tenho ciúmes até do vento que te toca.
Quando teus olhos cruzam os de outro alguém,
sinto um nó invisível apertar meu peito.
O teu perfume, quando invade outros pulmões,
é como se roubassem um pedaço do que é meu.
Tua elegância desfila com naturalidade,
teu charme é uma dança que hipnotiza,
e eu, espectador cativo, me desfaço em silêncio.
Quando a felicidade sorri nos teus lábios,
me alegro — mas também ardo.
É um fogo estranho, que não sei se é amor em excesso,
ou medo de não ser suficiente.
Esse ciúme não pede licença,
ele invade, domina, consome.
Não sei se é loucura, ódio ou amor
sei apenas que ele mora em mim,
como uma sombra que caminha ao lado do meu afeto.
Talvez amar seja também temer perder,
e nesse temor, eu me revelo inteiro.

Na escuridão abissal da alma, o silêncio ecoa como um lamento antigo, implorando por misericórdia e compaixão.
Um grito, nascido do assombro e do medo, ergue-se suplicante, rasgando o vazio:
— Tenha piedade! Estou à deriva neste oceano sem margens,
cercado de presenças espectrais, mas condenado à solidão absoluta e só,
como quem caminha entre sombras e jamais encontra repouso no devastado vazio..

Cada dia é uma pequena despedida, um adeus silencioso para quem respira e sente.
Reconhecer o milagre da vida é um gesto de gratidão que ilumina o coração.
Seja compassivo consigo mesmo, pois a ternura interior é a raiz da coragem.
Celebre cada centelha de existência, abrace cada faísca da vida como quem recolhe estrelas no caminho.
Agradeça com alegria, mesmo nas simplicidades, e caminhe com dignidade, sustentado pela força serena da esperança...

---


Quantas tristezas você esconde longe de mim,
camufladas por um sorriso trancado,
para que eu não perceba a dor que te acompanha tão perto.


Quero te mostrar o milagre do amor, mulher.
Quem ama não expõe o outro ao sofrimento.
E, se eu for a tua dor,
abandono o barco antes mesmo de tocar o oceano.


Afinal, eu não sou alguém
que desequilibra a balança —
o amor deve ser leve, nunca tormento.

Eu a amo profundamente, com a força de um oceano que nunca se esgota, com a luz de um sol que nunca se apaga.
Ti quero com toda a minha alma, como quem deseja o ar para respirar, como quem precisa da esperança para viver.
Desejo sua presença todos os dias da minha vida, pois cada instante ao seu lado é eternidade, é poesia que se escreve no silêncio dos olhares.
Sinto, em cada segundo, a intensidade desse amor que me move, que me guia, que me faz sonhar com mundos onde só existe você e eu.
Você é o motivo dos meus passos, a melodia que embala meus pensamentos, a estrela que ilumina minhas noites.
E se o tempo ousar passar, que passe devagar, para que eu possa viver infinitamente cada detalhe da sua existência, cada sorriso, cada toque, cada suspiro.
Pois amar você é mais que destino: é milagre, é promessa, é a razão pela qual minha alma se veste de eternidade...

O abraço que hoje te aquece
um dia pode se desfazer.
O carinho, a atenção e o cuidado
que alguém te dedica
podem se calar com o tempo.
E até o amor — essa chama suave
que ilumina a alma —
um dia pode partir,
deixando apenas o eco da lembrança.
Por isso, valorize o presente,
acolha cada gesto, cada afeto,
antes que a ausência te revele
o verdadeiro peso da saudade.
O abraço que hoje te aquece
um dia pode se desfazer.
O carinho, a atenção e o cuidado
que alguém te dedica
podem se calar com o tempo.
E até o amor — essa chama suave
que ilumina a alma —
um dia pode partir,
deixando apenas o eco da lembrança.
Por isso, valorize o presente,
acolha cada gesto, cada afeto,
antes que a ausência te revele
o verdadeiro peso da saudade.

Ah, que tolice tua,
sonhar um passado que não te pertence,
reviver memórias que nunca foram tuas,
alimentar um lamento nascido do coração
que tanto sofreu.
Vives presa a um retrato antigo,
escondido em gavetas de silêncio,
como se a dor guardada pudesse florescer
em algum tipo de esperança.
Mas sonhos emprestados não sustentam a alma,
nem curam feridas deixadas pelo tempo.
Liberta-te desse eco inventado,
abre as janelas do presente
e permite que a verdade do teu próprio caminho
seja, enfim, o que te guia.

Reivindico um amor que não se curva às regras impostas,
um amor que não se mede em contratos,
nem se aprisiona em convenções.
Quero um amor que respire, que dance,
que se expanda além das fronteiras do medo.
Um amor que não peça permissão para existir,
que floresça na liberdade de ser inteiro,
sem máscaras, sem grilhões, sem culpa.
Reivindico o direito de amar sem rótulos,
sem cercas, sem muros.
Um amor que se reconheça na pluralidade,
que celebre a diferença,
que se alimente da coragem de ser verdadeiro.
Que o amor seja ponte, não prisão.
Que seja voo, não gaiola.
Que seja encontro, não posse.
Porque amar é libertar,
e só na liberdade o amor revela sua força:
a força de transformar, de curar, de criar mundos livres vividos de amor livre.

O homem percorre a vida como um eterno aprendiz. Desde o primeiro instante, busca compreender o mundo, decifrar seus mistérios e acumular experiências que moldam sua existência. Aprende com os erros, com as vitórias, com o silêncio e com o barulho da própria consciência.
Mas, paradoxalmente, quando finalmente domina uma lição, muitas vezes a esquece — não por descuido, mas por conveniência. O esquecimento torna-se ferramenta, uma forma de manipular o saber para transformar a verdade em vantagem. Assim, aquilo que deveria ser sabedoria se converte em estratégia, e o aprendizado, em moeda de troca.
A vida, então, revela sua ironia: o homem aprende para crescer, mas também desaprende para conquistar. Entre memória e esquecimento, constrói caminhos que nem sempre refletem justiça, mas que revelam sua natureza inquieta e ambiciosa.

Será que vale o transtorno de guerrear, quando a vida é um presente de Deus?
A guerra consome não apenas corpos, mas também almas. Ela rouba o brilho dos olhos, apaga sorrisos e transforma esperanças em cinzas. O que se ganha em batalhas, perde-se em humanidade.
A vida, ao contrário, é dom divino: é o sopro que nos desperta a cada manhã, é o abraço que aquece, é o canto dos pássaros que anuncia esperança. Se cada instante é dádiva, por que desperdiçá-lo em conflitos que apenas multiplicam dor.
Talvez o verdadeiro heroísmo esteja em escolher a paz, em cultivar o perdão, em semear amor onde o ódio insiste em florescer. Porque no fim, o maior triunfo não é vencer inimigos, mas preservar o milagre da vida que Deus nos confiou.

Te procurei nas lembranças da solidão esquecida
Na esperança de ouvir do teu coração um acalanto
Mas o silêncio foi teu recado amargo
E no vazio fiquei aprisionado em liberdade sem direção.


O tempo ensinou que amar não é sofrer
Que nem sempre o querer faz acontecer
Minha doutrina é amar sem medida
Mesmo que doa, mesmo que fira a vida


E se o destino me fez entender
Que teu desprezo é o meu aprender
Carrego comigo essa lição
Amor não se força, é livre paixão

O amanhã não pertence a nós, amor,
somos só um sopro leve perdido no tempo,
uma poeira passageira que o vento leva
e encosta, por instantes, na beira da estrada.
Somos lembranças que o mundo esquece,
rastros que a chuva apaga devagar,
ecos que se desfazem no silêncio
antes mesmo de aprender a durar.
Nada nos pertence — nem o céu que sonhamos,
nem os passos que deixamos pelo chão.
Somos visitantes deste breve instante,
almas que se tocam e seguem adiante,
levando apenas a memória
do que um dia cabia no coração.

Será que é só uma vez na vida pra amar.
Não… o amor não cabe em um único gesto,
nem se limita a um instante que passa.
O amor nasce, renasce, se refaz no peito,
é semente eterna que brota mesmo na dor.
Não é o amor que dura pouco,
somos nós que às vezes partimos antes do tempo.
Mas quando ele chega verdadeiro,
faz da vida um livro inteiro,
não apenas uma página.
Porque amar não é só uma vez,
é para a vida toda —
em cada amanhecer que desperta esperança,
em cada silêncio que guarda ternura,
em cada coração que aprende de novo a sentir.