Carta a um Amigo Especial

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Ninguém ama ninguém incondicionalmente.
O que chamamos de amor é a atualização de um padrão afetivo moldado pelo passado e condicionado pela presença viva do outro.
O amor verdadeiro, portanto, não é aquele que ignora as condições — é o que as reconhece e, mesmo assim, escolhe permanecer.

Uma civilização se constrói sobre um conjunto de valores internalizados. Inúmeras civilizações desenvolveram visões radicalmente diferentes de como organizar as sociedades, e estas competiram num processo semelhante à seleção darwiniana para estabelecer qual ethos civilizacional permite o florescimento máximo. O excepcionalismo americano é um desses sistemas e produziu a maior sociedade que o mundo já conheceu. A empatia suicida vai destruí-la porque a tolerância ocidental é o seu calcanhar de Aquiles fatal. Lembrem-se das minhas palavras.

- Gad Saad

Amor


Amor é um sabor,
Amor é igual a paixão
Se você nunca amou
Nunca vai saber a sensação.


Amor é um sonho,
Um sonho bem bonito
Quem nunca amou,
Nunca irá longe, pro infinito.


Amar, amarei,
Gostar, gostarei
Quem sabe amar,
Saberá a emoção que sentirei.


Amor é bom,
Amor é emoção
Se quiseres amar,
Ame do fundo do seu coração!

O Fim da Espera: um Diário de Retorno a Si




Entre o Silêncio e o Reencontro – Diário de um Ciclo de Clareza


Hoje, dia 2 de novembro de 2025, encerro um ciclo que não é apenas sobre alguém, mas sobre o modo como aprendi a amar e a me ver dentro das relações. Este texto é uma forma de reconhecer o caminho que percorri entre a entrega, o medo, a espera e, por fim, o reencontro comigo mesma.


Escrevi uma carta, porque o que sinto só ganha sentido quando se transforma em palavras. Foi assim que me expressei com sinceridade e respeito, como sempre foi entre nós. Depois que escrevi, percebi que a carta não era apenas para ele, era para mim.


Era o fim de uma espera e o começo de uma escolha. Ela trazia, escondido nas entrelinhas, o recado que eu mesma precisava ouvir:


“Você pode sentir falta e, ainda assim, seguir.”


Percebo que o que mais me doía não era a ausência dele, mas o silêncio, o vazio de não saber o que se passa do outro lado, o eco de tudo o que ficou sem resposta.


O silêncio sempre foi o gatilho mais difícil para mim, talvez porque, na infância, quando eu pedia carinho, às vezes recebia afastamento. Meu corpo aprendeu a confundir amor com conquista e presença com merecimento.


Ele, com sua forma contida e distante, acabou ativando exatamente essa antiga ferida. Mas, ao mesmo tempo, me mostrou o espelho que eu precisava ver: “Não posso mais tentar provar que mereço amor.” O amor precisa fluir de forma natural, recíproca e leve.


Hoje, olhando para tudo isso, percebo que o vínculo que criamos foi, sim, importante, mas talvez tenha sido importante para me ensinar o que é amar sem desaparecer. Não preciso mais ser a mulher que espera, que entende tudo e que se encolhe para caber. Posso ser a mulher inteira, a que se entende, se cuida e se escolhe.


O silêncio dele, por mais dolorido que tenha sido (e que ainda possa ser, por enquanto), me empurrou de volta para mim. E agora, o que antes era vazio começa a se transformar em espaço, um processo que está se tornando um lugar de paz, autonomia e descanso da alma.
Não sei o que ele vai fazer, e talvez nunca saiba. Mas sei que eu fiz o que precisava ser feito. Falei com clareza, com verdade e com amor, e isso é o que me permite caminhar sem arrependimentos.
Hoje, o que fica é uma frase simples, mas que carrega toda a maturidade dessa travessia:


“Eu posso sentir falta, e ainda assim, seguir.”


Evoluir e mudar padrões requer muita coragem, pois dói, e dói muito.
Você retira tudo aquilo em que acredita ser, remove o véu, as camadas, desfaz-se da única identidade que um dia conheceu, daquilo que aprendeu por uma vida inteira. E, quando começa a entender o que é realidade em vez de utopia, a briga entre mente e coração, que antes era enorme, vai diminuindo, porque o entendimento começa a tomar forma. A razão diz que você fez o certo, mas o corpo ainda entende como errado e leva um tempo para absorver toda essa mudança.


O que prevalece é a decisão de manter o impulso da mudança. Decisão é decisão, e devemos agir de acordo com o que escolhemos. E, neste caso, escolhi a mim. Mesmo que, às vezes, o reflexo pareça dizer que tudo isso ainda é errado, eu sei que não é. O amor-próprio está ligado a parar de se perder e de se anular diante do outro.
O mais difícil nisso tudo? É que sabemos o que devemos fazer… Mas o mais importante é entender que tudo muda quando alguma coisa muda, e eu estou mudando.Não sou mais a fada madrinha. A varinha de condão quebrou, e agora a magia só pode ser interna, não externa.


Se ainda tenho espaço para o amor?


Claro que sim.


Se eu o amaria intensamente?


Claro que sim.


Mas não mais do que me amarei de hoje em diante.


Ana Cláudia Oliver- finalizado em 06/11/2025

Servir

Em momentos de infortúnio a postura se revela.
O caráter de um homem só se prova em meio a guerra.
Há um fardo sobre a jura da defesa da nação
Esse fardo custa sangue e muita determinação

Quem o porta não lamenta e rejeita monotonia,
Premeditando o caos em momentos de calmaria.
Alter ego que anseia o conforto de seu lar,
Mas prepara-se no aguardo das missões que irá herdar.

Não acolhe elogios, nem reciprocidade,
Ele atua em prol da defesa da liberdade.
Quer conheça ou desconheça o semblante deste ser,
Ele sabe, não espera, apenas faz por merecer.

Não o veja com os olhos de alguém que sente pena,
Pois “lamento” é um fruto da árvore que ele condena.
Quando há adversidades seu dever é atuar,
Pois é isso o que se espera do indivíduo militar.

O seu mais sábio instrutor foi pregado em uma cruz,
E por trás da escuridão deixa um verbo em sua luz.
A palavra iluminada é a razão para o seguir,
O maior verbo da história, com certeza é SERVIR.

Entre o que seca
e o que germina,
há um intervalo
onde eu respiro.


Alguns dias sou raiz cansada,
outros, vento recente
Há presenças que me pedem
com os olhos de antes,
e outras que me buscam
como se eu fosse abrigo


O tempo se dobra,
e eu, estou no vinco
tentando não rasgar
para dar conta de tudo

CATÁLOGO DE UM AMOR EXTINTO
Juvenil Gonçalves


Encontrei teus ossos no baú do tempo,
fósseis de um verão que o outono esqueceu
cada osso, um verso; cada verso, um tempo
em que éramos mais que o amor que se deu.


Teu fêmur ainda trazia as marcas
dos meus dedos, tão leves, tão sem perdão...
E o teu crânio, qual taça de arcas,
guardava o vinho amargo da solidão.


As costelas, outrora meu abrigo,
agora são grades de um museu vazio.


Catalogarei cada fragmento teu
na prateleira dos amores falidos:
— úmero que me sustentou como véu,
— fíbula de nossos passos unidos.


E o que dizer da coluna, outrora erguida,
templo de carne, altar de nosso enleio?
Hoje é apenas ruína esquecida,
poema sem sujeito, verso sem meio.


Mas ah! Entre as relíquias desfeitas,
encontro teus dedos — frios, sem vida
e lembro que, um dia, nestas mesmas digitais,
eu li o futuro... e não soube ver a despedida.


Agora resta-me o catálogo frio:
um osso por amor, um verso por ossada.
E assim, entre rimas e pó, eu crio
um museu para nós, na página arruinada


Juvenil Gonçalves

+Q Atores
Entre o bem e o mal, não passamos de representantes de um ou de outro. Impossível não escorregar entre uma representação e outra, o que nos torna imperfeitos, mas é nesta imperfeição que exercemos o livre arbítrio e definimos com as próprias escolhas a essência de nossa melhor atuação.

O poeta é um fingidor (mas sente de verdade)




o poeta, às vezes, sente o que nunca viveu
e jura pra si que doeu.
mas não doeu.
é só que ele viu alguém doendo
e achou bonito o jeito que o mundo sangra em silêncio.


ele sente por nós,
por quem esqueceu de sentir,
por quem cansou de tentar entender o próprio peito.


finge tão bem
que a gente acredita,
que a dor dele é nossa,
que o amor que ele perdeu
era o mesmo que a gente procurava.


o poeta cria sensações
não pra enganar,
mas pra lembrar a gente
de que o coração ainda existe,
mesmo quando a vida não deixa.


e no fim,
não é que ele minta.
é que ele traduz.
traduz o que a gente não sabe dizer,
e chama de poesia
aquilo que ainda resta de humano em nós.

Mais um dia amanheceu.
Um presente discreto, embrulhado em luz e possibilidade.


Deus, em Sua delicadeza, nos concede outra chance
de recomeçar o que ficou pela metade,
de fazer o bem que ontem faltou tempo,
de ser mais paz, mais fé, mais amor.


Nem sempre o novo dia vem com calmaria,
mas sempre traz uma mão invisível
nos guiando pra mais perto do que é essencial.


— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Minha vida começou como um pássaro cantando,
mas hoje estou vegetando
num caminho de dor sem cor,
com pedras afiadas
e asas atrofiadas.

Tudo começou com a partida
que me desadoçou.
Com muita dor, virei delinquente,
com uma mente inconsequente.

Após o bullying,
a dor pegou forte.
Mas hoje não vivo só de dor —
vivo de luta e vitória.

A cada passo, me reergo
com a poesia e a literatura,
desbravando mundos
e vencendo,
cada vez mais,
o meu passado.

​A noite veste o luto do meu erro,
E em cada estrela, vejo o teu adeus.
Um silêncio pesado, cruel desterro,
Onde a culpa reside e jaz nos meus.
​O meu peito é um vazio que te implora,
Por um instante apenas de atenção.
A alma, em prantos, clama e a mente chora
O peso esmagador deste perdão.
​Se a dor que causei pudesse ser medida,
Eu a beberia em um só gole, infeliz.
Devolve-me o sol desta vida
Que só em teu olhar encontra a raiz.
​Perdoa, meu amor, este caminho errado,
Sou apenas um fragmento sem o teu calor.
Sem ti, sou um poema inacabado,
Um grito mudo de eterno e triste amor.

escrever sem pressão
entre pausas
surge uma lembrança na memória
entre respiros
um suspiro
e uma nova forma de me reconectar comigo
diferente
única
e acolhedora


eu gosto de escrever
isso me liberta
me traz de volta
para as melhores partes de mim
De quem sou
do que gosto
e o novo eu descubro,
de mim.
e me liberto
das correntes
que me aprisionam
uma nova versão renasce
como se ela estivesse adormecida
esquecida
empoeirada
guardada dentro de um baú
para ninguém ver como brilha
como inspira


Como é possível?
Ficar tão escondida!


agora sua luz ilumina o caminho
consigo ver a direção que eu devo tomar
e que a luz me leva


enxergo o céu sobre a minha cabeça
sinto os pés no chão
e o cheiro das flores por onde passo
o mundo do qual sempre fiz parte


é estranho como havia caminhos nebulosos
dentro de mim
mas como é bom estar de volta
para quem sempre fui.

Anestesia

Ao sentir o sabor, as partículas, o vinho como um todo, sinto-me relaxado, sensação de anestesia e rebeldia.

Dez horas da manhã e já sinto-me levemente alterado. É, sensação de anestesia.

Cigaretto;
Vinho;
Sedativo;
Música.

O ‘quarteto fantástico’ que asfixia minha disforia, minha angústia e minha melancolia.

Ao colocar uma dessas coisas para dentro, todos os problemas se vão.

— Lorenzo Almeida. (25.10.24).

UM CONTO ITALIANO🇮🇹



As colinas da Toscana ondulavam sob a luz prateada da lua, como um mar silencioso de vinhedos. O ar tinha cheiro de alecrim e uvas maduras quando Giulia, filha de viticultores, atravessou o campo carregando um pequeno caderno de couro preso ao peito.


O caderno não era dela. Era do avô, morto há poucos meses — o homem que guardava segredos tão antigos quanto as oliveiras que cercavam a casa da família.


Giulia só o encontrara naquela tarde, escondido dentro de uma gaveta trancada.


Quando chegou ao topo da colina, avistou Marco, o restaurador de igrejas que trabalhava na vila vizinha. Ele estava sentado no muro de pedra, observando o brilho da lua sobre os vinhedos.


— Non riesci a dormire? — perguntou ele.


Giulia respirou fundo e mostrou o caderno.
— Encontrei isto… e acho que há algo aqui que meu avô queria que eu descobrisse.


Marco se aproximou, curioso. Giulia abriu o caderno e revelou um desenho: um mapa simples, feito a carvão, marcando um ponto entre duas fileiras de cipestres. Ao lado, havia apenas uma frase:
“A verdade floresce apenas à luz da lua.”


Intrigados, caminharam até o local indicado. Quando chegaram, perceberam que o chão estava mais solto ali, como se alguém tivesse cavado recentemente.


Marco ajoelhou-se e removeu a terra, descobrindo uma caixa de madeira antiga. Giulia abriu com as mãos trêmulas.


Dentro havia cartas — dezenas delas — escritas pela avó de Giulia para um homem cujo nome ela nunca ouvira antes: Alessandro.


Em cada carta, uma história de amor proibido.
Em cada frase, a dor de ter escolhido um casamento arranjado em vez do homem que realmente amava.


Giulia engoliu seco.
— Minha avó… ela nunca falou disso.


Marco colocou a mão no ombro dela.
— Talvez ela tenha querido que você soubesse agora. Para entender que a vida é curta demais para esconder sentimentos.


Giulia levantou o rosto na direção da lua. As colinas pareciam sussurrar histórias antigas.


Ela olhou para Marco, percebendo naquele instante algo que tentava ignorar há meses:
os sentimentos que cresciam entre eles, silenciosos como as noites toscanas.


Marco sorriu, suave.
— La luna custodisce segreti… ma rivela anche ciò che conta davvero.


E ali, sob o luar da Toscana, enquanto as cartas antigas balançavam ao vento, um novo segredo começou a nascer — não para ser escondido, mas para ser vivido.

Reflexão

Será que um dia as pessoas vão reconhecer minhas frases?
Será que um dia elas vão ler e dizer: esse cara é surreal.
Será que um dia alguém vai olhar para minhas palavras e perceber que cada linha minha carrega um pedaço da minha alma?

Às vezes eu me pergunto se o mundo está pronto para tudo aquilo que escrevo.
Se um dia vão ler e dizer:
Esse pensador chamado Jalison Santos… é um dos mais profundos que já encontrei.

Eu não escrevo para aparecer.
Escrevo porque a vida me marcou, e minhas marcas se transformaram em palavras.
Mas, no silêncio do meu coração, existe uma esperança…
A esperança de que alguém leia o que eu escrevo
e sinta que minhas frases nasceram de verdade, dor, fé e amor.

Talvez um dia reconheçam.
Talvez quando meus textos tocarem o coração certo.
Talvez quando alguém ler e sentir exatamente aquilo que eu senti ao escrever.

Até lá, sigo.
Porque um pensador não escreve para ser grande.
Escreve para ser eterno.

O Que Fica do Que Fomos
William Contraponto


Se um dia eu cruzar a noite inteira
e o corpo cansar do próprio som,
não esperarei por luz ou fronteira;
apenas o rastro do que ainda sou.


Porque além da morte não há segredo,
não há espírito buscando um lar.
Há só memória vencendo o medo
e o que deixamos no fundo do olhar.


O que fica do que fomos é o gesto,
é o nome lançado ao vento incerto.
Não é alma pairando em algum lugar,
é a lembrança que insiste em continuar.
E se eu não voltar, que seja assim:
no que construí, no que vive em ti.


Quando a última porta se fechar,
não haverá juízo nem muralha.
A vida é um barco que aprende a passar,
e cada travessia ensina – e falha.


O que chamam alma, eu chamo história:
a voz simples do que se amou.
É a cicatriz guardando a memória
de cada luta que alguém lutou.


O que fica do que fomos é o gesto,
é o nome lançado ao vento incerto.
Não é alma pairando em algum lugar,
é a lembrança que insiste em continuar.
E se eu não voltar, que seja assim:
no que construí, no que vive em ti.


Se deixo um verso solto pela rua,
que seja luz pra quem quiser seguir.
Não há mistério entre sombra e lua:
há só a marca do que se quis sentir.
E quem nos guarda não é o além,
é quem repousa o nosso bem.


No silêncio que sucede o último passo,
ninguém nos chama para salvação.
O tempo recolhe o nosso espaço
e entrega aos outros a continuação.


Se algo vive depois do adeus,
não são anjos nem eternidade:
é o que plantamos no chão dos seus,
a parte nossa que vira verdade.


O que fica do que fomos é o gesto,
é o nome lançado ao vento incerto.
Não é alma pairando em algum lugar,
é a lembrança que insiste em continuar.
E se eu não voltar, que seja assim:
no que construí,
no que vive em ti,
no que chamam fim
e que eu chamo de existir.

Quando o passado se apaga e o presente te recebe, o que resta é o vazio moldado pelo caos, e um destino que se oculta em seus próprios enigmas.
O passado, que se curvou ao tempo e era presente, cheio de idas e vindas, esvaiu-se como cinzas. E as cinzas voaram, encontrando o vento, que naquele momento era um futuro sussurrante, sem saber se traria palavras de verdades carrascas, cruéis e indecifráveis, ou presentes e bênçãos do imperador imprevisível, ditador e amargo: o tempo.
Ellen De 🌷

LOBO FERIDO 18-09-2025 (12h50 – 13h09)



Na história de um zé ninguém,

Uma cena grotesca se repete,

Traição vinda de alguém,

Pune um lobo da estepe,



Lobos são fieis e leais,

Humanos, tolos, lançam a própria história fora por cinco minutos de prazer,

Se desvencilham de seus ideais, reais, incondicionais,

E se esquecem da promessa sincera, de não fazer o seu amor sofrer,



Sou lobo, sou fogo, sou fantasia de amores perdidos,

Num mundo de caçadores, predadores sexuais, seres fingidos,

Levam a caça, abatem o caráter, violam a silhueta do corpo,

Sujam, destroem, destroçam até não restar nenhum osso,



Quem é a fera afinal de contas?

Quem pode maltratar um animal, um animal humano?

Merece perdão? Merece conhecer as verdes ondas?

Em um mar de selva, um campo de flores profano,



Se o teu corpo fosse meu, seu eu fosse esse monstro ditador,

Não me permitiria usufruir da sua presença por mais nem um segundo,

Pois o lobo em mim, é livre, e reconhece a liberdade de um trovador,

Eu já não considero o seu corpo, o mais profundo,



Lobos se sujam, se sujam de sangue, de lama, de mel,

Lobos morrem ao ficarem solitários, desistem, caminham para o precipício,

Homens se sujam de vaidade, de orgulho, de fel,

Homens destroem a sua história, apagam toda a beleza do início,



Se eu for homem, esquecerei que um dia eu amei,

Se eu for lobo, irei ferir quem eu amei,

Não quero ser lobo, não quero ser homem,

Quero a paz dos animais que dormem.

Mãe

Cada um tem a sua: A que reclama, a que chama atenção, a que grita, a que você entende pelo olhar, mas, todas são mais que mães.

Pode ser como for, mães são especiais, nos carrega por 9 meses, nos amamenta por um, dois anos, nos mantém firmes por toda vida, nos é abraço, carinho, afago, certeza e principalmente força.

São seus os 365 dias meus.

Obrigado por tudo… O que seria de nós não fossem seus esforços, não temos palavras para expressar sua importância nas nossas vidas