Carta a um Amigo Especial
Philia
Amor é ferida seca;
É olhar quem vive
com os olhos partidos.
É um querer sem querer
alguém que existe,
perto e distante
a cada pensamento.
É um breve contentamento
da alma que mais sofre
do que ama,
que mais morre
do que vive.
É um suspiro
do corpo,
que exaurido em pranto
pensa inconscientemente ser brando
o sentir que mais se sente
e não se pensa.
Um encantamento !
Eu estava bem, eu estava decidida... Não sentia nada por você, era o que eu pensava, mas bastou uma declaração do tipo mais simples e sincera do mundo pra eu colocar o meu melhor sorriso bobo e esquecer aquela coisa de não se envolver. A quem eu estou querendo enganar? É tarde demais, nós estamos completamente envolvidos, criamos laços sinceros, fortes e inabaláveis aparentemente. Nós somos o que é de mais complexo no assunto relacionamento, no assunto sentimento... E se nem a gente entende e se tá bom assim e se dá certo, nós não vamos descomplicar. É com esse complicado todo que a gente se entende e é muito feliz! Porque com você tudo é mais fácil... Você me encantou... Nós nos encantamos perdidamente.
CONSTATAÇÃO
Quantas vezes te olhei
e percebi um brilho em teus olhos,
mesmo assim,
era um olhar perdido no vazio.
Inexpressivo.
Eu acreditava quando você me dizia
que era eu,
o motivo desse brilho.
Quantas vezes caí,
estendi minha mão em tua direção
e você fingiu não ver
que eu precisava da sua ajuda.
Quantas noites de espera.
Noites inteiras envolvidas
num manto de lágrimas
e dores sem fim.
Noites amargas
em que as dúvidas do fim,
viraram certeza.
Quantas vezes o seu descaso
dilacerou a minha alma...
Quantas vezes você me martirizou
com o mais profundo silêncio
e a mais terrificante solidão...
Quantas vezes as suas verdades,
eram embaladas em mentiras,
e suas belas palavras eram apenas palavras,
nada mais.
Eu sofri.
Me desesperei.
Cheguei a pensar
que não conseguiria viver
sem aquele amor,
que era ao mesmo tempo
meu algoz e minha razão de viver.
Porém, consegui!
Me levantei uma,
duas,
quantas vezes foram necessárias
para seguir em frente
e não olhar pra trás.
Ainda que meu coração gritasse de dor,
ainda que minha alma
se despedaçasse a cada passo dado,
ainda que meus pés
teimassem a não seguir em frente,
eu segui.
Enxuguei as últimas lágrimas
que insistiam em escorrer
e prometi para mim mesma
que seriam as últimas.
Decidi que tudo seria diferente
e que não esperaria mais
que as coisas acontecessem,.
Eu as faria acontecerem.
E que no fim eu necessitava
de somente uma coisa:
VIVER!
Sem dores,
lágrimas,
arrependimentos,
humilhações,
descaso,
solidão,
indiferença
e o mais relevante:
sem VOCÊ!
Sinto que ainda permanece aqui, um pouco da mariposa perdida no caminho que fui… eu fui. Segui a pé a estrada da nossa despedida, sem lenço no bolso, sem nenhum vento para soprar a direção. Passando por todo o espinho que insistiu em me açoitar, com a mala tão pesada que me exprimia a coluna, com a vida tão frágil que sem ver, meus pés se molhavam com minhas próprias lágrimas. Virei estátua de sal, parei só pra olhar em teus olhos uma vez mais, um sonho a mais. Permaneci, intacta, como a mariposa que não consegue mais bater as asas, tão maleável, tão diminuída a nada, uma poeira… que a gente varre e deixa longe, tão longe…
Permaneci, com o retrato de nossa história, com as fotos empoeiradas, preta e brancas agora, com o som de um martírio não mais dividido, com o adeus. Só o adeus. Permaneci, com o retrato do que você era, só olhando, como se eu pudesse resgatar o teu sorriso, o teu olhar caído encima de mim, você. Esperando só um pio de respiração que viesse da sua alma, mas perdi.
Eu fui, estátua de sal, que espira teu sorriso em troca do amor, que congela a vida pra viver em outra hora, que congela o tempo porque, às vezes, ele é triste demais… perdido demais. Fui, o desenrolo de toda a canção que os poetas um dia, escreveram, só pra mostrar com outros olhos a vida que passava atrás da porta, lá fora, o dia que se abre por trás do sol, porque viver é mais. Maior que toda a obrigação que esfregam no nosso rosto, maior que todo o bater de pés, maior que todo o cansaço, que todo o tempo congelado, que todo o estrago, que todo o abismo que vive dentro de nós. É maior do que a vontade de parar, e se tacar no buraco e esperar a chuva para morrer afogado. É maior que ser uma mariposa e perder as asas. A vida, amor, sempre foi maior que eu. E sempre será maior que nós.
Porque a saudade nunca te fará reviver o passado, nunca me fez, nunca me restou nada do que eu tanto amei, senão lembranças. E nenhuma delas totalmente intactas. Pois a verdade de toda essas horas em que nos desesperamos, é que perdemos. Perdemos, essas tais lembranças de que falei, perdemos, alguns laços em torno dos dias, perdemos a nós mesmos em certas épocas, ou pra toda a vida. E nunca mais achamos, nunca mais conseguimos encontrar o verdadeiro eu que se escondeu em algumas das inúmeras estradas que trilhamos. Perdemos… o caminho e a força, hora ou outra, a coragem. Só pra mostrar que somos grãos de areia, cinza… etceteras.
E no fim, só a alma sabe o quanto permaneci, com minhas asinhas quebradas, com meu amontoado de malas. E mesmo com as horas sufocantes tentando catar pedaços de mim perdidos pelo caminho, eu ainda, mantive a respiração. Pois você sabe, quantas coisas a gente perde no meio do caminho… dentre elas, o coração.
Tudo parecia tão bem, que não imaginei que fosse acabar assim, sem um adeus ou um até logo.
Saimos por essa cidade mostrando nossos sorrisos para os que passavam por nós, e na cabeça deles eramos apenas jovens apaixonados. Sim, eramos exatamente isso.
Apesar da rotina estressante durante a semana no trabalho, eu contava os dias para ver esses lindos-olhos-castanhos-escuros que me passava uma segurança sem fim. Era tão bom sentir aquele pacote de emoções que incluia : Frio na barriga; Coração acelerado e mãos transpirando quando o telefone tocava ou recebia uma mensagem, tudo para saber se era você mesmo que estava lembrando de mim.
Sem contar das noites pelas quais me faziam te querer mais. Aquele mar, aquela lua ... você!
Nossas conversas sem sentido; Nossas risadas interminaveis; A sua maneira inteligênte de falar das coisas, era tudo tão bom, tão real.
Mas enfim, não sei por qual motivo tudo se perdeu tão rapidamente. Hoje passo pelos lugares onde contumavamos a frequentar, e o que vejo são casais como a gente, sorrindo por ai, sem medo de sentir amor.
Pode ser que eu encontre você por um desses lugares, sentado em um daqueles bancos que costumavamos contar como tinha sido os dias em que eramos apenas saudades. Enquanto o tempo não passa, você não chega e a saudade de você não sai de mim, ficarei apenas com essas lembranças boas de nós.
Se um dia os meus olhos encontrar os seus, e eu ficar paralisado por alguns instantes, não se assuste, é que provavelmente eu me perdi no seu fascínio.
Se quando eu te beijar, e minha respiração faltar, não tenha medo, continue me beijando, isso provavelmente irá acontecer, por que ao seu lado tudo será intenso.
Se ao me tocar, sentir que meu coração está disparado, e que meu corpo estremece, não pare, me abrace mais forte, isso com certeza vai acontecer, pois estarei sentindo sua energia, e eu sei o quanto ela é forte ao ponto de me deixar assim, e é claro, isso vai ocorrer devido a emoção de estar em seus braços.
Se eu tentar fugir, por favor, me segure, por que eu não estarei fugindo de você, mas de mim mesmo, e do medo antecipado de sofrer. Eu sei que este é o mesmo medo que tem, e é um motivo a mais pra me segurar, pois juntos vamos superar tudo isso, sabe porque?
Porque eu não seremos só mais um na vida um do outro, seremos um complemento, e ao seu lado eu sei que é possível.
Todo filho tem um andajá, que lhe foi dado por DEUS, chamado MÃE e que independente do número de filhos age com a mesma segurança e proteção necessária.
Este andajá nos segura nos momentos mas difíceis de nossas vidas para que não caíamos e se por ventura cheguemos a cair, que saíbamos levantar com sabedoria. Quanto mas velho ele fica, mais nos proteje.
Como todo filho, insistimos em trilhar por caminhos turbulentos que as vezes devastam nossas vidas e só deixam de pé, e inteiro, o andajá, que nos levanta e nos dá força para continuar lutando.
Só que um dia nos deparamos com a dor da perda, não temos mais a presença física do andajá na nossa vida, e temos que conseguir sobreviver sem ele. Neste momento começamos a relembrar de todo amor, orientação, ensinamentos, segurança e sensação de proteção que tivemos ao longo da nossa vida.
Ficamos felizes quando percebemos que mesmo sem o andajá, conseguimos reconhecer em nós todos os ensinamentos, palavras e atos, principalmente de amor, que recebemos ao longo da nossa caminhada. E é nesse momento que nos damos conta que de certa forma não perdemos o nosso andajá, pois ele continua vivo dentro de nós.
Mesmo depois da "viagem" eu ainda consigo sentir o seu amor, ouvir os seus ensinamentos e sentir a sua forte presença fazendo com que eu nunca me sinta só, pois, eu fui amada e orientada por um anjo chamado MÃE.
Obrigada por todos os ensinamentos no decorrer da vida.
Obrigada pelas vezes que caí e você estava lá para me segurar.
Obrigada por me fazer a mãe e mulher que sou.
Obrigada por nunca nos abandonar, mesmo nos momentos mais difíceis da vida, onde você era mãe e filha.
Homenagem a todas as mães e em especial a minha, WALNICE RIBEIRO DA SILVA, uma simples mulher que viveu pela imensidão do seu amor.
SE VIRE SEU DELEGADO
Delegado de polícia, Conhecia a profissão
Prá ele não existia um caso sem solução
Até que um certo, dia na delegacia entrou
Um homem muito nervoso e desse geito falou
Eu vim fazer uma queixa,acabo de ser roubado
Só quem pode me ajudar é o senhor seu delegado
Enquanto eu trabalhava,veja que um tipo qualquer
Entrou lá na minha casa e roubou minha mulher
O delegado sorriu e desse geito respondeu
Parece até uma piada todo esse problema seu
O senhor deve ser louco,nunca ví ninguem mais bobo
Quando é que roubar mulher,foi considerado roubo?
Mas o homem disse assim,espere aí seu doutor
É melhor olhar direito,nesses livros do senhor
Pois eu não posso entender,porque motivo e razão
Quem roubou minha mulher,não possa ir prá prizão
Delegado disse assim,vou lhe explicar a verdade
Saiba que sua mulher.não é sua propriedade
Veja se entende bem, essa minha explicação
Quem roubou sua mulher,prá lei não é um ladrão
O homem falou de novo, me responda seu doutor
De quem é esse relógio, aí no pulso do senhor
É um relógio bonito,muito dinheiro valeu
E como é que o senhor me prova que esse relógio é seu?
Delegado irritado,já saindo do normal
Disse o relógio é meu, tenho aquí nota fiscal
O homem falou de novo,muito bem seu delegado
O senhoer chegou no ponto, que eu queria ter chegado
Pois tenho junto comigo,certidão de casamento
Vale mais que essa nota, é um grande documento
Assinada pelo juiz,com a benção do vigário
Com diversas testemunhas e registrada em cartório
A onde a minha mulher,jurou comigo ficar
Até o dia em que a morte,viesse nos separar
E como eu não morrí e nem ela está morta
Se vire seu delegado,quero a minha mulher de volta.
O dom de ser Mulher.
É mesmo um dom ser mulher
não tem hora nem lugar,
não tem descanso, nem ferias
e as vezes nem doente podemos ficar.
Necessária, incomparável
não há quem a substitua,
inigualável ser,
ate mesmo Deus percebeu
que sem ela,adão não poderia viver.
As vezes insegura
de si
outras vezes
com uma alta estima
de fazer inveja
a qualquer ser.
Piedosa,amorosa,
so podia ser mulher.
Fera em seu ninho,
com seus filhotes
ninguém mexe não!!
Inconfundível
jeito de mar.
Venenosa se a ´provocar,
sonhadora e romantica
mulheres dinamicas
no dom de amar...
É mesmo um dom ser mulher.
Por tão pouco você se deixa transparecer,
torna-se vulnerável , um tolo apaixonado.
Por tão pouco você é fiel, carinhoso e atencioso.
Por tão pouco você é digno de pena, é esculachado em praça,é a escória do mundo.
Por tão pouco você é …….
Por tão pouco amor você é tudo isso, tudo de bom e de ruim.
Por tão pouco amor.
TRABALHO
Não é somente um local.
Não é um fardo que temos que carregar.
Não é um ambiente vazio.
Não é um lugar de Competição.
Mas sim:
Uma Oportunidade de aprendermos que podemos se unir por um bem comum.
Que Podemos ajudar uns aos outros.
Que Podemos fazer algo pelo Próximo sem esperar muito: um Obrigado já estar valendo.
E serve também para aprendermos que ninguém é melhor do que ninguém quando podemos fazer algo para subestimar a sua capacidade.
Porque o ser humano trabalha melhor quando sua capacidade é provada.
E que a cordialidade também seje algo essencial :um Bom dia ou um Boa tarde ou um Como você estar ? já são muito importantes.
Não diminuindo o menor que pode vir a ser maior por um momento talvez, o que você domina é diferente do que eu domino ou seja podemos nos ajudar.
E respeitar a opinião do outro simplesmente porque como seres humanos somos diferentes.
Sabemos que ás vezes isso não acontece mas...fazer o que..essa é a vida da gente.
DESABAFO DE UM CORAÇÃO!
Não raramente observamos e ouvimos reclamações sobre o discorrer da vida.
Talvez os sentidos apostos em cada palavra possam ocupar um real significado, pois, afinal, ninguém se angustia por blasfêmia, repetição de falas ou por descuido do coração.
Somos as variâncias de sentidos revelados nos resultados entre o ofertar e o receber... poucos estão aptos a receber e, muito menos, adequados a doar.
Nesta caminhada, entre o ir e o ficar, surgem dúvidas condicionantes. Não ficamos pelo receio da repetição daquilo que já fora vivido e registrado nos escaninhos de nossas almas como algo negativo e não seguimos pela incerteza do novo, pois a zona de conforto, muitas vezes, é a sustentação da imobilidade para novas estradas e outros rumos.
Sem o que oferecer no mundo ilusório do TER e oferecendo muito quando se trata de amor e do SER... muitos se perdem pelo desespero da invariável máscara do presente que impõe os retrocessos do ontem que pulula no amanhã. Gente sem presente ostentando o velho e o futuro de nada.
Vasculhando bem... e não limpando muito... a lamúria é o estado desalmado de uma alma ferida e quase abatida pelo flanco da solidão.
Viver é o inusitado murmúrio das vozes que são silenciadas quando precisamos acenar um sentido e não nos permitem e que, muitas vezes, gritam quando carecemos manter o silêncio absoluto para não ferirmos como nos ferem.
Brasília, 04 de abril de 2012
Amigos...
Chamam sua mãe de "tia" ou até mesmo de mãe... e por um "descuido" de Deus não nasceram irmãos. Nos querem perto por sermos tão próximos...
Sorriem na sua alegria, choram na sua tristeza. Festejam na riqueza, sofrem contigo na pobreza. E que nunca a morte os separe. Amigos..
- Por que tudo tem um fim ?
É difícil perder alguém. Porque é impossível acostumar-se com uma perda. É complicado entender que nunca veremos novamente aquela pessoa. Não é como uma briga que termina com um simples pedido de "desculpas". Ou como a distância que acaba seja com minutos de caminhada ou uma passagem de avião. É algo definitivo sabe ? E torna-se terrível pensar que aquele adeus foi o último,sem a chance de um novo "olá". Não foi uma despedida da maneira que você queria e muito menos do modo que aquela pessoa querida merecia.
Quando se fala de morte tudo trata-se de um pouco de fim e ninguém acostuma-se com isso,sempre desejamos o começo e quando não é possível reinventamos um novo começo. Tudo para não admitir que algo terminou. E que,sim foi o último abraço,o último beijo. O último e não o primeiro de muitos. Foi o último e não há nada que se possa fazer a respeito. Isso é sem dúvida o pior, o "não dá". Queremos que dê e dê sempre.Que seja possível enganar a morte,que o tempo permita mais um único beijo e que se possa fazer alguma coisa a respeito, qualquer coisa.Porque quando se fala de morte; Sim,se fala de fim,mas também de início.Início de dor e esta ninguém deseja.
Dor eu sei,é uma palavra muito forte. Mas depois de uma perda ninguém é o mesmo. Falta tudo,uma pessoa foi embora. E restaram apenas as lembranças,para não te deixem esquecer que sua vida mudou,nada será como antes.Não mesmo.Mas precisamos sobreviver,por isso só resta chorar o máximo possível para tentar aliviar tudo o que ficou. Então chore, grite e tente o impossível : Fingir que tudo está bem, porque a vida continua.
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus.
Variações de um mesmo tema, ateus procurando Deus.
Eu tenho os meus problemas, você tem os seus.
Variações de um mesmo tema, dylan e seus dilemas.
Onde estamos? Pra onde vamos? Onde já se viu?
num retrato, num espelho, no mapa do Brasil...
Qual é seu signo?Que sangue você gosta de sugar?
Qual é o seu limite (se é que ele existe)?
Se não existe, qual é?
Veio docê.
Todo o amor que habita em mim, veio de você, percorreu um caminho tranquilo e pouco tortuoso.
O caminho em si, demorou para encontrar, mas agora você prefere não voltar.
É bom.
Eu gosto que não volte, eu gosto da ideia de ficar, permanecer, pertencer, eternizar.
Eu gosto do incondicional.
Gosto de tudo que se sente, de tudo o que faz voltar um sorriso, um brilho no olhar.
Gosto do que o sentimento faz com o sentimental.
Gosto do efeito surreal que nos rodeia.
Gosto dessa nuvem de fantasia, que faz com que cada vez seja a primeira, com que cada vez seja só alegria.
B.
Ao colocar minha cabeça no travesseiro para dormir, percebi meu celular piscando; “Beep, você tem uma nova mensagem: Hoje está chovendo e eu não consigo te ver, mas eu sei que você está aí, se escondendo atrás de uma cortina qualquer, me procurando também... Pelo mesmo motivo que eu estou aqui, parado na janela, procurando você.”
E eu estava, e eu sempre estava. Mas nunca fomos tão próximos um do outro, tampouco tivemos algum tempo para nos aproximar. Ele sempre sumia, sem adeus, sem bilhetinho. E eu, sabe aquele papo de que alguém que some se encaixa perfeitamente com o outro que sente saudade? Pois é.
Eu sou assim...
Uma hora, uma interrogação
Em outra, um ponto de exclamação
E assim...
Mudando a todo instante
Vou sendo incompreendida
Vou sendo até omitida
Vou sendo destruída
Vou perdendo a sanidade
Mas vou lutando e tentando
perdendo, ganhando
Transpondo as muralhas
Vou em busca da felicidade
Ela tem cabelos castanhos, não muito claros nem muito escuros. Olhos pretos, expressivos. E usa um vestido azul. Ela me persegue. Aonde quer que eu vá, sei que ela está ali. Perto de mim.
Posso sentir sua presença.
Certa vez ela apareceu na minha frente enquanto eu estava deitada debaixo da minha coberta lendo A menina que roubava livros. Não consegui dizer nada, apenas a observei por alguns segundos e me concentrei no livro. Quando voltei à olhar, ela já não estava mais ali.
Seu nome? Eu não sei. Ninguém sabe.
Ela costuma aparecer sem eu pedir, ninguém a vê além de mim.
Não me lembro qual o comprimento dos seus cabelos, se o seu nariz é comprido ou se tem lábios carnudos.
Mas eu me lembro do vestido. Azul como o céu em um dia de verão.
A imagem dela me vem como uma pintura na cabeça, emoldurada em um quadro dourado.
Já faz um tempo que não a vejo, ela decidiu sumir. Talvez, tenha parado de me perseguir. Talvez tenha cansado da minha falta de medo, ou da minha falta de palavras.
Mas, mulher do vestido azul, eu ainda me lembro de você.
Se for pra roubar
que seja um beijo...
Se for pra matar
que seja a saudade...
Se for pra fome
que seja de amor..
Se for pra chorar
que seja de alegria...
Se for pra perder
que seja o medo..
Se for pra esmagar
que seja o estômago...
Se for pra guerra
que seja o travesseiro...
Se for pra esquentar
que seja o sol..
Se for pra brigar
que seja por amor...
Se for pra cair
que seja se levantar...
Se for pra ser feliz
que seja para sempre...
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