Carta a um Amigo Detento
Não temos controle sobre o tempo,
ele é como um cavalo indomável
de bruscos movimentos,
às vezes, ele se deixa ser usado,
mas segue seu próprio rumo,
difícil de acompanhá-lo,
no máximo, podemos seguir seus rastros
até um determinado momento,
depois não teremos mais fôlego,
ele é incansável e eterno.
Tens um jeito peculiar de ser,
às vezes, és como uma doce menina, outras, és uma intensa mulher, carinhosa como uma brisa suave que envolve, impetuosa como uma tempestade, quando a tua vontade que é importa, personalidades distintas, mas ambas verdadeiras, aprendi a apreciá-las, ousadamente, a minha maneira, também tenho minhas peculiaridades e quiçá eu te surpreenda por saber apreciar os teus melhores detalhes.
Ela é linda,
tem um brilho sincero
no olhar,
um sorriso com sabor de infância,
de quem não deixou
de se deslumbrar
com a simplicidade da vida,
onde o amor é uma constância,
apesar de já ter sido ferida, não perdeu a esperança,
portanto, conquistá-la
é uma grande conquista
e amá-la é cultivar
agradáveis lembranças.
Tens um brilho de vivacidade no olhar,
lindos cabelos cacheados,
são belos os detalhesda tua face,
lábios exuberantes
que instigama vontade de beijar-te
pra provar a tua boca carnuda,
além da tua notória intensidade,
portanto, és uma mulher deslumbrante,
certamente, uma divina obra arte.
Ela tem belos cachos,
um olhar instigante,
um lindo rosto delicado
e lábios exuberantes,
aparenta estar sempre sedenta
por beijos intensos e demorados,
por momentos calorosos,
usufruídos de verdade, sem presteza
e sem nenhum segundo desperdiçado,
então, talvez seja como uma dose prazerosa de insanidade,
um fogo ardente e insaciável.
Posso notar que o fogo da tua alma
é insaciável, que teu olhar é muito atrevido, um atrevimento que costuma revelar-se na madrugada, deixando teus lindos formatos ainda mais em evidência. És bela de fato, tua pele é macia, delicada como as pétalas
de uma flor, tua face é estonteante
e tua essencialidade é acalorada.
Então, um excitante esplendor resumido em poucas palavras.
Reflexo
... Imagine que sou um espelho, E ai como você se comportaria diante de mim? Será que falaria certas coisas do tipo que você chama de verdade? Então; é muito fácil tentar ser previdente andar na linha, correr pelo lado que julgas ser o mais provável e justo, mas ai como olhar e ver que o olho que você ver não falou e nunca vai falar cem por cento do que é exigido. É quando o espelho é nosso, vemos que a imagem refletida poderia ser melhor e quem sabe até menos fingida. Quem sabe o reflexo de nossas faces seja tal qual a de um ator onde ele se propõe a viver de maquiagem, ou mascara e que a imagem refletida é feia, mas a própria é sempre mais valiosa. Quem tem coragem de mostrar a sua verdadeira face sem o glamour das tintas que enfeitam e nos fazem brilhar ainda que feito cometa, mas nos iludimos no espelho e sonhamos que logo tudo vai ser só felicidade. E nos iludimos pra sempre. Verdadeiro todos querem ser, mas a vida é mesmo assim uns querendo ser mais, outros apenas ser eles mesmos e olhar-se no espelho da vida são poucos os que se reconhecem pra ser verdadeiros nem que sejam pra si mesmos. Que a paz seja sempre meta em sua mente.
Um dia você me perguntou como eu tenho tanta certeza de que ficaremos juntos e eu não sabia como te responder. Agora eu sei.
Eu tenho certeza porque existe algo em seus olhos que, quando olha bem no fundo dos meus, faz com que eu tenha flashes de uma vida juntos. Porque quando nos abraçamos, sinto que seu coração bate tão forte quanto o meu.
Porque quando você fala o meu nome parece que as borboletas vão sair voando pela minha boca. Porque quando nos beijamos, nos desligamos do resto do mundo e tudo o que nos importa é que temos um ao outro.
Tenho certeza porque mesmo quando não nos vemos me sinto ligada a você. Porque quando não nos falamos, sinto como se meu dia não estivesse completo. Porque há sentimento sempre que há eu e você.
Porque é inegável que temos algo diferente. Porque nos conhecemos muito bem e nos preocupamos com a felicidade um do outro, acima de qualquer coisa. Porque você tem um cuidado comigo diferente do que com qualquer outra pessoa.
Porque não sei esconder ou mentir pra você. Porque nosso amor nos traz paz e felicidade. Porque gostamos de estar juntos, mesmo que seja só para conversar.
Tenho certeza porque não sinto um aperto no coração quando penso em você, eu sinto alívio por te conhecer e ter alguém como você. Porque o que temos, seja lá o nome disso, não é turbulento, possessivo, sofrido, torturante, apressado ou pesado. E tudo isso não pode significar que apenas estamos de passagem, esse é o amor que fica, porque ele é leve para que possamos carrega-lo sempre em nossos corações sem nos cansar. Eu sei disso, e você também.
Eu tenho certeza porque eu te amo mais do que já imaginei amar alguém e porque não importa o que façamos, não consigo imaginar um tempo em que eu não vá mais te amar.
O que é um mês?
O que é um mês na vida de um ser humano? Na minha vida esse pequeno espaço de trinta dias foi o suficiente para que eu recuperasse a alegria de viver, prestando atenção nas pequenas coisas da vida, foi o tempo suficiente para que eu voltasse a sonhar, planejar e pensar no futuro novamente.
Mas tudo isso só foi possível por sua causa, e hoje estamos completando o nosso primeiro mês de namoro.
Mês esse que foi repleto de novidades, emoções, sentimentos e felicidade.
Meu amor, te confesso que estou imensamente feliz em estar com você, dividindo sentimentos, vivendo o presente e planejando com calma o nosso futuro juntos.
Esse e o primeiro mês da nossa história de amor, e não preciso te mostrar com palavras o quanto nós iremos ser felizes juntos, pois o nosso relacionamento tem como base a amizade e a confiança, e as nossas ações mostram o quanto queremos ficar juntos.
Vivemos em um mundo que as pessoas amam falar das suas conquistas, dos seus bens materiais, dos projetos, da casa, do carro, falam até do vizinho, mas, esquecem de proferir aquele que é o autor da vida, que nos deu a oportunidade de tudo isso viver.
Deveríamos falar pouco daquilo que não importa e falar mais do que realmente importa.
Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
“Deus é um só, mas cada indivíduo pode e deve designar uma forma para si de acordo com o seu gosto. Quando o sal está no mar, ele não é distinto do mar. É uma parte do oceano. Este sabor salgado é uma qualidade presente em todo o oceano. Será que temos que beber e saborear o oceano inteiro para experimentar esta salinidade? Uma gota de água é suficiente para nos dizer que a água do mar é salgada. Da mesma forma, mesmo se você experimentar uma pequena parte do aspecto do Divino (Brahman) presente dentro do seu coração, você poderá entender o divino. Há muitas lâmpadas fluorescentes em uma casa, e nós pensamos que elas são diferentes. Com efeito, a luz proveniente de cada lâmpada fluorescente é diferente, mas a corrente que flui através de todas as lâmpadas é a mesma. Todos os seres humanos neste mundo são como lâmpadas fluorescentes, e Deus, na forma de Shaktipata (energia espiritual), brilha em todas as lâmpadas fluorescentes humanas. (Chuvas de Verão em Brindavan, 1974, Volume 1, Capítulo 5) ”
Sathya Sai Baba
Vai Brasil!!!
Definitivamente é hora de tomar uma atitude...
Quem governa governa um povo... submisso, omisso, anêmico, sem sabedoria, sem discernimento... covarde...
e por aí vai...
eu poderia enumerar centenas de adjetivos para caracterizar o povo governado... que vai sendo levado com os olhos e ouvidos tapados... calado... totalmente calado... alienado
Um que outro ergue a voz... e é quase totalmente ignorado...
E o governo? Bem... e o governo segue
des-go-ver-na-do...
totalmente
des-
go-
ver-
na-
do...
E o povo... que não é definitivamente nada do que eu disse aí atrás... uma hora é acordado... e se dá conta de que esse tipo de governo tem de ser definitivamente cortado.
Se eu fosse o governo estaria morrendo de vergonha hoje... no mínimo.
Vai Brasil... mostra tua cara... tua inteligência... tua capacidade... tua sabedoria... tua força...
e põe nos eixos este país desgovernado.
Muitas vezes, passamos tanto tempo presos a uma situação, a um relacionamento, a um trabalho... Passamos tanto tempo vivendo uma rotina que já não nos vemos mais sem ela, não nos reconhecemos mais se não estivermos ligados a ela. Simplesmente decidimos não ir adiante e tiramos a liberdade do outro de ir. Aprisionamos, acorrentamos e fazemos mal (principalmente a nós mesmos). Talvez, essa necessidade insana de permanecer, seja apenas medo de enfrentar o novo ou, quem sabe, medo de deixar o “velho” e não se reconhecer mais, de perceber que você mudou a tal ponto que, nem nos mínimos detalhes se reconhece mais. Talvez, seja medo de descobrir que o vazio que acreditava ter preenchido nesse relacionamento, ainda continua aí, dentro de você.
Vale mesmo a pena, continuar nisso por pura teimosia? Vale mesmo a pena, seguir atrelado a isso, se nem a sua paz te acompanha mais? Vale mesmo a pena, fechar as portas para novas oportunidades que verdadeiramente te farão feliz? Vale mesmo a pena, se desgastar tanto, simplesmente para não ser o primeiro a compreender que acabou?
Qualquer pessoa é suficientemente inteligente para perceber quando uma relação chega ao fim, que qualquer situação só pode ser levada a diante se for capaz de ser saudável, se for leve, se for agregadora.
Tudo o que te tirar o equilíbrio, a paz, o ânimo; que tirar o brilho do seu olhar, que manchar o seu sorriso e/ou lhe tirar o prazer e a leveza, SIMPLESMENTE NÃO VALE A PENA!
Decidir sair de uma situação assim não é sinal de fraqueza. Não significa que você fracassou!Significa apenas que você é maduro o suficiente para compreender que deu certo e durou apenas o tempo necessário (nem menos, nem mais) e que chegou a hora de investir em novos sonhos, novas conquistas.
Liberte-se! Deixe ir e vá buscar a felicidade que lhe espera logo ali.
O mundo "real" é sempre um lugar melhor...
As vezes, as pessoas se perdem nesse mundo virtual. Se afastam das pessoas próximas e se "aproximam" das distantes, das desconhecidas. É que é muito mais fácil lidar com alguém distante, sem ter que vivenciar junto delas seus defeitos, dias ruins.
Talvez, essas pessoas que ficam o tempo todo nesse mundo virtual, busquem uma fuga de si mesmas. De suas vidas, rotina, família... Mas nada é enterno! Nem mesmo esse fantástico mundo virtual. Um dia a graça acaba, os problemas dele também surgem e, você percebe que, ou precisa aprender a enfrentar as situações que não são cômodas pra si, ou vai, de novo, buscar uma outra rota de fuga.
Mas, acredite, o mundo Real é sempre melhor (você nasceu para desfrutá-lo em tudo). Seja mais próximo de quem é próximo a você. Você também tem dias ruins, defeitos e mesmo assim, quem está na tua vida, te quer com tudo isso. Curta quem te curte de perto, ao vivo, ao alcance de um abraço.
A Arte de Soltar
Um Caminho para a Resignação Consciente!
A resignação, muitas vezes mal compreendida como um sinônimo de desistência ou fraqueza, é, na verdade, uma das mais profundas expressões da arte de soltar. Longe de ser um ato de rendição derrotista, ela se manifesta como um reconhecimento lúcido dos limites do nosso poder e, paradoxalmente, como um portal para a verdadeira liberdade interior.
Soltar não é abdicar de lutar por aquilo que importa, mas discernir o que está verdadeiramente em nossas mãos e o que pertence ao fluxo incontrolável da existência. É desatar os nós da expectativa, do apego ao que não pode ser mudado, e da ilusão de um controle onipotente. Nesse processo, aprendemos a diferenciar entre a persistência necessária e a teimosia infrutífera que nos exaure.
Quando soltamos, não estamos simplesmente deixando ir; estamos fazendo espaço. Espaço para a aceitação, para a serenidade que emerge da compreensão de que nem tudo pode ser moldado à nossa vontade. É um convite à humildade, ao reconhecimento de que a vida, em sua complexidade, carrega caminhos que não prevemos e desfechos que não escolhemos. A resignação, então, torna-se um ato de coragem: a coragem de enfrentar a realidade como ela é, e não como gostaríamos que fosse.
É nesse soltar que encontramos uma paz peculiar, não a paz da ausência de problemas, mas a paz da ausência de resistência inútil. A arte de soltar nos ensina que, às vezes, a maior força não reside em agarrar-se, mas em saber liberar. E ao fazê-lo, abrimos as portas para novas possibilidades, para o fluxo da vida que, de outra forma, ficaria estagnado pela nossa insistência. A resignação, assim, se revela não como um fim, mas como um ponto de partida para uma existência mais leve, mais sábia e verdadeiramente livre.
Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens, homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.
Conheço pessoas que um dia a felicidade bateu à porta, mas elas estavam muito ocupadas e não foram atender.
Sei também de pessoas que quando a felicidade lhes bateu na porta elas foram se arrumar para receber a tão esperada visita bonitas e perfumadas. Enquanto trocavam de roupa, calçados, ajeitavam o penteado e se perfumavam a felicidade foi embora.
Conheço histórias de pessoas que imaginavam que um dia a felicidade chegaria dirigindo um carro novo e muito bem vestida. A felicidade chegou a pé, trajando roupa simples e foi dispensada.
Felizes foram aquelas que quando a felicidade bateu à porta elas correram a abrir pensando: "Me arrumo depois!" e receberam a felicidade de braços abertos, agradecendo a Deus pelo presente.
Desse jeito...
Val
QUEM DEIXOU MEUS PAIS ENVELHECEREM?
Meus pais não são velhos. Quer dizer, velho é um conceito relativo. Aos olhos da minha avó são muito moços. Aos olhos dos amigos deles, são normais. Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos. Aos meus olhos, estão envelhecendo. Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo. Mas sempre me causando alguma estranheza.
Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me assustou. Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se aproximava. Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande dessa vez. Afinal, são apenas números.
Parece-me que a maior dificuldade é aprendermos a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo envelhecimento deles. Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que eles eram invencíveis. As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada. As nossas é que eram graves, importantes e urgentes. E de repente o quadro se inverte.
Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo o que diz respeito a eles. A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença grave e não uma mera reação à poeira. Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas sim uma incômoda limitação física. Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.
Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.
Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles fossem eternamente. De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos dentro de um espelho invertido da nossa infância.
Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles. É contra o tempo. O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como ameaça implacável. A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta! 60 já está bom! 65 no máximo! 70, não mais do que isso! Não avance, não avance mais!”. E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.
O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato, frutos da idade. Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos equívocos. Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa angústia. Eles já lidaram com os nossos medos todos- de monstros, de palhaços, de abelhas, de escuro, de provas de matemática- ao longo da vida. Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos. E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações. Eles merecem que sejamos mais generosos agora.
Mais paciência e menos irritação. Menos preocupação e mais apoio. Mais companheirismo e menos acusações. Menos neurose e mais realismo. Mais afeto e menos cobranças. Eles só estão envelhecendo. E sabe do que mais? Nós também. E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma.
Amor
É por você quê eu não desisto, é por aquela pessoa cheia de Vida
Aquele cara que tinha um brilho espetacular nos olhos
Aquele que emanava tanto Amor por mim
Por aquele que me olhava, como se eu fosse a única mulher no mundo
E não por aquele que me traiu, me enganou e me fez passar pelo Inferno
Sim, existem duas versões de você
E o cara que eu Amo, está aí em algum lugar
E é por ele que eu faço Tudo, eu sei que ele me Ama
E vai encontrar um jeito de voltar pra mim
Vamos dar um jeito em todos os problemas, vamos superar todos os obstáculos
Porquê, não pode ser por acaso
Um Amor como o nosso, não pode ser esquecido, nem ser deixado para trás
É por isso que não conseguimos, sair da vida um do outro
Você sabe, lá no fundo da sua alma
Por quê insiste em tentar me esquecer???
Não percebe que é inútil, qualquer pessoa pode ver quê você não é Feliz
Que os seus olhos já não brilham mais, estão sem vida
Eu Amo você sim, mas eu Quero muito te ver Feliz
Porquê dessa maneira, poderei ser Feliz também
Eu espero muito que seja ao meu lado, que encontre a Felicidade
Mas, se não for. Ficaria muito Feliz, sabendo que você está bem e está Feliz com o quê tem na sua vida.
Você merece isso e muito mais. Porquê, eu conheço o seu coração e a sua alma
- 05 de Setembro de 2021
Há um buraco negro em meu peito,
um abismo que devora a luz que sou,
deixando a minha alma inquieta, fora da órbita.
Um universo na minha mente se expande,
planetas de pensamentos que colidem e se metamorfoseiam;
tanta imensidão não cabe neste corpo tão diminuto,
que agoniza sob o peso da própria grandeza.
Meus amores e sonhos, infinitos na sua finitude,
são tão distantes quanto as estrelas que piscam longínquas.
Ah... metafísica! Em nenhum mundo encontro disposição,
apenas o fardo de estar indisposto,
cansado de aqui, cansado de lá,
Alá me acuda, ou Deus, que fiz eu aos deuses?
Estou cansado de teologia,
cansado de qualquer lugar que me aprisione.
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