Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo

De nossa pátria nunca desistiremos, pois é refrigério de nossa Alma inquieta.

As portas começam a se abrir para nós a partir do momento que começamos a abrir nossa própria mente para elas.

Estar certo ou errado nada mais é do que uma questão de ponto de vista por isso toda prepotência é incoerência.

Podemos encontrar tanto nobreza num barraco quanto miséria numa mansão.

Uma obra de arte fala abertamente da essência da filosofia, gritando em tom ensurdecedor sem verbalizar nada.

Pouco importa de que lado se está desde que se esteja vivenciando a política, o que não é bom é ser tomado pela aversão ou apatia por este movimento social humano.

O problema maior do problema que temos é da gente se acostumar com ele.

O primeiro passo para moldarmos o nosso futuro é o desejo.

Para que tenhamos e mereçamos sucesso é preciso que sejamos protagonistas de nossa própria vida e não meros coadjuvantes.

Nossas palavras ditas são reflexo de nossa alma e podem tanto nutrir quanto envenenar a quem nos ouve e a nós mesmos.

Somos todos seres com deficiência de alguma ordem, seja física, seja psíquica ou seja espiritual.

Mais do que termos coragem e determinação para alcançarmos a vitória é preciso que tenhamos visão de sabedoria para vencermos.

Somos ainda tão primitivos que nosso prazer está mais na caça do que no objeto caçado.

Toda criança é um potencial vivo de um mundo melhor.

Precisamos conhecer os eventos do passado e não esquecer suas lições para as ações ruins não sejam repetidas e se se tornem também nossa história.

Atrás das nuvens escuras da tempestade e indiferente aos sons dos raios, o sol continua lá, brilhando. A vida não se resume no que vemos e sentimos num determinando momento.

Não podemos esquecer as lições do passado para que não o repitamos no futuro.

Vanguardistas geralmente são ironizados e não são compreendidos e admirados por seus contemporâneos.

E nessas andanças, entre eu e você. Me entregava muito mais vestido de você, do que me visitar e acompanhar a minha vontade trêmula, que o cotidiano me alertava. O tempo passava pelas ruas e nunca consegui me vestir de nós!!!!!

Um dia, quando nos beijávamos ela nos interrompe e olhando nos olhos, me indaga: Essa morena, que você tanto toca sou eu? E eu ligeiramente respondo: Não!!!! Ela desvia e então eu retomo. Ainda com olhar de reprovação, eu respondo: Não é só você, são as inúmeras que vc me ensinou a amar ,na sua essência...