Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo

Encontrar a riqueza de forma harmoniosa é uma dádiva que transcende a nossa visão de mundo.

Não é a falta de dentes que impossibilita uma pessoa de sorrir.

Podemos não ficar milionários sendo honestos mas com certeza teremos conquistado uma liberdade que não existe dinheiro suficiente que possa comprá-la.

Em apenas um milímetro cúbico de nosso córtex existem mais conexões que o número de estrelas de toda Via Láctea. Conhecer e saber usar o poder de nossa mente nos torna definitivamente deuses.

Faz-se necessário que se saiba viver para não se estar morto antes mesmo de morrer.

Não passa de uma grande falácia afirmar que será investido na educação se o reconhecimento social e financeiro do profissional professor não ocorrer em primeiro plano.

Reconhece-se um professor de respeito quando ele repassa informações ao seu aluno, mas já um incrível professor somente quando suas ações em sala de aula instiga o estudante a questionar e ser crítico do mundo e de si mesmo.

Diz o ditado que “é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe” quando se quer ajudar ao próximo, mas devemos atentar que nem sempre poderá ser assim, pois, às vezes, precisa-se dar primeiro o peixe para que o ser humano carente não morra de fome antes de conseguir aprender a pescar.

A esperança nos inspira e nos transporta em direção a uma solução e o desespero obscurece nossa visão ao procuramos enxergar novos caminhos.

É melhor termos poucas e boas ferramentas que saibamos usá-las do que termos muitas mas não entendemos claramente qual suas utilidades práticas. Assim se dá com o conhecimento.

Se permitir odiar, seja por qual motivo o for, é aceitar o auto envenenamento.

A quantidade de luz de que somos detentores ilumina não somente a nós mesmos, mas a todos que estão a nossa volta.

Faz-se necessário o exercício diário do silencio para ouvirmos a nós mesmos e ao Universo.

Feliz daquele que em sua velhice recorda com orgulho de sua juventude, não por não ter cometido erros mas tê-los agora reconhecidos e suplantados.

Estamos todos interligados, assim como interligados estamos com o Ser Cósmico.

O que temos visto de um lado é muita solidão mesmo estando o sujeito na companhia de muitos e doutro lado temos aqueles que tem pavor da solidão por não suportarem a companhia de si mesmos.

O que tem faltado na sociedade é a solidão e o silêncio saudáveis que levam o ser ao encontro consigo mesmo.

Seja o que tu quiseres, mas não venhas exigir que eu comungue com teu estilo de vida. A mesma liberdade que desejo para ti, eu a quero para mim.

Existe mais medo dentro de nós do que no mundo real.

Ensaio, saio de mim, e toco a minha própria alma!