Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo
"Coisas ruins acontecem o tempo todo com pessoas boas... Coisas boas acontecem com pessoas ruins.... Injusto???... Não acho!!!.... Coisas ruins só acontecem com pessoas capazes... Se vc não tem uma luta...provavelmente é incapaz de carregar uma cruz... Nunca desista!!!... Deus vai na frente de guiando.... Jesus vai do lado te confortando e os anjos vão ao redor de protegendo...."
A amizade, o respeito e a solidariedade são valores importantíssimos para nós. É tempo de carinho e amizade, de atitudes que tornem as pessoas ainda melhores.
Ela cansou de estar disponivel
O tempo dela foi desperdiçado
Aquele que ela cedeu de madrugada
Fazendo companhia mesmo com sono
Até a viagem que ela não fez
Por você ter desistido em cima da hora
E o filme que ela queria ter visto
Deveria ter ido sem você mesmo
E o show favorito dela
Ela deveria ter ficado até o final
E os amigos que você afastou dela
Ela deveria saber que você era o problema
E as músicas dela que você passava
Ela apagou todas as suas eletrônicas identicas
E os seus amigos fura-olho, incovenientes
Ela percebeu que você não era diferente deles
E a sua falta de tempo para ela
Você o gastava procurando casualidades
E suas manias rídiculas que as outras fogem
Hoje ela dá altas risadas de cada chatice sua
E sempre que ela ignorou todos esses problemas
Ela jogou tudo fora quando se libertou de você
O poder do amor é assim, faz florecer no outono um sentimento enterrado há tanto tempo em folhas mortas de tristeza.
O amor é capaz de tudo, de perdoar, de aceitar, de respeitar, de entender, de acreditar, de compartilhar, de revitalizar.
Não é apenas um sorriso que desarma uma guerra, mas o sentimento revelado nos olhos, no gesto, na postura, na sensação que tudo isso provoca.
Realmente, ainda que eu falasse a língua dos anjos ou dos homens, sem amor eu nada seria, o amor é transfomador!
TODOS CORREM II
O tempo corre e não percebemos; o vento corre e dá medo, à brisa, acalma.
Na Terra, resolutas, correm às águas para o mar.
No céu, correm as nuvens, sem se aquietarem.
O poeta corre atrás da inspiração, da prosa, do verso e do reverso...
Os anos correm também, abreviando os dias.
Nas artérias, veias e capilares correm nutrientes vitais.
Dos olhos, correm as lágrimas sentidas.
Nos trilhos, correm os trens; num constante vai e vem.
Para dar conta da tarefa, corre o trabalhador e o suor do seu rosto.
Nas festas, corre solta a alegria e nos velórios a tristeza.
No papel corre à escrita fluída, suave;
harmônica, sucinta ou coesa.
Nos Tribunais de Justiça, correm ‘brandas’ ou ‘severas’ penas.
Nas estradas, correm os veículos: leves, pesados, lentos ou velozes.
Nos jornais, correm boas e más notícias.
Canoas, barcos, navios,... correm nos lagos, rios e mares.
Em eventos religiosos, correm às folias, as ofertas e a crença.
Aviões,voando, correm nos ares.
Na cadeia alimentar: presas, correm de famintos predadores.
Às cobras correm dos gaviões e das pauladas humanas.
Correm dos credores e, das dívidas; os maus pagadores.
A polícia vive a correr atrás dos infratores.
Uma má notícia, de boca em boca, corre longe; mais do que uma boa.
Para socorrerem os pacientes debilitados, correm enfermeiras (os) e doutores.
Os atletas, para ganharem à vida, exercitam-se e correm; nas pistas e nos gramados.
Quando aparecem os Agentes da Lei,
os meliantes, correm por todos os lados.
Corre o dinheiro de mão em mão, de bolso em bolso e de praça em praça.
O inimigo de Deus corre da cruz, envergonhado;
e os pecadores, sem Cristo, correm da graça.
Os abutres correm para a carniça.
os homens maus, correm do dever;
depois correm da Justiça.
Sempre corro de uma confusão. Quando corro, mamãe tem filho.
Muitos correm para o abraço, outros para o ilícito,
e seus processos, correm em segredo de justiça.
Tenho levado a vida na correria de sempre...
Pois, sem correr atrás do lucro ninguém fica.
(12.01.18)
Tenho tanto a dizer que o silêncio me engole, e nos pensamentos escuto os pulsar do tempo juntos com as ideias
Deus é como a corrente elétrica.
Está o tempo todo facilitando nossas vidas,
mas não conseguimos enxergar.
Só o percebemos quando levamos um choque.
Sem explicação...
Não sei que acontece comigo.
Me pego todo tempo pensando em você.
E algo inexplicável, além da lógica.
Queria poder entender.
Este sentimento que me faz perder o sono.
Queria poder te ver, mas a distância me impede.
Sei que algo sem razão, sem porque e sem entendimento.
É algo que difere de tudo que já senti por alguém
Não sei tento pensar em tanta coisa, mas minha mente so pensa em você e mais nada.
Nem os afazeres do dia me faz te esquecer.
Não sei o que fazer, deixo que destino possa por de certo da uma chance ao meu coração.
Só destino pra desenrolar este sentimento que me assola.
Tempo...
Não quero mais ficar batendo em pedra fria.
Para tentar aquecer meu coração.
Preciso viver.
Ainda a anjos sobre a terra.
Que numa leve tristeza me socorre.
Me faz reviver diante das diversidades.
Posso correr, sorrir e sonhar.
Anjo não é feito pra amar.
Se fosse feito pegaria em suas asas.
E partiria em um vôo sublime pelo céu.
Ele só pode me oferecer sua amizade.
Que de sincera vale muito.
Preciso pensar nas palavras daquele anjo.
Que consegue fazer me acreditar no amanhã.
Todos os dias me deixa flores sobre minha janela só pra que não me esqueça.
Que está sempre por perto.
E que nunca me deixara sozinha.
O passar dos dias para aquele que não olha com fé é a conclusão de que o tempo passa e nada acontece, mas para aquele que olha com fé é a certeza de que mais se aproxima o dia da vitória!
Fragmentos de um tempo
Eu não sou homem (...).
Sou um anjo incompreendido,
Sombra doce do anoitecer,
Um tesouro desnudo... Avulso...
Consumido por um prazer inquietante.
Vou seguindo em frente...
Sou um pássaro simples
Às vezes triste...
Eu volto... Pouso... Canto...
Vejo o tempo cantarolar momentos...
Meus enigmáticos modos... Adoro!
Inclinei os olhos a uma das vertentes, e contemplei, durante um tempo largo, ao longe, através de um nevoeiro, uma coisa única. Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim,— flagelos e delícias, — desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era uma dor bastarda. Então o homem, flagelado e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, — nada menos que a quimera da felicidade, — ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão.
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