Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo
Nunca houve
Um amor
Tão bonito
U amor no silencio
Onde o tempo jaz esquecido
E só eles sabiam
Que existia
Era magico
Anoite ele colocava
As mas lindas musicas
E em silencio ela houvia
Pequenos textos de inspiração que os unia
Ela sabia cada detalhe
Cada letra era ela e era ele
Um mundo misturado
Entre letras e teclados
Entre a paz e o perdão
Entre a lenda e a oração
Entre o sonho e a ilusão
Entre a aguá e o vinho
Tudo se fez novo
O amor virou lenda
A oração o perdão
Vencidos pelo amor
Perdido na ilusão
Do tempo?
Ele ainda esta lá
E escreve o mundo dela
E ela só pensa nele,
Todo dia ela vai olhar pra ele
E é ai que se cruzam
Quando ela vai ele vem
Ele também vem ver ela
E não se veem
Mas um sente
O pensamento do outro
Entre paginas e mundos diferente
Ele já cansado
Ela já cansada
Mas o amor é tão grande
Que eles buscam se encontrar
A lua e o sol
E todos os filhos
Entre nascente e poente
Viraram estrelas cadentes
E no tempo do frio elas parem
Novas estrelas que se multiplica no céu
E a cada nascimento
Elas seguem os pontos cardeais
Cruzando o céu
E sempre em harmonia
Com o sol e a lua
Amores inseparáveis
amigos e minhas amigas...
Vivemos em um mundo de totais mudanças. Nada mais é igual ao tempo de “Dantes”. Estamos descontentes com a política, com a religião, com o futebol, enfim a própria vida tornou-se para muitos um sacrifício, quando não deveria.
O fato é que tudo muda. As pessoas mudam, as coisas mudam, os sentimentos mudam. Hoje você sente, amanhã você não sente mais e quem ontem era, hoje mudou...
“Dê o poder ao homem, e descobrirá quem ele realmente é”.
E você já se por quantas mudanças passou, quantas pessoas passaram por você, quantas permaneceram e outras que se foram?
Mas as coisas mudam. As pessoas mudam. A mudança é uma das leis inevitáveis da natureza, cobrando tributos sobre a vida...
O tempo é carrasco da beleza, nada ele deixa passar. As flores murcham e suas pétalas caem ao chão, as rugas e o rosto começam a dar se as mãos, Alzheimer destrói lembranças nas mentes sem coração.
Aquele que ler sem examinar, não busca o conhecimento. Pois aprender sem pensar é perca de tempo. O livro é o Mestre que fala, sua consciência o preceptor que interpreta.
H.A.A
Bom Dia!!!!
As vezes é dificil lutar contra os instintos dos outros....Por que certas pessoas mudam por um tempo mas nao para sempre,e a luta parece em vão .....E mostrar valores,cumplicidade,respeito nao tem sentido pra pessoas assim...
Por que certas pessoas passam a vida tentando mudar quando na verdade so querem voltar a estaca zero onde eles sabem que foi la que tudo deu errado mas insistir no erro é mais forte do que eles!!!!
Descobri que sou um fraco que tem sido forte a muito tempo e que raramente choro, mas quando acontece é simplesmente por nada...
Se a trilha te parecer cansativa, deixa de olhar o tempo percorrido e vislumbra o paraíso misterioso que abraça o teu ser.
O amor é uma pequena sementinha deixada nos corações
Quanto mais tempo ela tiver mais forte e grande vai ficar
O amor não nasce depois de um tempo e sim aumenta com o tempo...
SONHOS DESFEITOS
Lembranças soltas no tempo
De um passado distante
São ideias áleas, saudosas
Voando para o presente.
Um pedaço de papel
Com um perfume no canto
Um lenço velho, amarelado
Que um dia secou nosso pranto.
Um raminho seco, amassado
No interior de um livro, esquecido
É recordação, outrora verde
De quem não devia ter partido.
Lembranças de um sorriso
Do beijo, ao entardecer
Afogados, todos vivem hoje
No negro lago do sofrer.
São sonhos desfeitos
A morte triste de um ideal
Feridas que sangram o adeus
De um mundo d’antes real.
Haverá um tempo...
Haverá um tempo
em que a fundura da terra
terá as cores da água cristalina
cimentada na ternura que pressinto
na ponta dos teus dedos de ventos quiméricos
Haverá um tempo, chegado na hora
incontornável do sol-posto,
em que, do mar aberto e resoluto,
se elevarão papoilas verdes
a emoldurar o contorno recto do teu rosto.
Um tempo em que a água finalizada
se escorrerá nas faces plásticas da madrugada
de um céu encapelado denso e profundo.
Em que a noite persignada
calará a saudade e a lágrima arrecada
na original raiz duma árvore.
Haverá um tempo por fim, amado,
um tempo desabrochado, nosso, preceituado
no abstrato instante de um momento
conglutinado no corpo dum abraço.
Um abraço intenso,
implodindo telúrico para além de nós,
na imensidão infinita do Sideral Espaço.
Martin Luther King
Olá Martin.
Quanto tempo o teu sonho de um mundo
Sem segregação permaneceu apenas
Nas esferas recônditas de almas puras
Assim como a tua.
Simplesmente nas mentes pacíficas
De homens sensíveis como foste tu.
A tua voz firme, porém,
Ecoou nos ouvidos vazios
De almas empedernidas
E retumbou no eco da eternidade.
Deus ouviu o teu clamor
E enviou para a América,
A tua América,
Um filho da mesma raça valorosa e ditosa!
Que raça!
De brio.
De luta.
Por três séculos enfrentaram uma contenda laboriosa
Em busca de direitos iguais aos dos brancos.
As razões eram mais do que justas Martin.
Sabemos,
Nós que acreditamos na eternidade,
Que as características raciais não pesam na balança
De Deus que é por querer multifacetado.
Ele não tem preferências,
Também de ideologias e credos.
Credo!
O que faremos como nossas tortuosas alienações
À custa das muitas imposições marteladas
Nas idéias dos mais frágeis?
Isso ecoa na eternidade.
Não silencia na mente de Deus,
As nossas culpas.
Os atos impiedosos dos dominadores sobre
Os dominados ficam ressoando no ouvido divino,
E os gritos da massa manipulada acordam a sua fúria.
Por outro lado, para que termos medo Martin?
Não somos nós eternos?
Não é a nossa capacidade intelectiva tão duradoura
Quanto a nossa soberba?
Por que temer, então,
A ira divina que os nossos preconceitos levantam?
Calamo-nos diante da perversidade
Dos preconceituosos raciais, sociais e religiosos.
É, pois, nossa culpa, também?
Claro que não!
Convivemos tranquilamente com nossas consciências.
Porque não somos individualistas
Quanto aos propagadores da exclusão dos negros
E dos pobres.
Apenas nos calamos diante das maldades dos
Sem coração. Sem pudor. Sem amor.
Nós nos igualamos aos primeiros, Martin?
Não!
Somos crentes a Deus.
Apenas nos silenciamos diante das injustiças.
Para que gritar o grito dos oprimidos?
Oh! Não queremos entrar na mira dos injustos.
Doe demais Martin.
Às vezes, pode ser rápida, na maioria delas, dolorosa.
A morte dos que vigiam o ódio dos extremistas
E o descaso dos omissos.
Daqueles que não suportando prosseguirem
Num mundo banhado de lágrimas inocentes
Empunham a bandeira da luta não violenta
Pelos direitos iguais.
E Não somos iguais Martin.
Que pena!
A massa da qual fomos fabricados,
Nós os Não ativistas,
Foi moldada nos fornos do desafeto.
Da inércia.
Da preguiça.
Da insensatez.
Do medo.
Da covardia.
Ao contrário,
O fermento que deu vida ao homem Martin,
Brotou um dia no chão da velha África,
Com a cor púrpura da dignidade, da estima
E do valor e alastrou-se pela América.
Destemido.
Ativista.
Corajoso.
Herói.
Como, então podes querer que sejamos iguais?
O distanciamento é incomensurável.
Como pesar na mesma balança a força de um homem
Que labuta pelos semelhantes com a voz do homem
E a atitude de Cristo? Quem se iguala a ti Martin?
Poucos.
Apenas alguns que se diferenciaram na história
Da caminhada humana
E escolheram viver para a eternidade.
Eu, como a imensa maioria quero e vou permanecer
Não ativista.
Só comodista.
Egoísta.
Individualista.
Deixa estar Martin,
Que teu grito já acordou as consciências
E a tua América, reverencia outro da tua Gloriosa Raça.
A tua cor Martin,
É hoje o expoente da Política mundial.
Quer mais?
Como tu, também, Nobel da Paz!
Permanece com Deus, valoroso guerreiro,
Que a tua morte, por sorte,
E por merecimento,
Mudou os modos da tua América.
E que Deus a abençoe hoje e sempre!
Desde sempre te amei
Eu vou te amar pra sempre
Dentro de todos os séculos
No tempo da eternidade
Acima de todas as verdades.
No bojo do infinito.
Na distância da última estrela
Da última constelação.
Eu vou te guardar no coração
Enquanto houver mundo
Até o momento derradeiro
E nesse imenso fogareiro
Do meu desejo intenso
De mais querer ser
Mais que eu posso
Só pra te dar o que jamais foi ofertado
A maior prenda já vista
Eu vou buscar ser
Um tesouro
Daqueles que de tão alto valor
Somente é pago com muito amor.
É certo que eu te ame
Enquanto houver repetições
De vindas nas vidas que virão
No futuro.
Devo ter te amado desde o inicio
De tudo.
Desde o princípio.
Bem antes da primeira oferenda
Da primeira jura
De amor.
Solidão
Na escuridão soltaram a minha mão.
Não me deram sequer o tempo para o prumo
Sem rumo
Tateei trôpega a parede do Universo.
Sem visão escorreguei no labirinto dos sonhos.
Perdi-me nele.
Não encontrei saída.
Sem guarida, patinei no lodo das desilusões.
Estive órfã toda a eternidade.
Meus deuses não me responderam.
E em todos os cantos
Apenas os meus prantos,
Jorraram em uníssonos enlouquecedores.
Não tive amores
Apenas o eco das minhas paixões
Desabridas e Jamais correspondidas.
Por isso mesmo, vãs.
Fugazes.
Pequenas e pobres como as minhas lembranças.
Não fiz nenhuma história.
Fui sempre um ser totalmente insosso
Vagueei por aí.
E, então, um dia eu morri.
Sonâmbula na minha solidão.
Todo mundo diz: no meu tempo, os jovens não eram assim.
Ninguém diz: eu não consegui educar os jovens, como me educaram. Ninguém se sente responsável, por isso que não muda.
O tempo e o vento
Penso em tanta coisa pra falar
algumas precisam ser ditas
outras nem tanto
mas a poesia pede pra versar...
Não sei se terei tempo
Se o tempo é suficiente
Se sou eficiente
de correr contra o tempo...
O vento tem força, leva tudo
mas sou persistente
minha alma é independente
Corro atrás...
Assim sou: poeta ou escritor
digo tudo que penso
não importa o tempo
e se o vento sopra a favor...
Anjopoesia
O preconceito criou raízes no tempo, cultivou galhos sem frutos, consagrou a falta de respeito, desde então fatalmente todos são tidos como suspeitos.
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