Carlos Drummond Sofre por Viver
Quando eu penso em você, perco a calma e se vai minha paz. Quando relembro nossos lindos momentos, teu sorriso acalma meu coração e toda mágoa e dor se desfazem.
Consigo ver pela janela aquela necessidade de escrever, o ímpeto de me perguntar constantemente quem sou. Parece-me que algo quer sair de mim e existir de verdade, como se minha própria vida não fosse digna para o propósito de algo já estabelecido.
E em cada desculpa alimento um sorriso, a satisfação em não lidar com verdades. Entretanto, não tenho certeza se tais verdades, de fato, as são. Algumas lições remetem-me mais a meros julgamentos de um ser curioso, que se perdeu em meio aos grandes questionamentos da simples existência e procura respostas para tudo, a fim de apaziguar a constante busca de sentido
No meio da noite essa confusão de pensamentos se aglomera. Desejos reprimidos, verdades contestadas, pureza do passado, vontades de um futuro. O sono é a porta, a porta por onde o peso da vida não entra. A chance do eu, onde não se é nada.
De mim para você
Unidos pelo carinho e o amor essencial
que transcende o tempo e a distância, vivendo como se a própria ausência
não fosse a negação da própria presença do ser amado,.
tornando ainda mais forte e palpável este afã,
como o brilho do sol e a luz do luar.
O amor em sí produz milagres que só a amago do ser consegue identificar
e visualizar como real e familiar
São cenas que brotam do irreal para o real, produzindo
impetos de loucura e intrepidez
e os obstáculos que até então supunham-se como barreiras intransponíveis
se quebram e esfacelam ao sabor do brio de desejos concientes e determinados.
Se "a água e o alimento" faz falta para o corpo,
o amor é sede que arde em chamas, na busca deste elo miraculoso que clama
seu complemento e perfeita união.
Para você querida, que surge como luz no meu caminho...hoje e sempre minha eterna gratidão.
De mim para você...com amor!
Beijos
Ahhh...lua
Se a lua falasse com certeza ousaria usar e abusar do seu charme e romântismo,
lá bem distante onde o homem um dia pisou e se encantou,
descobriu que a lua não foi feita para ser pisada ou conquistada...
mas admirada e respeitada.
A lua pertence ao verbo amar, conjugada em todas formas e fases
A lua se casa com todo o belo, forma um lindo par quando reflete o mar
é um êxtase que não cansamos de admirar,
da cor e forma aos sentimentos,
que se apressam em vibrar em cada coração.
Uma noite sem luar é triste, falta alguma coisa no céu
ela banha a escuridão com sua luz difusa, enxágua o coração e lava a alma.... purifica e gratifica nossos momentos.
Tão bom namorar A luz do luar, ouvir canções...
deixar falar os corações que num passe de mágica calam as palavras e unem os lábios.
Ahhh... lua se soubesses o quão bem nos fazes,
neste teu silêncio de quietitude e amor
Quando voce espera em Deus, nunca meça o tempo em horas,dias,meses ou anos...porque para Deus um dia é como mil anos e mil anos é igual a um dia...o tempo de Deus é o tempo da transformação e da formação daquilo que é puro, perfeito e agradável aos Seus Olhos..assim é o tempo de Deus.
Embora as pessoas reclamem com imensa frequência daquilo que não possuem, existe outra questão que merece toda a nossa atenção: aquilo que possuímos em excesso.
Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos. As faltas nós notamos imediatamente, os excessos só quando despertam a nossa consciência.
Comemos em excesso (observe você mesmo), trabalhamos em excesso (anda cansado, não é?), guardamos coisas em excesso (dê uma olhada em suas gavetas), nos importamos em excesso com a opinião dos outros...
Há um excesso de preocupações e acúmulo de “gorduras” em diversas áreas de nossas vidas.
Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto.
Tudo o que temos em excesso demanda tempo e energia para ser administrado. Roupas demais, CDs demais, bagunça demais, lembranças demais (fique com as que valem a pena, pelo aprendizado ou felicidade que trouxeram), compromissos demais, pressa demais.
Todos nos beneficiaremos com a prática de determinado nível de minimalismo (sem excessos, porque isso também pode ser demais). Podemos reinventar nossa maneira de viver para viver com o necessário. Não precisa ser o mínimo necessário, pode haver algumas sobras, mas sem os exageros de costume.
Viver melhor com menos. Isso traz uma sensação de leveza e felicidade tão maravilhosa que todos devemos, ao menos, experimentar. Na melhor das hipóteses, aprendemos e adotamos um novo estilo de vida.
Quem está em processo de mudança, reconhece rápido o quanto acumulou de coisas em excesso, e aprende que pode viver tão bem, ou melhor, com muito menos!
Se vamos acampar, somos felizes apenas com uma mochila...
Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos.
Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos... e na falta deles, não se reconhecem.
Nunca sabemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã, mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem.
Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio...
DATAS QUERIDAS!
“Parabéns pra você
Nesta data querida...”
Assim se ouve
Na singela cantiga
Que em poesia aprouve
Torná-la em eterna melodia!
Mas “querida” por quê
Se nunca quis nascer?!
Nem lembro-me desse dia
E nem de muitos outros que gostaria
Não que os rejeite
Ou que não os aceite
Ou que os tenha por insignificantes
Pois certamente foram importantes
Mas simplesmente não lembro
Ficaram no esquecimento
Ocultados em alguma sala no Tempo!
Mas algumas perguntas tenho a fazer:
“Quando realmente eu nasci?!”
Há alguém que possa responder?
Seria quando do ventre eu saí
Quando as palavras aprendi
Quando nas muitas vezes que caí
Ou quando a falta eu senti?
“Quando eu nasci?!”
Haveria apenas uma data
Para fazer a natalidade comemorada?
O Universo não sabe o dia do seu aniversário
Ou do seu primeiro nascimento
Talvez porque são vários
Os eventos que lhe trazem o surgimento!
E eu?! Também não sei o meu!
Pois ainda estou nascendo!
E ao mesmo tempo que nascendo
Prossigo envelhecendo
Lentamente morrendo!
E ao mesmo instante que apareço
Caminho ao desaparecimento!
Oh datas queridas!
Que fazem a Vida nascida
Ou seria desnascida?!
Seja como for
Esta é a Vida que nos foi concedida
Para ser vivida
Sentida
Aprendida
Sofrida
E tantas outras “idas”
Pois a VIDA
É um caminho só de ida!
E quem sabe, por isso
Aquela data
A qual chamam de início
Não se faz na memória lembrada
Não que o denominado princípio
Esteja na condição de frívolo
Mas em algum lugar fica esquecido!
Para nos lembrar que ao contrário de um livro
A Vida não tem um exato prefácio
É escrita como um diário
Podendo cada dia ser um aniversário!
Mas se nesta data específica
Na qual se canta a cantiga
Os convidados me perguntarem:
“Quantos anos você tem?”
Responderei:
“Anos de vida?
Não sei!
Pois os anos que passaram
Já não os tenho mais
Passaram pelo meu corpo
E não voltarão jamais!
Ah este dia que me presenteia Àgosto!
Dia em que lembro que morro
Pelas marcas no meu rosto
Mas que também creio, sinto e vejo
A Vida que me abraça com muito gosto
Conduzindo-me com extremo desejo
Aos anos que ainda não tenho no corpo!
E não sei se me terão
Pois é um caminho misterioso
Não me atrevo a tal afirmação
Apenas acredito
No que pode ser possível!”
Ah alma gêmea! Mito herdado dos gregos de Atenas! No início, Humanos andrógenos se rebelam e pelo raio de Zeus são divididos ao meio. Desde então andam pelo mundo atormentados procurando por seus lados para serem completados e novamente abraçados se tornem inteiros. Ah alma gêmea! Crença herdada dos gregos de Atenas! Buscamos o lado perdido, a parte do ser dividido. Alguém que nos seja parecido, de interesses comuns e de semblante semelhante. No princípio, todos acham ter encontrado o seu lado, contudo quando por muito tempo permanecem lado a lado, percebe-se que há muito mais diferenças do que semelhanças. Não há um encontro de almas que em algum momento não se tenha olhado para o lado e percebido que ainda há muito de desconhecido. As almas gêmeas até podem nascer do mesmo ventre, no entanto são de placentas diferentes. Não são almas iguais de um único ser, são lados opostos, um é direito e o outro é esquerdo. Onde a importância não está nas semelhanças, pois talvez sejam poucas e sim nas diferenças que se afinam na afinidade da tensão da corda e no contrato que se concorda.
Plenitude
A alegria é passageira e o que entristece é a tristeza que permanece tão tensa e densa numa dança de palavras com o mesmo som e tão parecidas em seu sentido quando se trata do sentimento humano que nos faz crer em coisas inexistentes e buscar incansavelmente por um nada.
Até que ponto somos tão cegos de não querer enxergar as coisas ao nosso redor e querer olhar por cima de tudo que nos toca, olhar através da porta que tranca a passagem da alegria e nos prende num quarto escuro que cheira a infelicidade rodeado de hipocrisia e falsidade?
Será que seremos condicionados a bater nossa cabeça contra a parede para ver se criamos juízo ou se o juízo nos cria como crias de um ensinamento que não se ensina, mas que é natural de um ser para ser aceito e no seu direito exigir a felicidade?
Feliz daquele que se diz inocente pra não sofrer com a realidade que consome aquele que se impõe como esperto que passa por cima de todos e acaba por tropeçar em seus próprios pés, arrepende quando se encontra rodeado de tanta solidão.
Se a felicidade é passageira então que ela passe pra que eu possa ir ao seu encontro e encontrar na plenitude da felicidade uma razão.
Matemáticas da vida
Sei que parti
Parti pra bem longe daqui.
Mas voltei como voltam as ondas do mar.
Aprendi as contas da vida.
Quem quer demais
Acaba com menos
Dividido em pensamentos
Multiplicado a sua dor.
Viver em dois amores
É sofrer dobrado
A saudade é ao quadrado
E a entrega é sem valor.
A geometria de uma vida
Te mostra duas retas
Se escolher trilhar as duas
No final elas se cruzam
E o que dói é a descoberta.
Quem deseja ser feliz
Nunca deve se esquecer
Que um mais um não será igual a três.
A vida não se vive
Nas pontas de um triângulo.
E quem assim o desejar
Só na ponta do compasso viverá
Onde os extremos de uma vida
Um dia vão se encontrar.
Do passado levo muitas lições
Decifrei a raiz
A raiz de um amor
Dividido por dois corações.
A história sempre acaba igual
O resultado é um
E suas dores elevadas no final.
Uma dor
Uma mágoa
Uma saudade
Um rancor
Um sofrer
Um penar
Uma infelicidade
Uma desilusão
E muita solidão.
Cansei
Cansei cansei cansei
Cansei de esperar
Cansei de perguntar
Cansei de estar
Cansei de ser
Cansei de continuar
Cansei de permanecer
Estático no mesmo lugar.
Cansar cansa
Cansar desgasta
Cansar consome
Cansar dá fome
Cansar limita
Cansar afasta
Cansar destrói
Cansar realmente cansa.
Quem cansa por cansar
Cansa por estar cansado de algo
Cansado de ser enganado
Cansado por estar cansado
Cansado por preguiça
Cansado de esperar pela justiça
Cansado da promessa
Que nunca se concretiza.
Cansei cansei cansei
Cansei de cansar
Cansei de dizer cansado
Cansei de emoções
Cansei de canções
Cansei de ser forçado
A trabalhar obrigado
Quem descansa demais
Também cansa.
Cansei cansei e CANTEI.
Encontrei-me no silêncio, sem o Poeta da Alma para dizer qualquer coisa, percebi que sou um vidro quebrado e meu coração são os cacos.
Compartilhe tudo que você considerar seu, faça o possível para tornar mais fácil a vida das pessoas que fazem parte do circulo de seus relacionamentos. Tudo que você fizer para facilitar redundará em facilidades para você também.
Quando a coisa começa a dar errado, o pensamento positivo é derrubado imediatamente, e ai a alma começa a suspeitar desse ter sido sempre pura ilusão.
Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.
Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.
Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.
Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista.
Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.
Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.
Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse
- "Esse aqui".
- "Quer que embrulhe para presente?" - perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo.
Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.
Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essa manhã".
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria".
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde....
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